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  • Prisão preventiva para homem suspeito de atear incêndio em Albergaria

    homem de 67 anos detido por suspeita de ter ateado um incêndio florestal no domingo em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

    Em declarações à Lusa, fonte da PJ referiu que o suspeito foi presente hoje a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.

    Na quinta-feira, a Judiciária anunciou a detenção do presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido no domingo em Albergaria-a-Velha, local onde morreram duas pessoas nos incêndios dos últimos dias.

    Em comunicado, a PJ esclareceu que o homem “é ainda suspeito de ter sido o autor de três incêndios ocorridos nas localidades de Branca e São Marcos, em Albergaria-a-Velha, e em Serém, Águeda, no passado dia 21 de julho”.

    De acordo com a investigação, o detido terá ateado o fogo com “recurso a chama direta” em zonas de extensa mancha florestal, próximas de várias habitações e instalações industriais e agrícolas”, atuando “num quadro de compulsividade”.

    Além deste detido, a PJ de Aveiro deteve esta semana mais três pessoas, suspeitas de atearem incêndios florestais em Cacia (Aveiro), Murtosa e Vagos, que também ficaram sujeitas à medida de coação de prisão preventiva.

  • Investigador alerta que a chuva que foi uma bênção “pode ser um problema”

    Um investigador da Universidade do Minho alertou hoje que a chuva “foi uma bênção” para apagar os incêndios”, mas “pode ser também um grande problema”, salientando que deviam existir “planos municipais de emergência pós-incêndios para as áreas ardidas”.

    Em declarações à Lusa, António Bento Gonçalves, diretor da licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território da academia minhota, explicou que uma das consequências do fogo é a erosão dos solos que origina a chamada “hidrofobia dos solos”, que aliada a terrenos com declives e à chuva “concentrada e abundante” pode causar “torrentes de lamas”.

    “A chuva foi uma bênção porque a situação estava muito complicada, mas pode vir a ser também um grande problema em alguns sítios se localmente tivermos precipitações muito intensas e concentradas em determinados locais”, alertou.

    Segundo apontou o também presidente da Associação Portuguesa de Geógrafos, os incêndios que assolaram o país nos últimos dias deixaram “uma extensíssima área desprotegida de vegetação”.

    “A vegetação é o que iria suportar o solo, esse solo ficou mais empobrecido por causa da volatilização de alguns nutrientes, está particularmente vulnerável a tudo o que possa acontecer, sobretudo erosão hídrica, e se os declives forem muito acentuados e se a chuva for concentrada, se tivermos precipitação concentrada em locais declivosos, podemos ter uma grande escorrência de torrentes de lama”, alertou.

    E continuou: “Isto porque, além dos solos não estarem protegidos pela vegetação, também a infiltração vai ser menos porque não há retenção nas folhas, os solos ficam hidrofóbicos e arriscamo-nos a ter problemas bastante sérios”.

    Problemas aqueles que podem ser de dois tipo: “Vamos perder solo onde ele faz falta e vai ser muito mais difícil a regeneração natural, ou eventuais reflorestações, e vamos trazer o solo de forma muito abrupta para onde ele pode prejudicar, indo contra casas, pontes, carros”.

  • Entre 30 a 40% dos apicultores do Norte e Centro com perdas de produção

    A Associação dos Apicultores do Norte de Portugal estimou esta sexta-feira que entre 30 a 40% dos 250 associados tiveram perdas de produção devido aos incêndios que atingiram desde domingo as regiões Norte e Centro do país.

    “Ainda estamos a apurar os números reais, mas os incêndios devem ter impactado 15% dos nossos associados com perdas totais de colmeias”, referiu Bruno Moreira, presidente da associação.

    Às perdas totais de colmeias soma-se a “perda de potencial produtivo”, ou seja a perda de floresta, que afetou entre 30% a 40% dos apicultores das regiões Norte e Centro.

  • Balanço deve contabilizar danos no ambiente e contaminações

    O consultor ambiental Carlos Costa considerou hoje que, na sequência dos incêndios do Centro e Norte do país, as autoridades devem contabilizar danos no edificado e infraestruturas, mas também prejuízos para o ambiente, incluindo contaminações de solos e águas.

    “Muitas vezes o que se inventaria são danos nas infraestruturas ou nas estruturas dos edifícios, mas esquece-se depois os danos ambientais que foram produzidos na contaminação do solo, na contaminação das águas”, afirmou à Lusa o especialista associado da Associação das Empresas Portuguesas do Setor do Ambiente (AEPSA).

    De acordo com Carlos Costa, existem zonas industriais mais antigas ou sem tecido empresarial muito qualificado que “podem ter um menor controlo” na gestão dos resíduos, mas também existem “zonas industriais que foram planeadas, que tiveram o seu plano de pormenor inserido dentro do plano diretor municipal, ou de outros instrumentos de gestão territorial, e que estão bem equipadas e bem planeadas”.

    “É uma situação muito variada no tecido urbano e periurbano nacional” e muito em particular “na zona Centro e Norte do país, mais litoral”, disse.

  • Suspeito de seis fogos em Celorico da Beira detido pela PJ

    Um jovem de 21 anos foi detido por suspeitas de ser o autor de seis incêndios rurais, ocorridos ao longo de quase dois meses, em Celorico da Beira, no distrito da Guarda, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

    O suspeito, que está indiciado por seis crimes de incêndio florestal, “terá ateado todos os fogos por meio de chama direta, com recurso a um isqueiro próprio, em contexto de mero incendiarismo, motivado pelo gosto de ver os bombeiros em ação de combate a incêndios”, afirmou a PJ, em comunicado hoje enviado à agência Lusa.

    “A totalidade das ignições consumiu aproximadamente 20 hectares de mata e floresta, só não tendo atingido maiores proporções graças à pronta e eficaz intervenção do corpo de bombeiros e da população”, adiantou.

    A identificação e detenção do jovem foi efetuada pelo Departamento de Investigação Criminal da Guarda da PJ e o suspeito vai ser presente a tribunal para aplicação de medidas de coação.

  • Em resolução fogo que reativou em Sedielos na Régua

    O incêndio que sofreu uma reativação esta manhã em Sedielos, Peso da Régua, entrou em fase de resolução pelas 16:20, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

    No local, segundo informação da página na Internet da ANEPC, permaneciam, pelas 16:45, 75 operacionais e 23 viaturas.

    Esta tarde, o presidente da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves, disse à agência Lusa que o fogo lavrava em zona de mato e de pinhal, longe de localidades, e que os meios aéreos estavam a atuar nos locais mais incessíveis para consolidar e travar de vez o incêndio.

    Trata-se de uma zona, explicou, de encostas íngremes e de dificuldades de acesso aos meios terrestres.

  • Póvoa de Lanhoso com 3.000 hectares de área ardida e 3 casas atingidas

    Os incêndios dos últimos dias consumiram cerca de 3.000 hectares de floresta na Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, tendo as chamas também atingido três habitações, disse hoje o presidente da Câmara.

    Em declarações à Lusa, Frederico Castro acrescentou que houve também danos num automóvel, numa indústria de transformação de madeiras, em vinhas, pomares e infraestruturas rodoviárias e de iluminação pública.

    “Este é um balanço preliminar. Num prazo de 15 dias será feito o levantamento exaustivo de todos os prejuízos, cujo valor, neste momento, ainda não é possível quantificar”, referiu.

    Em relação às casas atingidas, Frederico Castro disse que uma delas, em Garfe, é de primeira habitação, nela morando mãe e filha.

  • Fogos provocaram perda de cerca de 9.000 colmeias desde início do ano

    A Federação Nacional de Apicultores de Portugal estima que os incêndios que lavraram no país desde o início do ano provocaram a perda de cerca de 9.000 colmeias, o equivalente a cerca de 1,8 milhões de euros de prejuízos.

    O balanço dos prejuízos ainda não está totalmente finalizado, mas tudo aponta para que os incêndios tenham levado à perda de milhares de colmeias em Portugal, afirmou hoje à Lusa o presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal.

    “Estamos a falar na ordem das 5.000 colmeias com perda total”, afirmou Manuel Gonçalves, acrescentando que cerca de 4.000 colmeias foram afetadas porque as zonas de floração onde se inserem arderam.

    “A produção de mel em Portugal é 90% proveniente de zonas de floração (matos) autóctones e espontâneas. Não há perda da colmeia, mas há perda da produção com necessidade de acompanhamento alimentar durante o próximo ano”, esclareceu.

  • Turismo Porto e Norte avalia impactos para apoiar recuperação

    O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) lamentou hoje o impacto dos incêndios e anuncia que está a “colaborar ativamente” com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e apoiar a recuperação do destino.

    “O Turismo Porto e Norte lamenta profundamente o severo impacto humano e material provocado pelos incêndios devastadores que têm assolado diversas regiões do país e está a colaborar ativamente com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e superar os desafios colocados pela tragédia”, lê-se numa nota de imprensa enviada à comunicação social.

    Segundo o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, foi estabelecida uma linha de comunicação aberta com a Secretaria de Estado do Turismo e as autarquias nos últimos dias, para avaliar o impacto dos incêndios nas empresas e nas infraestruturas do setor, num esforço conjunto para elaborar um relatório detalhado da situação e propor soluções para apoiar a recuperação.

  • Vieira do Minho escapou quase ileso graças a aposta na prevenção

    O concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, registou, na última semana, apenas dois incêndios “nascidos” no seu território, graças ao investimento anual de meio milhão de euros na prevenção, disse hoje o presidente da câmara.

    Em declarações à Lusa, António Cardoso acrescentou que mesmo os incêndios “exportados” pelos concelhos vizinhos, como Póvoa de Lanhoso, Fafe ou Cabeceiras de Basto, “morreram logo à entrada” de Vieira do Minho.

    “Somos um concelho que deveria servir de exemplo de boas práticas para o resto do país, devido ao forte investimento que fazemos na prevenção e no planeamento, que ascende a perto de meio milhão de euros por ano”, sublinhou.

    O autarca apontou as cinco equipas de sapadores e as unidades locais existentes em “cinco ou seis freguesias” do concelho, devidamente equipadas para a prevenção e o primeiro combate.

  • Dois meios aéreos e 79 homens combatem reativação na Régua

    Uma reativação no incêndio de Sedielos, no Peso da Régua, estava a ser combatida pelas 15h30 por 79 operacionais e dois helicópteros, que atuam nos locais de difícil acesso aos meios terrestres, disse o presidente da Câmara.

    José Manuel Gonçalves disse à agência Lusa que o fogo lavra em zona de mato e de pinhal, longe de localidades, e que os meios aéreos estão a atuar nos locais mais inacessíveis para consolidar e travar de vez o incêndio.

    Trata-se de uma zona de encostas íngremes e de dificuldades de acesso aos meios terrestres, explicou.

    O fogo que deflagrou na quinta-feira em Sedielos, no concelho do Peso da Régua, distrito de Vila Real, ameaçou casas e mais que duplicou o número de operacionais ao fim da tarde, mas o combate correu favoravelmente e a ocorrência entrou em fase de resolução às 2h21 de hoje.

  • Tábua quer Área Integrada de Gestão da Paisagem específica para zonas ardidas

    O presidente da Câmara de Tábua defendeu hoje a criação de uma Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP) específica para as áreas afetadas pelo fogo, que permita a plantação em escala de espécies mais vantajosas e resilientes.

    “Esta é uma oportunidade única para as zonas que arderam e que agora ficaram sem nada plantado. Se o território ardeu, acho que seria importante haver legislação que permita, em diversas áreas e com a escala necessária, plantar espécies mais resilientes aos incêndios”, sustentou Ricardo Cruz.

    Em declarações à agência Lusa, o autarca referiu que esta ideia, que visa tornar a floresta mais resiliente, pode também ser extensível a outros municípios afetados pelo fogo.

    “É importante ter em conta o que agora se vai plantar, para depois não se voltar a passar pelo mesmo. Não pode ser ao gosto de cada um, com o proprietário A a meter uma coisa e o proprietário B outra, porque assim não se ganha a escala necessária para plantar espécies mais resilientes aos incêndios”, alertou.

  • Maior vulnerabilidade do país é ausência de ordenamento do território

    A ausência de políticas públicas de ordenamento do território é a “maior vulnerabilidade” do país e os incêndios que afetaram o Norte e o Centro vão repetir-se se deputados e governantes adiarem a tomada de decisões, defende um especialista.

    Duarte Caldeira, presidente do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil explicou à Lusa que “a ausência de políticas públicas de ordenamento do território é a causa central” dos incêndios dos últimos dias e que são “os deputados da Assembleia da República e os governantes que têm na mão a possibilidade de alterar alguma coisa”.

    “O território tem sido o parente pobre dos sucessivos projetos de governação”, assinalou.

    Tal não se deve “a falta de conhecimento para incorporar nas decisões políticas”, mas ao facto de implicar “coragem, articulação de interesses, pensar mais no amanhã do que no hoje”, sustentou o especialista, que integrou a Comissão Técnica Independente que estudou os incêndios de 2017 na Assembleia da República e baseia a avaliação nos “estudos desenvolvidos”.

  • Amnistia Internacional pede esforços redobrados a Portugal contra as alterações climáticas

    A Amnistia Internacional pediu hoje esforços redobrados a Portugal no combate às causas das alterações climáticas, defendendo que os incêndios da última semana no Norte e Centro do país servem de alerta.

    “A dimensão e as consequências desastrosas destes incêndios devem servir de alerta para que as autoridades portuguesas redobrem os seus esforços para combater as causas profundas das alterações climáticas”, escreve a Amnistia Internacional em comunicado.

  • Exército mostra militares no combate aos incêndios

    O Exército Português esteve no combate aos incêndios e divulgou várias imagens que mostram o trabalho dos militares nos últimos dias.

    Os militares usaram tratores de lagartas em Amarante e Resende e o pelotão de rescaldo e vigilância pós-incêndio esteve no combate aos reacendimentos em Sever de Vouga.

  • Jovem detido por suspeitas de crime de incêndio. PJ fala em "'gosto' de ver os bombeiros em ação"

    A Polícia Judiciária deteve hoje mais um suspeito de ter praticado seis crimes de incêndio florestal em vários locais do concelho de Celorico da Beira. É um jovem de 21 anos e, em comunicado, a PJ explica que este suspeito terá provocado incêndios entre os dias 25 de julho e 17 de setembro deste ano.

    Os fogos terão sido ateados com recurso a um isqueiro e a PJ fala em “contexto de mero incendiarismo”. O jovem terá sido “motivado pelo “gosto” de ver os bombeiros em ação de combate a incêndios”.

    “A totalidade dos ignições consumiu aproximadamente 20 hectares de mata e floresta, só não tendo atingido maiores proporções graças à pronta e eficaz intervenção do corpo de bombeiros e da população”, lê-se no comunicado, que acrescenta ainda que o jovem não tem antecedentes criminais.

  • O que se passou até agora

    • O incêndio em Castro Daire que começou em Mões/Soutelo apresenta maior preocupação, por se tratar de uma zona de difícil acesso, mas espera-se que esteja dominado em breve. Tem mais de 800 operacionais a combater as chamas.
    • A área ardida em Portugal continental ultrapassa os 124 mil hectares, com os distritos de Alto Tâmega, Ave, Aveiro, Tâmega e Sousa e Viseu Dão Lafões a serem os mais afetados.
    • A ministra da Administração Interna é criticada pelo presidente da Câmara de Aveiro, que a acusa de falta de liderança e de não ter entrado em contacto. Aliás, são vários os autarcas que têm criticado a falta de apoio e liderança do governo nos incêndios.
    • O presidente da Câmara de São Pedro do Sul afirma que os incêndios no concelho estão extintos e que a situação está a regressar à normalidade.
    • Os incêndios em Penalva do Castelo destruíram cerca de 8 mil hectares, incluindo habitações e infraestruturas agrícolas.
    • A Cruz Vermelha apela a doações para o Fundo de Emergência, para apoiar as comunidades afetadas pelos incêndios.
    • Os incêndios em Sedielos, Peso da Régua, e Alto de Fiães, Alijó, foram declarados em resolução, com operacionais ainda no local para rescaldo e vigilância.
    • Um jovem de 22 anos foi detido por suspeita de atear um incêndio florestal em Mira.
    • O parlamento aprovou um voto de pesar pelas vítimas dos incêndios, com um minuto de silêncio em memória.

  • Incêndios da última semana deixaram 16 pessoas feridas, duas em estado grave, e cinco vítimas mortais

    No briefing da hora do almoço, o comandante nacional André Fernandes informou que se encontram ativos atualmente cinco incêndios e que todos as ocorrências existentes entre ontem e hoje foram dadas como dominadas.

    “Mantemos cinco incêndios em curso, num total de 536 operacionais, 179 meios terrestres e 3 meios aéreos. Mantemos uma ocorrência significativa neste momento em curso, na sub região do Douro e Peso da Régua, que envolve 39 operacionais, 11 veículos e dois meios aéreos”, informou o comandante André Fernandes.

    “Mantemos ainda um número considerável de ocorrências em conclusão ou vigilância ativa”, que envolvem 1257 operacionais e 387 meios terrestres.

    O comandante informou ainda que todas as ocorrências existentes entre o dia de ontem e a última madrugada foram dadas como dominadas, nomeadamente as dos municípios de Castro Daire e São Pedro do Sul.

    Neste momento estão no terreno 1622 operacionais, 495 meios terrestres e três meios aéreos. Já no que respeita à vítimas, há desde dia 16, mais 16 feridos registados, dois em estado grave, 87 feridos ligeiros e cinco vítimas mortais.

  • Autarca de Vila Pouca de Aguiar quer esclarecimentos por omissão de auxílio

    A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar quer esclarecimentos e apurar responsabilidades por considerar que houve omissão de auxílio e desvio de meios durante o combate aos incêndios que atingiram o concelho.

    “Houve aqui efetivamente uma omissão de meios para virem em auxílio de Vila Pouca de Aguiar, além de que houve também a retirada de meios no terreno sem qualquer justificação aparente ou mais gravosa que o justificasse. A meu ver, isso é omissão de auxílio, desvio de meios e as autoridades, efetivamente, terão que averiguar, investigar e ver o que é que se passou”, afirmou hoje à agência Lusa Ana Rita Dias.

    A autarca disse estar a recolher dados para fazer uma exposição às autoridades competentes, como o ministério da Administração Interna, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e eventualmente, dependendo das informações apuradas, a Procuradoria-Geral da República.

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