Momentos-chave
- Fonte do Hamas diz que "não houve desenvolvimentos" nas negociações para libertar reféns, que serão retomadas amanhã
- Grupos armados roubam 65 milhões de euros do Banco da Palestina
- Oficial israelita diz que Telavive não aceita o "fim da guerra" em troca da libertação dos reféns
- Blinken reafirma que EUA não apoiam ataque a Rafah, que causaria danos “além do aceitável”
- Hamas vai anunciar que aceita o acordo nas próximas horas, avança jornal de Jerusalém
- Hamas terá aceitado a primeira fase do acordo depois de EUA garantirem que Israel se retira dentro de 4 meses
Histórico de atualizações
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Bom dia!
Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar nos desenvolvimentos na guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog, através deste link.
Obrigada por ter estado connosco.
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Líder da oposição israelita defende que Netanyahu deveria enviar ainda hoje delegação ao Cairo
Yair Lapid, líder da oposição israelita, defende que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deveria enviar ainda hoje uma delegação ao Cairo para que seja possível alcançar um acordo de cessar-fogo o mais rápido possível.
“[A delegação] não deve regressar sem concluir um acordo e libertar os reféns. Não há outra missão, não há mais nada a fazer. Não há vitória sem chegar a um acordo e libertar os reféns”, afirmou Lapid, citado pelo Times of Israel.
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Fonte do Hamas diz que "não houve desenvolvimentos" nas negociações para libertar reféns, que serão retomadas amanhã
Uma fonte do Hamas, próxima das negociações no Cairo, disse que “não houve desenvolvimentos” este sábado quanto a um acordo para cessar-fogo e libertação de reféns.
As reuniões do dia “terminaram” e “amanhã terá início uma nova ronda de negociações”, afirmou, segundo o Times of Israel.
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Hamas diz que não aceitará "sob nenhuma circunstância" proposta que não inclua cessar-fogo permanente
Um alto funcionário do Hamas disse que o grupo “não concordará, sob nenhuma circunstância” com um acordo para libertação de reféns que não inclua explicitamente o fim total do conflito com Israel.
O responsável, que é citado pelo Times of Israel, acusou ainda o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de “dificultar” as negociações para um acordo de cessar-fogo devido a “interesses pessoais”.
A posição transmitida pelo oficial do Hamas, que não é identificado, não é nova. Ao longo dos últimos meses, o grupo tem vindo a recusar que as tréguas para libertar reféns sejam apenas temporárias.
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Israel terá mudado de ideias e já não se opõe à libertação do líder palestiniano Marwan Barghouti
É uma das exigências do Hamas que tem bloqueado um acordo para cessar-fogo e para a libertação de reféns. Contudo, Israel poderá ter mudado de ideias e já não se oporá à libertação de Marwan Barghouti, membro do comité central do Fatah e destacada figura política palestiniana.
Ainda assim, Israel quererá que Marwan Barghouti, se a libertação se concretizar, vá para Gaza e não para a Cisjordânia.
A informação foi avançada por fontes próximas das negociações ao jornal saudita Asharq Al-Awsat, que é citado pelo Times of Israel.
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Israel só enviará delegação ao Cairo se existir "movimento positivo" para acordo de cessar-fogo
Israel enviará uma delegação ao Cairo apenas se existir um “movimento positivo” por parte do Hamas para um acordo para cessar-fogo e libertação de reféns, avançou um alto responsável israelita.
“Esperam-se negociações duras e longas para um acordo efetivo”, disse a mesma fonte, que falou sob condição de anonimato, segundo o Times of Israel.
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Israel com manifestações por eleições antecipadas e libertação de reféns
Manifestações pela libertação de reféns e por eleições antecipadas estão a acontecer em várias cidades de Israel. De acordo com o Times of Israel, neste momento já se encontram centenas de pessoas na região de Rehovot.
Os protestos deverão continuar ao longo da tarde e prolongar-se até à noite.
כעת בפארק המדע ברחובות – pic.twitter.com/E5R1vocuSe
— לירי בורק שביט (@lirishavit) May 4, 2024
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Grupos armados roubam 65 milhões de euros do Banco da Palestina
Grupos armados — entre os quais um com ligação ao Hamas — roubaram cerca de 70 milhões de dólares (65 milhões de euros) do Banco da Palestina, em Gaza, noticia o Le Monde.
Os fundos foram retirados dos cofres de várias sucursais do banco durante o mês de abril, segundo um documento do Banco da Palestina que foi enviado a “certos parceiros internacionais” com detalhes sobre os roubos.
No dia 16 de abril, funcionários descobriram um buraco no teto da sala de depósitos seguros de uma das sucursais do banco em Gaza e descobriram que faltavam cerca de 3 milhões de dólares em shekels (moeda israelita) destinados a caixas automáticas, diz o Le Monde.
No dia seguinte, grupos armados equipados com explosivos regressaram ao local, explodiram uma câmara de proteção de cimento e levaram mais de 30 milhões de dólares em diversas moedas de três cofres.
Dois dias depois, a maior sucursal da Faixa de Gaza foi atacada e foram roubadas mais de 36 milhões de dólares em shekels.
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Oficial israelita diz que Telavive não aceita o "fim da guerra" em troca da libertação dos reféns
Um oficial israelita — próximo das negociações em curso para alcançar um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns –desvaloriza as notícias vindas a público na imprensa árabe e israelita que avançam que os EUA garantiram que Israel retirará todas as tropas de Gaza depois da conclusão da terceira fase do acordo.
“Ao contrário do que dizem, Israel não concordará em circunstância alguma com o fim da guerra como parte de um acordo para libertar os nossos reféns”, disse o responsável, citado pelo Times of Israel.
“Conforme decidiu a cúpula política, as FDI [Forças de Defesa de Israel] entrarão em Rafah e destruirão os restantes batalhões do Hamas lá – com ou sem uma trégua temporária para permitir a libertação dos nossos reféns”, acrescenta o responsável.
Israel tem rejeitado repetidamente o fim da guerra em Gaza para em troca de um acordo de libertação de cessar-fogo e libertação de reféns.
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Blinken reafirma que EUA não apoiam ataque a Rafah, que causaria danos “além do aceitável”
O secretário de Estado norte-americano disse que um ataque israelita a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde vivem mais de um milhão de deslocados de guerra, causaria danos “além do aceitável”.
Israel não apresentou um plano para proteger os civis durante um possível ataque, lembrou Antony Blinken, na sexta-feira, durante o Fórum Sedona do Instituto McCain, no Arizona.
“Na ausência de tal plano, não podemos apoiar uma operação militar de grande envergadura em Rafah, porque causaria danos além do aceitável”, declarou Blinken.
No sétimo mês de guerra, continuam os bombardeamentos diários israelitas na Faixa de Gaza, ameaçada pela fome.
Os ataques, que causaram 26 mortos nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, visaram principalmente Rafah, uma cidade no sul do território palestino sitiado onde Netanyahu quer lançar uma ofensiva terrestre para aniquilar as últimas brigadas do movimento islamita palestiniano.
Para Hossam Badran, membro do gabinete político do Hamas, as declarações de Netanyahu sobre um ataque em Rafah “visam claramente inviabilizar qualquer possibilidade de acordo”.
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Hamas vai anunciar que aceita o acordo nas próximas horas, avança jornal de Jerusalém
O Hamas aceitou os termos da última proposta do acordo de cessar-fogo e da libertação de reféns e vai anunciar isso mesmo nas próximas horas, segundo o jornal palestiniano Al-Quds, sediado em Jerusalém.
O jornal saudita Asharq também escreve que o acordo está próximo e avança que o Hamas anunciará a sua resposta nas próximas horas.
Segundo o Times of Israel, uma fonte não identificada do Hamas diz que o grupo terrorista está disposto a concordar com a primeira fase do acordo sem a retirada imediata das tropas israelitas do território da Faixa de Gaza porque acredita que ainda fica com um trunfo importante: a identidade de alguns dos soldados israelitas sequestrados que ainda se encontram vivos.
Tal como o Channel 12 já tinha avançado esta manhã, os jornais Al-Quds e Asharq também escrevem que Israel retirará todas as tropas de Gaza após a conclusão da terceira fase do acordo.
A última proposta em cima da mesa inclui uma primeira fase com uma duração de até 40 dias em que até 33 dos 128 reféns israelitas mantidos em cativeiro seriam libertados e uma retirada das forças armadas israelitas de determinadas partes de Gaza.
A segunda fase duraria 42 dias e implicaria a libertação dos restantes reféns vivos. A terceira e última fase, que incluiria uma troca de corpos, também duraria 42 dias.
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Hamas terá aceitado a primeira fase do acordo depois de EUA garantirem que Israel se retira dentro de 4 meses
Uma fonte do grupo islâmico avança que o Hamas aprovou a primeira fase do acordo de cessar-fogo e troca de reféns, depois de os Estados Unidos terem garantido a retirada das forças israelitas da Faixa de Gaza num período de quatro meses (124 dias) após a assinatura do acordo. A notícia está a ser avançada pelo Times of Israel, que cita o Channel 12.
Àquele canal israelita uma fonte não identificada do Hamas disse que a garantia dos EUA foi comunicada através de mediadores egípcios e do Qatar que devem reunir-se este sábado com representantes do Hamas no Cairo.
O acordo também vem acompanhado de uma promessa apoiada pelos EUA de que Israel não iniciará a sua planeada operação militar na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde mais de um milhão de palestinianos estão concentrados há semanas.
Recorde-se que Israel tem insistido repetidamente que não aceitará o fim da guerra em Gaza como parte de um potencial acordo de libertação de reféns.
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Bom dia,
Abrimos este liveblog para atualizar as notícias sobre o conflito no Médio Oriente. Pode recordar aqui os principais desenvolvimentos que marcaram o dia anterior.