Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Responsável israelita fala em “rejeição” do acordo de cessar-fogo após Hamas apresentar alterações à proposta

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Parlamento israelita vota a favor da continuidade das exceções para ultraortodoxos no serviço militar

    O parlamento israelita votou a favor (63 votos a favor contra 57) da continuidade de um projeto lei da última legislação que debatia a idade com quem os judeus ultra-ortodoxos devem ingressar no serviço militar e as consequentes exceções.

    De acordo com o Times of Israel, a legislação será agora submetida para uma comissão, em que será ultimada antes de ser votada pela última vez.

    Se for aprovado, o projeto diminui, por um lado, a idade de exceções no serviço militar para os ultraortodoxos dos 26 para os 21, mas, por outro, prevê apenas aumentar “muito lentamente” a conscrição dos judeus ultraortodoxos.

    Benny Gantz, que se demitiu ontem do gabinete de guerra, criticou a lei dizendo que o governo de Benjamin Netanyahu continua a “perpetuar” a exceção dos judeus ultraortodoxos de prestarem serviço militar.

    Apesar de ser do partido do governo, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, opôs-se à medida.

    “O povo de Israel anseia por acordos. Mudanças nacionais devem ser realizadas com um amplo acordo”, disse Yoav Gallant. “Não nos devemos envolver em política mesquinha à custa dos soldados das Forças de Defesa de Israel.”

  • Forças da Defesa de Israel terão atacado Hermel, no norte do Líbano

    As Forças de Defesa de Israel terão atacado a localidade de Hermel, no norte do Líbano, naquele que será o ataque mais profundo em território libanês desde o início da guerra.

    Segundo o Times of Israel, estes ataques serão uma retaliação a vários ataques do grupo libanês Hezbollah no norte de Israel.

    Helmer localiza-se a cerca de 130 quilómetros da fronteira israelita.

  • Hamas saúda aprovação de proposta na ONU

    O grupo islâmico Hamas emitiu hoje um comunicado a saudar a aprovação de proposta no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre um cessar-fogo em Gaza.

    “O movimento gostaria de enfatizar a sua prontidão para cooperar com os mediadores para entrar em negociações indiretas na implementação desses princípios que estão em linha com os apelos do nosso povo e da nossa resistência”, afirmou o grupo num comunicado, aludindo à condição que impõe para aceitar um acordo com Israel: um cessar-fogo permanente e o fim do conflito.

    O grupo islâmico reafirma ainda o objetivo de “derrotar a ocupação” israelita e “estabelecer um Estado palestiniano independente, totalmente soberano” com a capital em Jerusalém.

  • Conselho de Segurança da ONU aprova resolução a exigir cessar-fogo em Gaza. EUA pela primeira vez votaram a favor, Rússia absteve-se

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou esta tarde a proposta do Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, para terminar a guerra em Gaza e libertar os reféns que ainda permanecem em Gaza.

    Catorze estados-membros do Conselho de Segurança votaram a favor da resolução — criticada por Israel —, incluindo os Estados Unidos, que nunca o tinham feito no passado. Não houve nenhum voto, nem veto, ainda que a Rússia se tenha abstido.

  • Marcelo diz que manifestantes pró-Palestina querem ir "mais longe e mais depressa", mas têm de admitir que "realidade já mudou"

    Marcelo Rebelo de Sousa está agora a sair da Alta Universitária de Coimbra onde se mantêm jovens manifestantes pró-Palestina. À chegada à Universidade de Coimbra, o Presidente chegou a abordar os mesmos manifestantes e utilizar o megafone para lhe dizer umas palavras. Luís Montenegro optou por não interagir com os manifestantes.

    O Presidente da República explicou aos jornalistas que “disse coisas importantes” a quem se estava a manifestar como que “Portugal tinha recentemente tomado uma posição: pela primeira vez o Governo português apoiava a entrada da Palestina como membro de pleno direito da ONU.” Para Marcelo, “ao votar neste sentido, significa que passa a ter assento ao lado dos outros países da ONU”. Além disso, acrescentou, “ainda recentemente assinou mais uma declaração a favor do cessar-fogo”.

    Marcelo diz que os manifestantes fazem este protesto para que a realidade “vá mais longe e mais depressa”, mas “têm admitir que realidade já mudou.

  • Governo israelita repreende Eslovénia por ter reconhecido o Estado Palestiniano

    O diretor-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Yaakov Blitshtein, encontrou-se hoje com o embaixador esloveno em Israel e criticou a decisão de a Eslovénia ter reconhecido o Estado Palestiniano.

    O governo israelita considera que o reconhecimento do Estado Palestiniano contraria as “políticas da União Europeia” e a posição da maioria dos países desenvolvidos.

    “O diretor-geral enfatizou que este reconhecimento do governo da Eslovénia não promove a paz, encoraja a organização terrorista do Hamas e torna mais difícil um acordo para a libertação dos reféns”, refere o governo israelita.

  • Marcelo dirige-se a manifestantes e realça posições de Portugal na ONU em defesa da Palestina

    O Presidente da República dirigiu-se hoje a dezenas de jovens manifestantes pela causa palestiniana, realçando-lhes as posições portuguesas pelo cessar-fogo em Gaza e pela entrada do Estado Palestiniano como membro de pleno direito das Nações Unidas.

    Este episódio aconteceu quando Marcelo Rebelo de Sousa estava a chegar ao Pátio da Universidade de Coimbra, onde arrancam as comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, e viu dezenas de manifestantes pró-Palestina junto à entrada da Faculdade de Letras.

    Ao contrário do que tinha acontecido momentos antes com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o chefe de Estado foi ter com eles.

    Durante cinco minutos, começou por ouvir um dos organizadores da manifestação exigir o imediato reconhecimento diplomático de Portugal do Estado Palestiniano e o “fim da cumplicidade da Universidade de Coimbra” com o Estado de Israel e o “massacre” do povo palestiniano.

    Após escutar essa mensagem, o Presidente da República pediu então o microfone emprestado aos manifestantes e disse-lhes “duas coisas” em menos de um minuto.

    “Portugal, pela primeira vez, votou há um mês e meio a favor da entrada da Palestina como membro de pleno direito das Nações Unidas. Até então, apenas tinha a posição de ser membro associativo”, referiu.

    Depois, Marcelo Rebelo de Sousa realçou que “Portugal tinha acabado de assinar, entre outras declarações, uma a favor do cessar-fogo”.

    “Já tinha tomado posição e agora defende que se leve às Nações Unidas uma resolução assinada por inúmeros países de vários continentes”, afirmou.

    Um dos manifestantes voltou a pegar no microfone e agradeceu a atenção que lhes foi dedicada pelo Presidente da República.

  • Israel diz que foram disparados 19 mil rockets para território israelita desde o início da guerra

    As Forças de Defesa de Israel, citadas pelo Times of Israel, divulgaram hoje que, desde o início da guerra a 7 de outubro, cerca de 19 mil rockets foram para território israelita.

    Muitos destes rockets foram disparados desde a Faixa de Gaza, mas também se intensificam nos últimos meses os ataques desde o Líbano, principalmente por parte do grupo pró-iraniano Hezbollah.

    Centenas de rockets foram, porém, intercetados pelos sistemas de defesa aéreos israelitas.

    Adicionalmente, as Forças de Defesa de Israel intercetaram mais de 150 drones desde o início da guerra.

  • Hamas critica Blinken sobre apelos a cessar-fogo. Secretário de Estado dos EUA mostra "viés" em relação a Israel

    Sami Abu Zuhri, dirigente do Hamas, disse à agência de notícias Rueters que os apelos do secretário de Estado norte-americano , Antony Blinken, para um cessar-fogo mostram um “viés” em relação a Israel.

    No Egito, o chefe da diplomacia norte-americana instou os parceiros da região a pressionar o Hamas a aceitar um cessar-fogo.

    “Se querem aliviar o terrível sofrimento dos palestinianos em Gaza, pressionem o Hamas a dizer ‘sim’. Se querem que todos os reféns regressem a casa, pressionem-no a dizer ‘sim’. Se querem colocar israelitas e palestinianos no caminho para a paz e a segurança, pressionem o Hamas a dizer ‘sim'”, afirmou Antony Blinken.

    Contudo, no entender de Sami Abu Zuhri, este discurso mostra o “encobrimento norte-americano do Holocausto conduzido pela ocupação em Gaza”.

  • Blinken esteve reunido com Presidente do Egito e discutiram um cessar-fogo em Gaza

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esteve hoje reunido com o Presidente do Egito, Abdul Khalil Al-Sisi, no seu périplo pela região.

    Na sua conta do X (antigo Twitter), Antony Blinken escreveu que os dois líderes discutiram um “cessar-fogo imediato em Gaza, assistência humanitária vital e a libertação de todos os reféns”.

    Durante o encontro, o chefe da diplomacia norte-americana sublinhou a “urgência” de reabrir a fronteira de Rafah. Antony Blinken agradeceu ainda o “papel de liderança” no Egito em Gaza.

  • Netanyahu não se opõe a acordo entre Hamas e EUA para libertar reféns

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu hoje às notícias que de davam conta de que os Estados Unidos da América (EUA) estavam a ponderar um acordo bilateral com o Hamas para libertar reféns norte-americanos.

    Num encontro com o secretário de Estado Antony Blinken, que chegou há momentos a Israel, o chefe do executivo israelita, citado pelo Hareetz, afirmou que “Israel saúda qualquer tentativa de libertar os reféns”.

  • "Gantz era seguro de vida do Governo de Israel"

    Bruno Cardoso Reis explica que a demissão de Benny Gantz do gabinete de guerra pode pôr em causa a estabilidade do executivo de Netanyahu. Ainda, o teste à tese de alargamento do conflito na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Gantz era seguro de vida do Governo de Israel”

  • Brigadas Al-Qassam do Hamas reivindicam emboscada a soldados israelitas

    A cadeia de televisão Al-Jazeera cita as Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, sobre uma emboscada que terão feito a um grupo de soldados israelitas num prédio em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    De acordo com as Brigadas, todo o prédio terá explodido e haverá vários soldados israelitas mortos e feridos.

    Telavive ainda não confirmou esta informação.

  • Operacionais do Hamas têm ordens para matar reféns se os militares israelitas se aproximarem

    Os membros do Hamas que vigiam os reféns trazidos de Israel no dia 7 de outubro têm ordens (emanadas pela liderança do grupo terrorista) para os matar se suspeitarem que as forças israelitas se estão a aproximar. “A primeira coisa que devem fazer é atirar nos reféns”, disseram as autoridades israelitas ao jornal New York Times.

    Os reféns estarão a ser frequentemente transferidos de casa para casa ou mantidos nos túneis subterrâneos do Hamas, de forma a evitar que os militares israelitas descubram o seu paradeiro.

    Segundo o NYT, os EUA têm utilizado drones sobre a Faixa de Gaza, com o objetivo de ajudar nos esforços de resgate de reféns. Os drones são capazes de “detetar as assinaturas de calor de combatentes ou outras pessoas que entram ou saem dos túneis.

    Os responsáveis israelitas acreditam que um “pequeno grupo de reféns” esteja detido perto de Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza, servindo como escudos humanos e dificultando um eventual ataque de Israel contra Sinwar.

  • EUA ponderam acordo com Hamas (com Israel de fora) para libertar cinco reféns norte-americanos

    A Administração Biden está a considerar a hipótese de firmar um acordo com o Hamas com vista à libertação de cinco reféns norte-americanos mantidos em cativeiro em Gaza, avança a NBC, citando oficiais dos EUA.

    A existirem, as negociações com o Hamas não vão incluir Israel (que tem rejeitado a assinatura de um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns) e deverão ser mediadas pelo Qatar.

    Não se sabe, no entanto, o que poderiam os EUA oferecer ao Hamas, em troca da libertação dos reféns. Do ponto de vista de Washington, o acordo, a concretizar-se, poderia ajudar a aumentar a pressão sobre o governo israelita e pressionar Benjamin Netanyahu a aceitar assinar um acordo com o Hamas.

    Para já, a Casa Branca não comenta.

  • Israel terá matado adolescente de 15 anos na Cisjordânia

    O Ministério da Saúde da Palestina diz que um adolescente de 15 anos foi morto pelas Forças de Defesa de Israel no campo de refugiados de Al-Fari’ah, no norte da Cisjordânia.

    O campo de refugiados que foi alvo de uma incursão das forças israelitas situa-se perto da cidade de Nablus.

    Em comunicado, citado pelo Haaretz, as IDF confirmam que lançaram uma operação militar na Cisjordânia durante a última noite, durante a qual, sublinham, vários membros de grupos terroristas foram mortos. Foram também desativados alguns explosivos.

  • Ministro israelita da extrema-direita diz que aceitar acordo com o Hamas seria um "suicídio coletivo"

    O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse esta manhã que aceitar o acordo de cessar-fogo com o Hamas seria um “suicídio coletivo”, uma vez que iria implicar, nas palavras do governante, a libertação de “centenas de assassinos” das prisões israelitas, o que pode levar ao assassinato de judeus.

    As palavras de Smotrich, citadas pelo Haaretz, foram proferidas no Knesset — o Parlamento israelita — quando o ministro foi confrontado por vários familiares de reféns israelitas ainda sequestrados na Faixa de Gaza.

    Smotrich disse que Yahya Sinwar, o líder do Hamas, está a “exigir a libertação de centenas de assassinos [detidos por Israel] para que os reféns sejam libertados”. A libertação dessas pessoas, avisa, poderia “levar ao assassinato de muitos judeus”. Seria um “suicídio coletivo”, realçou.

    “Quando o Hamas exige acabar com a guerra enquanto sobrevive em Gaza, isso significa que o grupo se está a armar, a cavar túneis, a comprar foguetes e que muitos judeus podem ser assassinados e feitos como reféns noutro outro dia 7 de outubro”, acrescentou Smotrich.

    “Este é o dilema que estamos a enfrentar e é doloroso. É nossa responsabilidade como liderança pensar não apenas sobre a situação atual, mas também sobre suas consequências a longo prazo”, referiu ainda o ministro.

  • Forças armadas israelitas dizem ter matado vários operacionais de elite do Hamas em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram que vários operacionais do Hamas — incluindo elementos do grupo de elite do grupo Nukhba — morreram nas últimas horas, na sequência de ataques aéreos levados a cabo na zona central da Faixa de Gaza.

    As IDF explicam que foram destruídos túneis usados pelo grupo terrorista em Deir al-Balah. As forças especiais israelitas invadiram também alguns edíficios usados pelos membros do Hamas.

    Entretanto, mais a sul (em Rafah), as IDF continuam a operar.

  • Secretário de Estado norte-americano chega hoje ao Médio Oriente (é a 8ª visita desde outubro)

    O Secretário de Estado dos EUA chega esta segunda-feira ao Médio Oriente, numa visita que tem como objetivo impulsionar os esforços para um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns entre Israel e Hamas. Anthony Blinken também quer garantir que a guerra não se alargue para o sul do Líbano (uma vez que se tem vindo a intensificar a troca de ataques entre o exército israelita e o Hezbollah), escreve o Times of Israel.

    O chefe da diplomacia dos EUA vai aterrar no Cairo, onde se vai encontrar com o Presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi. Depois, segue para Israel (ainda esta segunda-feira), onde tem reuniões marcadas tanto com o primeiro-ministro Netanyhau como com o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

    Vai também visitar outros dois países da região, com um papel crucial na resolução do conflito entre Israel e Hamas: a Jordânia e o Qatar.

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