Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Netanyahu aprova operação militar em Rafah

    A ameaça de semanas, a linha vermelha que o Presidente Biden disse que não poderia ser ultrapassada, vai mesmo concretizar-se. O primeiro-ministro israelita aprovou o ataque a Rafah, no sul de Gaza onde estão mais de milhão e meio de palestinianos deslocados por ordem de Telavive. Segundo a imprensa israelita como o JerusalemPost ou o Time sof Israel, que citam o gabinete de Benjamin Netanyahu, a operação militar inclui a retirada de civis para um enclave seguro.

  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Pode seguir toda a atualidade sobre o conflito em Gaza neste artigo em direto.

    Conversações sobre cessar-fogo e libertação de reféns deverão ser retomadas domingo

  • Representantes do Hamas e dos houthis em reunião "rara" para coordenar posição contra Israel

    Altos funcionários do Hamas e dos rebeldes houthis, do Iémen, tiveram uma reunião que a AFP, citada pelo The Times of Israel, apelida como “rara”, para coordenar posições contra Israel. A AFP cita fontes das fações palestinianas.

    A “reunião importante” terá juntado líderes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana, assim como da Frente Popular para a Libertação da Palestina, com representantes houthis, na semana passada.

    A reunião serviu para discutir “mecanismos para coordenar as ações de resistência” para a “próxima fase” da guerra em Gaza. Também abordaram a possibilidade de um ataque terrestre a Rafah, no sul de Gaza.

    Os houthis terão, ainda, confirmado que irão continuar a atacar navios no mar Vermelho para “apoiar a resistência palestiniana”.

  • Alemanha diz que operação militar em Rafah "não é justificável"

    A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baer-bock, disse na rede social X, que uma “ofensiva em larga-escala em Rafah não é justificável”.

    “Mais de um milhão de refugiados procuraram proteção no local e não têm para onde ir. É necessário um cessar-fogo humanitário imediato para que mais pessoas não morram e para que os reféns sejam finalmente libertados”, afirmou.

    Esta sexta-feira, foi anunciado que o primeiro-ministro israelita aprovou o ataque a Rafah, no sul de Gaza, onde estão mais de milhão e meio de palestinianos deslocados por ordem de Telavive. Segundo a imprensa israelita, a operação militar inclui a retirada de civis para um local seguro.

  • Decisão de Israel sobre proposta de cessar-fogo do Hamas foi adiada

    O Jerusalem Post avança, citando a imprensa israelita, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quis esperar pela reunião do conselho de ministros para tomar uma decisão sobre a proposta de cessar-fogo do Hamas, mas a reunião terá sido adiada — para o final do dia de sábado ou manhã de domingo.

    O jornal escreve que o conselho de ministros ainda não tomou uma decisão porque a reunião foi agendada para uma data “muito próxima ao início do sábado”, considerado um dia sagrado em Israel.

    Originalmente, previa-se que a decisão sobre a proposta do Hamas fosse tomada numa reunião dos ministros do núcleo duro do governo israelita e outros responsáveis de peso — além de Netanyahu, o ministro a Defesa, Yoav Gallant, e o ministro sem pasta Benny Gantz, assim como três ‘observadores’ (o ministro dos Assuntos Estratégias, o antigo chefe do Estado-maior e o líder do partido Shas).

    Porém, Netanyahu terá considerado que a decisão deveria ser apresentada na reunião mais alargada do governo. Quando essa reunião começou, já seria “demasiado próxima do Shabbat e a reunião terminou sem que fosse tomada uma decisão”, adianta o jornal. O encontro deverá ser retomado ao final do dia de sábado ou na manhã de domingo.

  • Cresce número de bebés natimortos em Gaza devido a desnutrição e stress das grávidas

    O número de bebés natimortos em Gaza tem aumentado nas últimas semanas devido à desnutrição e ao stress das grávidas, denunciou esta sexta-feira um responsável da ONU, alertando que já não nascem “bebés de tamanho normal” no enclave.

    “Estamos a ver, em termos de cuidados maternos, um grande aumento de casos complicados de nascimento, (…) devido à desnutrição, da fome, da desidratação e do stress causado pelo grande medo que continua a prevalecer em todo o lado”, contou Dominic Allen, representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a Palestina, num ‘briefing’ virtual à imprensa a partir de Jerusalém, sobre a sua recente visita a Gaza.

    “O medo está por toda parte em Gaza, mas especialmente para as mulheres grávidas. Os médicos relatam que já não veem bebés de tamanho normal. Tragicamente, veem mais nados-mortos e mais mortes neonatais. E isso é causado, em parte, pela desnutrição, desidratação e complicações”, acrescentou, sublinhando que cerca de 180 mulheres dão à luz todos os dias em Gaza e passam por esta situação.

    Descrevendo o dramático cenário que encontrou no terreno, com grávidas “exaustas pelo medo, por terem sido deslocadas diversas vezes, pela fome”, Allen frisou que “essas mães deveriam embrulhar os seus filhos nos braços, não em sacos para cadáveres”.

    De acordo com Dominic Allen, essa situação afetará definitivamente o futuro de Gaza.

  • Tropas israelitas bombardearam centro de Gaza

    De acordo com as imagens consultadas e verificadas pela Al Jazeera, as tropas israelitas bombardearam esta sexta-feira o campo de refugiados de Nuseirat. O ataque feriu várias crianças.

  • Óscares: produtor de "Zona Interesse" mostra-se contra discurso de Jonathan Glazer. "Culpo o Hamas pela guerra"

    Depois de ter comparado o Holocausto à guerra em Gaza, Glazer tem sido fortemente criticado nos Estados Unidos. Produtor do filme “Zona Interesse” foi o primeiro da equipa a expressar a sua posição.

    Óscares: produtor de “Zona Interesse” mostra-se contra discurso de Jonathan Glazer. “Culpo o Hamas pela guerra”

  • ONU apelida situação humanitária no norte de Gaza de "pesadelo"

    Dominic Allen, representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a Palestina, considerou esta sexta-feira que a verdadeira crise e o “pesadelo” que acontece no norte de Gaza não podem ser capturados em imagens.

    Em declarações aos jornalistas, aqui citadas pela Al Jazeera, Allen contou que “as histórias e as imagens talvez não sejam suficientes para ajudar a pintar um quadro da tragédia e catástrofe que está a acontecer neste momento em Gaza”.

    “Acho que o que tirei foi o olhar das pessoas, cuja emoção é realmente indescritível. Todos por quem passamos, todos com quem falamos eram frágeis, estavam com fome”, concluiu o representante.

  • Casa Branca mostra-se "cautelosamente otimista" com proposta de cessar fogo do Hamas

    John Kibry, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, afirmou esta sexta-feira que a proposta de cessar-fogo do Hamas está “dentro dos limites” daquilo que tem sido discutido nos últimos meses.

    “Estamos cautelosamente otimistas de que as coisas estão a caminhar na direção certa. O facto de haver outra delegação a ir para Doha, o facto de esta proposta estar disponível e de haver conversas sobre ela. Isso é tudo bom”, completou, citado pela Al Jazeera.

  • ONU condena "recente vaga de assassinatos" de civis em Gaza que aguardavam por comida

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou um comunicado em que condena a “recente vaga de assassinatos” de palestinianos que aguardavam ajuda humanitária em Gaza e reitera os apelos para um cessar-fogo.

    Na quinta-feira, pelo menos 20 pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas e, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, liderado pelo Hamas, foram alvo das forças israelitas (Israel, por sua vez, já recusou as alegações e atribui a responsabilidade a um grupo de palestinianos armados).

    “Israel, enquanto potência ocupante, tem o dever de assegurar, na medida dos meios ao seu alcance, o fornecimento de alimentos e de cuidados médicos à população, de acordo com as suas necessidades. Se não for capaz de os fornecer, Israel tem a obrigação de facilitar a ajuda humanitária, nomeadamente assegurando as condições de segurança necessárias a essas atividades”, segundo o comunicado da ONU citado pelo The Guardian.

    “Esta obrigação torna-se ainda mais urgente devido ao alastramento da fome em Gaza, especialmente na cidade de Gaza e no norte de Gaza, onde pelo menos 27 pessoas, na sua maioria crianças, já terão morrido de desidratação e malnutrição”, lê-se ainda.

    O organismo da ONU reitera o apela “retumbante para um cessar-fogo imediato e para pôr fim ao sofrimento indescritível dos civis inocentes de Gaza”.

  • Israel divulgou imagens da chegada do navio com ajuda humanitária a Gaza

    Esta sexta-feira, chegou à Faixa de Gaza um navio através do corredor marítimo estabelecido a partir do Chipre. As imagens da chegada foram agora divulgadas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).

    O navio continha 130 paletes de equipamento humanitário e 115 toneladas de água e comida pela organização norte-americana World Central Kitchen, que foram transportados por camiões e serão distribuídos no norte de Gaza.

    As embarcações e as mercadorias foram submetidos a uma inspeção de segurança.

  • Israel estará a considerar alargar o mandato da delegação israelita destacada para as negociações

    Benjamin Netanyahu estará a considerar “alargar o mandato” da delegação designada por Israel para participar nas negociações, no Qatar, para um acordo de libertação de reféns. A informação é avançada pelo site de notícias israelita Walla.

    O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deverá convocar para a manhã de domingo uma reunião para analisar a possibilidade de “alargar o mandato” da equipa de negociação depois de ser conhecida a proposta do Hamas (que Israel já apelido como “irrealista”).

    A equipa vai encontrar-se com o primeiro-ministro do Qatar. O seu mandato poderá vir a ser alargado com o objetivo de fechar as lacunas que impedem um acordo.

  • Israel ataca alvos do Hezbollah no sul do Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) adiantaram que caças israelitas atingiram esta sexta-feira alvos do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo um complexo em Hula e um posto de observação em Marwahin, ambos perto da fronteira com Israel, adianta o The Times of Israel. Antes, tinham atingido infraestruturas em Kafr Kila e Labbouneh.

    Israel diz que o fez em resposta a disparos contra as zonas de Shtula, Zar’it e Monte Dov, na fronteira, sem registo de feridos.

  • Israel divulga imagens que diz que mostram palestinianos armados a disparar sobre civis que aguardavam ajuda

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram imagens aéreas que dizem provar que foi um grupo de palestinianos armados que disparou sobre um grupo de civis que aguardavam pela distribuição de ajuda humanitária, em Gaza.

    Um porta-voz israelita já tinha negado as acusações do Hamas de que pelo menos 20 pessoas morreram na quinta-feira em Gaza num ataque aéreo israelita, quando uma multidão aguardava a distribuição de ajuda humanitária. Esta sexta-feira, Israel divulgou os resultados preliminares de uma investigação sobre o caso e responsabiliza um grupo de palestinianos armados.

    As FDI dizem que cerca de uma hora antes da chegada do comboio com ajuda humanitária, um grupo de palestinianos armados disparou contra os civis. “Enquanto os camiões entravam, os palestinianos armados continuavam a disparar contra a multidão, que começava a saquear os camiões”, refere, acrescentando que algumas pessoas também acabaram por ser atropeladas.

    As FDI dizem, segundo o The Times of Israel, que as imagens agora divulgadas foram obtidas uma hora antes da chega dos camiões de ajuda.

  • "Israel parece querer continuar a negociar"

    A situação em Gaza é “muito grave” e “leva repetidamente a estes acidentes”. Bruno Cardoso Reis sublinha os sinais de “impaciência” para com Netanyahu, numa altura em que os EUA aumentam a pressão.

    “Israel parece querer continuar a negociar”

  • Blinken diz que os EUA ainda não viram o plano de Israel para a operação em Rafah

    Antony Blinken acrescentou que os EUA ainda não viram o plano anunciado por Benjamin Netanyahu para a operação em Rafah, incluindo a parte em que garantirá a saída em segurança de civis, segundo o The Times of Israel.

    O primeiro-ministro israelita anunciou ter aprovado o ataque a Rafah, no sul de Gaza onde estão mais de milhão e meio de palestinianos deslocados por ordem de Telavive.

  • Blinken: EUA estão a trabalhar "intensamente" para "colmatar as lacunas" de um futuro acordo de reféns

    Em visita à Áustria, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os EUA estão a trabalhar “intensamente” com Israel e os intermediários Qatar e Egito para colmatar as lacunas que impedem um acordo de libertação de reféns.

    Para Blinken, o facto de Israel ter enviado uma delegação reflete “um sentido de possibilidade e de urgência” para chegar a um acordo.

    “Sim, o Hamas apresentou uma contraproposta. Obviamente que não posso entrar em pormenores sobre o que está em causa, mas o que posso dizer é que estamos a trabalhar intensamente com Israel, com o Qatar, com o Egito, para colmatar as lacunas que ainda existem e tentar chegar a um acordo”, afirmou Blinken.

    “Temos conversações que estão a decorrer agora, neste preciso momento, e estou convencido de que vão continuar nos próximos dias”, acrescentou.

  • Pela 11.ª vez, EUA lançam ajuda por via aérea sobre norte de Gaza

    O comando central dos EUA indicou, esta sexta-feira, que, pela 11.ª vez, lançou ajuda humanitária por via aérea sobre o norte de Gaza para “garantir ajuda essencial a civis afetados pelo conflito em curso”.

    Foram entregues, desta forma, 35.700 refeições prontas a comer e 31.800 garrafas de água no norte de Gaza, uma área “com grandes necessidades”, o que dará aos civis acesso a “ajuda crítica”.

  • "Seria importante chegar a entendimento parcial"

    Estados Unidos revelam que em cima da mesa pode estar um cessar-fogo. Bruno Cardoso Reis diz-se “cético” numa altura em que, explica, Netanyahu “não tem incentivos para chegar a acordo”.

    “Seria importante chegar a entendimento parcial”

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