Momentos-chave
- Manifestações anti-Trump em Nova Iorque e Washington
- Biden recebe Trump na Casa Branca quarta-feira
- Democrata Jacky Rosen consegue reeleição para o Senado
- Arizona ainda conta votos. Republicanos perto da maioria na Câmara dos Representantes
- Musk também participou em conversas sobre equipa de Trump
- Trump venceu cidade alvo de "fake news" sobre haitianos que comiam cães e gatos
- Equipa de transição de Trump admite pôr fim a dois programas de Biden que permitiram entrada de 1,3 milhões de imigrantes legais
- Irão rejeita acusações de envolvimento em plano para matar Donald Trump
Histórico de atualizações
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Bom dia,
Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar toda a atualidade sobre as eleições norte-americanas neste novo liveblog, que agora abrimos.
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Manifestações anti-Trump em Nova Iorque e Washington
Milhares de pessoas estão reunidas em frente à Trump Tower, em Nova Iorque, EUA, para protestar contra a reeleição de Donald Trump como presidente, enquanto outras se juntaram em Washington.
Women‘s March participants in Washington, DC, are protesting in front of the Heritage Foundation, the group behind Project 2025. Today is a small protest, the big one is planned for Jan. 18, 2025, two days before Donald Trump‘s inauguration. pic.twitter.com/kPaWrQ0OkV
— Carla Bleiker (@cbleiker) November 9, 2024
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Biden recebe Trump na Casa Branca quarta-feira
O presidente norte-americano, Joe Biden, vai receber Donald Trump, que lhe sucederá em janeiro na Casa Branca, na quarta-feira, às 16 locais, no Salão Oval, anunciou hoje a sua porta-voz Karine Jean-Pierre.
Joe Biden prometeu na quinta-feira garantir uma transferência de poder “pacífica e ordenada” com o republicano Donald Trump, que obteve uma vitória clara na terça-feira contra a democrata Kamala Harris.
O encontro servirá para preparar a chegada da próxima administração Trump, na qual figuras como o empresário Elon Musk ou Robert F. Kennedy Jr. poderão desempenhar papéis importantes.
Esta reunião já tinha sido anunciada, mas sem data específica.
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Democrata Jacky Rosen consegue reeleição para o Senado
A democrata Jacky Rosen conseguiu a reeleição para o Senado pelo estado do Nevada, de acordo com as projeções que estão a ser divulgadas por vários órgãos de comunicação social norte-americanos.
Os republicanos já garantiram a maioria no Senado, pelo que a eleição não altera esse equilíbrio de forças. Mas significa para os democratas manter um assento numa corrida que estava a ser aguardada com expectativa.
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Arizona ainda conta votos. Republicanos perto da maioria na Câmara dos Representantes
O Estado do Arizona continua a contagem de votos e até ao momento, segundo a CNN, Trump está na frente com 52,7% (Harris tem 46,3%), numa altura em que 83% dos votos estão contabilizados.
Se Trump conseguir este Estado, significa que ganhou em todos os sete estados “decisivos” (os swing-states).
Os republicanos também vão na frente nas eleições para a Câmara dos Representantes, a câmara baixa do Congresso, depois de terem recuperado a maioria no Senado.
Na competição pelos 435 mandatos, os republicanos estão com 213 e os democratas com 204. Para terem maioria, são necessários 218 assentos.
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Musk também participou em conversas sobre equipa de Trump
A CNN está a avançar que além de ter participado na conversa entre o Presidente eleito e o Presidente ucraniano, Elon Musk também participou noutras chamadas feitas por Donald Trump: incluindo nalgumas em que este ponderou decisões para a composição da sua equipa.
Esta participação mostra “a influência que Musk poderá ter na nova administração”, avalia a CNN. Musk esteve com Trump em Mar-a-Lago várias vezes desde a noite de eleições.
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Trump venceu cidade alvo de "fake news" sobre haitianos que comiam cães e gatos
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, venceu as eleições na cidade de Springfield (Ohio), que ficou famosa durante a campanha pela desinformação promovida pelo próprio magnata republicano sobre os imigrantes haitianos que comiam cães e gatos.
Trump obteve 49,7% dos votos contra 49,1% da democrata Kamala Harris, uma vitória de apenas 135 votos, mas significativa porque ocorreu num dos principais epicentros da campanha eleitoral. Há quatro anos, o atual presidente, o democrata Joe Biden, obteve mais 1.800 votos do que Trump.
O Presidente eleito utilizou o ‘palco’ durante o seu frente a frente com Harris para afirmar que na cidade de Springfield “as pessoas que chegaram”, referindo-se aos haitianos, estão a comer “os animais de estimação das pessoas que lá vivem”.
Tratou-se de desinformação que circulou durante a campanha eleitoral nas redes sociais, que chamou a atenção dos principais meios de comunicação social do país e que foi repercutida, por exemplo, pelo bilionário Elon Musk, aliado de Trump.
As “fake news” foram divulgadas e partilhadas apesar de as autoridades locais, como o próprio presidente da Câmara, o republicano Rob Rue, terem negado as suspeitas.
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Equipa de transição de Trump admite pôr fim a dois programas de Biden que permitiram entrada de 1,3 milhões de imigrantes legais
A equipa do Presidente eleito, Donald Trump, está a analisar a possibilidade de pôr fim a dois programas implementados pela administração Biden e que permitiram a entrada legal de 1,3 milhões de imigrantes. Isso fará com que quem entrou mas ainda não recebeu formalmente asilo possa ser deportado. A notícia é avançada pela NBC, com base em duas fontes familiarizadas com os planos da equipa republicana.
O número exato de pessoas que podem vir a ser deportadas não é conhecido, mas pode chegar às centenas de milhares. As mesmas fontes indicaram que os planos da nova administração podem começar por dar prioridade à saída de pessoas consideradas ameaças, possivelmente homens de nacionalidade chinesa que possam ter idade para prestar serviço militar e estejam fora da China ilegalmente.
Também pode ser dada prioridade à deportação de condenados que estejam ilegalmente nos EUA e de quem tenha já ordem de deportação.
Já os imigrantes que chegaram aos EUA através dos dois programas da administração Biden podem escapar à deportação se já tiverem obtido formalmente asilo ou estejam em processo de o obter, ou que tenham outro estatuto legal que lhes permita ficar nos EUA. Se não tiverem esse estatuto, podem ser deportados, mas não serão um grupo prioritário neste processo.
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Irão rejeita acusações de envolvimento em plano para matar Donald Trump
O Irão qualificou hoje de “totalmente infundadas” as acusações norte-americanas de que Teerão está envolvido em planos de assassinato nos Estados Unidos, que visavam em particular o presidente eleito, Donald Trump.
“O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Esmail Baghai, considera totalmente infundadas e rejeita as alegações de que o Irão está envolvido numa tentativa de assassinato de antigos ou atuais responsáveis norte-americanos”, refere um comunicado da diplomacia iraniana.
O Departamento de Justiça dos EUA avançou na sexta-feira com acusações criminais numa conspiração iraniana frustrada para matar Donald Trump antes das eleições desta semana.
Uma queixa criminal apresentada no tribunal federal de Manhattan alega que um funcionário não identificado da Guarda Revolucionária do Irão instruiu um membro, em setembro passado, num plano para vigiar e, em última instância, matar Trump.
Se o homem, identificado como Farjad Shakeri, não conseguisse criar um plano antes das eleições, de acordo com a denúncia, o Irão iria suspender o seu plano por algum tempo, já que se acreditava que Trump iria perder as eleições presidenciais, tornando-se um alvo mais fácil de abater.
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Bom dia! Seja bem-vindo a este liveblog, onde vamos dar-lhe conta das novidades sobre as eleições norte-americanas, que acompanhámos ao minuto neste liveblog anterior (e que agora arquivamos).