Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Damos por encerrado este liveblog. Pode continuar a seguir os desenvolvimentos mais relevantes da guerra entre Israel e o Hamas neste novo link.

    Forças de Defesa israelita anunciam ter descoberto túnel do Hamas debaixo do hospital de Al Shifa

  • Antigo primeiro-ministro avisa que "quartel-general" do Hamas está no sul da Faixa de Gaza

    O antigo primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que Khan Yunis, que fica na “parte sul da Faixa de Gaza”, é que é o “verdadeiro quartel-general do Hamas”. “Eles têm lá a liderança, os esconderijos, postos de controlos, bunkers”, exemplificou.

    Numa entrevista à Euronews, Ehud Olmert notou igualmente, após os ataques das últimas semanas, que viu o armamento, “mas não os líderes”. Ainda assim, o antigo governante não coloca de parte que, no norte de Gaza, também haja uma forte presença do Hamas.

    Sobre o futuro do conflito, Ehud Olmert considera que, quando o conflito terminar, Israel tem de estar preparado para “iniciar as negociações com a Autoridade Palestiniana” para uma “solução de dois Estados que incluirá Gaza como parte do Estado palestiniano”.

    “Toda a gente que foi morta é terrível”, lamentou o antigo primeiro-ministro, que sinalizou que Israel não se preparou devidamente para o ataque, tratando os “árabes como inferiores”.

    “Nós, israelitas, a nação startup, com toda a sofisticação, com todos os cérebros e com toda a coragem íamos ser atacados?”, questionou, respondendo depois que o Hamas provou que “são iguais” aos israelitas. “São sérios e sofisticados.”

    O antigo governante acredita agora que, face à capacidade que demostraram, o Hamas tem de ser “destruído”.

  • "Numa missão de alto risco", equipa da OMS entrou no hospital de al-Shifa e viu uma "situação deplorável"

    Uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) entrou hoje no hospital al-Shifa na Faixa de Gaza, num “missão de alto risco”, divulgou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), o líder do organismo indicou que a equipa “viu um hospital que não tinha condições para funcionar”: “Não havia água, não havia comida, não havia eletricidade, não havia combustível, nem medicamentos”.

    “Por conta dessa situação deplorável e devido às condições de muitos pacientes, incluindo bebés, os profissionais de saúde pediram apoio para retirar pacientes que não podiam receber cuidados no hospital”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    A OMS está, de acordo com o diretor-geral, a trabalhar com os “parceiros a desenvolver um plano de evacuação”. “Continuamos a apelar à proteção dos civis. A atual situação é injustificável e insustentável.”

  • Netanyahu responde a Biden: atual Autoridade Palestiniana "não serve" para governar Gaza

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, respondeu ao ao Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, e considera que a atual Autoridade Palestiniana “não serve” para governar Gaza após a guerra, noticia o Times of Israel.

    O líder israelita argumenta que o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, ainda continua sem condenar os massacres de 7 de outubro, havendo, de acordo com Benjamin Netanyahu, alguns membros do gabinete de Abbas a “celebrar o que aconteceu”.

    Em vez das divisões, o primeiro-ministro israelita preferiu focar no que une Telavive a Washington. “Eu acredito que vamos chegar a acordo” sobre o futuro de Gaza.

    “É impossível haver em Gaza um governo civil que apoia o terrorismo, encoraja o terrorismo, financia o terrorismo e educa para o terrorismo”, insistiu Benjamin Netanyahu.

  • Forças de Defesa de Israel prosseguem operações militares dentro do hospital al-Shifa, diz porta-voz

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, confirmou na noite deste sábado que as tropas do país ainda continuam dentro do hospital al-Shifa, prosseguindo com as operações militares.

    Citado pelo Times of Israel, o porta-voz disse que o objetivo passa por entender a dimensão da infraestrutura subterrânea ado Hamas.

    Daniel Hagari indicou que há tarefas ainda por ser cumpridas: obter informações sobre os reféns, localizar armas e salas de controlo do Hamas, localizar militares do Hamas e descobrir e destruir infraestruturas subterrâneas.

    “As forças especiais estão a operar no poço que descobrimos em Shifa”, sinalizou Daniel Hagari, que prometeu que será publicado “material” sobre a operação “em breve”.

  • UE quadruplica ajuda a Gaza e opõe-se a deslocações forçadas de palestinianos

    Ursula von der Leyen declarou no Egito que a União Europeia já quadruplicou a ajuda humanitária para a Faixa de Gaza no último mês. Foram mais de 100 milhões de euros enviados à população.

    UE quadruplica ajuda a Gaza e opõe-se a deslocações forçadas de palestinianos

  • Biden diz que não é altura para cessar-fogo e defende que Autoridade Palestiniana "revitalizada" deve controlar Gaza após a guerra

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, escreveu o editorial no Washington Post, dedicado exclusivamente a dois tópicos: a guerra na Ucrânia e o conflito entre o Hamas e Israel.

    Num longo texto, o Chefe de Estado norte-americano defendeu Israel e indicou que ainda não chegou a altura de um cessar-fogo. “Enquanto o Hamas continua com a sua ideologia de destruição, um cessar-fogo não equivale a paz.”

    “Aos membros do Hamas, todos os cessar-fogos são um tempo que exploram para reconstruir e aumentar as munições, repor combatentes e recomeçar a matar inocentes outra vez”, argumentou Joe Biden.

    Para o Presidente dos Estados Unidos, o cessar das hostilidades, neste momento, deixaria novamente Gaza a ser controlada pelo Hamas, que perpetuariam o “seu ódio” e que “negariam” que os civis palestinianos tivessem a chance de “construir algo melhor”

    Quando o conflito acabar, Joe Biden defende que deve haver a “solução de dois Estados”. “É a única maneira de garantir a segurança a longo prazo do povo israelita e palestiniano.”

    “Uma solução de dois estados — onde dois povos vivem lado a lado com iguais liberdades, oportunidades e dignidades — é onde a estrada da paz deve levar”, assinalou Joe Biden.

    Assim sendo, Joe Biden acredita que Gaza e a Cisjordânia “devem ser reunidas sob a mesma estrutura governamental”, isto é, uma “Autoridade Palestiniana revitalizada”, que deve gerir ambos os territórios.

    Num recado para alguns israelitas mais “extremistas”, Joe Biden avisa que a “violência extrema contra os palestinianos” na Cisjordânia “deve acabar”. “Aqueles que cometem violência deve ser responsabilizados”, alertou, destacando que os Estados Unidos estão prontos para “tomar passos”, incluindo o fim de “vistos” para “extremistas que atacam civis na Cisjordânia”.

  • Ministro da Defesa de Israel confirma "segunda fase da invasão" e diz que agora o foco é o "leste de Gaza" — e o sul será a seguir

    Ao lado de Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu, no discurso à nação, que as Forças de Defesa israelitas vão continuar destruir o Hamas.

    No que diz ser a “segunda fase da invasão terrestre”, Yoav Gallant sinalizou que o foco é agora o “leste de Gaza”, deixando de ser o norte, mas prometeu que as Forças de Defesa de Israel atacarão “em breve” o sul do território.

    “O Hamas tem sido duramente atingido, tem perdido túneis, bunkers e postos de controlo”, afirmou Yoav Gallant, acrescentando que muitos dos comandantes do Hamas foram mortos. “Estamos a chegar a todos os lugares sensíveis para o Hamas e a atingi-los.”

    Yoav Gallant confirmou que há militantes do Hamas escondidos no sul de Gaza, mas o ministro da Defesa assegurou que aquela parte do território “sentirão em breve” o que Israel é capaz de fazer.

  • Netanyahu ignora pressão internacional para cessar-fogo, mas permite entrada de combustível em Gaza

    O primeiro-ministro israelita, no seu discurso à nação, admitiu que existe uma forte pressão internacional para terminar com a guerra contra o Hamas.

    Contudo, Benjamin Netanyahu quis dizer ao “mundo” que Israel “vai continuar a lutar até que o Hamas acabar por ser destruído”, referindo que ignorou vários pedidos de líderes internacionais para um cessar-fogo.

    Agradecendo ao “apoio dos Estados Unidos” pela ajuda que tem dado a Israel, Benjamin Netanyahu defendeu que as de Defesa de Israel seguem o direito internacional.

    Não obstante, para que Israel consiga continuar a sua campanha militar e de modo a diminuir as críticas da comunidade internacionais, Benjamin Netanyahu “permitiu”, numa decisão unânime do gabinete de guerra, que as Forças de Defesa de Israel entrem com combustível para a Faixa de Gaza.

  • Num discurso à nação, Netanyahu diz que ainda não há acordo com o Hamas para a "libertação de reféns"

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, adiantou hoje que ainda não há acordo com o Hamas para a “libertação de reféns” israelitas, que permanecem na Faixa de Gaza.

    Num discurso ao país, Benjamin Netanyahu indicou que assistiu às manifestações que pediram a libertação dos reféns. “Estamos a marchar com vocês”, referiu, garantindo que Israel continua a preocupar-se com o estado dos seus cidadãos em Gaza.

    “Quero garantir que, quando tivermos algo a dizer, informaremos”, prometeu o primeiro-ministro israelita.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros saudita encontrou-se com Borrell e apelou a um "cessar-fogo imediato"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan, encontrou-se hoje com o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.

    Os dois responsáveis, disse Faisal bin Farhan, discutiram, durante uma conferência do Bahrein, a possibilidade de um “cessar-fogo imediato”. “Não sentimos que esteja a dar a atenção suficiente à necessidade um cessar-fogo imediato.”

    “Se se quiser chamar pausas, chame-se pausas, mas as armas têm de parar”, afirmou Faisal bin Farhan, que indicou que o sofrimento “do povo de Gaza” tem de parar.

    Para a discutir a questão de Gaza, o ministro saudita vai à China e discutirá com a diplomacia chinesa um cessar-fogo.

  • Ministro da Segurança Nacional de Israel pede pena da morte para "terroristas"

    O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, anunciou hoje que o seu partido, Otzma Yehudit, vai apresentar no parlamento israelita, o Knesswt, uma lei que prevê a pena de morte para os “terroristas”.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), o governante — e também líder da extrema-direita em Israel — espera que “todos os membros do parlamento” apoiem “esta lei importante”.

    Segundo o Times of Israel, apenas duas vezes na história de Israel foi aplicada a pena de morte, a última para executar o nazi e um dos nomes por detrás do Holocausto, Adolf Eichmann.

  • Após a guerra, ministro israelita quer Telavive a controlar a segurança de Gaza e recusa intervenção da Autoridade Palestiniana

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, afirmou hoje, numa entrevista, que Israel que controlar a segurança de Gaza, desde o rio “Jordano” ao “mar” Mediterrâneo.

    Em entrevista ao Canal 12, o governante também recusou a Autoridade Palestiniana possa vir a ter um papel na gestão de Gaza. “Até este dia, não condenou o eveto de 7 de outubro”, atira Eli Cohen, que vai mais longe, dizendo que o autogoverno “continua a pagar salários aos assassinos de judeus”.

  • Hamas diz que já morreram 12.300 palestinianos no conflito desde 7 de outubro

    Cerca de 12.300 palestinianos, a maioria crianças e mulheres, morreram em consequência dos ataques israelitas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, segundo um balanço feito hoje pelo governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

    Entre as vítimas mortais contabilizadas há 5.000 crianças e 3.300 mulheres, além de cerca de 30.000 outras pessoas feridas nos bombardeamentos, indica o Hamas, citado pela Agência France-Presse.

    Segundo o Hamas, há dezenas de corpos espalhados pelas ruas do norte da Faixa de Gaza, sendo impossível contabilizá-los porque o exército israelita tem tido como alvo ambulâncias e cuidadores que tentam abordá-los.

    Sobre o dia de hoje, o Ministério da Saúde do Hamas registou a morte de mais de 80 pessoas, em resultado de dois ataques israelitas — não confirmados por Israel – a um campo de refugiados no norte da Faixa de Gaza.

    Já num outro balanço divulgado hoje, o ministério da Saúde da Faixa de Gaza estima que mais de 16.000 pessoas tenham morrido no território, nos 43 dias de conflito entre o Hamas e as forças de segurança de Israel.

    De acordo com a mesma fonte, pelo menos 3.500 pessoas permanecem debaixo dos escombros de edifícios bombardeados pelas forças israelitas.

  • Agência da ONU para refugiados palestinianos denuncia ataques contra escolas

    O chefe da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) denunciou hoje os ataques “terríveis” contra escolas que abrigam deslocados em Gaza, num dos quais terão morrido pelo menos 50 pessoas num bombardeamento israelita.

    “Estamos a receber imagens aterradoras de muitos mortos e feridos, mais uma vez, numa escola de UNRWA que abriga milhares de pessoas deslocadas no norte da Faixa de Gaza”, escreveu Philippe Lazzarini no X (antigo Twitter).

    “Estes ataques (…) têm de parar. Um cessar-fogo humanitário não pode esperar mais”, acrescentou.

    Os ataques de hoje ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, gerido pelas Nações Unidas, terão matado mais de 80 pessoas, entre as 50 que estavam abrigadas numa escola, e, posteriormente, 32 pessoas da mesma família, entre as quais 19 crianças.

    Jabalia é o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, onde mais de 80% dos habitantes são refugiados ou descendentes de refugiados que deixaram as suas casas em 1948, quando o Estado de Israel foi estabelecido.

    Todos estão ao cuidado da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, que administra os oito campos no pequeno território.

  • Manifestações em Israel. Uma pede a libertação dos reféns, outra apela a um cessar-fogo (é o primeiro do género a ser permitido)

    Este sábado ficou marcado por protestos em Israel.

    Um deles pede a libertação dos reféns, capturados pelo Hamas a 7 de outubro. A manifestação chegou perto da residência oficial do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    Outra manifestação, a primeira do género a ser autorizada, apela a um cessar-fogo. Foi organizado pelo partido de esquerda Hadash, cujos militantes são predominante árabes.

  • EUA anteveem "pausa significativa" na guerra em Gaza quando os reféns forem libertados

    O conselheiro do Presidente Joe Biden no Médio Oriente, Brett McGurk, disse hoje, numa conferência no Bahrein, que haverá uma “pausa significativa” na guerra em Gaza se os reféns forem libertados pelo Hamas.

    “Um alívio humanitário, a chegada de combustível, a pausa… Acontecerá quando os reféns forem libertados”, antevê Brett McGurk, citado pelo Times of Israel.

  • Irão avisa que "ainda sobram muitas capacidades" para serem usadas contra Israel e antevê que país vai sofrer "derrota definitiva"

    O comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão, Hossein Salami, aludiu hoje, numa manifestação pró-palestiniana em Teerão, a uma “guerra de desgaste”, iniciada por Israel, país que “vai sofrer uma derrota definitiva e acabar no caixote do lixo da história”.

    GettyImages-1790127197

    “A batalha ainda não acabou. O mundo islâmico vai fazer o que puder. Ainda sobram muitas capacidades para serem usadas”, ameaçou Hossein Salami, sem especificar se isso significaria a entrada do Irão no conflito.

    O responsável militar sublinhou que Israel já não consegue ver um futuro de “paz e segurança”. “Os muçulmanos vão vingar-se em nome do povo oprimido de Gaza e esta vingança não tem data de validade.”

  • UNICEF lamenta "carnificina e mortes" nas escolas em Gaza: "Esses ataques horríveis devem ter terminar imediatamente"

    A diretora regional da UNICEF para o Médio Oriente e para o Norte de África, Adele Khodr, lamentou as “cenas de carnificina e mortes”, desencadeadas pelos ataques nas escolas al Fakhoura e Tal al Zaatar, que mataram cerca de 50 pessoas, entre crianças e mulheres.

    “Esses ataques horríveis devem parar imediatamente”, instou a responsável, no X (antigo Twitter), enfatizando que as crianças, as escolas e os abrigos “não são um alvo”. “Um cessar-fogo imediato é necessário.”

    O Hamas acusou Israel de bombardear as escolas, ao passo que as Forças de Defesa israelitas referiram que estão a investigar o sucedido.

    Por sua vez, o Egito apontou o dedo a Israel, condenando “nos termos mais fortes” o bombardeamento à escola al Fakhoura, que causou “vítimas entre os palestinianos”.

    “É outro crime de guerra que requer investigação e é necessário responsabilizar perpetradores”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito.

  • Hamas revela que "perdeu contacto" com alguns dos seus militantes que mantêm reféns israelitas em cativeiro

    O grupo islâmico Hamas revelou hoje que “perdeu contactos” com alguns dos seus militantes que mantêm os reféns israelitas em cativeiro.

    Citado pela Al Jazeera, o Hamas indicou ainda que não tem informação sobre o estado desses reféns, nem desses militantes. “O destino dos que estão em cativeiro e aqueles que os mantêm em cativeiro é desconhecido depois de termos perdido o contacto com eles.”

1 de 2