Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas ao longo deste sábado neste novo liveblog.

    Gabinete de guerra de Israel está reunido e deverá debater novo acordo de reféns

  • "É de partir o coração". Casa Branca fala em "trágica" morte de três reféns israelitas

    O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que a notícia de que as forças de Israel mataram três reféns por engano é “trágica” e “de partir o coração”.

    Acreditando que os israelitas vão investigar o sucedido para “tentar descobrir como é que aconteceu”, Kirby afirmou que os EUA estão “de luto pelas famílias que receberam as piores notícias possíveis”. Além disso, avançou que Joe Biden, Presidente norte-americano, f0i informado pela sua equipa de segurança do incidente.

  • Quem são os três reféns israelitas mortos pelas Forças de Defesa de Israel após serem erradamente identificados como "uma ameaça"

    Yotam Haim era músico, Samer Talalka um “ávido motociclista” e Alon Shamriz iria começar a estudar engenharia informática. Os três foram raptados pelo Hamas e mortos por engano pelas forças de Israel.

    Quem são os três reféns israelitas mortos pelas Forças de Defesa de Israel após serem erradamente identificados como “uma ameaça”

  • Netanyahu fala em "tragédia insuportável" e diz que Israel está "de luto esta noite"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu à morte de três reféns israelitas (por parte das Forças de Defesa de Israel), caracterizando-a como uma “tragédia insuportável”. “Todo o estado de Israel está de luto esta noite. O meu coração está com as famílias enlutadas nos seus momentos difíceis”.

    Nas primeiras declarações públicas após ser conhecida a morte dos três reféns, Netanyahu, que é citado pelo Times of Israel, afirmou que “mesmo nesta noite difícil”, o país “curará” as suas feridas e aprenderá “as lições necessárias”. “Continuaremos com o nosso esforço supremo para trazer todos os nossos reféns para casa em segurança”, acrescentou.

  • Manifestações em Telavive após exército israelita ter dito que matou três reféns por engano

    Centenas de pessoas saíram às ruas em Telavive, junto à base militar de Kirya, para pedir a libertação de todos os reféns do Hamas após as Forças de Defesa de Israel terem informado que tinham matado três dos que estavam em cativeiro por engano, por os terem identificado como uma ameaça.

    A BBC escreve que as três mortes estão a ser investigadas. Nas ruas, os manifestantes alertam para o facto de o tempo dos reféns se estar a “esgotar”. “Não há vitória até que todos os reféns sejam libertados!”.

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  • Comissão Europeia vai desbloquear verbas suspensas para a Autoridade Palestiniana

    A Comissão Europeia vai desbloquear antes do Natal os fundos previstos para a Autoridade Palestiniana que foram suspensos após o ataque do Hamas contra Israel, indicou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

    “Dentro de alguns dias, a Comissão irá desbloquear à Autoridade Palestiniana os fundos que foram bloqueados desde outubro e o pagamento será feito antes do Natal”, disse Borrell, numa conversa com um grupo de órgãos de comunicação social, citada pelas agências internacionais.

    Na sequência dos ataques do Hamas a 7 de outubro, a Comissão Europeia decidiu realizar uma auditoria ao financiamento aos palestinianos – além da ajuda humanitária, que não foi afetada pela suspensão – para determinar se foram desviadas verbas para apoiar o terrorismo, o extremismo ou o antissemitismo.

    A Comissão Europeia passou em revista a ajuda no valor de 691 milhões de euros entre 2021 e 2023 prevista para a Autoridade Palestiniana, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos , bem como para organizações não-governamentais e projetos de assistência à população.

    A conclusão do estudo foi de que os fundos não contribuem para alimentar o terrorismo ou o extremismo.

  • "Israel não tem nenhum interesse em ocupar Gaza"

    O historiador Bruno Cardoso Reis afirma: “Israel tem receio que, se continuar em Gaza, o Hamas possa manter alguma presença”. Analisa ainda a “falta de informação” da campanha israelita.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Israel não tem nenhum interesse em ocupar Gaza”

  • Forças de Defesa de Israel matam três reféns israelitas identificados erradamente como "uma ameaça"

    As Forças de Defesa de Israel mataram três reféns israelitas após os terem identificado erradamente como “uma ameaça”.

    Em comunicado divulgado esta sexta-feira, o porta-voz Daniel Hagari indicou,segundo o The Guardian, que durante os combates em Shejaiya, o exército identificou “erradamente três reféns israelitas como uma ameaça”. “Como resultado, as Forças de Defesa de Israel dispararam contra eles”, que morreram.

    Depois, “surgiu uma suspeita quanto à identidade dos mortos”. Por isso, “os corpos foram levados para análise em território israelita”, sendo que “se descobriu que eram três reféns” do Hamas.

    A identidade de dois desses reféns já foi revelada: Yotam Haim e Samer Talalka. Inicialmente, a família da terceira pediu para que o seu nome não fosse revelado, mas mudou depois de ideias. Por isso, sabe-se que o terceiro refém é Alan Shamriz, de 26 anos.

  • Mais de 900 profissionais de saúde exigem cessar-fogo em carta aberta

    Mais de 900 profissionais de saúde já assinaram a carta aberta, dirigida às várias ordens profissionais, exigindo o cessar-fogo “imediato e definitivo” na Faixa de Gaza e a libertação da Palestina, foi hoje anunciado.

    A carta aberta foi enviada aos sete bastonários das ordens profissionais da área da saúde.

    Em comunicado enviado às redações, os signatários, que citam a cadeia de televisão Al Jazeera, referem que “Israel já atacou 364 serviços de saúde e mais de 300 profissionais de saúde foram assassinados”, sublinhado que, dos 36 hospitais em Gaza, apenas 11 “estão parcialmente funcionantes”.

  • Lufthansa volta a viajar para Beirute e Telavive

    A companhia aérea alemã Lufthansa revelou que vai voltar a voar para Beirute e Telavive, após ter suspendido essas ligações durante os primeiros dias de conflito entre Israel e Hamas.

    A ligação a Telavive será retomada a 8 de janeiro, enquanto a de Beirute será, segundo a Al Jazeera, retomada a partir desta sexta-feira.

  • Reino Unido "muito satisfeito" com abertura de novo corredor para ajuda humanitária entrar em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, considerou que a abertura de um posto de controlo de Kerem Shalom, perto da fronteira de Israel com o Egito, é um “passo vital para garantir que uma quantidade significativamente maior” de ajuda humanitária possa chegar à população em Gaza.

    Desta forma, numa publicação na rede social X, mostrou-se “muito satisfeito” com a decisão de Israel.

  • Diplomatas da Arábia Saudita, Irão e China expressam "preocupação" acerca da situação humanitária em Gaza

    Após uma reunião formal tripartida, diplomatas da Arábia Saudita, Irão e China expressaram “preocupação” acerca da situação humanitária em Gaza e a forma como o conflito entre Hamas e Israel vai afetar “a paz e a segurança na região”.

    Em comunicado, citado pela Al Jazerra, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita notou que os diplomatas também salientaram a “necessidade urgente” de uma suspensão das atividades militares e a importância de ajudar os palestinianos em Gaza.

  • OMS diz que abertura de novo corredor para envio de ajuda humanitária é "boa notícia"

    A Organização Mundial da Saúde saudou a abertura do posto de controlo de Kerem Shalom, perto da fronteira de Israel com o Egito, para a entrada de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Richard Peeperkorn, representante da OMS em Gaza, classificou a abertura de um novo corredor como “boas notícias”.

    Apesar disso, de acordo com a Sky News, alertou que existem hospitais no Norte de Gaza que precisam de equipamento médico. “Como é que podemos ter a certeza de que esses camiões [com ajuda humanitária] podem chegar a todo o lado de Gaza, não apenas ao Sul, mas também ao Norte?”, questionou.

  • Dinamarquesa Maersk interrompe envio de contentores através do Mar Vermelho após ataques contra navios

    A empresa de transporte marítimo dinamarquesa Maersk anunciou que suspendeu todos os envios de contentores através do Mar Vermelho. A decisão foi tomada, segundo a Sky News, após ataques a navios que foram perpetrados pelos islamitas Huthis do Iémen.

  • Familiares de reféns norte-americanos dizem que tempo para os libertar está a esgotar-se

    As famílias de quatro reféns norte-americanos, em Gaza desde o início do conflito, avisam que o tempo para retirar os seus ente queridos de cativeiro está a esgotar-se. Em entrevista à Fox News, citada pelo Haaretz, disseram que a situação está a atingir “um ponto de ebulição”.

    “Após 67 dias, não temos tempo. Os reféns não têm tempo. A cada dia que passa, a probabilidade de trazer os cidadãos americanos para casa” é menor, disse o pai do refém Itay Chen.

    Por sua vez, o pai do refém Edan Alexander considerou que “numa crise humanitária real” é urgente e prioritária a libertação dos reféns.

  • Rebeldes do Iémen reivindicam ataques contra navios no Mar Vermelho

    Os islamitas Huthis do Iémen reivindicaram hoje a autoria dos ataques a dois cargueiros de pavilhão liberiano no Mar Vermelho, próximo do Estreito de Bab el-Mandeb, argumentando que ambos tinham como destino Israel.

    O grupo rebelde pró-iraniano que controla o Iémen disse que as ações foram realizadas em apoio ao povo palestiniano, “sujeito a assassínio, destruição e cerco na Faixa de Gaza”.

    “O ataque aos dois navios ocorreu depois de as tripulações se terem recusado a responder aos apelos das forças navais iemenitas”, disse o chefe de operações militares do grupo, Yahya Sari, citado pela agência espanhola Europa Press.

  • Sirenes ouvidas em Jerusalém devido ao lançamento de rockets

    O Haaretz escreve que o lançamento de vários rockets fez ativar as sirenes em Jerusalém e em cidades vizinhas.

    O The Times of Israel dá conta de relatos de testemunhas que falam em, pelo menos, três rockets intercetados pelo sistema de defesa israelita. O jornal acrescenta que terão sido lançados a partir de Gaza. Não há, pelo menos para já, registo de vítimas.

  • Israel vai permitir envio de ajuda humanitária para Gaza através de um novo corredor

    O gabinete de segurança de Israel aprovou, esta sexta-feira, o envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza através do posto de controlo de Kerem Shalom, perto da fronteira de Israel com o Egito e a Faixa de Gaza para aliviar o posto de Rafah.

    Segundo a proposta, os camiões partirão do Egito até Kerem Shalom, serão revistados e levados depois para a Faixa de Gaza, descreve o Haaretz.

    O conselheiro dos EUA Jake Sullivan aplaudiu a decisão, que considerou “importante”. “O Presidente Biden levantou a questão em telfonemas recentes com o primeiro-ministro Netanyahy, e foi um tópico importante de discussão durante a minha visita a Israel nos últimos dois dias”, disse.

  • Gaza é “parte integrante” do Estado da Palestina, diz líder da Autoridade Palestiniana

    O líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, reuniu-se com o conselheiro dos EUA Jake Sullivan, a quem transmitiu a ideia de que Gaza é “uma parte integrante do estado da Palestina”, de acordo com um comunicado do gabinete de Abbas, citado pelo The Guardian. E sublinhou que “a separação ou qualquer tentativa de isolar qualquer parte [do Estado da Palestina] é inaceitável”.

    Abbas também “enfatizou a necessidade urgente de pôr termo à agressão israelita em curso, em especial ao genocídio que está a ser perpetrado atualmente contra o povo palestiniano em Gaza”. É fundamental “poupar os civis às desgraças e à devastação causadas pela máquina de guerra israelita”.

  • Situação humanitária em Gaza "piora de dia para dia" e só "cessar-fogo fazia chegar ajuda à escala necessária", alerta UNICEF

    O porta-voz da UNICEF James Elder, que esteve recentemente em Gaza, disse à Sky News que a situação humanitária “está a piorar de dia para dia”, tendo reforçado que existe uma “grave ameaça de doença”, na sequência da chuva que se abateu sobre a região.

    “Sem saneamento, as pessoas da classe média — que antes tinham uma casa com três quartos e duas casas de banho — não têm sítio para ir à casa de banho, pelo que têm de encontrar um lugar”, apontou.

    O sistema de esgotos está avariado e, ao mesmo tempo, as crianças têm menos de um litro de água limpa e segura”, acrescentou ainda.

    O responsável disse também que “as doenças estão a passar com a água” e que as pessoas “não podem ir aos hospitais, porque estes estão a tratar crianças com ferimentos de morteiro e amputações, pelo que sabem que não é um lugar para onde ir”.

    A isto somam-se os bombardeamentos “implacáveis de Israel” e a ajuda insuficiente ao norte de Gaza. “Chegar ao norte é muito difícil, e agora há um milhão de crianças deslocadas. Só um cessar-fogo nos permite fazer chegar essa ajuda à escala necessária”, disse.

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