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  • Telavive admite reavaliar relações com ONU após declarações de Guterres

    Israel vai reavaliar as relações com a ONU, após o secretário-geral da organização, António Guterres, ter dito que os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas “não aconteceram do nada”, disse hoje à agência Lusa o embaixador israelita, Gilad Erdan.

    “Definitivamente teremos de fazer uma avaliação sobre as nossas relações com a ONU. Estamos a reclamar há muito tempo”, disse à Lusa o embaixador israelita junto da ONU, Gilad Erdan, em Nova Iorque, ao ser questionado sobre o futuro das relações entre Israel e as Nações Unidas após ter pedido que Guterres renuncie ao cargo.

    “Depois daquilo que o líder desta organização (Guterres) acabou de dizer esta manhã, apoiando o terrorismo, não há outra forma de explicar. Obviamente, o nosso Governo terá de reavaliar as relações com a ONU e os seus funcionários que estão estacionados na nossa região”, acrescentou o representante diplomático.

  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Putin avisa que conflito pode “espalhar-se muito para além das fronteiras do Médio Oriente”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Conselheiro do primeiro-ministro israelita diz que Hamas não vai deixar norte-americanos deixar Gaza através de Rafah

    Centenas de norte-americanos que estão presos em Gaza, na fronteira de Rafah (Egito), não conseguem sair porque “o Hamas não os deixa sair”, disse Mark Regev, conselheiro sénior do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, citado pela CNN.

    “De várias formas, o Hamas mantém-nos como reféns. Lembro-me que [Blinken] levantou essa questão há mais de uma semana, antes do Presidente [Biden] estar aqui e foi uma das questões que surgiram e dissemos que do nosso ponto de vista faremos tudo o que pudermos para facilitar a sua libertação imediata”, afirmou.

  • Egito condena ameaças à passagem de combustível e estrangeiros em Rafah

    O Egito condenou hoje Israel por “não permitir a passagem de combustível” para a Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah, por onde os estrangeiros retidos no enclave também não podem ser evacuados devido às “ameaças” israelitas.

    Em conferência de imprensa, o diretor do Serviço de Informações do Estado e porta-voz do Governo egípcio, Dhia Rashwan, garantiu que “as autoridades israelitas continuam a insistir em não permitir a passagem de combustível” ou de “qualquer coisa para gerar energia ou eletricidade”.

  • Membros dos Hamas terão utilizado linhas telefónicas subterrâneas durante dois anos para planear ataque a Israel

    Um pequeno número de membros do Hamas terá comunicado através de uma rede telefónica sem fios embutida nos túneis sob Gaza durante dois anos para planear o ataque a Israel, avançam duas fontes familiarizadas com o tema, citadas pela CNN.

    As linhas telefónicas nos túneis terão permitido que os membros do Hamas comunicassem em segredo, sem ser ‘apanhados’ pelos serviços de informação de Israel ou dos EUA, e planeassem o ataque de 7 de outubro. Durante dois anos, alegadamente, evitado usar computadores e smartphones para evitarem ser detetados.

  • Israel "não esquecerá" ataques do Hamas apesar da libertação de reféns

    A libertação de quatro reféns pelo Hamas devido a “razões humanitárias” não fará Israel esquecer os seus ataques e crimes, afirmou Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

    “Não nos esqueceremos que o Hamas cometeu este massacre horrível e não esqueceremos que, enquanto conversamos agora, há bebés, crianças, jovens e idosos reféns do Hamas”, afirmou Daniel Hagari, em conferência de imprensa, que é citado pelo Sky News.

  • Oito camiões com ajuda humanitária entram em Gaza

    A ONU já se tinha mostrado esperançosa quanto à entrada de mais um comboio com ajuda humanitária em Gaza, a partir do Egito. Agora, confirmou-se. Foram mais oito camiões com água, comida e medicamentos (mas sem combustível) que chegaram à região.

    A informação foi avançada pelo Crescente Vermelho Palestiniano na rede social X, antigo Twitter, que discriminou que cinco desses camiões levavam água, dois comida e outro medicamentos.

  • Embaixador de Israel em Portugal diz que críticas de Guterres foram uma "vergonha"

    O embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, considera que as críticas de António Guterres ao país foram uma “vergonha para as Nações Unidas e para o secretário-geral porque todos concordamos que o Hamas é uma organização terrorista”.

    “Para um crime de terror que está a ser praticado por uma organização terrorista, não deveria haver nenhuma justificação. Se o secretário-geral da ONU não consegue dizer isto de forma clara, sem hesitações, sem comentários, acho que é uma vergonha”, acrescenta, em declarações à rádio Observador.

    Questionado acerca do facto de o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel ter cancelado uma reunião com Guterres, o embaixador mostrou compreender: “Acho que seria muito difícil ir encontrar-se com Guterres depois do que ele disse. Por isso, percebo porque é que” não se quis reunir.

    Dor Shapira frisa que “Israel é um país democrático” e que respeita a “lei internacional”. “Lutamos sempre de acordo com a lei internacional porque isto é o que nós fazemos, não é porque o secretário-geral da ONU nos diz.”

    Já acerca dos cinco israelitas que pediram com urgência a nacionalidade portuguesa, Dor Shapira não teceu comentários, optando por explicar que Israel quer a libertação de “todos”. “Não interessa se são israelitas, portugueses, chineses ou argentinos. Não interessa. Precisam de ser libertados. É imperdoável e inimaginável” que estejam a ser feitos reféns na Faixa de Gaza.

    *Com Gabriel Lagoa

    Ouça aqui a Resposta Pronta de Dor Shapira

    Embaixador de Israel em Portugal. Críticas de Guterres são “uma vergonha”

  • Famílias de reféns do Hamas consideram palavras de Guterres “escandalosas”

    As famílias dos reféns do grupo islamita Hamas classificaram hoje como “escandalosas” as palavras do secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

    “Que vergonha dar legitimidade a crimes contra a humanidade quando se trata de judeus! As declarações do secretário-geral da ONU são escandalosas!”, afirmou o grupo de famílias dos cerca de 220 sequestrados num comunicado.

    “Crianças foram queimadas vivas, mulheres foram violadas e civis foram torturados e assassinados a sangue frio. Tudo com o objetivo de aniquilar todos os israelitas e judeus na área capturada pelo Hamas”, observaram as famílias.

    Consideraram ainda que o secretário-geral da ONU “ignora vergonhosamente o facto de que em 7 de outubro foi perpetrado um genocídio contra o povo judeu e até encontrou uma forma indireta de justificar os horrores que os judeus sofreram”.

    As famílias argumentam que os especialistas jurídicos declararam que os “atos horríveis” do Hamas, que incluíram massacres, tortura e a tomada de reféns civis — incluindo idosos, mulheres, crianças e bebés — “constituem não apenas crimes de guerra, mas também crimes contra a humanidade”.

  • Terroristas do Hamas devem ser julgados como nazis, diz ministro israelita

    O ministro da Energia israelita, Israel Katz, pediu que os terroristas do Hamas sejam condenados de acordo com a lei israelita para o julgamento de nazis, abrindo assim a possibilidade de pena de morte.

    Segundo o Times os Israel, essa lei permitiria a Israel executar os terroristas capturados durante o ataque do Hamas a 7 de outubro.

    “Os atos destes infelizes do Hamas, que cortaram cabeças e membros, torturaram, queimaram, violaram, não são menos graves do que os dos nazis”, afirmou.

    Para o ministro da Energia, não é por isso um exagero estender uma lei destinada aos nazis para o Hamas.

  • Israel "não esquecerá" o que o Hamas fez, diz IDF

    Apesar da libertação de reféns pelo Hamas, as Forças de Defesa de Israel avançaram que nunca vão esquecer os crimes cometidos pelo grupo.

    “Não esqueceremos que o Hamas fez este horrível massacre e não esqueceremos que, enquanto falamos agora, há bebés, crianças, mulheres jovens, mulheres idosas e homens reféns do Hamas”, disse o porta-voz da IDF, citado na Sky News.

    Daniel Hagari abordou também a questão do combustível em Gaza, defendendo que o Hamas deve reabastecer os hospitais “depois de ter roubado todo o combustível da UNWRA”.

  • Autoridades de Gaza alertam para 3.100 pessoas afetadas por surtos epidémicos

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza alertou hoje que a crise humanitária devido à guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas está a gerar surtos epidémicos que já afetam cerca de 3.100 pessoas, na maioria crianças.

    “Alertamos para uma grande onda epidémica que poderá devastar a Faixa de Gaza e que não pode ser controlada”, disse o porta-voz do Ministério da Saúde do enclave palestiniano, Ashraf al Qudra, em comunicado.

    O porta-voz afirmou que “as epidemias propagam-se cada vez mais devido à sobrelotação dos centros de acolhimento” de deslocados, problema que é agravado pela falta de água potável e pela impossibilidade de se manter um mínimo de higiene pessoal face ao cerco israelita, que impede o acesso a alimentos, eletricidade ou medicamentos.

    “As epidemias incluem doenças diarreicas, intoxicações alimentares, doenças de pele, sarna e infeções brônquicas, além de dezenas de casos de varicela”, afirmou o porta-voz.

  • Primeiro-ministro libanês visita tropas na tensa fronteira sul do Líbano

    O primeiro-ministro interino do Líbano visitou hoje as tropas destacadas junto à fronteira com Israel e as forças de manutenção da paz da ONU, quando o Hezbollah e as tropas israelitas entram na terceira semana de confrontos.

    A visita do primeiro-ministro, Najib Mikati, à tensa província do sul do país é a primeira desde que começaram os confrontos ao longo da fronteira, na sequência de um ataque surpresa do grupo islamita palestiniano Hamas a Israel, a 07 de outubro.

    Decorre dois dias depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter visitado as tropas do país do seu lado da fronteira, no domingo.

    Mikati e os governos estrangeiros têm-se esforçado por impedir que a guerra entre Israel e o Hamas se estenda ao Líbano, tendo o movimento xiita libanês Hezbollah advertido Israel contra uma incursão terrestre na Faixa de Gaza, que este já cercou, cortando o abastecimento de alimentos, água, eletricidade e combustível, e tem incessantemente bombardeado.

  • Ministério da Saúde de Gaza diz que Israel matou 50 pessoas na última hora

    Pelo menos 50 pessoas morreram na última hora vítimas das forças israelitas, avançou o Ministério da Saúde de Gaza, citado na Sky News.

    O porta-voz do ministério, Ashraf al-Qidra, disse que a IDF alargou as áreas dos seus alvos na Faixa de Gaza.

    Este terá sido o maior número de mortes registado em 24 horas desde o início do conflito.

  • Polícia alemã detém islâmico por suspeitas de planear ataque, possivelmente contra manifestação pró-Israel

    A polícia alemã deteve um cidadão islâmico por suspeitas de que estaria a planear um ataque, possivelmente contra uma manifestação pró-Israel. A notícia foi avançada pela agência alemã DPA, que acredita que o caso ocorreu na cidade de Duisburg.

    As autoridades apuraram que o homem teve acesso a um camião e suspeitam de que poderia estar a pensar utilizá-lo num ataque. O suspeito terá pesquisado online eventos pró-Israel, mas não é certo que tenha escolhido um específico como alvo.

    A denúncia terá chegado à polícia alemã de um serviço de informação estrangeiro (não é especificado de que país), sendo que o suspeito já seria vigiado há algum tempo.

  • Israel interceta tentativa de infiltração de mergulhadores do Hamas

    Uma célula de mergulhadores do grupo islamita palestiniano Hamas, que procuravam infiltrar-se em Israel por mar, foi intercetada por militares israelitas, informaram hoje as Forças Armadas de Telavive.

    Em comunicado, as Forças Armadas israelitas descreveram que os mergulhadores do Hamas tentavam chegar à zona do kibutz Zikim, no sul de Israel e muito perto da Faixa de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo grupo islamita desde 2007.

    Aviões militares israelitas destruíram o complexo militar do Hamas de onde os combatentes partiram para solo israelita.

    O Exército, que não especificou o número de mergulhadores do Hamas que tentaram introduzir-se no seu território, afirmou que as buscas naquela área continuavam. Segundo órgãos de comunicação social israelitas, poderá haver entre quatro e oito membros do Hamas mortos, mas sem confirmação oficial.

  • Abbas defende fim da agressão a Gaza em encontro com Macron

    O líder palestiniano, Mahmud Abbas, apelou hoje ao Presidente francês, Emmanuel Macron, para trabalhar no sentido de “fazer parar a agressão” à Faixa de Gaza, no 18.º dia da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

    “Exortamo-lo, Presidente Macron, a fazer parar esta agressão”, disse Abbas, em declarações à imprensa após um encontro com o Presidente francês na sede da Autoridade Palestiniana em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

    “Vejo e oiço o sofrimento da população civil em Gaza, e, para França, nada pode justificá-lo”, respondeu-lhe Macron. “Uma vida palestiniana equivale a uma vida francesa que equivale a uma vida israelita”, acrescentou.

  • Exército israelita rejeita entrada de combustível em Gaza

    Horas após a ONU ter mostrado ter esperança quanto à entrada de um terceiro comboio com ajuda humanitária em Gaza, Israel voltou a dizer que combustível não entrará na região.

    “Combustível não vai entrar em Gaza. O Hamas precisa dele para a sua infraestrutura operacional”, explicou Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

    O The Times of Israel escreve que as declarações do exército israelita chegam após ter sido divulgadas notícias que davam conta de que o Hamas libertaria 50 reféns com dupla nacionalidade se Israel permitisse a entrada de combustível na Faixa de Gaza.

  • Advogado confirma que israelita refém em Gaza já goza de nacionalidade portuguesa

    O advogado que requereu junto do Governo urgência na atribuição de nacionalidade portuguesa ao israelita Ofer Calderon, refém na Faixa de Gaza, confirmou hoje à Lusa que a questão “está resolvida”.

    “Está resolvida a questão”, disse José Ribeiro e Castro, confirmando a informação avançada pela edição online do jornal Público de que “a Conservatória dos Registos Centrais (CRC) emitiu a certidão de nascimento a Ofer Calderon, o cidadão israelita que tinha requerido em 2021 a nacionalidade portuguesa ao abrigo da lei dos sefarditas”.

    Sem avançar pormenores, Ribeiro e Castro adiantou que basta ter havido a emissão da certidão de nascimento pelo CRC para que o israelita possa beneficiar da dupla nacionalidade.

    Segundo o Público, Ofer Calderon foi raptado a 07 de outubro durante os ataques do grupo islamita do Hamas a Israel e levado para a Faixa de Gaza com dois filhos menores.

    A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do Ministério da Justiça sobre o processo de atribuição de nacionalidade a Ofer Calderon ao abrigo da lei dos sefarditas, tendo sido informada que não serão prestadas informações sobre este caso.

  • Embaixador israelita pede demissão “imediata” de Guterres da liderança da ONU

    O embaixador israelita junto das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, pediu hoje ao secretário-geral, António Guterres, que se demita “imediatamente” após ter dito que os ataques do Hamas “não aconteceram do nada”.

    “O secretário-geral da ONU, que demonstra compreensão pela campanha de assassínio em massa de crianças, mulheres e idosos, não está apto para liderar a ONU. Peço-lhe que renuncie imediatamente”, escreveu o diplomata na plataforma X (antigo Twitter).

    “Não há qualquer justificação ou sentido em falar com aqueles que demonstram compaixão pelas mais terríveis atrocidades cometidas contra os cidadãos de Israel e o povo judeu. Simplesmente não há palavras”, acrescentou.

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