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    Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Israel ataca subúrbios de Beirute após ordem de evacuação

  • EUA fornecem ajuda humanitária em resposta à crise no Líbano

    O Departamento de Estado declarou que os Estados Unidos fornecerão cerca de 157 milhões de dólares em ajuda humanitária para apoiar as populações afetadas pelo conflito no Líbano, refere a Al Jazeera.

    Este financiamento destina-se a “dar resposta às mais recentes necessidades das pessoas deslocadas internamente, das populações refugiadas no Líbano e das comunidades que as acolhem”, declarou o departamento em comunicado. “A assistência apoiará igualmente as pessoas que fogem para a vizinha Síria”, declarou o Departamento de Estado.

  • Explosão ouvida no sul de Beirute após ordens de evacuação israelitas

    Segundo testemunhas, citadas pela Al Jazeera, foi ouvida uma explosão e terá sido visto fumo sobre os subúrbios do sul de Beirute, refere a Al Jazeera.

    A explosão ocorreu pouco depois de o exército israelita ter emitido um novo alerta para que os residentes daquela zona deixassem imediatamente o local.

  • Exército israelita emite nova ordem de evacuação

    O exército israelita emitiu uma ordem de evacuação imediata para os residentes dos subúrbios do sul de Beirute, diz a Al Jazeera.

    Os militares apelaram especificamente aos habitantes de um edifício na zona de Bourj el-Barajneh para que abandonassem as suas casas.

  • Militares israelitas afirmam ter atingido o “centro de comando e controlo” do Hamas

    Os militares israelitas afirmam ter atingido o centro de comando e controlo do Hamas, que alegam estar numa escola no centro de Gaza.

    Quase 80% das escolas de Gaza foram danificadas ou destruídas pelas forças israelitas e a última universidade que restava na Faixa de Gaza foi demolida pelos militares israelitas em janeiro.

  • Irlanda rejeita pedido das IDF para retirar as forças de manutenção da paz da fronteira libanesa

    O Irish Times avança que Dublin rejeitou um pedido do exército israelita para que a Irlanda retirasse as suas tropas de manutenção da paz de um posto avançado ao longo da fronteira libanesa-israelita.

    A Irlanda, que tem um único posto avançado designado por posto 6-52 na fronteira, é um dos vários países que contribuem com tropas para a UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano).

    A UniFil foi criada em 1978 para controlar a retirada das forças israelitas depois de estas terem invadido o Líbano em represália de um ataque palestiniano.

  • Rockets lançados pelo Hezbollah provocaram incêndios no norte de Israel

    O exército israelita afirmou que foram disparados pelo menos 180 rockets do sul do Líbano para o norte de Israel, muitos dos quais foram intercetados pelo sistema de defesa antimíssil Iron Dome.

    No entanto, muitos deles atingiram áreas abertas e causaram incêndios, que os trabalhadores locais ainda estão a tentar apagar, segundo informa a Al Jazeera.

    O exército israelita diz que está no Líbano precisamente por esta razão, para tentar parar os disparos de mísseis e para anular as capacidades militares do Hezbollah.

    Tanto os militares israelitas como o ministro da Defesa afirmaram que têm mais surpresas reservadas para o Hezbollah e que ainda não mostraram todas as suas capacidades, mas que estão preparados para o fazer a partir de terra, ar e mar.

  • Sinwar está pessimista quanto ao futuro e por isso está a sabotar possibilidades de paz, acusam oficiais norte-americanos

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, está frustrado com o curso do conflito em Gaza e acredita que não irá sobreviver ao cerco que Israel está a apertar à volta dos líderes dos grupos xiitas pró-Irão — tanto o Hamas como o Hezbollah. Por esse motivo, endureceu a sua posição nas negociações para um acordo de cessar-fogo, espelhando a posição de Benjamin Netanyahu e pondo em risco uma possibilidade de paz na região. As acusações são feitas por oficiais norte-americanos ao New York Times, citando documentos das agências de informação dos Estados Unidos sobre a postura atual do Hamas.

    Segundo as mesmas fontes, Sinwar está resignado com a situação e desistiu completamente de tentar ser construtivo nas negociações para um cessar-fogo. Em vez disso, a única saída do Hamas é uma escalada total da guerra a todo o Médio Oriente. Uma guerra regional alargada iria desmultiplicar as frentes de combate de Israel, obrigando as IDF a diminuir a escala da ofensiva atual em Gaza, avançam os oficiais norte-americanos, que criticam contudo esta aposta de Sinwar. Dizem que os seus “cálculos” estão a falhar pois o Hezbollah e Teerão ainda não foram capazes de impor danos significativos a Israel.

  • Reino Unido freta voo para cidadãos britânicos saírem do Líbano no domingo

    O Reino Unido anunciou que fretou um voo para dar apoio aos seus cidadãos que pretendem abandonar o país. O voo sairá do país no domingo.

    “Os cidadãos britânicos que ainda se encontram no país e que pretendem deixar o Líbano devem registar a sua presença imediatamente para receberem informações sobre a forma de solicitar um lugar”, declarou o Governo num comunicado partilhado no X.

    Cerca de 250 cidadãos britânicos já deixarem o Líbano.

  • Novos ataques aéreos no Iémen

    O Al-Masirah, um canal de televisão afiliado aos Houthis do Iémen, informa que aconteceram três ataques aéreos por aviões de guerra americanos e britânicos na zona de Al-Jabana, em Hodeidah, no Iemén, refere a Al Jazeera.

    Uma vaga de ataques aéreos atingiu hoje as zonas do país controladas pelos Houthis.

  • Hamas confirma a morte de comandante num ataque israelita na Cisjordânia

    O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, confirmou a morte de um dos seus comandantes, Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi, num ataque israelita na cidade de Tulkarm, na Cisjordânia, juntamente com outros sete combatentes, afirma o grupo num comunicado citado pelo Times of Israel.

    O Hamas diz que os militares morreram na sequência do “brutal bombardeamento do campo de Tulkarm pela aviação de ocupação, que causou um horrível massacre no qual dezenas de cidadãos foram mortos e feridos”.

    Os militares israelitas afirmaram que mataram Oufi, chefe da rede do Hamas em Tulkarm, num ataque na quinta-feira.

  • Mais de 172 mil deslocados no Líbano e centros “completamente cheios”

    Mais de 172 mil deslocados do conflito no Líbano foram acolhidos em escolas, institutos e pavilhões públicos, a maioria dos quais já estão “completamente cheios”, principalmente na capital, Beirute, e no Monte Líbano, segundo um relatório do governo.

    O relatório da Presidência do Conselho de Ministros libanesa indica ainda que os bombardeamentos israelitas continuam a concentrar-se no sul do país, nomeadamente nos distritos de Tyre, Marjayoun e Bint Jbeil, zonas que o exército israelita ordenou que fossem evacuadas para ataques aéreos pesados, presumivelmente em preparação para um ataque terrestre contra as forças do movimento extremista pró-iraniano Hezbollah, que ali têm redutos.

    A violência dos ataques obrigou mais de 1,2 milhões de pessoas a abandonar as suas casas, a deslocarem-se para casa de familiares, apartamentos alugados, hotéis, a fugir do país ou a procurar refúgio nos 931 abrigos criados pelo Governo.

  • Estados Unidos confirmam ataques contra 15 alvos dos rebeldes Houthis no Iémen

    Os Estados Unidos atingiram hoje 15 alvos Houthis no Iémen, confirmou o Comando Militar do Médio Oriente dos EUA (Centcom), depois de os rebeldes xiitas terem denunciado ofensivas em vários pontos da capital iemenita, Sanaa, e na província de Hodeida.

    As forças norte-americanas “realizaram hoje ataques contra 15 alvos Houthis em áreas do Iémen controladas pelos Huthis”, um movimento rebelde apoiado pelo Irão, destacou o Centcom, através da rede social X.

  • Mulher Yazidi não foi raptada e estava em Gaza com a sogra: Hamas apresenta a sua versão da história

    O Hamas negou que a mulher iraquiana que as Forças de Defesa israelitas disseram ontem que foi salva numa operação na Faixa de Gaza, depois de ter sido raptada pelo autoproclamado Estado Islâmico há 10 anos e vendida a um membro do Hamas. A jovem terá sido raptada no Iraque aos 11 anos e forçada a casar com um membro do Estado Islâmico.

    Contudo, segundo o comunicado do grupo palestiniano, a jovem chegou a Gaza “de forma legítima”, acompanhada pela sogra, depois de o seu marido, palestiniano, ter sido morto na guerra civil na Síria, relata o Haaretz.

    Exército israelita anuncia libertação de mulher iraquiana sequestrada em Gaza há 10 anos

  • Netanyahu deve lembrar-se que ninguém ajudou mais Israel que a atual administração norte-americana, avisa Biden

    O Presidente norte-americano realizou hoje uma conferência de imprensa surpresa na Casa Branca, onde respondeu a várias questões dos jornalistas, a maior parte sobre a situação no Médio Oriente. Questionado sobre se Netanyahu está a atrasar propositadamente um acordo de cessar-fogo como forma de influenciar as eleições norte-americanas, Biden respondeu com um aviso ao primeiro-ministro israelita: “Nunca uma administração norte-americana ajudou Israel mais do que eu, nenhuma! Acho que ele devia lembrar-se disso, esteja a tentar influenciar as eleições ou não. Mas não, não estou a contar com isso”.

    Ainda sobre a sua relação com Netanyahu — que recentemente tem sido descrita como atribulada — Biden afirmou que deviam falar depois de Israel tomar uma decisão sobre o ataque contra o Irão, o que ainda não fizeram. “Eu nunca disse que queria falar com ele, eu disse que isso estava planeado. Mas estou a assumir que quando eles tomarem a decisão, depois vamos discutir isso.”, argumentou.

    Insistindo que a resposta israelita ainda vai tardar, devido às celebrações do ano novo judeu, garantiu que, apesar de ainda não ter falado diretamente com Netanyahu, as equipas militares e diplomáticas norte-americanas e israelitas estão em contacto permanente.

    Joe Biden insistiu ainda que defende o direito de Israel se defender do Irão, do Hezbollah, dos Houthis ou de qualquer outro grupo, mas que têm de ser mais cuidadosos a considerar vidas civis. E elogiou o apoio internacional e da ONU à proposta de cessar-fogo que apresentou juntamente com França, apoio que disse ilustrar o compromisso internacional com o fim do conflito e a paz no Médio Oriente. O chefe de Estado acrescentou que está a ser considerada a possibilidade de aplicar sanções ao Irão.

  • "Israel ainda não decidiu o que vai fazer", afirma Biden sobre resposta ao Irão

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, retraiu-se hoje no seu apoio a um ataque israelita contra infraestruturas petrolíferas iranianas, tal como tinha afirmado ontem. Questionado sobre o impacto destas suas declarações nos mercados — que causaram um pico no preço do petróleo nos EUA — Biden respondeu que Israel deve considerar outras alternativas.

    “Israel ainda não decidiu que vai fazer, isso ainda está em discussão. Se eu estivesse no lugar deles, eu estaria a pensar noutras alternativas, que não fossem atacar infraestruturas petrolíferas”, afirmou numa conferência de imprensa na Casa Branca.

  • Três hospitais libaneses suspendem serviços devido aos ataques israelitas

    Três hospitais no Líbano anunciaram que vão ter suspender o seu funcionamento, relata o The Guardian. Dois destes hospitais, o hospital público Marjayoun, no sul do país, e o hospital Sainte Therese, nos subúrbios de Beirute, anunciaram a suspensão como consequência dos ataques israelitas.

    Em Marjayoun, cinco paramédicos foram mortos num ataque à porta do hospital, levando à sua evacuação, relatou o diretor do hospital. Já o hospital da capital libanesa notou que tinha sofrido “enormes danos depois de aviões de combate israelitas terem disparado nas proximidades”, que obrigaram “a parar os serviços hospitalares”.

  • Onze socorristas mortos em ataques israelitas no sul do Líbano

    O Comité de Saúde Islâmico (CSI), um grupo afiliado ao Hezbollah, anunciou esta sexta-feira que onze dos seus socorristas foram mortos em ataques israelitas no sul do Líbano.

    Sete dos membros do CSI foram mortos esta sexta-feira num “ataque sionista direto às equipas de socorro” no hospital público de Marjayoun, enquanto outros quatro foram mortos em dois outros ataques no sul do Líbano, segundo a organização.

  • Reino Unido nega envolvimento em ataques aéreos no Iémen

    O Ministério da Defesa britânico negou qualquer envolvimento numa série de ataques aéreos no Iémen esta tarde, que foram atribuídos a uma força conjunta entre o Reino Unido e os Estados Unidos. A informação é avançada por uma fonte do ministério à Al Jazeera e, em simultâneo, pelo The Guardian.

    O envolvimento britânico nestes ataques — que visaram mais de uma dúzia de alvos — tinha sido avançado por oficiais norte-americanos à Associated Press.

  • Confrontos no Líbano vão terminar em duas a três semanas, avançam fontes da segurança israelita

    Os familiares dos reféns israelitas que ainda estão em Gaza foram informados por um oficial das forças de segurança israelitas que os confrontos no Líbano serão concluídos no espaço de duas a três semanas, avança o Channel 12. A informação foi transmitida às famílias, uma vez que Telavive acredita que a ofensiva em curso vai fragilizar o Hezbollah o suficiente para facilitar um acordo diplomático que inclua o regresso dos reféns.

    O mesmo canal adianta ainda que ao longo do último mês e meio várias famílias receberam provas que os reféns continuam vivos em Gaza.

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