Atualizações em direto
  • Israel exige que prisioneiros condenados por homicídio sejam exilados em Gaza ou noutro país

    Israel estará atualmente a exigir que terroristas condenados por homicídio e que possam vir a ser libertados no âmbito de um acordo sobre reféns, sejam exilados em Gaza ou noutro país, noticia The Times of Israel, que cita altos funcionários israelitas.

    A exigência surge depois de o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, e de o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, afirmarem que se retirariam do governo se esses prisioneiros fossem libertados em troca de reféns.

  • IDF: tropas disparam por engano e ferem dois civis israelitas na Cisjordânia

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) reconheceram que as tropas dispararam e feriram por engano dois israelitas na cidade de Ramala, na Cisjordânia, depois de terem identificado erradamente um carro como uma ameaça.

    “Após uma primeira averiguação, concluiu-se que o tiroteio foi dirigido por engano a um carro israelita“, afirma o exército, num comunicado citado pelo The Times of Israel.

    De acordo com uma fonte de segurança citada pelo Haaretz, uma força militar estava a inspecionar dois motociclistas suspeitos quando um veículo branco com matrícula israelita amarela se dirigiu ao posto de controlo. Três pessoas saíram do carro e não reagiram ao habitual procedimento dos soldados para identificação de suspeitos.

    Os dois israelitas sofreram ferimentos ligeiros e foram levados para o hospital para receberem tratamento. O incidente está a ser investigado.

  • Seis mortos em ataque israelita a campo de refugiados no centro da Faixa de Gaza

    O organização humanitária Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina (PRCS, na sigla em inglês) afirma ter recuperado corpos de seis pessoas, depois de uma casa ter sido atacada pelas forças israelitas no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

    A publicação foi partilhada pela Al Jazeera.

  • IDF atacam depósito de armas do Hezbollah no sul do Líbano

    Um depósito de armas do Hezbollah em Bint Jbeil, no sul do Líbano, foi atingido por caças israelitas há instantes, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), citadas por um correspondente local.

    Um outro edifício utilizado pelo grupo terrorista na vila de Kafr Kila, também no sul do Líbano, foi igualmente atingido, afirmaram os militares.

  • Três civis mortos após ataque israelita no sul do Líbano

    Três civis morreram e três ficaram feridos num ataque israelita a um edifício na cidade libanesa de Bint Jbeil, avança a Reuters, citada pela Al Jazeera.

    O edifício atacado pelo exército israelita era uma casa residencial, adianta a agência de notícias nacional do Líbano.

  • Mais de 12 organizações humanitárias denunciam crescentes entraves para atuar em Gaza

    Mais de uma dúzia de organizações humanitárias denunciaram hoje num relatório conjunto as dificuldades e entraves que enfrentam para atuar na Faixa de Gaza, quando prossegue a operação militar israelita que já provocou mais de 38.6000 mortos palestinianos.

    O movimento para chegar às pessoas mais vulneráveis no interior da Faixa [de Gaza] é inseguro e restringido”, assinalam as ONG, ao sublinharem que o facto de alguns camiões com ajuda humanitária conseguirem entrar no enclave “não garante que os recursos cheguem ao seu destino por motivos de segurança”.

    Diversas ONG também denunciam que o envio de ajuda através do corredor egípcio está paralisado desde a invasão de Rafah (sul do enclave), enquanto a abertura das passagens fronteiriças do norte “permanece incoerente e imprevisível” e necessita de muito mais tempo que o habitual para uma distribuição de ajuda em condições normais.

    Ao longo de todo o enclave palestiniano apenas existem dois pontos de acesso viáveis e em condições: Kerem Shalom no sul, que se encontra numa zona de constantes ataques; e a passagem de Erez no norte, “inadequado para garantir as necessidades das pessoas que permanecem nessa zona”.

  • Blinken reuniu-se hoje com responsáveis israelitas para discutir acordo de cessar-fogo em Gaza

    O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu-se hoje com dois importantes responsáveis israelitas e discutiu as conversações em curso que visam alcançar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

    O conselheiro de segurança nacional de Israel Tzachi Hanegbi e o ministro dos Assuntos Estratégicos de Israel Ron Dermer confirmaram nesta reunião que Israel continua empenhado em chegar a um acordo de cessar-fogo nos termos estabelecidos pelo Presidente Joe Biden em 31 de maio, avança a Reuters.

    Biden anuncia proposta israelita em três fases para terminar conflito

    Na reunião foi ainda abordado o planeamento da gestão pós-guerra, adianta o The Times of Israel. A melhoria da distribuição da ajuda humanitária na Faixa de Gaza e as tensões em curso entre Israel e o Hezbollah também foram temas tratados, segundo Miller.

  • Número de palestinianos mortos hoje em ataques israelitas volta a subir

    Em Rafah, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano relatou que retirou dois corpos dos escombros de um edifício residencial destruído por um bombardeamento israelita.

    Na cidade de Gaza, um médico em Ahli Arab declarou que tinham dado entrada no hospital vários feridos e uma vítima mortal do bombardeamento israelita no bairro de Shujayea. Os dois relatos foram partilhados pela Al Jaazera.

  • Conselho da UE impõe sanções contra colonos e ativistas israelitas

    O Conselho da UE aprovou hoje sanções a cinco pessoas e três entidades israelitas por violações de direitos humanos na Cisjordânia. Estas incluem “a violação do direito de todas as pessoas a gozar do mais elevado nível possível de integridade física e mental, do direito à propriedade, do direito à vida privada e familiar, da liberdade de religião ou de crença e do direito à educação”, afirma a UE em comunicado.

    Baruch Marzel, Ben-Zion Gopstein, Isaschar Maane, Moshe Sharvit e Zvi Bar Yosef, são responsáveis por incitar à limpeza étnica do povo palestiniano, por bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza e, de um modo geral, por ações violentas da extrema-direita. Os cinco homens são detentores de três entidades responsáveis pela construção de colonatos ilegais em territórios ocupados palestinianos e violência contra os habitantes nativos.

  • Quatro mortos em ataque israelita no campo de refugiados de Maghazi

    Um bombardeamento israelita no campo de Maghazi, no centro de Gaza, matou quatro refugiados palestinianos e feriu um número incerto de pessoas. O ataque foi relatado pelo correspondente da Al Jazeera no local.

    É o segundo ataque israelita a Maghazi durante o dia de hoje. Um outro ataque durante a noite matou cinco pessoas, entre as quais três crianças.

  • Israel é "exceção" para Biden, mas... e Trump?

    Bruno Cardoso Reis sublinha que Israel é “exceção” para os EUA, mas poderá a ajuda ficar em risco com o “errático” Trump? Ainda, a solidariedade diplomática da China para com a Rússia.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Israel é “exceção” para Biden, mas… e Trump?

  • "Se Haia declarar os colonatos ilegais, responda-se com a decisão histórica de aplicação de soberania"

    Bezalel Smotrich instou hoje o primeiro-ministro israelita a anexar a Cisjordânia, caso o Tribunal Internacional de Justiça considere os colonatos israelitas ilegais. A anexação dos territórios palestinianos por Israel é uma violação do direito internacional.

    “Se o Tribunal Internacional de Justiça de Haia decidir que o projeto dos colonatos é ilegal, responda-lhe com uma decisão histórica de aplicar a soberania aos territórios da pátria. Entretanto, até à aplicação da soberania, continuarei a trabalhar para o desenvolvimento de colonatos, para a aplicação da soberania de facto e para impedir a criação de um Estado palestiniano através da construção maciça, da regulamentação dos colonatos, da construção de estradas e de outras medidas no terreno”, declarou aos jornalistas, citado pelo Times of Israel.

    O ministro das finanças israelita, de extrema-direita, tem sido o responsável pela aprovação da construção de novos colonatos na Cisjordânia e, mais recentemente, a maior ocupação de terras palestinianas desde a assinatura dos Acordos de Oslo em 1993. O TIJ deverá anunciar esta sexta-feira uma decisão não-vinculativa sobre as consequências legais para a ocupação israelita. Apesar de, historicamente, Israel não aceder às decisões do TIJ, a pressão internacional pode tornar-se mais um obstáculo à governação do executivo de Netanyahu, relatam os media israelitas.

  • Hamas e Fatah encontram-se em Pequim na próxima semana

    Os altos representantes do Hamas e da Fatah vão discutir sobre o cenário administrativo pós-guerra em Gaza, numa reunião na próxima semana na China, avançou hoje o jornal The New York Times.

    Segundo o jornal norte-americano, Ismail Haniyeh (considerado o líder político do movimento) irá liderar a delegação do Hamas e Mahmoud al-Aloul a homóloga do partido Fatah, nas reuniões em Pequim.

    Os representantes vão ainda encontrar-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Yi no próximo dia 21 e 23 de julho.

  • Líder da UNRWA denuncia destruição da sede em Gaza

    O líder da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos Philippe Lazzarini denunciou hoje a destruição da sede da organização na cidade de Gaza, após os recentes bombardeamentos israelitas na região.

    “A nossa sede em Gaza foi transformada num campo de batalha e agora foi arrasada. Mais um episódio de flagrante desrespeito pelo direito humanitário internacional. As instalações das Nações Unidas devem ser protegidas em todos os momentos. Nunca devem ser utilizadas para fins militares ou de combate. Chocante.”, criticou Lazzarini numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

  • Lapid acusa Netanyahu de ser um “bebé chorão e um cobarde”

    O líder da oposição Yair Lapid acusou o atual primeiro ministro israelita de ser um “bebé-chorão e um cobarde”, na sequência de um debate de duas horas no Knesset (parlamento israelita) sobre incitamento ao ódio contra Netanyahu, avançou o The Times of Israel.

    Antes da reunião semanal do seu partido, Lapid criticou o tema da discussão e acusou o primeiro ministro de se vitimizar, argumentando que todos os que alcançam o poder “sofrem de ameaças e críticas”.

    “Sim, há ameaças e há incitamento. É uma parte terrível e triste do mundo em que vivemos”, disse Lapid, citado pelo jornal israelita, assumindo que também já recebeu ameaças e nunca realizou “um debate especial de duas horas sobre o tema”.

    Apesar de condenar o incitamento à violência, o opositor sublinhou ainda que “Netanyahu não é uma vítima, é um bebé chorão e o cobarde”.

    “Todos os soldados em Gaza são mais ameaçados do que ele, todos os combatentes das IDF em Jenin correm mais perigo do que ele. O homem que montou a máquina de veneno, que trouxe bilionários estrangeiros e montou uma máquina de incitamento que está lentamente a apoderar-se de todos os meios de comunicação em Israel, queixa-se de que estão a incitar contra ele”, continuou.

    Criticando também o tempo do debate, o líder da oposição questionou qual o porquê de não existirem, do mesmo modo, duas horas de discussão sobre as mulheres militares reféns em Gaza.

  • Dezenas de manifestantes exigem cessar-fogo em Gaza no Japão

    Dezenas de pessoas exigiram um cessar-fogo imediato em Gaza numa marcha solidária à causa palestiniana na região de Namba, em Osaka, pode observar-se em vídeos divulgados nas redes sociais.

    Participantes condenaram ainda o “genocídio” perpetuado pelas forças israelitas na região.

  • Protestos pró-Palestina em Berlim. Mais de 20 feridos e 26 detidos

    Mais de 20 pessoas ficaram feridas e 26 foram detidas em protestos pró-Palestina em Berlim, no sábado, avançou hoje o jornal local The Berlinier.

    A manifestação ficou marcada pela intensa força policial, captada por vídeos que começaram a circular nas redes sociais, provocando vários feridos graves. No total, quatro manifestantes foram hospitalizados, sendo que alguns foram transportados de emergência por helicóptero. Também 17 agentes policiais ficaram feridos.

    Face aos vídeos e ferimentos associados ao protesto, a polícia justificou o uso da força com alegadas provocações por parte envolvidos tais como: o uso de cânticos “criminalmente relevantes”, a agressão física de agentes policiais e o recurso a garrafas e outros objetos como meio de agressão. Consequentemente, 28 pessoas acabaram por ser acusadas de resistência à detenção, ofensas corporais e incitamento à violência, de acordo com os media locais.

    O protesto ocorreu entre as cidades de Steglitz e Schöneberg e contou com cerca de 1100 pessoas nas ruas.

  • Ministro de extrema-direita israelita contra libertação de prisioneiros palestinianos em acordo de cessar-fogo

    Em sessão plenária no Knesset (parlamento israelita), o ministro das finanças Bezalel Smotrich expressou ser contra a inclusão da libertação de prisioneiros de guerra palestinianos num possível acordo de cessar-fogo com o Hamas.

    Citado pela Al Jazeera, o ministro classificou a proposta como “terrível e horrosa” e sublinhou que devem ser impostas “linhas vermelhas”, no seu discurso parlamentar.

    Smotrich acabou por justificar a sua decisão com libertação do atual líder do Hamas Yahya Sinwar em outubro de 2011, numa troca de prisioneiros.

    “Libertámos Yahya Sinwar e vimos o que recebemos em troca. Com que lógica vamos libertar o próximo Yahya Sinwar e pôr em perigo outros milhares de israelitas?”, sustentou.

    Ainda sobre o acordo, o líder do partido sionista de extrema-direita frisou que votará contra — mesmo que acabe por destruir a sua carreira política.

  • Presidente eleito do Irão promete manter apoio aos palestinianos

    Pezeshkian garantiu o compromisso de Teerão em acabar com “a guerra e o genocídio” para que os palestinianos tenham “todos os seus direitos” e acusou Netanyahu de querer “continuar a guerra”.

    Presidente eleito do Irão promete manter apoio aos palestinianos

  • Ataque a escola da ONU. Número de mortos subiu para 17

    O número de mortos aumentou para 17 em ataque israelita a uma escola dirigida pelas Nações Unidas no campo de refugiados de Nuseirat no domingo, avançou a Al Jazeera.

    Segundo o porta-voz da defesa civil Mahmoud Basal, citado pela Al Jazeera, a maioria das vítimas eram mulheres e crianças.

    Hamas nega relatos de que abandonou negociações após ataques israelitas

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