Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog vai ser encerrado. Obrigada por nos ter acompanhado.

    Continue a seguir os principais desenvolvimentos do conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog.

  • União Europeia denuncia que mais de 92% das escolas em Gaza foram destruídas ou danificadas

    A União Europeia denunciou esta segunda-feira que mais de 92% das escolas na Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas pelos ataques israelitas, enquanto na Ucrânia, a invasão russa danificou 3.790 escolas, numa vaga de ataques a estabelecimentos de ensino.

    Por ocasião do Dia Internacional para a Proteção da Educação contra os Ataques, a União Europeia (UE) afirma que os ataques à educação “privam as crianças do seu direito fundamental de aprender, afetam o seu desenvolvimento a curto e a longo prazo, e privam-nas de um futuro melhor e mais pacífico”.

    “Tragicamente, tem havido um aumento significativo de ataques a escolas e instalações educativas, que constituem violações do direito internacional humanitário”, denuncia a UE num comunicado, em que reafirma o seu compromisso de continuar a promover e proteger o direito de todas as crianças a crescerem num ambiente seguro e a terem acesso à educação.

    Neste sentido, o bloco europeu recorda os números da Coligação Global para a Proteção da Educação que indicam que 10 mil estudantes e educadores foram mortos, feridos, detidos ou afetados durante ataques em 2022 e 2023.

    Nestes anos, 3.790 estabelecimentos de ensino na Ucrânia foram atingidos no âmbito da invasão militar russa, enquanto em Gaza 92% de todos os edifícios escolares foram danificados ou destruídos e todas as universidades foram destruídas pela ofensiva israelita.

    No ano passado, a UE investiu mais de 162 milhões de euros em projetos de educação em situações de emergência para facilitar o acesso a uma educação segura e de qualidade, bem como a apoio psicossocial.

  • Borrell diz que falta “vontade política” para pressionar Israel

    O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros criticou hoje o que diz ser a falta de “vontade política” do bloco comunitário para pressionar Israel a avançar para um cessar-fogo em Gaza.

    “O que mais podemos fazer? Certamente podíamos fazer mais coisas, mas eu não acho que haja vontade política para isso”, disse Josep Borrell, citado em comunicado, durante uma visita à província egípcia mais próxima da fronteira com a Faixa de Gaza, onde há quase um ano as forças israelitas prosseguem uma ofensiva destinada a erradicar o movimento islamita palestiniano Hamas, em resposta ao ataque deste contra Israel.

    “Eu estou habituado a ver este sítio através das imagens de satélite”, comentou, perto da passagem de Rafah, que faz a ligação entre o Egito e o enclave palestiniano.

    O chefe da diplomacia europeia, que vai ser substituído no próximo mandato pela antiga primeira-ministra da Estónia Kaja Kallas, criticou que haja 1.400 camiões com apoio humanitário – entre equipamentos médicos, medicamentos e comida – parados ali, uma vez que Israel continua a bloquear a sua passagem.

    “Isto é apenas uma gota no oceano de necessidades do outro lado”, advertiu.

  • Shin Bet detém três palestinianos suspeitos de planear ataque terrorista

    Três palestinianos suspeitos de planear um “ataque terrorista iminente” foram detidos esta manhã, de acordo com o Shin Bet, citado pelo Times of Israel.

    Segundo a agência de segurança nacional israelita, os três homens eram de Bani Naim, na Cisjordânia, e apreenderam as armas que iriam ser utilizadas no suposto ataque. Os detidos estão a ser questionados pelas autoridades.

  • Estados Unidos pedem a Israel investigação "transparente" sobre morte de turco-americana na Cisjordânia

    Os Estados Unidos da América pediram a Israel que façam uma investigação “completa e transparente” sobre a morte de uma cidadã turco-americana na Cisjordânia, avança a Reuters.

    Família de turco-americana morta na Cisjordânia pede investigação aos EUA

  • 600 mil jovens sem acesso a educação em Gaza

    “Depois de 11 meses de hostilidades, mais de 600 mil jovens estão a ser privados do acesso a educação formal”, disse o porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

    No que devia ser o início do ano letivo em Gaza, Dujarric, citada pela Al Jazeera, mencionou a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), que indica o não funcionamento das 200 escolas administradas pela organização no enclave.

  • Guterres diz que "nível de mortes e destruição" em Gaza é o pior desde o início do seu mandato

    O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, referiu o que o “nível de mortes e de destruição” atualmente em Gaza, era o pior desde o início do seu mandato.

    Guterres, em declarações para a Associated Press, ofereceu a disponibilidade da ONU para monitorizar as negociações de um acordo de cessar-fogo, mas indica que o envolvimento da organização é “irrealista”.

  • Ataque israelita à Síria será considerado como um ataque ativo iraniano

    Segundo um analista, Netanyahu deverá enquadrar o ataque israelita à Síria como um ataque ativo iraniano, escreve o Al Jazeera.

    “[O governo de Netanyahu] parece pensar que a continuação das hostilidades e a escalada é suscetível de trazer mais benefícios para eles do que a desescalada e (…) a diminuição das hostilidades.”

  • Número de mortos no ataque na Síria sobe para 18

    Pelo menos 18 pessoas morreram num ataque de Israel na Síria, atualizou o Al Jazeera.

  • Forças israelitas detêm pelo menos 12 palestinianos na Cisjordânia durante a noite

    Pelo menos 12 palestinianos foram detidos, incluindo uma jornalista e vários ex-prisioneiros. De acordo com uma declaração conjunta da Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos e da Comissão dos Detidos também outras 20 pessoas foram colocadas sob detenção administrativa, lê-se no Al Jazeera.

  • Primeiro-ministro do Qatar pede cessar-fogo imediato

    O primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, reiterou hoje o apelo pelo fim da guerra em Gaza.

    “Acabar com a guerra na Faixa de Gaza é um passo fundamental para acalmar a escalada de tensões na região e abrir caminho para alcançar uma paz regional duradoura” afirmou, avança o Al Jazeera.

  • Chefe das IDF garante estar pronto para "qualquer missão"

    O chefe do Estado-Maior das IDF, Herzl Halevi, disse que “o ataque do Hezbollah a um prédio esta manhã em Nahariya é um incidente sério”.

    Garante ainda que “as IDF estão a operar fortemente no norte e estão num elevado nível de prontidão com planos operacionais, preparadas para qualquer missão que lhes seja exigida”, citado pelo Haaretz.

  • Síria diz que bombardeamentos israelitas contra o seu território são agressão flagrante

    A Síria classificou hoje os bombardeamentos realizados no domingo por Israel contra o seu território, de “agressão flagrante”, acusando os israelitas de aumentar a tensão no Médio Oriente.

    “Numa continuação dos seus ataques contra o território sírio, a ocupação israelita lançou uma flagrante agressão aérea na noite de 8 de setembro a partir do espaço aéreo no noroeste do Líbano”, denunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) sírio num comunicado publicado na rede social Facebook.

  • Jordânia diz que posto fronteiriço de Al-Karamah abrirá amanhã

    Um porta-voz da Direção de Segurança Pública da Jordânia afirmou que o posto fronteiriço vai abrir amanhã para os viajantes às 8 horas locais, segundo o Al Jazeera.

    A passagem para a Cisjordânia está encerrada desde domingo, quando um homem armado matou três guardas fronteiriços israelitas.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 20

    O número de mortes causados hoje pelos ataques israelitas em Gaza subiu para 20.

    O Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques já mataram mais de 40.000 pessoas desde 7 de outubro.

  • Chefe do Comando Central dos EUA visita Israel. Situação com o Líbano e o Irão em cima da mesa

    O chefe do Comando Central das Forças Armadas dos EUA, Michael Kurilla, encontrou-se com o líder das Forças de Defesa de Israel, Herzk Halevi, e o comandante da região norte, o major-general Uri Gordin.

    A visita de Michael Kurilla a Israel focou-se na situação com o Líbano e o Irão, segundo uma declaração das forças israelitas.

  • Hezbollah reivindica ataque de drones em Nahariya

    O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo ataque desta manhã a um prédio em Nahariya que tinha como alvo uma base militar israelita, segundo o The Times of Israel.

    Foi também assumida a responsabilidade por uma série de rockets na Galileia Ocidental, alegando mais uma vez ter como alvo uma base militar.

  • Ministro das Finanças acusa exército de "não assumir responsabilidades pela ajuda humanitária"

    O ministro das finanças, Bezalel Smotrich, acusou o exército de ter insistido “durante meses em não assumir a responsabilidade pela ajuda humanitária” em Gaza e afirmou que a renúncia ao controlo dessa ajuda permite ao Hamas manter o poder no território costeiro, avança o The Times of Israel.

    Bazael acusou ainda o chefe do estado-maior das Tenente-General Herzi Halevi, de não implementar planos que datam de dezembro.

    “O Hamas usa o seu controlo civil na Faixa de Gaza e mantém o seu poder. Temos de garantir que a ajuda humanitária chega aos civis.”

  • Forças de Israel dizem que foram lançados 15 rockets para o norte do país

    As Forças de Defesa de Israel dizem que foram lançados a partir do Líbano 15 rockets em direção ao norte de Israel, em particular para a Galileia e a zona de Kfar Giladi, escreve o The Times of Israel. Não há relatos de danos materiais nem vítimas.

  • Bloco entrega na PGR queixa sobre navio com bandeira portuguesa e quer ouvir Rangel com urgência

    Partido entende que Portugal estará a incumprir normas internacionais ao permitir que o navio — que transporta explosivos para Israel — continue a circular com a bandeira portuguesa.

    Bloco entrega na PGR queixa sobre navio com bandeira portuguesa e quer ouvir Rangel com urgência

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