Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos encerrar este liveblog que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem. Pode continuar a acompanhar os desenvolvimento desta sexta-feira nesta nova ligação.

    Fonte do Hamas diz que “não houve desenvolvimentos” nas negociações para libertar reféns, que serão retomadas este domingo

  • Hamas não deverá dar resposta à última proposta para cessar-fogo e libertação de reféns

    A delegação do Hamas, que chegará este sábado ao Cairo, não deverá apresentar uma resposta à última proposta para cessar-fogo e libertação de reféns.

    De acordo com uma fonte palestiniana, segundo o The Times of Israel, a delegação do grupo viaja até à capital egípcia para novas negociações e para reiterar as exigências para que seja alcançado um acordo, como um cessar-fogo permanente.

  • Guterres pede a Israel e Hamas que cheguem a acordo de paz

    António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, recorreu esta sexta-feira ao X (antigo Twitter) para pedir a Israel e ao Hamas que cheguem a um acordo de paz em Gaza.

    “Para o bem do povo de Gaza, dos reféns e das suas famílias, e da região e do mundo em geral, encorajo fortemente o governo de Israel e a liderança do Hamas a chegarem a um acordo nas suas negociações. Sem isso, temo que a guerra piore exponencialmente”, escreveu Guterres.

  • Borrell condena ataque a comboio de ajuda humanitária

    Dois comboios de ajuda da Jordânia foram atacados esta sexta-feira por colonos israelitas enquanto se encontrava a caminho de Gaza.

    Para Josep Borrell, responsável pela diplomacia da União Europeia, “é desprezível que pessoas que não têm nada impeçam que os alimentos cheguem aos necessitados”.

  • Universidades dos EUA tentam que protestos pró-Palestina não perturbem cerimónias de graduação

    Diversas universidades norte-americanas vão tomar medidas para garantir que cerimónias de formatura previstas para este fim de semana decorram sem problemas, apesar dos protestos pró-palestinianos que agitam campus de todo o país.

    Para as cerimónias de formatura terem lugar, as universidades estão a contratar seguranças adicionais, a controlar os participantes nos locais de cerimónia e a sublinhar que não serão toleradas perturbações significativas por parte de manifestantes pró-palestinianos.

    Ao mesmo tempo, estão a comprometer-se a respeitar os direitos de liberdade de expressão, designando zonas de protesto.

    Num dos mais recentes incidentes, estudantes vaiaram e gritaram “Palestina livre” enquanto o presidente da Universidade de Utah, Taylor Randall, discursava na noite de quinta-feira.

    Randall fez uma pausa no seu discurso para pedir aos que protestavam que se retirassem ou fossem retirados.

    Na Universidade de Michigan, são esperados mais de 8.000 licenciados e 63.000 espetadores para as festividades de sábado.

    Haverá um controlo de segurança e os manifestantes que perturbarem a ordem poderão ser expulsos.

  • Marcelo lamenta morte de refém luso-israelita em Gaza

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou as condolências aos familiares de Dror Or, refém luso-israelita que morreu em Gaza, e renovou o “apelo à libertação imediata e incondicional de todos os reféns que se encontram em Gaza e à urgência de um cessar-fogo”.

    A mensagem de pesar pelo “trágico falecimento” de Dror Or foi hoje partilhada na página oficial da Presidência da República.

  • Exército israelita terá apresentado plano para retirada de civis de Rafah aos EUA

    O exército israelita apresentou às organizações de ajuda humanitária e à administração Biden um plano para retirar os civis de Rafah e levá-los para al-Mawasi, numa altura em que mantém a intenção de começar uma ofensiva nessa região. A informação foi avançada ao Politico por dois responsáveis norte-americanos e duas pessoas com conhecimento da situação.

    As Forças de Defesa de Israel terão enviado aos trabalhadores das organizações de ajuda humanitária um mapa da região e terão ainda dito que a ofensiva começará “em breve”. Ainda assim, não avançaram com uma data concreta, segundo as duas pessoas com conhecimento do tema.

    Por outro lado, as fontes norte-americanas que falaram com o Politico defenderam que este não é o plano “final” do exército israelita, considerando que apenas representa “algumas das suas últimas ideias”.

    Além disso, disseram que o governo norte-americano não está ciente de que uma ofensiva terrestre em Rafah esteja iminente e que aguarda por mais detalhes quanto à retirada de civis.

  • Ministro israelita diz que Turquia participa nas negociações para libertação de reféns

    O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que a Turquia está envolvida nas negociações para a libertação de reféns na Faixa de Gaza. O governante, que se opõe a acordos que coloquem fim ao plano para invadir Rafah, acusou Benjamin Netanyahu de esconder a participação da Turquia nas conversações.

    De acordo com a Al Jazeera, Bezalel Smotrich afirmou ter “informações fiáveis” de que “representantes do Presidente da Turquia, o inimigo anti-semita de Israel, Erdogan”, estiveram nas negociações. O gabinete de Netanyahu ainda não respondeu às alegações.

  • Israel reduz todos os laços económicos da Turquia com Gaza e Autoridade Palestina

    O Governo israelita ordenou hoje a redução de todos os laços económicos da Turquia com Gaza e a Autoridade Palestina (AP) em represália à decisão do Presidente turco de “fechar as portas” ao comércio com Israel.

    “[Recep Tayyip] Erdogan, o ditador que sonha ser sultão, trabalha ao serviço do Hamas, viola acordos e quer prejudicar Israel, mas na realidade prejudica os palestinianos que finge ajudar”, afirmou o Governo israelita, num comunicado.

    Além de tomar medidas para cortar as relações económicas e comerciais com os territórios palestinianos, Israel apelará aos fóruns económicos internacionais para que considerem a possibilidade de aplicar sanções à Turquia por violação dos acordos comerciais.

  • Delegação do Hamas estará este sábado no Cairo para discutir acordo de cessar-fogo

    Uma delegação do Hamas estará este sábado no Cairo, capital do Egito, para negociar um acordo de cessar-fogo e para a libertação de reféns. A informação foi avançada por um alto responsável do grupo à Reuters, que é citada pelo Haaretz.

  • Houthis do Iémen ameaçam alargar ataques contra navios ao Mediterrâneo

    Os houthis do Iémen ameaçaram alargar os seus ataques contra navios, até ao momento concentrados no Mar Vermelho, ao Mediterrâneo.

    Em comunicado, citado pelo The Times of Israel, os houthis disseram que a escalada dos ataques entraria em vigor “imediatamente” com o objetivo de apoiar os palestinianos durante a guerra entre Israel e o Hamas.

    A ameaça envolve “atacar todos os navios que violam a proibição de navegação israelita e que se dirigem para os portos da Palestina ocupada a partir do Mar Mediterrâneo”.

  • UE classifica como “desprezível” ataque a caravana humanitária em Gaza

    O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, condenou hoje o ataque de colonos israelitas contra duas caravanas de ajuda humanitária da Jordânia para Gaza, classificando-o como um ato “desprezível”.

    Numa mensagem nas redes sociais, o chefe da diplomacia europeia manifesta a sua “forte condenação” ao ataque perpetrado por colonos violentos, manifestando também solidariedade para com a Jordânia, país afetado por esta ação.

    “É desprezível que as pessoas que não precisam de nada impeçam que os alimentos cheguem aos que deles necessitam. Israel deve garantir a entrega segura da ajuda”, defendeu Borrell, acusando de forma dura os colonos radicais.

  • Biden diz que “demasiados jornalistas” morreram em Gaza

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que “demasiados jornalistas, na sua maioria palestinianos”, morreram na guerra em Gaza, num comunicado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

    “Isso tem uma ressonância especial hoje. O ano de 2023 foi um dos anos mais mortíferos para os jornalistas nos últimos anos. Uma das razões é a guerra em Gaza, onde morreram demasiados jornalistas, a grande maioria palestinianos”, argumentou Biden.

  • Comentários de Netanyahu visam torpedear possibilidade de tréguas

    Um dirigente do Hamas acusou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de multiplicar declarações na imprensa para torpedear os esforços para obter uma trégua na guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza.

    Os mediadores — Egito, Qatar e Estados Unidos — aguardam ainda no Cairo que o Hamas responda à proposta de trégua, que inclui uma pausa na ofensiva israelita e a libertação de detidos palestinianos em troca dos reféns raptados durante o ataque do movimento palestiniano a 7 de outubro no sul de Israel, que desencadeou a guerra.

    Badran reiterou à AFP que o seu movimento está a estudar a oferta “com um espírito positivo”, mas considerou que as muitas declarações públicas recentes de Netanyahu, em que este reiterou a sua intenção de levar a cabo uma ofensiva terrestre em Rafah, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, “têm claramente como objetivo destruir qualquer possibilidade de acordo”.

    “Netanyahu tem sido o elemento obstrucionista em todas as rondas anteriores de diálogo ou negociação, e é evidente que continua a sê-lo. Não está interessado num acordo e, por isso, faz declarações nos meios de comunicação social para frustrar os esforços em curso”, disse Badran, contactado telefonicamente pela AFP.

  • Diretor da CIA no Egito para reuniões sobre guerra em Gaza

    William Burns, diretor da CIA, chegou ao Cairo para reuniões acerca do conflito em Gaza. A informação foi avançada por fontes egípcias, citadas pelo Haaretz.

    Note-se que o Egito, juntamente com o Catar e os Estados Unidos, tem liderado os esforços para mediar conversações entre o Hamas e Israel para que seja alcançado um acordo para cessar-fogo e libertação de reféns.

  • Corpo de homem dado como refém do Hamas encontrado em Israel

    O corpo de Elyakim Libman, homem que tinha sido dado como refém do Hamas desde 7 de outubro, foi encontrado em Israel.

    De acordo com o The Times of Israel, Elyakim Libman estava a trabalhar como segurança no festival de música Supernova, quando o Hamas atacou Israel. Nessa altura, foi dado como refém dos rebeldes porque o seu corpo não foi encontrado.

    Agora, a imprensa local escreve que o corpo de Elyakim Libman terá sido enterrado, por engano, junto a outra vítima do festival.

    Com a descoberta do corpo de Elyakim Libman, o número de pessoas que estarão reféns do Hamas desce para 252.

  • Israel faz ultimato ao Hamas: ou aceita acordo para cessar-fogo no espaço de uma semana ou invade Rafah

    Israel apresentou um ultimato ao grupo islâmico Hamas: ou aceita o acordo para cessar-fogo no espaço de uma semana (a contar desta sexta-feira), ou então começa a incursão militar a Rafah, noticia o Wall Street Journal, que apurou as informações junto a fontes egípcias.

    Neste momento, o Hamas ainda não respondeu à última proposta de acordo de Israel — que tem sido mediada pelo Egito e que foi feita durante o último fim de semana. Fontes egípcias contaram ao Wall Street Journal que a liderança política do grupo islâmico estava a negociar com o braço armado, mas este último nunca deu uma resposta à proposta.

    Os dirigentes egípcios dizem que o Hamas está à procura de garantias dos Estados Unidos da América (EUA) de que Israel vai respeitar o cessar-fogo imposto pelo acordo, condição que o grupo islâmico duvida que Telavive cumpra.

    A última proposta estipula uma trégua de 40 dias, durante os quais o Hamas libertava 33 reféns. Após essa fase, havia a possível negociação de um cessar-fogo a longo prazo, mas não está garantido e está dependente de como corre a primeira etapa.

    Ontem, uma delegação do Hamas indicou que vai de “espírito positivo” novamente ao Cairo para continuar a negociar o acordo de cessar-fogo.

    Ainda que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, tenha assegurado que avançará com uma incursão militar em Rafah, o Egito acredita que isso é bluff — e que as autoridades israelitas estão dispostas a adiar a invasão à cidade no sul da Faixa de Gaza.

    No entanto, o Hamas teme que o primeiro-ministro de Israel esteja com uma atitude provocatória. Isso levaria a uma rejeição da proposta, de forma a invadir Rafah e depois culpar o grupo islâmico.

    Segundo o mesmo jornal, o Hamas não deverá rejeitar liminarmente a proposta e deverá apresentar uma contraproposta à proposta de paz de Israel.

  • Governo português lamenta morte de refém luso-israelita na Faixa de Gaza

    O Governo português disse esta sexta-feira que “lamenta muito” a morte do cidadão luso-israelita refém na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, mas diz não ter acesso a mais informações porque a vítima foi tratada, para “todos os efeitos”, como um israelita.

    Segundo fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o caso está a ser tratado “para todos os efeitos” como o de um cidadão israelita, o que significa que o executivo português não tem “acesso a informação nenhuma”.

    “O Governo português lamenta muito a morte” deste cidadão e “reitera a exigência de libertação imediata e incondicional de todos os reféns, em especial, dos que tenham nacionalidade portuguesa”, adiantou a mesma fonte. Questionada se já houve contactos entre os Governo português e o executivo israelita a propósito destes caso, disse não existir “nada”.

  • O que se passa nas universidades norte-americanas?

    Há registo de centenas de detenções e confrontos na sequência de protestos pró-palestina e anti-Israel e nalguns casos antissemita. Nuno Amaral Jerónimo, professor na UBI, é o nosso convidado.

    Ouça aqui o novo episódio do podcast A História do Dia da Rádio Observador.

    O que se passa nas universidades norte-americanas?

  • OMS: incursão israelita a Rafah seria um "massacre" e o plano de contingência apenas um "penso rápido"

    Um representante da Organização Mundial da Saúde avisou que uma incursão israelita à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, pode resultar num elevado número de mortos. Em declarações aos jornalistas, Rik Peeperkorn disse que o plano de contingência que está a ser preparado pela OMS não seria suficiente para evitar esse cenário.

    “Quero dizer que este plano de contingência seria como um penso rápido”, sublinhou Rik Peeperkorn durante uma conferência de imprensa, segundo o jornal Guardian.

    “Poderia tornar-se num massacre de civis e num grande golpe para a operação humanitária em toda a Faixa de Gaza, que é principalmente coordenada a partir de Rafah”, acrescentou.

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