Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a acompanhar toda a atualidade do conflito na Faixa de Gaza.

    Serviços secretos israelitas revelam planos de ataques da rede do Hamas no estrangeiro

  • Embaixadora dos EUA na ONU defende ataques no Iémen e diz que foram "consistentes com o direito internacional"

    Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, defendeu a decisão do Reino Unido e dos Estados Unidos de lançar ataques contra houthis no Iémen, afirmando que visavam “perturbar e degradar a capacidade” dos rebeldes de “continuar os ataques imprudentes contra embarcações comerciais”.

    No Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, a embaixadora afirmou que os ataques foram “consistentes com o direito internacional e no exercício do direito inerente dos EUA à autodefesa”. Além disso, enfatizou, citada pelo The Guardian, que os norte-americanos querem “diminuir a tensão e restaurar a estabilidade” no Mar Vermelho, “ao mesmo tempo que são defendidos os princípios fundamentais da liberdade de navegação”.

  • EUA e Reino Unido atacaram 30 posições dos Huthis no Iémen em 150 ataques

    Os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram 30 instalações militares dos rebeldes Huthis do Iémen, num total de 150 ataques, revelou hoje um general do Estado-Maior Conjunto norte-americano.

    Douglas Sims realçou ainda, em declarações aos ‘media’ norte-americanos, que os Huthis dispararam um míssil anti-navio “em resposta” aos ataques norte-americanos e britânicos da madrugada de sexta-feira.

    “Sabemos que eles dispararam pelo menos um míssil em resposta”, realçou, especificando que o míssil não atingiu nenhum navio.

    Também a Marinha britânica já tinha indicado hoje que um míssil disparado contra uma embarcação frente à costa do Iémen se despenhou no mar sem provocar vítimas ou danos, no primeiro ataque no mar Vermelho desde a ação militar ocidental desta madrugada.

  • Israel critica ONU por não exigir libertação de reféns

    Israel criticou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos por não ter exigido à libertação dos reféns detidos em Gaza na declaração feita esta sexta-feira.

    “Nem uma palavra para exigir a libertação dos reféns detidos em Gaza”, lamentou a representação de Israel junto da ONU em Genebra na rede social X (antigo Twitter).

    “Um apelo ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos nossos reféns e o desarmamento do Hamas é um apelo à vitória do terrorismo”, acrescenta a publicação.

  • Ataques no Iémen "violam leis e regulamentos internacionais", diz Irão

    Nasser Kanani, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, disse que o país, que apoia os houthis, “condena veementemente os ataques militares” desta sexta-feira de madrugada no Iémen.

    “[Trata-se de] uma ação arbitrária, uma violação clara da soberania e da integridade territorial do Iémen e uma violação das leis e regulamentos internacionais”, afirmou, segundo o The Guardian.

    Para Kanani, os ataques dos EUA e Reino Unido “não terão outro resultado senão alimentar a insegurança e a instabilidade na região”, bem como “desviar a atenção do mundo dos crimes” em Gaza.

  • Netanyahu agradece a Alemanha por alinhar ao lado de Israel no processo de genocídio

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, agradeceu hoje ao chanceler alemão, Olaf Scholz, a decisão da Alemanha de participar ao lado de Israel no processo de genocídio instaurado a pedido da África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).

    “A posição da Alemanha, do lado da verdade, entusiasma todos os cidadãos de Israel. Não se deve permitir que uma conspiração cheia de hipocrisia e malícia prevaleça sobre os princípios morais partilhados pelos nossos dois países e por todo o mundo civilizado”, disse Netanyahu a Scholz na conversa telefónica, indicou o gabinete do primeiro-ministro israelita.

  • Biden classifica houthis como "terroristas" e diz que EUA vão responder se rebeldes mantiverem ataques no Mar Vermelho

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou os houthis como “terroristas” e disse que Washington vai responder se os rebeldes continuarem a atacar navios no Mar Vermelho, um comportamento que descreveu como “ultrajante”.

    Garantiremos que respondemos aos houthis enquanto eles continuam com este comportamento ultrajante”, afirmou, segundo o The Guardian.

    Nas primeiras declarações públicas desde os ataques do Reino Unido e Estados Unidos contra os houthis, o líder norte-americano disse que essa ofensiva foi um “sucesso”. “Não creio que haja vítimas civis. Essa é outra razão pela qual é um sucesso.”

    A CNN recorda que, em 2021, a administração Biden reverteu uma decisão de Trump de classificar os houthis como uma organização terrorista estrangeira. Agora, alegadamente, segundo a estação televisiva, pode estar a ser considerado o ‘regresso’ dessa designação.

  • Gaza: novo apagão nos serviços de telecomunicações

    Todos os serviços de telecomunicações e internet em Gaza deixaram de funcionar “devido à agressão em curso”, disse a Paltel, a principal operadora da região. “Gaza está novamente apagada.”

  • Casa Branca diz que EUA "não estão interessados numa guerra com o Iémen"

    Apesar de alertar que Joe Biden “não hesitaria” em tomar novas medidas, caso os ataques no Mar Vermelho continuassem, a Casa Branca reiterou que os Estados Unidos “não estão interessados numa guerra com o Iémen” ou “num conflito de qualquer tipo”.

    “Tudo o que o Presidente [norte-americano] tem feito é tentar evitar qualquer escalada do conflito, incluindo os ataques da noite passada”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, que mais cedo já tinha dito que os EUA não estavam à procura de um conflito com o Irão.

  • "Múltiplos relatos" de pequenos barcos a aproximarem-se de navios mercantes perto do Iémen, diz agência do Reino Unido

    A Agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido diz ter recebido “múltiplos relatos” de que pequenos barcos se estariam a aproximar de navios mercantes, perto do Iémen.

    Dois pequenos barcos terão, alegadamente, seguido um navio durante mais de uma hora. Essa embarcação disse que “nenhuma arma foi vista”.

    A “abordagem suspeita” aconteceu perto de Aden, no Iémen.

  • Navio-tanque que transportava petróleo russo atingido pelos houthis após este ser "erradamente ligado ao Reino Unido"

    A empresa britânica de segurança marítima Ambrey disse que um navio-tanque com a bandeira do Panamá foi atingido pelos houthis perto da cidade portuária de Aden, no Iémen, após ter sido “erradamente ligado ao Reino Unido”.

    A confusão deve-se ao facto de existir uma base de dados com informações “desatualizadas” que ligavam a embarcação ao Reino Unido, segundo a Sky News, que cita a Ambrey.

    Anteriormente, a Agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido tinha dito que ter recebido uma denúncia sobre um míssil ter sido disparado contra um navio no Mar Vermelho, a sudeste de Aden, no Iémen.

    Agora, a Ambrey afirmou que o navio-tanque com a bandeira do Panamá foi o “segundo [a ser] atingido por engano pelos houthis enquanto transportava petróleo russo”.

  • Guterres apela a evitar de “escalada” após ataques contra huthis no Iémen

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje a “todas as partes” para que evitem a escalada do conflito na região do Mar Vermelho, após os ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido contra os huthis no Iémen.

    “O secretário-geral apela a todas as partes envolvidas para que evitem uma escalada da situação no interesse da paz e da estabilidade no Mar Vermelho e em toda a região”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, durante uma conferência de imprensa.

  • Quase 24 mil palestinianos morreram em ataques israelitas desde o início do conflito, estima Ministério da Saúde de Gaza

    Pelo menos 23.708 palestinianos morreram em ataques israelitas em Gaza desde o início do conflito, incluindo 151 nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde da região, que é controlado pelo Hamas.

    O ministério disse ainda, segundo o The Guardian, que mais de 60 mil pessoas ficaram feridas desde o dia 7 de outubro.

  • Famílias de reféns do Hamas exigem "provas visuais" de que entes queridos vão receber a medicação que será enviada nos próximos dias

    Após a notícia de que Israel chegou a acordo para que seja enviado, nos próximos dias, material médico para os reféns em Gaza, os familiares daqueles que estão em cativeiro emitiram um comunicado a exigir “provas visuais” de que a medicação é recebida pelos seus entes queridos.

    Na nota, que é citada pelo Times of Israel, as famílias dizem que “todos os reféns enfrentam perigo mortal imediato e precisam de medicamentos que salvam vidas”, após 98 dias em cativeiro. “Além de medicamentos, os reféns também precisam de tratamento médico extensivo”, alertaram.

  • Egito manifesta "preocupação" com ataques no Iémen

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito manifestou “a sua preocupação” com os ataques do Reino Unido e dos Estados Unidos no Iémen durante a madrugada desta sexta-feira.

    O comunicado desse ministério, segundo a Sky News, não condena abertamente os dois países, nem os menciona diretamente, mas “renova o seu aviso sobre os perigos de expansão do conflito” (entrre Israel e o Hamas).

  • Houthis. "Um ponto de estrangulamento do comércio"

    Carlos Gaspar reflete sobre a escalada por parte do Irão no Conflito do Médio Oriente. Bruno Cardoso Reis explica que “há um ponto em comum entre a guerra em Gaza e no Mar Vermelho”.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    Houthis. “Um ponto de estrangulamento do comércio”

  • Ministério Público deduz acusação contra suspeito de hastear bandeira da Palestina na Câmara de Lisboa

    O Ministério Público deduziu acusação contra uma pessoa suspeita de ter hasteado em dezembro do ano passado uma bandeira da Palestina na Câmara Municipal de Lisboa e de pintar a varanda do edifício de vermelho, foi hoje divulgado.

    Segundo uma nota publicada na página da internet da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa, está em causa a “prática de um crime de introdução em lugar vedado ao público e um crime de dano qualificado”.

    De acordo com a acusação, “o arguido, no dia 22 de dezembro de 2023, escalou, com recurso a uma corda, o edifício da Câmara Municipal de Lisboa, acedeu a uma varanda de onde retirou a bandeira da autarquia que se encontrava hasteada, substituindo-a pela bandeira da Palestina”.

  • Míssil disparado contra navio perto do Iémen, segundo Reino Unido

    A Agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido disse ter recebido uma denúncia sobre um míssil ter sido disparado contra um navio no Mar Vermelho, a cerca de 90 milhas náuticas a sudeste de Aden, no Iémen.

    O navio, de acordo com o The Guardian, seguiu para o próximo porto, sendo que não há até ao momento registo de danos ou vítimas. Ainda assim, a embarcação foi aconselhada a “transitar com precaução”.

  • Ataques no Iémen enviam "mensagem muito clara" ao Irão, diz Reino Unido

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, afirmou que os ataques do país e dos Estados Unidos no Iémen enviam “uma mensagem muito clara” ao Irão, que apoia os houthis.

    A mensagem em questão é a seguinte, segundo o Telegraph: “Se agirem desta forma”, ou seja, se continuarem a atacar navios no Mar Vermelho, “não há apenas avisos, há consequências”.

    Para pôr fim a esses ataques, o ministro britânico garantiu que o Reino Unido “fará o que for necessário”.

  • Israel chega a acordo para serem enviados medicamentos para reféns do Hamas nos próximos dias

    Nos próximos dias, avança o Haaretz, material médico, incluindo medicamentos, será enviado para os reféns israelitas que estão nas mãos do Hamas em Gaza há três meses.

    As negociações para que o envio de medicamentos fosse possível foram lideradas pelo Qatar, como parte do programa de ajuda humanitária de Israel para a Faixa de Gaza.

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