As Forças de Defesa de Israel (IDF) admitem que um grupo israelita atravessou a fronteira norte e entrou no Líbano no início deste mês, perto da aldeia libanesa de Maroun al-Ras.

Inicialmente, as IDF indicaram o grupo, descrito como ativistas, instalaram um acampamento perto da fronteira até serem eventualmente retirados por soldados. Porém, nota o Times of Israel, após a investigação das IDF, é admitido que “os civis realmente atravessaram a linha azul por vários metros e, após serem identificados pelas tropas das IDF, dispersaram”.

“Este é um incidente grave que está a ser investigado”, dizem as IDF. O exército refere que “qualquer tentativa para abordar ou atravessar a fronteira para território libanês sem coordenação [com as autoridades] põe em risco a vida dessa pessoa e ameaça a capacidade de as IDF operarem na área e cumprirem a sua missão”, cita o jornal.

Israel expressou preocupação sobre a possibilidade de Elon Musk ter partilhado dados sobre a segurança do país com terceiros.

De acordo com uma investigação do New York Times (NYT), Musk e a SpaceX podem vir a enfrentar pelo menos três investigações sobre os protocolos de segurança com Estados. Há uma lista de aliados dos EUA que admitiram ter preocupações sobre o “joker” Musk, conhecido pela sua imprevisibilidade.

Segundo o jornal, Musk e a SpaceX têm “repetidamente falhado” no cumprimento dos protocolos federais de informação.

Musk teve reuniões como o ministro da Defesa de Israel em 2023, devido ao serviço de internet por satélite Starlink, que integra a SpaceX. Segundo o jornal norte-americano, as autoridades israelitas deram autorização à operação da Starlink no país.

Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, chegou a tribunal para ser ouvido no âmbito da investigação de corrupção que enfrenta.

Na terça-feira, a audição de Netanyahu devido a “circunstâncias excecionais”: uma visita do primeiro-ministro israelita à Síria.

Bill Burns, o diretor da CIA, já aterrou no Qatar, avança o jornal israelita Hareetz.

O responsável norte-americano chegou a Doha para as conversações sobre um acordo para os reféns que ainda continuam em Gaza.

Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de Israel, considera que um potencial acordo de cessar-fogo com o Hamas é “um erro sério”.

O político, que pertence a um dos partidos de extrema-direita que integra a coligação de governo, diz que o cessar-fogo “não serve nem os objetivos nem os interesses do Estado de Israel na guerra, nem traz os reféns, porque no fim é um acordo parcial”. As declarações são feitas à rádio Kol Barama e são citadas pelo Times of Israel.

“O Hamas está no seu ponto mais baixo desde o início da guerra e não é altura de lhe dar um salva-vidas”, continua o ministro. Deixa ainda um recado a Netanyahu: “Ele sabe quais são as nossas linhas vermelhas”, referindo-se à “grande influência” que o partido, o Sionismo Religioso, “tem nas decisões do governo”.

Os estudantes do ensino básico e secundário de cerca de 200 escolas israelitas vão sair das aulas para um protesto em que exigem a libertação dos reféns em Gaza.

Segundo o jornal Times of Israel, a iniciativa partiu de organizações de estudantes para assinalar o segundo aniversário do refém Matan Zangauker, de 24 anos, em Gaza.

No liceu de Blich, em Ramat Gan, os estudantes têm cartazes com inscrições como “não vamos aprender a viver com isto” ou “lamentamos que não estejam em casa”.

Students at Tel Aviv’s Gymnasia school protesting this morning outside of their school calling for a deal that would free the 100 hostages being held in Gaza. The event was part of a nation-wide initiative which includes some 200 schools holding similar events today. pic.twitter.com/7y8EUOg9e4

— Rachel Fink (@RachelSFink) December 18, 2024

A Al Jazeera avança que Israel atacou uma casa perto do hospital Kamal Adwan, na Faixa de Gaza. A informação conhecida até agora é que haverá vários mortos, mas ainda sem números concretos.

O ataque causou um incêndio no hospital, deixando a unidade de cuidados intensivos fora de serviço, uma informação confirmada à Al Jazeera pelo diretor do hospital, Hossam Abu Safiya.

Os profissionais médicos tiveram de transferir vários pacientes, incluindo crianças, para outra área do hospital.