Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas já abrimos um novo para continuar a acompanhar os desenvolvimentos do conflito israelo-palestiniano ao longo desta terça-feira. Pode acompanhá-lo aqui.

    Embaixador israelita pede demissão “imediata” de Guterres e Telavive admite reavaliar relações com ONU

  • Serviços Digitais. Como uma lei acabada de nascer está a ser posta à prova no conflito entre Israel e Hamas

    O conflito no Médio Oriente trouxe às redes sociais imagens gráficas e desinformação. Bruxelas já pediu informação às plataformas sobre protocolos de ação, naquele que já é visto como um teste à lei.

    Serviços Digitais. Como uma lei acabada de nascer está a ser posta à prova no conflito entre Israel e Hamas

  • "Israel deve respeitar lei internacional", diz Barack Obama

    Num comunicado publicado no Medium e partilhado na sua conta oficial de Instagram, Barack Obama refere que Israel “tem o direto de defender os seus cidadãos contra a violência devassa”, sublinhando “apoio total ao apelo do Presidente Biden aos EUA para apoiemos o nosso aliado de longa data”, mas, esclarece, a forma como os israelitas combatem o Hamas “é importante”.

    Como o Presidente Joe Biden “tem repetidamente enfatizado”, continua, “importa que a estratégia militar de Israel obedeça à lei internacional, incluindo às leis que procuram evitar, na medida do possível, a morte e o sofrimento das populações civis”.

    “A decisão do governo israelita de cortar a comida, água e eletricidade a uma população cativa ameaça não apenas piorar uma crise humanitária em expansão, pode também endurecer as atitudes dos palestinianos por várias gerações“, diz, “minando esforços a longo prazo para alcançar paz e estabilidade na região.”

    Numa situação como esta, devemos “colocar os nossos valores, em vez de os nossos maiores medos, às claras”, acrescenta Obama, referindo a luta contra o anti-semitismo, contra os sentimentos “anti-muçulmanos, anti-árabes ou anti-palestinianos” e a importância de Israel existir, bem como o reconhecimento de que os palestinianos também vivem em territórios disputados “há várias gerações”.

    É possível que uma pessoa com boa vontade apoie os direitos dos palestinianos e se oponha a algumas políticas do governo israelita em Gaza sem ser anti-semita“, continua.

    “Se queremos manter aberta a possibilidade de paz, segurança e dignidade para as futuras gerações de crianças israelitas e palestinianas — bem como as das nossas crianças — então recai sobre nós que façamos um esforço para demonstrarmos, nas nossas palavras e ações, o tipo de mundo que queremos que herdem”, conclui.

  • Terceiro comboio de ajuda humanitária entra em Gaza com água, comida e medicamentos

    A ONU confirmou esta segunda-feira a entrada de um terceiro comboio de ajuda humanitária em Gaza, com 20 camiões que transportaram água, comida e medicamentos, mas sem combustíveis, cujas reservas, de acordo com a organização, se vão esgotar nos próximos dois dias.

    A entrada de ajuda humanitária pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egipto, foi retomada no sábado. Desde então, entraram 54 camiões em Gaza no espaço de três dias, de acordo com Stephane Dujarric, porta-voz da ONU, citado pela Reuters.

    A organização diz que seriam necessários 100 camiões por dia para responder às necessidades essenciais em Gaza. Com uma população de 2,3 milhões, estima-se que território tenha agora 1,4 milhões de pessoas desalojadas.

  • Parlamentares da Palestina e Irão desagradados com discurso de Duarte Pacheco na UIP

    Parlamentares da Palestina, Irão, e de outras delegações presentes hoje na abertura da 147ª Assembleia-Geral da União Interparlamentar, expressaram hoje desagrado com o discurso do presidente da organização, Duarte Pacheco, sobre o conflito no Médio Oriente, gritando “vergonha”.

    O protesto surgiu pouco depois de Duarte Pacheco, que se prepara para finalizar o seu mandato de três anos, fazer o discurso de abertura do encontro, que decorre esta semana em Luanda.

    Antes do momento musical que iria dar sequência à cerimónia, alguns parlamentares passaram em frente à tribuna, onde se encontrava o deputado português, o presidente angolano e a presidente da Assembleia Nacional, exprimindo indignação e gritando “shame on you” (vergonha), uma agitação que durou uns breves minutos.

    Uma fonte ligada a uma delegação disse à Lusa que o discurso caiu mal não apenas junto dos representantes da Palestina, mas também dos do Irão, Koweit, Síria, Argélia e África do Sul por considerarem o discurso “tendencioso”

    “(Duarte Pacheco) falou sobre o direito de Israel a defender-se, mas não falou sobre os crimes israelitas contra civis, em especial as crianças”, disse a fonte.

  • Ministério da Saúde de Gaza denuncia dezenas de mortos em ataque israelita contra campo de refugiados

    O Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas, reveliu que dezenas de palestinianos morreram durante ataques de Israel ao campo de refugiados de Al-Shati.

    “As forças de ocupação israelitas massacraram várias famílias no campo de refugiados de Al-Shati”, escreveu um porta-voz do ministério, citado pela Al Jazeera, acrescentando que “matou e feriu dezenas, incluindo mulheres e crianças”.

  • Os três italianos desaparecidos após ataque do Hamas estão mortos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, confirmou que todos os italo-israelitas desaparecidos desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro, morreram.

    O ministro anunciou inicialmente a morte de Lilian Le Havron, mulher de Eviatar Moshe Kipnis, cuja morte foi confirmada a 17 de outubro. O casal morava no kibutz Be’eri, a 5 quilómetros de Gaza, uma das primeiras áreas a ser atingida pelo Hamas.

    Mais tarde, anunciou a morte de Nir Forti. “Morrer aos 29 anos, brutalmente assassinado por terroristas, é profundamente injusto”, escreveu nas redes sociais.

  • Quatro mil trabalhadores de Gaza detidos em Israel com paradeiro desconhecido, denunciam ONG

    Cerca de 4.000 palestinianos de Gaza que trabalham em Israel foram detidos nas duas últimas semanas, desde o início da guerra entre o Exército israelita e o grupo islamita Hamas, desconhecendo-se o seu paradeiro e os motivos da detenção.

    Hoje, seis grupos de defesa dos direitos humanos israelitas apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal para exigir a Israel a revelação dos “nomes e localização de todos os detidos”, bem como “a libertação dos ilegalmente detidos na Cisjordânia”.

    Cerca de 18.500 pessoas da Faixa de Gaza — desde 2007 controlada pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel — tinham autorizações de trabalho em Israel, mas as autoridades israelitas revogaram-nas após o ataque surpresa do grupo islamita palestiniano ao território israelita a 07 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e 222 reféns, desencadeando uma forte retaliação israelita.

    Desde então, vários milhares foram obrigados a deslocar-se para a Cisjordânia e muitos foram detidos pelas forças de segurança israelitas, segundo organizações não-governamentais (ONG) de direitos humanos.

    Atualmente, “estão detidos em lugares indeterminados, com pouca informação sobre o seu estado, numa situação jurídica pouco clara e sem qualquer recurso legal disponível”, denunciaram nos últimos dias os grupos Adalah, Médicos pelos Direitos Humanos, Hamoked e o Comité Público Contra a Tortura em Israel.

    “Foram encarcerados sem qualquer contacto com o mundo exterior ou representação legal, sem ordem judicial, sem limites temporais e sem um estatuto legal claro”, sublinharam estas organizações.

    As ONG alegam que foram recentemente contactadas pelas famílias na Faixa de Gaza, mas “as autoridades israelitas negaram-se a fornecer informação sobre onde se encontram detidos os seus entes queridos”.

    Perante esta situação, as ONG instam Israel a “divulgar informação sobre o paradeiro de todos os detidos e prisioneiros, em cumprimento das suas obrigações legais” e denunciam a aplicação de “medidas arbitrárias e punitivas a todos os palestinianos”.

  • Guterres sem resposta de Netanyahu desde início da guerra em Gaza

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, continua sem resposta do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a um pedido de contacto após o início da guerra em Gaza, confirmou hoje o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

    “Pedimos uma chamada com o primeiro-ministro [Netanyahu] e, quando essa ligação ocorrer, ocorrerá”, disse Dujarric, acrescentando que isso não impede a ONU “de manter contactos funcionais com Israel”.

    O único contacto até agora tornado público é o que Guterres manteve com o Presidente israelita, Isaac Herzog, que não detém poder executivo. A Herzog, Guterres insistiu na “necessidade de respeitar o direito internacional, de proteger os civis e de proteger as instalações da ONU”, disse o porta-voz, referindo-se às escolas onde os refugiados se abrigam.

    Dujarric insistiu que Guterres “diz em privado a mesma coisa que diz em público” sobre a situação dos civis.

    O porta-voz foi ainda questionado sobre os motivos de Guterres não ter viajado para Israel na sua última deslocação à região – foi ao Cairo e até à fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza -, ao que respondeu: “O secretário-geral tem sempre em conta onde a sua presença é mais útil”.

  • Pentágono envia conselheiros militares para Israel - incluindo especialista em guerrilha urbana

    OS EUA enviaram vários conselheiros militares para Israel, incluindo um especialista em guerrilha urbana, com o objetivo de ajudar Telavive a delinear a ofensiva em Gaza. A informação foi avançada por um oficial norte-americano à AP, citada pela Al Jazeera.

    Segundo a mesma fonte, estes militares não vão participar em combates.

  • ONU apela a um "cessar-fogo humanitário imediato"

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos apelou esta segunda-feira a um “cessar-fogo humanitário imediato” em Gaza, pedindo aos dirigentes que façam “escolhas corajosas”.

    “O primeiro passo deve ser um cessar-fogo humanitário imediato, que salve as vidas dos civis através da entrega de ajuda humanitária rápida e eficaz a Gaza”, afirmou Volker Türk num comunicado.

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que as conversações sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis quando todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano forem libertados.

    “Os reféns têm de ser libertados, depois podemos falar”, declarou o Presidente norte-americano numa conferência de imprensa na Casa Branca, quando questionado sobre o seu apoio a um acordo de “reféns por um cessar-fogo”.

  • Hamas acusa Israel de ter matado membro sénior do grupo

    O Hamas está a acusar Israel de ter matado Omar Daraghmen, um membro sénior grupo, que hoje apareceu morto numa prisão israelita.

    “Daraghmeh, um antigo prisioneiro, foi detido com o seu filho na sua casa em Tubas, na Cisjordânia”, sem julgamento nem acusação, avançaram em comunicado conjunto a Sociedade dos Presos Palestinianos e a Comissão dos Assuntos dos Detidos, citado pela Al Jazeera.

    As duas organizações afirmaram que o advogado de Daraghmeh viu o cliente no início do dia 9 de outubro e que este se encontrava de boa saúde.

    “Consideramos a ocupação [Israel] totalmente responsável por este crime, que começou com a sua detenção administrativa sem acusação”, afirmaram.

  • Biden: cessar-fogo em Gaza só será possível após libertação de todos os reféns

    As discussões sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis após a libertação de todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano, disse hoje o Presidente norte-americano, Joe Biden.

    “Os reféns devem ser libertados, então poderemos discutir”, declarou o chefe de Estado quando questionado sobre o seu apoio a um cessar-fogo.

  • "O Papa apoia-nos", disse Joe Biden

    Joe Biden disse que o Papa Francisco expressou o seu apoio à abordagem dos EUA a Israel durante uma chamada telefónica no domingo, avançou o The Wall Street Journal.

    “O Papa e eu estamos na mesma página. Ele estava muito, muito interessado no que estamos a fazer para lidar com algumas das crises que estamos a enfrentar, particularmente em Israel desta vez”, disse Biden, num evento na Casa Branca.

    O Presidente norte-americano avançou ainda que apresentou ao Papa Francisco o “plano de jogo” dos EUA para a região. “O Papa apoiou, de forma geral, o que estamos a fazer”, acrescentou.

  • Israel divulga novo vídeo do ataque do Hamas a 7 de outubro - recolhidas inclusive de câmaras corporais de atacantes

    As Forças de Defesa de Israel partilharam hoje uma compilação de cerca de 44 minutos que o exército garante ter sido recolhido durante a investigação dos ataques de 7 de outubro.

    Segundo as IDF, citadas pelo New York Times, dezenas de jornalistas estrangeiros assistiram às imagens recolhidas de câmaras corporais dos atacantes do Hamas, câmaras de videoviligância, câmaras no trânsito , circuitos fechados de TV, imagens captadas pelas vitimas, socorrias e soldados. Aos jornalistas não foi permitido recolher imagens, mas foi tornado público um vídeo de um minuto, a que o Observador teve acesso.

    No bloco de quase 45 minutos, os jornalistas presentes dizem ter visto soldados sem cabeça, mulheres brutalizadas, uma delas nua, um bebé morto e cujo corpo apresentava sinais de violência, adultos com ossos partidos e torcidos em ângulos descritos como impossíveis.

    “O que aconteceu em Israel não foi apenas um crime de guerra, mas sim um crime contra a humanidade”, declarou o porta-voz do exécito Daniel Hagari.

  • Detidos 4.000 trabalhadores de Gaza com paradeiro desconhecido

    Cerca de 4.000 palestinianos de Gaza que trabalham em Israel foram detidos nas duas últimas semanas, desde o início da guerra entre o Exército israelita e o grupo islamita Hamas, desconhecendo-se o seu paradeiro e os motivos da detenção.

    Hoje, seis grupos de defesa dos direitos humanos israelitas apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal para exigir a Israel a revelação dos “nomes e localização de todos os detidos”, bem como “a libertação dos ilegalmente detidos na Cisjordânia”.

    Cerca de 18.500 pessoas da Faixa de Gaza – desde 2007 controlada pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – tinham autorizações de trabalho em Israel, mas as autoridades israelitas revogaram-nas após o ataque surpresa do grupo islamita palestiniano ao território israelita a 07 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e 222 reféns, desencadeando uma forte retaliação israelita.

  • Justiça francesa detém mais de 300 pessoas por "atos ou ameaças antissemitas"

    Mais de 300 pessoas foram detidas em França por “atos ou ameaças antissemitas” desde o ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro, revelou hoje o Governo francês.

    “A plataforma Pharos, que recolhe e trata as denúncias de conteúdos de ódio na internet, recebeu mais de 4.000 alertas, mais de 300 foram transmitidos à justiça para que os autores sejam encontrados e punidos”, revelou a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, em declarações aos deputados no Parlamento em Paris, durante um debate sobre a situação internacional.

  • Biden pode apoiar cessar-fogo após libertação de todos os reféns

    O Presidente dos EUA afirmou que só pode apoiar um cessar-fogo em Gaza depois de o Hamas libertar todos os reféns capturados.

    “Devemos libertar esses reféns e depois podemos falar”, disse Biden, citado pelo Times of Israel, num evento na Casa Branca, quando lhe perguntaram se apoiaria um acordo de “reféns por um cessar-fogo”.

    O comentário de Joe Biden surge depois de o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA ter defendido que qualquer cessar-fogo em Gaza decretado por Israel beneficiaria o movimento islamita palestiniano Hamas.

  • EUA avisam que cessar-fogo beneficiaria o Hamas

    Os Estados Unidos defenderam esta segunda-feira que qualquer cessar-fogo em Gaza decretado por Israel beneficiaria o movimento islamita palestiniano Hamas, numa altura em que os apelos para uma trégua humanitária se avolumam.

    Um cessar-fogo “daria ao Hamas a oportunidade de descansar, reequipar-se e preparar-se para continuar a lançar ataques terroristas contra Israel”, disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

    “Pode entender-se perfeitamente por que esta situação é intolerável para Israel, como seria para qualquer país que sofreu um ataque terrorista tão brutal e continua a ver a ameaça do terrorismo na sua fronteira”, observou.

    Anteriormente, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse que os líderes dos 27 poderiam apoiar um apelo a uma “pausa humanitária” para encorajar a chegada de ajuda à Faixa de Gaza, sitiada pelo exército israelita.

    “Acho que a ideia de uma pausa humanitária para facilitar a chegada de ajuda (…) é algo que os líderes apoiarão”, disse Borrell após uma reunião no Luxemburgo com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros da União Europeia.

  • "Esperamos que esteja bem e estamos à sua espera", diz neto de refém libertada

    Em declarações aos canal de televisão israelita Channel 12, o neto de Yocheved Lifshitz disse que a família está “entusiasmada e feliz” com a sua libertação e por terem a avó de volta.

    “Esperamos simplesmente que esteja bem, que esteja saudável e estamos à sua espera”, disse Daniel Lifshitz, que contou que a avó ainda está no Egipto e que deverá atravessar em breve para Israel.

    O marido de Yocheved Lifshitz, Oded, continua sob captura do Hamas. “Espero que este seja apenas o início da libertação de todos os reféns”, declarou o neto.

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