Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Blinken pede um reforço de apoio humanitário em Gaza

    Depois da conversa com o seu homólogo egípcio, Antony Blinken também discutiu a situação em Gaza com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, colocando ênfase nas “condições humanitárias deploráveis” no enclave.

    O Secretário de Estado dos EUA, segundo um comunicado emitido, voltou a olhar para as medidas já implementadas pelas autoridades israelitas para abordar a situação em causa, e apelou a Gallant que “tomasse novas ações para aumentar substancialmente e manter o apoio humanitário para todos os civis em Gaza — incluindo comida, medicamentos e outros bens essenciais”.

    Adicionalmente, frisou novamente o apoio total dos EUA na defesa de Israel face às ameaças do Irão e dos grupos apoiados pelo regime de Teerão.

  • Blinken: "Hamas recusou-se a libertar reféns para assegurar um cessar-fogo"

    “O Hamas recusou-se a libertar reféns, mesmo um número limitado, para assegurar um cessar-fogo e o alívio para as pessoas em Gaza”, revelou Antony Blinken.

    O Secretário de Estados dos EUA conversou com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Badr Abdelatty, para discutir a “importância em estabelecer um caminho para um período pós-conflito que forneça estabilidade, segurança e reconstrução na região”, de acordo com o comunicado emitido pelo Departamento de Estado norte-americano.

    Adicionalmente, Blinken reiterou que o “fim da guerra em Gaza é crucial, tal como a libertação de todos os reféns e o aumento de ajuda humanitária” no enclave.

  • Irmão de Sinwar poderá ser novo líder militar do Hamas

    O irmão do ex-líder do Hamas Yahya Sinwar, Muhammad, terá assumido a chefia da ala militar do grupo palestiniano, de acordo com o canal israelita Kan.

    Não terá havido uma atribuição formal da nova posição a Muhammad Sinwar, uma vez que o Hamas ainda não confirmou a morte de Muhammad Deif, o detentor do cargo em questão, que Israel afirma ter morto em julho passado.

  • Netanyahu oferece "milhões de dólares" por cada refém que seja libertado

    Com o objetivo de garantir a libertação em segurança dos vários reféns detidos pelo Hamas em Gaza, Benjamin Netanyahu está preparado para oferecer “milhões de dólares” por cada refém que seja libertado, de acordo com o Channel 12 israelita.

    Segundo a mesma fonte, o primeiro-ministro de Israel também está disposto a assegurar a passagem dos captores e das suas famílias para fora de Gaza.

  • Hamas e Fatah reuniaram-se no Egito para discutir conflito em Gaza

    “Estivemos reunidos com os membros do movimento Fatah depois de um convite generoso do Egito. Discutimos vários problemas nacionais, especialmente o conflito em Gaza e caminhos a seguir”, afirmou Osama Hamdan, membro do comité político do Hamas.

    Fatah, o grupo palestiniano rival do Hamas, aceitou o convite das autoridades egípcias para se reunirem no Cairo, com o objetivo de debater o futuro da situação em Gaza e um trajeto para uma “união nacional”, cita a AFP.

  • EUA preocupados com aumento de violência israelita na Cisjordânia

    Os Estados Unidos da América estão “profundamente preocupados” com o aumento de violência de colonos israelitas contra palestinianos na Cisjordânia, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, citado pela Reuters.

    Em resposta aos mais recentes desacatos dos colonos na periferia de Ramallah, onde vários carros foram incendiados, Miller afirmou que os EUA já transmitiram as suas preocupações ao governo de Israel. O pedido norte-americano passava pela responsabilização dos culpados e que as autoridades locais façam “tudo o que for possível para atenuar a situação”.

  • IDF reivindicam ataque aéreo em Damasco

    “Caças da Força Aérea de Israel, sob indicação dos Serviços Secretos, atacaram alvos terroristas numa sede do Hezbollah na Síria”. Foi assim que as Forças de Defesa de Israel (IDF) começaram o seu comunicado a reivindicar o ataque no sul da capital da Síria, na rede social X.

    O local atingido pelo ataque aéreo israelita, segundo as IDF, pertencia à sede dos Serviços Secretos do grupo xiita libanês, onde se organizavam e coordenavam todas as operações. Este “ramo” do Hezbollah no país vizinho, adiantam era liderado por Mahmoud Muhammad Shahin e Hossein Ali al-Zima, que foram mortos em Beirute durante o mês de outubro, no ataque que matou o sucessor de Nasrallah, Hashem Safiedinne.

    “O Hezbollah, com o apoio do regime sírio, coloca a segurança da população da Síria em risco”, concluem as IDF, não revelando dados sobre vítimas dos ataques, apenas as “perdas materiais” previamente indicadas pelas autoridades locais.

  • Mais de 1.300 mortos e hospitais "fora de serviço" no norte de Gaza

    O porta-voz da agência de defesa civil de Gaza, Mahmud Bassal, em declarações à Al Jazeera, refere as condições severas no norte de Gaza, onde as forças israelitas lançaram uma incursão militar há cerca de um mês, causando mais de 1.300 mortos.

    “Existe um bloqueio de medicamentos, água e comida”, afirmou Bassal, indicando que os profissionais de saúde e os hospitais na região estão “fora de serviço” há 13 dias consecutivos.

  • Israel diz que continua a destruir infraestruturas do Hezbollah no Líbano

    O exército israelita afirmou hoje ter localizado e destruído infraestruturas do grupo xiita libanês Hezbollah no sul do Líbano, em zonas próximas da fronteira e com vegetação densa.

    Para além das infraestruturas do grupo xiita, as tropas israelitas encontraram “instalações militares, armazéns de armas, um depósito de mísseis e complexos para infiltração em território israelita”, de acordo com um comunicado militar, sem especificar a zona.

    A declaração inclui dois vídeos, um dos quais um revela um túnel escavado nas rochas, enquanto outro mostra a alegada destruição do túnel numa zona de arbustos. O comunicado publicou ainda várias fotografias que mostram lançadores de foguetes e projéteis e algumas armas que alegadamente pertencem à milícia do Hezbollah.

    As tropas israelitas “estão a levar a cabo ataques limitados, localizados e direcionados, com base em informações precisas, em terrenos arbustivos ao longo da fronteira no sul do Líbano, onde a organização terrorista Hezbollah se estabeleceu”.

  • Governo condena posição de Israel sobre agência para refugiados palestinianos e está disponível para reforçar apoio

    Paulo Rangel confirmou esta segunda-feira, numa audição parlamentar a propósito do Orçamento do Estado, que Portugal está disponível para reforçar o seu apoio à agência da ONU para os palestinianos refugiados (a UNRWA), depois de Israel ter decidido banir a agência do país e limitar o seu acesso a Gaza e à Cisjordânia.

    “Portugal não tem dúvidas de que [a UNRWA] é a única agência que tem ainda alguma capacidade para fazer distribuir [ajuda], dentro das limitações, que são terríveis”, defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros. “Estamos naturalmente disponíveis no quadro da UE para reforçar o apoio à UNRWA”.

    “Condenamos, como quase todos os países europeus, a posição” que o Parlamento israelita tomou ao banir o acesso da agência aos territórios onde estão a maioria dos palestinianos.

  • Rangel "crítico" de "atos altamente condenáveis" de Israel. "Há uma catástrofe humanitária em Gaza e um bloqueio à ajuda humanitária"

    Portugal é “bastante crítico” da política do atual governo israelita. A ideia foi transmitida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, numa audição parlamentar em que, apesar de ter assegurado que as relações de Portugal com Israel são “normalíssimas”, deixou várias críticas à atual postura de Benjamin Netanyahu.

    Começando por salvaguardar que Israel respondeu em “legítima defesa” ao ataque “hediondo” do Hamas e aos ataques “inaceitáveis” do Irão, Rangel frisou de seguida que Israel “tem cometido um conjunto de atos altamente condenáveis segundo o Direito humanitário, e tem de ser censurado por isso”.

    Criticando a decisão de banir o secretário-geral da ONU, António Guterres, de território israelita, Rangel acrescentou que Portugal já baniu a exportação de armas e proibiu o seu sobrevoo em território português.

    “Seremos bastante críticos da política deste governo. Nada a ver com a solução dos dois estados, que vamos fazer tudo para respeitar. Se [Israel] cometer um erro não vamos deixar de criticá-lo”, notou, frisando que em Gaza existe uma “catástrofe humanitária” e um bloqueio a que a ajuda entre. “Digo-o com muita pena, mas não posso deixar de o dizer”.

  • Como o resultado das eleições norte-americanas afeta as guerras?

    Donald Trump apoiará Israel e poderá deixar a Ucrânia numa posição frágil. Já Kamala Harris defende uma solução negociada no Médio Oriente e apoia os esforços ucranianos. A análise de Jorge Rodrigues, Oficial das Forças Armadas.

    Ouça aqui o novo episódio de ‘Gabinete de Guerra’.

    Como o resultado das eleições presidenciais norte-americanas afeta as guerras?

  • Israel ataca sul de Damasco, na Síria

    Foram ouvidas explosões no sul de Damasco, a capital da Síria, o que as agências estatais do país descrevem como sendo um bombardeamento de Israel. A rádio síria Shaam informa que os ataques atingiram a zona de Sayyidah Zaynab, a cerca de 20km do Aeroporto Internacional de Damasco.

    A agência SANA, que avançou a informação, não divulgou dados imediatos de vítimas ou danos resultantes do ataque israelita, apenas que atingiram “áreas civis” e causaram “perdas materiais”.

  • Porta-voz do governo de Netanyahu é suspeito de fugas de informação

    Um tribunal israelita levantou no domingo, parcialmente, o segredo de justiça num caso que envolve suspeitas de fuga de informações confidenciais envolvendo Benjamin Netanyahu, revelando que o principal suspeito é um dos assessores do seu governo.

    A grande revelação é que Eli Feldstein, um porta-voz que trabalha com o gabinete do primeiro-ministro, é suspeito de ter transmitido informações confidenciais a meios de comunicação europeus – informações que têm implicações para a segurança nacional.

    Os nomes de outros três suspeitos não foram revelados pelo tribunal, mas serão pessoas que estavam ligadas à área da defesa.

    “A investigação começou depois de terem surgido suspeitas importantes, no Shin Bet e nas IDF, incluindo como resultado de publicações nos meios de comunicação social – de que informações secretas e delicadas foram retiradas das IDF, gerando preocupações de graves danos à segurança nacional e um perigo para a segurança nacional”, indicou o tribunal. “Como resultado, poderiam ter sido causados ​​danos à capacidade dos órgãos de defesa para atingir o objetivo de libertar os reféns [detidos em Gaza].”

    Nos últimos dias, Netanyahu procurou distanciar-se do caso, alegando que ninguém do seu gabinete tinha sido preso ou estava sob investigação. Reagindo aos críticos que alegavam que as fugas de informação tinham sido politicamente convenientes para ele, o primeiro-ministro desvalorizou o caso e apelou publicamente ao levantamento do segredo de justiça.

  • Israel terá matado comandante do Hezbollah, no Líbano, e um importante membro da jihad palestiniana que participou no ataque de 7 de outubro

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) terá matado um comandante do Hezbollah, no Líbano, e um importante membro da jihad palestiniana que participou no ataque de 7 de outubro (de 2023).

    De acordo com a informação oficial, os caças da força aérea israelita mataram Abu Ali Rida, comandante do Hezbollah na zona de Baraachit, no sul do Líbano.

    Este membro do Hezbollah terá sido responsável por planear e executar ataques com rockets e mísseis antitanque contra as tropas israelitas.

    Outro ataque aéreo israelita terá matado um oficial dos serviços de informação militar da Jihad Islâmica Palestiniana que participou no massacre de 7 de outubro de 2023 na comunidade israelita de Kfar Aza, afirmam as IDF.

    Os militares afirmam que Ahmed Al-Dalu também esteve envolvido no planeamento e execução de ações terroristas contra cidadãos israelitas durante a guerra.

  • Bomba explode em local onde era transportada ajuda humanitária, ferindo seis crianças

    Um engenho explosivo explodiu no domingo, perto de um local onde estava a ser transportada ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza. O resultado foi que seis crianças ficaram feridas, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF).

    De acordo com a mesma fonte, citada pela imprensa israelita, um conjunto de veículos militares estava a permitir a retirada de doentes e funcionários dos hospitais Kamal Adwan e al-Awda para outros hospitais no norte de Gaza. Também estava a ser entregue ajuda humanitária aos hospitais.

    “Quando o comboio passou pelo Hospital Kamal Adwan, foi recebido um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a detonação de um engenho explosivo, a apenas algumas centenas de metros do hospital”, indicam as IDF, acrescentando que os estilhaços terão atingido pessoas que estavam no local.

    Nenhum militar ficou ferido mas mas as IDF afirmam que “após uma avaliação junto dos funcionários do hospital, verificou-se que seis crianças no hospital ficaram feridas pela explosão”.

    “As organizações terroristas continuam a explorar infraestruturas civis, instalações médicas e organizações de ajuda internacional para as suas atividades terroristas”, afirmam as IDF.

  • Irão critica envio de bombardeiros B-52 pelos EUA para o Médio Oriente

    O Irão considera que o envio, por parte dos EUA, de bombardeiros B-52 para o Médio Oriente é uma evidência do que considera ser uma “presença desestabilizadora” na região.

    “Sempre acreditámos que a presença da América na região é uma presença desestabilizadora”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Esmaeil Baghaei, em conferência de imprensa. O mesmo responsável garante que esse envio de bombardeiros “não impedirá a decisão [do Irão] de se defender”.

  • Hezbollah ataca norte de Israel com foguetes de artilharia

    O movimento xiita libanês Hezbollah anunciou hoje que disparou “uma grande quantidade de foguetes” de artilharia contra a cidade de Safed, no norte de Israel.

  • Israel notifica formalmente a ONU de que vai romper acordo com agência de apoio aos refugiados palestinianos

    Israel notificou nesta segunda-feira, oficialmente, as Nações Unidas sobre o cancelamento do acordo que desde 1967 regulava as relações com a principal organização de ajuda humanitária da ONU aos refugiados palestinianos, a UNRWA).

    A informação foi transmitida à imprensa israelita pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois de, no mês passado, o parlamento israelita ter aprovado legislação que proibia a UNRWA de operar em Israel e impedia as autoridades israelitas de cooperar com a organização.

    A UNRWA presta ajuda e serviços de educação a milhões de palestinianos na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, mas as autoridades israelitas suspeitam de a UNRWA esteja contaminada com “fações terroristas” que operam contra o Estado de Israel sob a capa de trabalhadores humanitários.

    Sem coordenação com Israel, será quase impossível para a UNRWA trabalhar em Gaza ou na Cisjordânia, uma vez que Jerusalém já não emitiria autorizações de entrada nestes territórios nem permitiria a coordenação com as Forças de Defesa de Israel.

  • Irão adverte para “resposta forte” contra Israel

    O Irão advertiu, através de canais diplomáticos, que está a preparar uma resposta militar contra Israel com armas “mais poderosas”, numa retaliação ao ataque israelita a instalações militares iranianas, avançou o The Wall Street Journal.

    A notícia, publicada no domingo, cita informações de um funcionário egípcio.

    O ataque aéreo de Israel contra o Irão, a 26 de outubro, matou cinco pessoas e abalou as defesas aéreas estratégicas iranianas, deixando o país fortemente exposto, afirmou o jornal norte-americano.

    Até agora, Israel tem evitado atacar as instalações petrolíferas e nucleares do Irão, essenciais para a economia e segurança do país, mas isso pode mudar, indicaram autoridades israelitas.

    Um funcionário egípcio disse que o Irão avisou, em privado, para uma resposta forte e complexa. Os nossos militares perderam pessoas, por isso têm de responder”, disse um funcionário iraniano, que não foi identificado pelo diário.

    Acrescentou, ainda, que Teerão pode utilizar o território iraquiano como parte da operação e que provavelmente atacaria instalações militares israelitas “de forma muito mais agressiva do que da última vez”.

    O Irão não tenciona limitar a resposta a mísseis e ‘drones’, como aconteceu nos dois ataques anteriores, e quaisquer mísseis utilizados poderão ter ogivas mais potentes, afirmaram autoridades iranianas e árabes.

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