Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir o conflito no Médio Oriente neste novo artigo em direto.

    Pelo menos 13 pessoas morreram, incluido nove crianças, em ataques noturnos a Rafah

  • Autoridade palestiniana considera apoio a Israel uma "agressão ao povo palestiniano"

    A Presidência palestiniana reagiu à aprovação pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de milhares de milhões de dólares de ajuda militar a Israel, classificando-a como uma “agressão ao povo palestiniano”.

    Esse dinheiro pode “resultar em milhares de vítimas palestinianas na Faixa de Gaza” e na Cisjordânia, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenando o que descreveu como uma “perigosa escalada”.

    O diploma hoje aprovado pela câmara baixa do Congresso norte-americano prevê 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros) de ajuda militar a Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, em guerra há mais de seis meses com o movimento islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza.

    Esse dinheiro servirá nomeadamente para reforçar o escudo antimísseis israelita, o “Iron Dome” (“Redoma de Ferro”).

    Mais de nove mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) destinam-se, por outro lado, a “responder às necessidades urgentes de ajuda humanitária em Gaza e de outras populações vulneráveis no mundo”, segundo um resumo do documento.

    O projeto proíbe, em contrapartida, qualquer financiamento direto dos Estados Unidos à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter acusado alguns dos seus trabalhadores de envolvimento no atentado de 07 de outubro do ano passado, perpetrado pelo Hamas.

    O diploma terá ainda de ser aprovado no Senado, onde o Partido Democrata dispõe de uma pequena maioria.

  • ONU diz que a cada dez minutos é morta uma criança na Faixa de Gaza

    Uma criança é morta na Faixa de Gaza a cada 10 minutos, diz a UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos.

    “Um número lamentável de crianças também ficaram feridas no meio de ataques intensos e, por vezes, indiscriminados”, diz a agência.

    “Um cessar-fogo imediato é a última esperança que resta”, acrescenta.

  • Raide israelita na Cisjordânia faz 14 mortos

    O Crescente Vermelho Palestiniano (CVP) anunciou hoje que 14 pessoas foram mortas num raide israelita iniciado na quinta-feira à noite no campo de refugiados de Nur Shams, perto de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada.

    Horas antes, o Exército israelita tinha declarado ter matado dez pessoas e detido outras oito num ‘raid’ antiterrorista naquele campo situado no norte do território palestiniano.

    Esta noite, 48 horas após a sua incursão no campo que é alvo frequente destes raides muitas vezes mortíferos, o Exército israelita retirou-se, constatou a agência de notícias francesa AFP no local.

    Explosões e tiros foram ouvidos durante grande parte do dia e pelo menos três casas foram bombardeadas e foram vistos ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas) a sobrevoar o campo, revelando uma grande presença militar no local.

    Em imagens da AFPTV, é possível ver veículos militares e soldados a percorrer as ruelas do campo, onde residem quase 7 mil pessoas.

    “As forças de segurança eliminaram dez terroristas durante confrontos”, indicou o Exército num comunicado, precisando que oito soldados e um oficial da polícia de fronteiras tinham ficado feridos.

    O Exército israelita efetuou rusgas de casa em casa em várias zonas do campo de refugiados e afirma que estas operações têm como alvo grupos armados palestinianos, mas entre as vítimas há frequentemente civis.

    Quando os militares retiraram, durante a tarde, as equipas de socorro acorreram em auxílio de um palestiniano algemado, caído por terra num passeio, com as plantas dos pés dilaceradas.

    O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana deu conta de “várias pessoas mortas e feridas dentro do campo”, acrescentando: “O Exército está a impedir as equipas médicas de socorrer os feridos”.

    O ministério indicou que 11 pessoas ficaram feridas, sete das quais por armas de fogo. Entre elas, um elemento de uma equipa de socorro foi atingido por um tiro, acrescentou a mesma fonte em comunicado.

  • Israel convoca embaixadores de países que votaram a favor da admissão da Palestina como membro de pleno direito da ONU

    Israel vai convocar os embaixadores de todos os países que votaram a favor da admissão da Palestina como membro de pleno direito das Nações Unidas.

    O anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Oren Marmorstein, de acordo com a Al Jazeera.

    “Os embaixadores de França, Japão, Coreia do Sul, Malta, Eslováquia e Equador vão ser convocados amanhã para uma démarche, e vai-lhes ser apresentado um forte protesto”, assinalou.

    Uma resolução para admitir a Palestina como membro de pleno direito da ONU foi rejeitada no Conselho de Segurança com o veto dos Estados Unidos, com a abstenção de Reino Unido e Suíça e com os votos favoráveis daqueles seis países.

  • Netanyahu considera que pacote de ajuda a Israel "defende a civilização ocidental"

    A aprovação de um pacote de ajuda a Israel, hoje na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, “defende a civilização ocidental”, disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    “O Congresso dos Estados Unidos acaba de aprovar de forma esmagadora um projeto de lei de ajuda muito bem-vindo que demonstra um forte apoio bipartidário a Israel e defende a civilização ocidental. Graças aos nossos amigos, graças à América”, escreveu Benjamin Netanyahu na rede X.

    A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje um pacote de ajuda externa de 95 mil milhões de dólares (89,1 mil milhões de euros) para a Ucrânia, Israel e Taiwan, depois de o ter permanecido parado durante meses devido ao bloqueio de um grupo de legisladores republicanos radicais.

    A dotação de 26,4 mil milhões de dólares (24,7 mil milhões de euros) para Israel foi aprovada por 366 votos a favor e apenas 58 contra, e inclui fundos para sistemas de defesa antimísseis, bem como para a aquisição de sistemas avançados de armas de defesa.

    Outros 9,2 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de euros) destinam-se à assistência humanitária.

    O projeto terá agora de ser aprovado no Senado, onde o Partido Democrata tem uma pequena maioria.

  • Congresso dos EUA aprove pacote de apoio a Israel no valor de 26 mil milhões de dólares

    Além de um apoio financeiro e militar à Ucrânia, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos também aprovou este sábado um novo pacote de ajuda a Israel, no valor de 26 mil milhões de dólares.

    O pacote inclui, entre outros itens, um apoio de 4 mil milhões de dólares para os sistemas de defesa anti-míssil de Israel e 9,2 mil milhões de dólares para assistência humanitária.

    O pacote foi aprovado com 366 votos a favor e 58 votos contra.

  • Milhares de manifestantes nas ruas de Israel contra o governo de Benjamin Netanyahu

    Em várias cidades israelitas, milhares de pessoas saíram este sábado à rua para se manifestarem contra o governo de Benjamin Netanyahu e em defesa da libertação dos reféns que ainda estão às mãos do Hamas.

    Em Haifa, cidade do norte de Israel, o líder da oposição disse que o governo “é um desastre para o Estado”. Yair Lapid considera que, “a bem dos reféns, dos militares, das pessoas deslocadas, para salvar o Estado de Israel precisamos de eleições agora!”, cita o jornal Haaretz.

    As manifestações multiplicaram-se por várias cidades do país: há relatos de milhares de pessoas nas ruas de Tel Aviv, Caesarea (terra de Netanyahu), Jerusalém, Haifa e Be’er Sheva são alguns dos locais de onde surgem relatos de protestos contra o líder do governo israelita.

  • Israel lança ataque contra Hezbollah no Líbano

    As forças armadas israelitas já lançaram este sábado três ataques contra posições do Hezbollah na região sul do Líbano, de acordo com o jornal The Times of Israel.

    O exército israelita confirmou a operação, levada a cabo por caças da Força Aérea, contra uma infraestrutura militar onde estavam os militantes do Hezbollah.

    Já morreram 285 membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que também fez subir a tensão na fronteira norte de Israel, de acordo com o mesmo jornal.

  • ONU preocupada com doenças contagiosas em Gaza numa altura em que temperaturas podem subir até aos 30ºC

    O aumento das temperaturas previsto para a próxima semana na Faixa de Gaza está a aumentar as preocupações da ONU com a possibilidade de disseminação de doenças contagiosas no território, onde as infraestruturas de saúde e de saneamento estão praticamente em colapso total.

    “O nosso medo são as doenças, o aparecimento de um surto de uma doença”, disse à BBC um dos responsáveis da UNRWA na Faixa de Gaza, Scott Anderson.

    Com o aumento das temperaturas previsto para a próxima semana — estima-se que os termómetros possam chegar aos 30ºC na Faixa de Gaza —, a falta de saneamento poderá ter um impacto catastrófico.

    O vice-diretor daquela agência da ONU que se foca no apoio humanitário aos refugiados palestinianos salientou a necessidade de “controlar os mosquitos e as moscas, recolher o lixo e continuar a tentar melhorar o sistema de água e de saneamento no geral”.

  • Erdogan pede unidade contra Israel após reunião com líder do Hamas

    Presidente turco defende que “a resposta mais forte a Israel e o caminho para a vitória é através da unidade e da integridade”. Erdogan diz que, “um dia, Israel pagará o preço pela opressão”.

    Erdogan pede unidade contra Israel após reunião com líder do Hamas

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros da China diz que a adesão da Palestina à ONU "rectificaria a injustiça"

    “A rápida admissão da Palestina nas Nações Unidas é um passo para retificar uma injustiça histórica prolongada”, afirmou Wang Yi, segundo a agência noticiosa Xinhua, reporta a Aljazeera.

    O comentário foi feito depois de os EUA terem votado contra o reconhecimento de um Estado palestiniano, vetando uma resolução do Conselho de Segurança, que negava aos palestinianos a qualidade de membros de pleno direito do organismo mundial.

    A China há muito que apoia a ideia de que a criação de um Estado palestiniano abriria caminho a uma solução para a guerra entre Israel e o Hamas.

  • Presidente da Autoridade Palestiniana diz que vai reconsiderar as relações com os EUA após o veto de Washington à ONU

    A Autoridade Palestiniana vai reconsiderar as relações bilaterais com os EUA depois de Washington ter vetado uma moção para tornar a Palestina membro de pleno direito da ONU, disse o Presidente Mahmoud Abbas à agência noticiosa WAFA, escreve a Sky News.

    A decisão tomada ontem pelos EUA negou essencialmente o reconhecimento da Palestina como Estado perante a ONU. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano descreveu a moção como “prematura”. “Especificamente, existem questões não resolvidas sobre se o candidato pode cumprir os critérios para ser considerado um Estado”, acrescentou.

  • Ministro egípcio diz a Irão e a Israel para mostrarem "contenção"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito exortou o Irão e Israel a mostrarem contenção face ao aumento das tensões no Médio Oriente, reporta a Sky News.

    As declarações de Sameh Shoukry surgem depois de este se ter encontrado em Instambul com o seu homólogo turco, Hakan Fidan, que disse que os dois discutiram a “situação grave” em Gaza.

    Fidan Fidan referiu que os dois países analisaram a possibilidade de aumentar a ajuda humanitária ao território sitiado. “Discutimos o que podemos fazer para aumentar a ajuda humanitária a Gaza e o que pode ser feito a longo prazo para uma solução de dois Estados”, disse Fidan numa conferência de imprensa conjunta com Shoukry.

  • Exército israelita diz que as suas forças de segurança mataram "10 terroristas" em ataque a campo de refugiados

    O exército israelita declarou na rede social X que as suas forças de segurança mataram “10 terroristas”, prenderam “oito pessoas procuradas” e c”onfiscaram armas” durante o ataque ao campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia ocupada.

    A declaração surge depois de a Associated Press ter noticiado que pelo menos quatro palestinianos tinham sido mortos durante o ataque, citando os militares israelitas.

    As autoridades de saúde palestinianas afirmam que um dos mortos era um rapaz de 15 anos, que foi abatido por fogo israelita.

  • Seis crianças entre os nove mortos num ataque aéreo israelita em Rafah

    Das nove pessoas que foram mortas num ataque aéreo israelita a em Rafah, no sul de Gaza, seis eram crianças, segundo as autoridades hospitalares, reporta a Sky News.

    Os registos do Hospital Abu Yousef al Najjar dão conta da entrada de corpos de seis crianças, duas mulheres e um homem, após o ataque desta sexta-feira.

  • Alemanha substitui força marítima no Mar Vermelho

    A Alemanha vai enviar uma nova fragata para o Mar Vermelho no início de agosto para ajudar a garantir a segurança do tráfego marítimo perturbado pelos rebeldes iemenitas houthis, anunciou hoje o ministro da Defesa.

    A fragata “Hamburg” substituirá o navio “Hessen”, que deixou hoje a zona de intervenção, como previsto, no final de uma missão iniciada em 23 de fevereiro, declarou Boris Pistorius num comunicado citado pela agência francesa AFP.

    O navio tinha sido enviado para a região no âmbito da missão “Aspides” (“escudo”, em grego antigo) da União Europeia para proteger a navegação comercial, com cerca de 240 militares a bordo.

    A unidade da marinha alemã “escoltou 27 navios mercantes na zona de intervenção” e repeliu ‘drones’ e mísseis disparados pelos rebeldes houthis do Iémen em quatro ocasiões, segundo o Governo de Berlim.

    Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, os houthis realizaram dezenas de ataques a navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Aden. A atividade dos rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão tem perturbado o comércio marítimo mundial na zona estratégica do Mar Vermelho.

    Os houthis, que dizem agir em solidariedade com os palestinianos em Gaza, reivindicaram recentemente a responsabilidade pelo ataque a quase uma centena de navios desde que iniciaram as operações.

    Os ataques fizeram aumentar os custos dos seguros dos navios que transitam pelo Mar Vermelho e levaram muitas companhias de navegação a preferir a passagem muito mais longa pelo extremo sul do continente africano.

  • Pelo menos nove pessoas morreram em ataques a Rafah, diz o Ministério da Saúde de Gaza

    Pelo menos nove pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas em ataques a Rafah, no sul de Gaza, noticiam meios como a BBC ou a Associated Press, citando o Ministério da Saúde, que é controlado pelo Hamas.

    De acordo com a BBC, “aviões e tanques israelitas bombardearam várias partes do território durante a noite” e o Ministério da Saúde disse que um dos ataques atingiu um edifício residencial em Rafah.

    O Ministério da Saúde informou que um dos ataques atingiu um edifício residencial em Rafah e que os ataques aéreos terão atingido o campo de refugiados de al-Nuseirat, no centro de Gaza.

  • Hamas condena explosão no Iraque

    O Hamas “condena veementemente” as explosões registadas numa base das Forças de Mobilização Popular (PMF) no Iraque e “considera que se trata de uma violação da soberania do Iraque”.

    “Consideramos a administração Biden responsável pela escalada na região através do seu fornecimento e apoio à guerra nazi de extermínio contra o nosso povo palestiniano na Faixa de Gaza”, afirmou o grupo num comunicado, citado pela Aljazeera.

  • Estados Unidos "não realizaram ataques" no Iraque na sexta-feira

    Se ontem à noite, em comunicado, as Forças de Mobilização Popular acusavam os Estados Unidos de terem estado na origem do bombardeamento (“A agressão norte-americana bombardeou a base militar de Kalsu”, escreveram), o Comando Militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente (Centcom) já veio contestar a acusação.

    “Estamos cientes de relatos de que os Estados Unidos realizaram ataques aéreos no Iraque [na sexta-feira]. Esta informação é falsa”, escreveu o Centcom na rede social X (antigo Twitter).

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