Momentos-chave
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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todas as notícias sobre o conflito no Médio Oriente neste link.

    Foguetes disparados do Líbano matam sete pessoas em Israel

  • Forças Israelitas apelam à evacuação de subúrbio no sul de Beirute antes de ataques contra Hezbollah

    Israel avisou os habitantes de um subúrbio no sul de Beirute para se distanciarem de vários edifícios que serão alvo de ataques das IDF, num comunicado do porta-voz árabe destas forças militares no X.

    As áreas em questão foram identificadas como estando “próximas de instalações e interesses do Hezbollah contra os quais as IDF operarão num futuro próximo”.

  • Forças Israelitas negam ataque a escritório da UNRWA e culpam terroristas palestinianos

    As Forças de Defesa Israelitas negam acusações de terem destruído o escritório da UNRWA, no campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia, num comunicado citado pelo Times of Israel.
    Invertem a versão do líder da UNRWA, defendendo que “terroristas plantaram explosivos nas proximidades dos escritórios da UNRWA com o objetivo de causar dano a soldados das IDF”.

  • Ataques israelitas em Gaza mataram 95 pessoas hoje

    95 pessoas foram mortas por ataques israelitas na Faixa de Gaza ao longo do dia de hoje, avançaram profissionais de saúde à Al Jazeera, a maior parte na região norte do enclave palestiniano. O número de vítimas mortais do bombardeamento contra o campo de refugiados de Nuseirat subiu de nove para 16.

    O gabinete da ONU para os assuntos humanitários (OCHA) identifica o campo de Nuseirat como palco de um de sete “incidentes com baixas em massa” que se verificaram em Gaza entre os dias 24 e 29 de outubro. Ao todo, nestes sete massacres foram mortas 343 pessoas.

  • Forças Israelitas "danificaram gravemente" escritório da UNRWA em zona ocupada da Cisjordânia

    “As Forças Israelitas danificaram gravemente o escritório da UNRWA no campo Nur Shams, no norte da Cisjordânia”, disse o Comissário-Chefe da agência da ONU, num post no X. Nur Shams é um campo de refugiados palestinianos numa zona ocupada da Cisjordânia.

    Segundo o responsável pela missão das Nações Unidas para os refugiados na Palestina, foram “destruídas estradas, sistemas de canalização e redes de eletricidade”. O escritório providenciava serviços básicos a 14.000 refugiados que frequentam o campo, acrescenta.

  • Israel "não deixará ataques mortíferos do Hezbollah sem resposta"

    As Forças de Defesa Israelita (IDF) afirmaram que Israel “não deixará os ataques mortíferos do Hezbollah sem resposta”, após 7 civis terem sido mortos hoje em Haifa e Metula, segundo um post no X.

    Os ataques de hoje em território israelita já foram reivindicados pelo Hezbollah. Este foi o dia em que mais pessoas morreram em Israel vítimas de ataques feitos de fora das suas fronteiras, desde que começou a sua ofensiva no Líbano, segundo o Al Jazeera. Segundo as IDF, o Líbano lançou mais de 90 rockets para a região norte de Israel, durante o dia de hoje.

    Em Metula, morreram quatro trabalhadores estrangeiros e um agricultor israelita. Os ataques a um subúrbio de Haifa vitimaram dois israelitas e feriram dois outros civis, segundo uma organização de emergência médica israelita, citada pelo mesmo jornal.

  • Líder supremo do Irão reuniu Conselho de Segurança para planear ataque contra Israel, que só deve acontecer depois das eleições nos EUA

    Publicamente, o Irão desvalorizou o ataque israelita da semana passada. Mas em privado, o Ayatollah Ali Khamenei disse que “o ataque foi demasiado grande para ser ignorado e que não responder seria uma admissão de resposta”, relataram três fontes iranianas ao New York Times.

    Nesse sentido, o líder supremo do Irão convocou o Conselho de Segurança Nacional na passada segunda-feira, para preparar esta resposta e reunir uma lista de alvos militares em Israel, avançaram as mesmas fontes de forma anónima. No entanto, estes três oficiais contrariam os relatos de que o ataque deve acontecer ainda antes das eleições norte-americanas, na próxima terça-feira. Garantem que o Irão só pretende atacar Israel depois de estar escolhido o novo Presidente dos Estados Unidos, pois temem que “um novo pico de tensão e caos na região beneficie a reeleição do ex-Presidente Donald J. Trump”.

  • Irão vai ter uma resposta "dura e lamentável" aos ataques israelitas

    Teerão continua a ameaçar Israel com uma resposta aos ataques da passada sexta-feira. “A recente ação do regime sionista ao atacar partes do nosso país foi uma manobra desesperada e a República Islâmica do Irão dar-lhe-á uma resposta dura e lamentável”, afirmou hoje um dos conselheiros do Aiatolá Ali Khamenei, citado pela Al Jazeera.

    Mohammad Mohammadi Golpayegani reafirmou que os ataques causaram danos “mínimos”, uma vez que as defesas anti-aéreas iranianas “impediram a entrada dos caças do regime sionista em território”.

  • Blinken: "As coisas podem mudar no Líbano num futuro não muito distante"

    O Secretário de Estado norte-americano mostrou-se otimista com os diálogos para a obtenção de um cessar-fogo no Líbano, acerca do qual estão a ser feitos “bons progressos”, e com a possibilidade de “uma transição no Líbano num futuro não muito distante”. “Estamos a trabalhar no duro e a fazer progressos para alcançar entendimentos sobre o que é preciso para a implementação efetiva da Resolução 1701 do Conselho de Seguranças da ONU. É importante que tenhamos clareza tanto do Líbano como de Israel sobre o que é preciso”, afirmou Antony Blinken numa conferência de imprensa, citada pelo Haaretz.

    Sobre Gaza, Blinken considerou que Israel já cumpriu os dois principais objetivos estratégicos na região: o desmantelamento da capacidade militar do Hamas e a garantia de que um ataque como o de 7 de outubro de 2023 não se repete. “Ambos os objetivos já foram alcançados e o foco agora tem de ser acabar a guerra“, considerou Blinken.

  • Reuniões de enviados norte-americanos em Israel foram "construtivas", dizem EUA

    Os dois enviados norte-americanos a Israel reuniram-se hoje em Jerusalém com uma série de ministros e diretores de agências israelitas para discutir “uma série de temas de forma profunda”, dialógos que se revelaram “construtivos e substanciais”, descreveu uma fonte norte-americana ao Times of Israel.

    “Foi dada especial atenção aos esforços para garantir um acordo de cessar-fogo no Líbano que permita que as pessoas de ambos os lados da Linha Azul regressem em segurança às suas casas, bem como a novas iniciativas para garantir a libertação de reféns, o que o Hamas deve fazer sem demora”, acrescentou a mesma fonte.

  • Ataque retaliatório do Irão será lançado do Iraque, dizem fontes israelitas

    Os serviços de informação israelitas estão a antecipar um ataque do Irão nos próximos dias, que deverá ser lançado a partir do Iraque, adiantaram duas fontes israelitas à Axios.

    A informação de que o Irão devia responder ao ataque israelita da passada sexta-feira ainda antes das eleições norte-americanas foi avançada ontem por fontes da CNN. Contudo, o lançamento a partir do Iraque ainda não tinha sido avançado. A utilização de um ponto de lançamento no estrangeiro pode ser uma forma de evitar uma nova resposta israelita, sugere o Axios.

  • Nove mortos em novo ataque israelita no campo de refugiados de Nuseirat

    As forças israelitas bombardearam duas casas no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, matando pelo menos nove pessoas, relata a Al Jazeera. Nuseirat tem sido palco de alguns dos massacres mais mortíferos e um alvo frequente dos ataques israelitas ao longo dos últimos quase 13 meses de ofensiva em Gaza.

  • EUA decide paz? “Israel tem tudo em suspenso”

    António José Telo sublinha os esforços de Netanyahu para reduzir os inimigos de Israel e explica a dependência de Israel relativamente ao resultado das eleições norte-americanas.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    EUA decide paz? “Israel tem tudo em suspenso”

  • Seis em cada dez escolas da Faixa de Gaza sofreram ataques diretos

    Pelo menos 61% das escolas da Faixa de Gaza, sob constante bombardeamento e ataques do exército israelita desde o ano passado, “foram atacadas diretamente” até julho de 2024, segundo um relatório divulgado hoje pela UNESCO no Brasil.

    “Em 2023, o estado da Palestina sofreu 720 ataques à educação”, afirma o Relatório de Monitoramento Global da Educação 2024 (GEM), divulgado na cidade brasileira de Fortaleza (nordeste).

  • Capacidade de Israel "garantir a sua segurança", é mais importante que acordos de cessar-fogo, diz Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita defendeu hoje que a liberdade de ação de Israel no Médio Oriente é mais importante que os documentos para um cessar-fogo, indo de encontro às palavras dos outros líderes regionais — e até norte-americanos — que têm apresentado sucessivas propostas para pôr fim ao conflito regional. “Os acordos, os papéis, as propostas têm o seu lugar, mas não são o essencial, que é a nossa capacidade e determinação de garantirmos a nossa segurança, frustrarmos ataques contra nós e agirmos contra os nossos inimigos, apesar de todas as pressões e limitações”, afirmou Benjamin Netanyahu, numa cerimónia de graduação das Forças de Defesa de Israel (IDF). O chefe do executivo israelita apontou o dedo diretamente ao Irão. “As palavras dos líderes do regime no Irão não podem esconder o facto de que Israel tem mais liberdade de ação no Irão do que nunca. Podemos alcançar qualquer lugar no Irão”, acrescentou, citado pelo Times of Israel.

    Netanyahu continuou, definindo como objetivo principal impedir Teerão de obter armas nucleares e recusou colocar uma data para o fim da guerra, que só vai acontecer, insistiu, quando alcançarem a “vitória total”. “Não retirámos nem vamos retirar os olhos do objetivo. Estabelecemos objetivos claros para a vitória na guerra”, declarou.

    O seu discurso olhou ainda para os confrontos com o Hezbollah e o Hamas, onde garantiu que os objetivos estavam a ser alcançados e acerca dos quais criticou aqueles que propõem soluções diplomáticas “prematuras”. Sobre os reféns, Netanyahu argumentou que já conseguiu o regresso de metade dos israelitas raptados pelo Hamas a 7 de outubro e estão a trabalhar para trazer os restantes — sem mencionar que, dos 117 reféns libertados ao longo do último ano, mais de uma centena regressaram a casa através de um acordo diplomático para uma semana de cessar-fogo, no final de novembro de 2023.

  • 43.204 palestinianos mortos na invasão israelita em Gaza

    O Ministério da Saúde palestiniano atualizou hoje o número de vítimas da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, que dura há 391 dias. 43,204 palestinianos foram mortos e 101,641 ficaram feridos em ataques das forças israelitas, segundo os números das autoridades controladas pelo Hamas, citados pela Reuters.

  • Hospital Kamal Adwan no norte de Gaza volta a ser alvo de ataque israelita

    As forças israelitas bombardearam o hospital Kamal Adwan, um dos últimos hospitais operacionais no norte da Faixa de Gaza, destruindo completamente o piso em que estavam armazenados materiais médicos, deixando o serviço de diálise fora de serviço e ferindo quatro pessoas, relatou o diretor hospitalar, citado pela Al Jazeera.

    Este hospital foi alvo de um raide israelita na semana passada que deixou centenas de profissionais de saúde e pacientes cercados dentro do edifício e destruiu pelo menos quatro ambulâncias. No domingo, as forças israelitas detiveram a maior parte dos médicos do hospital que, neste momento, conta apenas com um pediatra, um cirurgião ortopédico e alguns enfermeiros.

    O diretor repetiu hoje os pedidos de ajuda, tanto por profissionais como por materiais médicos, para substituir os que foram destruídos neste ataque e cuja ausência impede o hospital de continuar a operar.

  • Hezbollah reivindicou ataque a Haifa

    O Hezbollah emitiu um comunicado a reivindicar o ataque a Haifa ao início da tarde, noticia o Times of Israel.

    O ataque vitimou duas pessoas.

  • Israel volta a atacar Guterres

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, voltou a atacar a falta de pronunciamento e as posições do secretário-geral da ONU, António Guterres.

    Katz referia-se ao ataque levado a cabo pelo Hezbollah à localidade israelita de Metula, que vitimou 5 pessoas. “Mais uma vez, Guterres não se preocupou em condenar o Hezbollah ou a pedir sanções”, disse.

    “Há muito que as Nações Unidas e Guterres perderam a sua consciência. Continuaremos a lutar até que todos os residentes no norte possam regressar a casa em segurança”, escreveu Katz.

  • Netanyahu reuniu-se com enviados especiais norte-americanos

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com dois enviados especiais do governo dos Estados Unidos.

    Durante a reunião, Netanyahu disse que o mais importante para um cessar-fogo ou fim do conflito com o Hezbollah no Líbano “não é um pedaço de papel escrito e assinado”, mas sim a garantia de execução do acordo, noticia o Times of Israel.

    O primeiro-ministro israelita reiterou que é necessário assegurar a segurança de Israel, de forma a que os residentes (no Líbano) possam “regressar a casa em segurança”.

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