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    Milhares de manifestantes em várias cidades de Israel contra o governo de Netanyahu

  • Relatada grande explosão em base militar das Forças de Mobilização Popular do Iraque. Estados Unidos estarão envolvidos no ataque

    Segundo a Reuters, que cita fontes do exército iraquiano, esta noite foi relatada uma grande explosão numa base militar utilizada pelas Forças de Mobilização Popular do Iraque (PMF, na sigla em inglês), grupo apoiado pelo Irão, em Bagdad, a capital do país.

    Segundo as fontes, o “ataque aéreo de origem desconhecida” aconteceu por volta da meia-noite local (22h00 em Lisboa). À CNN internacional, fontes dos serviços de segurança iraquianos acrescentaram que a explosão aconteceu num depósito de munições.

    Em comunicado, as Forças de Mobilização Popular acusaram os Estados Unidos de terem estado na origem do bombardeamento. “A agressão norte-americana bombardeou a base militar de Kalsu”, escreveram.

    A Reuters acrescenta que o ataque não causou vítimas, tendo provocado danos materiais. Porém, a agência France-Press, que cita uma fonte do ministério da Administração do Iraque, garante que o ataque matou uma pessoa e feriu oito.

    *Atualizada às 00h25 com a versão de uma fonte do ministério da Administração Interna do Iraque

  • Líder do gabinete político do Hamas está na Turquia para se encontrar com Erdogan

    O líder do gabinete político do Hamas chegou esta sexta-feira à Turquia para discutir o ataque de Israel que se encontra em curso na Faixa de Gaza.

    Ismail Haniya deverá encontrar-se, no sábado, com Recep Tayyip Erdogan, Presidente da Turquia, segundo anunciou o Hamas em comunicado, citado pela Al Jazeera.

  • Secretário de Defesa dos Estados Unidos conversou com Gallant

    Segundo o Pentágono, citado pela Al Jazeera, Llyod Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, conversou esta sexta-feira com Yoav Gallant, seu homólogo israelita, para ambos discutirem os esforços para manter a estabilidade no Médio Oriente.

    A mesma fonte acrescenta que os dois ministros conversaram na quinta-feira, tendo abordado “a importância de aumentar e sustentar” a ajuda humanitária em Gaza.

  • Forças israelitas atacaram casa em Rafah e mataram uma pessoa

    As tropas israelitas atacaram esta sexta-feira uma casa em Rafah, que estará ligada a um jardim de infância em al-Salam, matando pelo menos uma pessoas e causa vários feridos, diz a Al Jazeera.

  • Brigadas Quds dizem ter realizado ataque no sul de Israel

    Segundo a Al Jazeera, o sul de Israel foi alvo de bombardeamentos por parte das Brigadas Quds, o braço amado da Jihad Islâmica Palestiniana, que reivindicaram ter realizado uma ofensiva contra Sderot e Niram. Os fragmentos de um dos mísseis de defesa aérea caíram num bairro em Sderot. Nenhuma vítima foi relatada até ao momento.

  • Autoridades israelitas dizem que 276 camiões humanitários entraram hoje em Gaza

    Esta sexta-feira 276 camiões de ajuda humanitária foram inspecionados e autorizados a entrar na Faixa de Gaza. Além das operações terrestres, foram lançadas no enclave palestiniano 144 paletes com dezenas de milhares de pacotes humanitários. As informações foram avançadas pelo COGAT, o organismo do Ministério da Defesa israelita que controla os assuntos civis nos territórios palestinianos ocupados.

    Segundo o COGAT, registou-se um aumento da atividade nas novas rotas terrestres e marítimas. Durante o dia 20 camiões cruzaram a fronteira para a Faixa de Gaza através da rota da Jordânia e oito chegaram ao enclave através do porto de Ashdod, em Israel.

  • UE anuncia sanções contra entidades e colonos "extremistas" por violações dos direitos humanos

    O Conselho Europeu decidiu incluir na lista de sanções quatro indivíduos e duas entidades por violações graves dos direitos humanos contra palestinianos. Em causa estão “atos de tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, bem como a violação indiscriminada do direito de propriedade e do direito à vida privada e familiar dos palestinianos na Cisjordânia”, pode ler-se num comunicado publicado esta tarde.

    As entidades sancionadas são Lehava, que, diz o comunicado, é um grupo supremacista judaico de extrema direita, e o Hilltop Youth, “um grupo de jovens radical” composto por membros conhecidos por praticarem atos violentos contra palestinianos e as suas aldeias na Cisjordânia.

    Também foram sancionados Meir Ettinger e Elisha Yeld, duas das figuras principais do Hilltop Youth e que estiveram envolvidos em ataques mortais contra palestinianos em 2015 e 2023. Na atualização da lista da União Europeia também constam os nomes de Neria Ben Pazi, que foi acusado de atacar repetidamente palestinianos desde 2021, e Yinon Levi, que participou em múltiplos atos violentos contra aldeias vizinhas.

  • Rússia transmitiu a Israel que "Irão não quer escalada" do conflito

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou hoje que Moscovo, após falar com Teerão, transmitiu a Israel que o Irão não quer uma escalada do conflito.

    “Houve contactos telefónicos entre os líderes da Rússia e do Irão, entre os nossos representantes e os israelitas. Deixámos muito claro nestas conversas, e transmitimos aos israelitas, que o Irão não quer uma escalada”, declarou o chefe da diplomacia russa numa entrevista a três estações de rádio russas.

    Lavrov explicou que Teerão não podia deixar sem resposta o ataque ao seu consulado em Damasco, Síria, mas não deseja uma escalada. “Praticamente todos os especialistas avaliaram a resposta do Irão da mesma forma”, acrescentou

  • Pacote de ajuda a Ucrânia e a Israel avança no Congresso dos EUA

    A Câmara de Representantes do Congresso dos EUA deu hoje sinais de que pode aprovar no sábado o pacote de ajuda externa para a Ucrânia, Israel e Taiwan, apesar da oposição da fação radical da bancada republicana.

    O projeto de lei — que inclui um auxílio no valor de 95 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) – permaneceu bloqueado na Câmara de Representantes durante meses devido à oposição de um grupo de congressistas republicanos próximos do ex-presidente Donald Trump.

    Hoje, o projeto foi sujeito a um voto processual que venceu com 316 votos a favor (com a participação de republicanos e democratas) e 94 contra, abrindo caminho para que possa ser aprovado em plenário no sábado.

  • Ataque com drones não provocou danos ou baixas em Isfahan

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão disse que os drones que foram lançados na direção da cidade de Isfahan não provocaram danos ou baixas, noticiou a Reuters, citando os meios de comunicação locais.

    “Os apoiantes nos média do regime sionista, num esforço desesperado, tentaram cantar vitória com a nossa derrota, mas os mini-drones que foram abatidos não provocaram danos ou baixas”, afirmou Amirabdollahian.

  • Erdogan confirma encontro com líder do Hamas no sábado

    O Presidente turco confirmou os relatos da imprensa nacional de que se vai encontrar no sábado com Ismail Haniyeh, um dos líderes do Hamas. Recusou, para já, pronunciar-se sobre os temas que serão discutidos durante a visita à Turquia. “O que vamos falar é entre nós por agora”, afirmou Recep Tayyip Erdogan , citado pela CNN.

    Sobre o conflito no Médio Oriente, e num dia marcado por um ataque em solo iraniano e atribuído a Israel, Erdogan manteve uma postura vaga. “Israel diz coisas diferentes, o Irão, claro, tem opiniões diferentes. Ninguém reivindicou [o ataque] (…). Não se pode dizer que o que o Irão diz é o que está certo. Também não se pode dizer que o que Israel diz está certo”, disse Erdogan aos jornalistas.

    O Presidente também foi questionado sobre a decisão dos Estados Unidos de vetar na quarta-feira uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas ONU que estipulava que a Palestina se tornasse um membro de pleno direito na organização. “Enquanto o mundo apoiava a Palestina, a América está a apoiar Israel outra vez. Não esperávamos algo diferente, mas isto deu-nos uma oportunidade de o ver”, acrescentou.

  • Zelensky lembra que Israel não ficou sozinho quando foi atacado pelo Irão em apelo à NATO

    Volodymyr Zelensky voltou a pronunciar-se esta sexta-feira sobre a ajuda do Ocidente à Ucrânia e, numa mensagem emocionada enviada aos países da NATO, afirmou que, atualmente, o apoio ao seu país é “muito limitado”.

    Segundo a Sky News, o Presidente ucraniano afirmou ainda que Israel não ficou sozinho depois de ter sido bombardeado pelo Irão, já que, durante o ataque, os aliados do Ocidente ajudaram a abater os mísseis e drones iranianos.

  • Irão critica irresponsabilidade dos EUA por vetarem que Palestina se torne num Estado de pleno direito na ONU

    Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão criticou os Estados Unidos por terem voltado a vetar uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas ONU que estipulava que a Palestina se tornasse um membro de pleno direito na organização.

    “As ações de Washington expuseram a natureza fraudulenta da política externa norte-americana e a sua posição isolada”, afirmou Nasser Kanani, citado pelo jornal Guardian. O diplomata sublinhou que o veto de Washington foi “irresponsável”.

  • Aliança de mesquitas quer concorrer ao Parlamento Europeu para promover um Islão justo

    Uma aliança europeia de mesquitas e líderes islâmicos que pretende ter candidatos ao Parlamento Europeu reuniu-se hoje pela primeira vez, em Paris, para promover um Islão justo e lutar contra a discriminação dos muçulmanos.

    A Aliança das Mesquitas, Associações e Líderes Muçulmanos na Europa (Ammale) foi oficialmente lançada em 7 de outubro de 2023, em Paris, com líderes muçulmanos de 17 países.

    Mas o nascimento da aliança foi ensombrado pelo ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em Israel, ocorrido no mesmo dia, segundo a agência francesa AFP.

    O objetivo da aliança é “unir as vozes e os esforços das instituições e personalidades muçulmanas de toda a Europa”, disse o reitor da Grande Mesquita de Paris (GMP), Chems-eddine Hafiz, numa conferência de imprensa.

  • EUA anunciam sanções contra entidades que angariaram fundos para colonos israelitas

    O Departamento do Tesouro norte-americano impôs sanções contra duas entidades — o Mount Hebron Fund e o Shlom Asiraich — que acusa de terem ajudado a angariar fundos para dois extremistas violentos na Cisjordânia e que já foram sancionados por Washington.

    “O Mount Hebron Fund e Shlom Asiraich geraram dezenas de milhares de dólares para extremistas responsáveis por destruir propriedade, agredir civis e ações violentas contra os palestinianos”, referiu Wally Adeyemo, vice-secretário do departamento do Tesouro dos EUA num comunicado divulgado esta tarde.

    Segundo as autoridades norte-americanas, o Mount Hebron Fund angariou 140.000 dólares para Yinon Lev, que foi sancionado pelos EUA por liderar um grupo de colonos que agrediram civis palestinianos e beduínos e destruíram as sua propriedades. Já Shlom Asiraich angariou 31.000 dólares para David Chai Chasdai, que, dizem as autoridades norte-americanas, promoveu um motim no qual foram incendiados carros e edifícios e que provocou a morte de um civil.

  • Hamas acusa Israel de escalada das tensões na região após ataque ao Irão

    A “agressão” israelita ao Irão representa uma escalada das tensões na região, sublinhou um porta-voz do Hamas em declarações à agência de notícias Reuters.

    “Nós apelamos à expansão das ações contra a ocupação [israelita] em resposta à guerra genocida em Gaza e a escalada na região”, afirmou Sami Abu Zuhri.

  • Mortos na Faixa de Gaza ultrapassam 34 mil, diz o Hamas

    O número de mortos na Faixa de Gaza, na sequência da ofensiva lançada pelo Exército israelita contra a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, ultrapassou os 34 mil, segundo as autoridades locais, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

    “O número de vítimas da agressão israelita aumentou para 34.012 mártires e 76.833 feridos desde 7 de outubro”, indicou hoje o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza em comunicado publicado na rede social Facebook.

    O texto especifica que foram confirmados 42 mortos e 63 feridos em resultado de quatro “massacres” atribuídos às forças israelitas durante as últimas 24 horas.

    O Ministério da Saúde sublinhou que numerosas vítimas ainda estão debaixo dos escombros e deitadas nas estradas, acrescentando que as ambulâncias e o pessoal da Defesa Civil não conseguem alcançá-las.

  • Guterres condena “qualquer ato de retaliação” após novo ataque de Israel ao Irão

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou nesta sexta-feira “qualquer ato de retaliação” no Médio Oriente, num apelo para a contenção horas após Israel ter prosseguido o fogo cruzado com o Irão, lançando vários drones sobre a localidade de Isfahan.

    Tal como fez na quarta-feira no Conselho de Segurança, Guterres exortou ao “fim da perigosa espiral de retaliações” iniciada depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, Síria, e do subsequente lançamento de dezenas de drones (aeronaves não-tripuladas) e mísseis sobre território israelita, no sábado.

    O responsável máximo das Nações Unidas instou a comunidade internacional a cooperar para “impedir” uma escalada que “poderia derivar em consequências devastadoras para toda a região e além dela”, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

  • Foi detido o homem que ameaçou fazer-se explodir à frente do consulado iraniano de Paris. Não foram encontrados explosivos

    Foi detido o homem que ameaçou fazer-se explodir à frente do consulado iraniano de Paris, de acordo com a imprensa local.

    O homem terá começado por entrar no consulado e foi considerado suspeito por testemunhas que inicialmente indicaram que ele teria consigo explosivos (um relato indicou que eram granadas, outro um colete de explosivos).

    Após a detenção, que aconteceu no exterior do edifício, a revista que foi feita não encontrou quaisquer explosivos.

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