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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar as principais notícias sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog, que agora abrimos.

    Até já.

    80% Dos habitantes de Gaza foram deslocados pela guerra, diz ONU

  • Hamas exige inquérito sobre "execuções" atribuídas a Israel em Gaza

    O movimento islamita palestiniano Hamas exigiu hoje um inquérito internacional sobre “execuções sumárias” que atribui ao Exército israelita na Faixa de Gaza, afirmando que ocorreram pelo menos 137 desde o início do conflito em 7 de outubro.

    O governo do Hamas, no poder no território palestiniano desde 2007, afirmou em comunicado que recolheu testemunhos segundo os quais “o Exército de ocupação israelita procedeu à execução sumária de 137 civis palestinianos na cidade de Gaza e nas regiões do norte”.

  • Reino Unido promete "não tolerar" atividades "malignas" do Irão

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, disse hoje, segundo o Al Jazeera, que o Hamas, os Houthis e o Hezbollah estão a contribuir para um nível “extremamente elevado” de “perigo e insegurança”.

    Em entrevista ao The Telegraph, o ex-primeiro-ministro britânico disse que era preciso enviar “uma mensagem incrivelmente clara” ao Irão, “de que esta escalada não será tolerada”.

  • "Não pedi um cessar-fogo", garante Biden, após chamada com Netanyahu

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou aos jornalistas sobre o telefonema “longo” e “privado” com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    Segundo o Al Jazeera, Biden voltou a reiterar a posição que tomou no Conselho de Segurança da ONU, que vetou a suspensão das hostilidades em Gaza.

    “Não pedi um cessar-fogo”, assegurou.

  • Milhares protestam nas ruas de Telavive contra governo de Netanyahu

    Milhares de pessoas estão nas ruas de Telavive para protestar contra o governo israelita e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Os manifestantes acusam-nos de não ter feito o suficiente para terminar com a guerra.

    “Em que país é que uma mãe procura o filho em vídeos de terror e reza para que ele tenha sido raptado por uma organização terrorista assassina?”, perguntou Sigalit Hilel, cujo filho morreu no ataque do Hamas, a 7 de outubro, citado pela Sky News.

    Dos protestos também fizeram parte militares. O comandante Lior Sela disse que, “assim que for libertado”, vai “processar os responsáveis por este falhanço gigante”.

    “Uma grande maioria pensa que este homem desprezível [Netanyahu], que envia soldados para a guerra, mas tem medo de assistir aos seus funerais, deve regressar a casa”, disse Roni Neiman, cujo sobrinho foi também morto a 7 de outubro, ao jornal Haaretz, citado pelo Al Jazeera.

  • Hamas critica reunião de líderes cristãos com Presidente israelita

    O grupo islamista Hamas criticou hoje uma recente reunião entre os líderes das igrejas na Terra Santa com o Presidente israelita, Isaac Herzog, realizada em plena guerra, dizendo que aquelas lideranças cristãs não representam o povo palestiniano.

    “Estamos comovidos com a imagem dos líderes cristãos dos territórios palestinianos ocupados reunindo-se com o presidente da entidade sionista [Israel] devido ao Natal, tirando fotografias comemorativas com ele”, indicou, num comunicado citado pela agência Efe, Basem Naim, membro do bureau político do Hamas em Gaza.

    De acordo com o comunicado do representante do Hamas, “nenhum deles falou dos tempos difíceis que atravessa” o povo palestiniano “devido aos crimes de genocídio e de limpeza étnica às mãos do exército sionista (…) que destruíram tudo o que é palestiniano, incluindo mesquitas e igrejas, e matou todos sem distinguir entre cristãos e muçulmanos”, acrescentou.

    “Estamos unidos aos nossos irmãos cristãos pelo sofrimento. (…) Acreditamos que esta liderança cristã, com este comportamento, não representa o nosso povo”, sublinhou Basem Naim.

  • "Água e saneamento em Gaza estão à beira do colapso", avisa UNICEF

    A UNICEF denunciou hoje que os serviços de água e de saneamento em Gaza estão perto de “colapsar”, “colocando as crianças em sério risco de doença e morte”.

    “Precisamos de um acesso humanitário rápido, seguro e sem entraves a todas as crianças e famílias necessitadas”, alertou, numa publicação no X, antigo Twitter, dizendo ainda que as crianças são assim “obrigadas a beber água salgada ou poluída”.

  • Forças israelitas dizem ter destruído cerca de 30.000 explosivos do Hamas durante operações nos túneis em Gaza

    O porta-voz das Forças de Defesa israelitas (IDF, na sigla inglesa), Daniel Hagari, disse que as tropas expandiram as operações no sul de Gaza, nomeadamente nos túneis do Hamas, estando “envolvidas em combates pesados”.

    Segundo o Times of Israel, as forças israelitas dizem já ter destruído ou apreendido cerca de 30 mil explosivos em toda a Faixa de Gaza, nomeadamente mísseis anti-tanque.

    O porta-voz disse ainda que, na cidade de Gaza, as tropas encontraram um esconderijo de armas numa escola, que continha “muitos engenhos explosivos, foguetes e capacidades “estratégicas” pertencentes às forças navais do Hamas”, que podiam “ter sido utilizados contra navios da Marinha israelita”.

  • Crescente Vermelho Palestiniano recebe 70 camiões humanitários vindos de Rafah

    O Crescente Vermelho Palestiniano informou hoje, segundo o Al Jazeera, que recebeu 70 camiões do Egito, através de Rafah, com comida, água e medicamentos para distribuir aos palestinianos em Gaza.

    Além disso, afirmou que 23 camiões comerciais entraram na Faixa de Gaza.

  • Estudante da Jordânia morre na Alemanha, após comentários sobre "genocídio em Gaza"

    Um jovem de 21 anos, vindo da Jordânia para estudar em Hamburgo, na Alemanha, foi morto a tiro, após expressar o seu apoio à Palestina.

    Segundo o Al Jazeera, que cita ativistas dos direitos humanos, Mohammad Barakat foi vítima do “racismo patrocinado pelo Estado”, na sequência dos seus comentários na Internet contra o “genocídio em Gaza”.

    https://twitter.com/shahdhm/status/1738586154465710517?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1738586154465710517%7Ctwgr%5E1d4c34c516c0e4bbcea82b40b7dc792abfa3f915%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.aljazeera.com%2Fnews%2Fliveblog%2F2023%2F12%2F23%2Fisrael-hamas-war-live-israel-keeps-up-gaza-attacks-as-un-urges-more-aid

  • Netanyahu agradece a Biden pela tomada de posição dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, após veto de cessar-fogo

    O primeiro-ministro israelita esteve à conversa com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e agradeceu pela posição do país no Conselho de Segurança da ONU.

    A chamada aconteceu um dia após o Conselho de Segurança ter aprovado a resolução para a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza — da qual os Estados Unidos se abstiveram — e do veto da nação de Biden à proposta de “suspensão” das hostilidades.

    Desta forma, segundo o Al Jazeera, Netanyahu “manifestou o seu apreço” pela posição dos Estados Unidos e “deixou claro que Israel continuará a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados”.

  • Irão rejeita envolvimento nos ataques Houthis no Mar Vermelho

    O Irão rejeitou hoje as acusações dos Estados Unidos de envolvimento nos recentes ataques dos rebeldes Houthis do Iémen contra navios comerciais no Mar Vermelho.

    “A resistência [serão os grupos armados que lutam contra Israel] tem as suas próprias forças e age de acordo com as suas próprias decisões e capacidades”, disse o vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Ali Bagheri, à agência noticiosa local Mehr.

    A agência de notícias escreveu que o responsável reagia às “alegações ocidentais” de que Teerão estaria a “informar” os Houthis iemenitas sobre “a localização de navios americanos”.

    Alegando estar a apoiar os palestinianos do Hamas na sua guerra contra Israel, os rebeldes iemenitas, apoiados por Teerão, reivindicaram nas últimas semanas a responsabilidade por vários ataques a navios comerciais ligados, disseram, a Israel.

  • Israel anuncia morte de cinco soldados na Faixa de Gaza desde sexta-feira

    O Exército israelita anunciou hoje que cinco dos seus soldados foram mortos desde sexta-feira em combate na Faixa de Gaza.

    Quatro militares foram mortos na sexta-feira no sul da Faixa de Gaza e um quinto hoje no norte do território palestiniano, indicou o Exército em comunicado.

    Estas baixas elevam para 144 o número de soldados israelitas mortos desde o início da ofensiva terrestre do Exército israelita na Faixa de Gaza em 27 de outubro.

  • Irão denuncia a ineficácia das organizações internacionais em Gaza

    O Irão denunciou hoje a ineficácia das organizações internacionais, que não conseguiram pôr termo à ofensiva israelita na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque, sem precedentes, do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, a 7 de outubro.

    “Os crimes do regime sionista (…) são lamentáveis, (mas) o que é ainda mais lamentável é a ineficácia das organizações internacionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas e as organizações que afirmam proteger os Direitos Humanos”, afirmou o Presidente iraniano, Ebrahim Raissi, num discurso realizado em Teerão.

    Raissi falou no dia seguinte à adoção pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de uma resolução que apela à entrega “imediata” e “em grande escala” de ajuda humanitária a Gaza.

    Em comunicado, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani, descreveu a resolução como “positiva, mas insuficiente”.

    O Irão é um dos principais apoiantes internacionais do Hamas, cujo ataque de 7 de outubro matou em Israel cerca de 1.140 pessoas, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada nos últimos números oficiais israelitas disponíveis.

  • Wall Street Journal: Biden desencorajou Netanyahu a atacar Hezbollah quatro dias depois de ataque do Hamas

    Quatro dias depois de o Hamas ter atacado Israel, a 7 de outubro, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá falado com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convencendo-o a suspender um ataque preventivo contra as forças do Hezbollah, no Líbano, por entender que “tal podia desencadear uma guerra regional mais vasta”.

    A notícia é avançada pelo Wall Street Journal, que diz que o Israel “dispunha de informações” de que o Hezbollah ia aproveitar o ataque do Hamas para atravessar a fronteira. No entanto, os EUA consideravam estas fontes “pouco confiáveis”.

    Desta forma, no dia 11 de outubro, já com os aviões de guerra israelitas no ar à espera de ordens de Netanyahu, Biden terá desencorajado o primeiro-ministro a fazer este ataque, incentivando-o a “retirar-se e a pensar nas consequências de tal ação”, segundo “pessoas familiarizadas com a chamada”.

    O ataque acabou mesmo por não acontecer e essa chamada “definiu um padrão de esforços da Casa Branca para se proteger contra qualquer expansão que pudesse atrair”, diz o jornal norte-americano.

  • Centenas de pessoas protestam nas ruas de Londres por boicote às marcas que "apoiam Israel"

    Foi a pensar na correria às lojas, nas últimas horas antes do Natal. que centenas de manifestantes se reuniram nas ruas de Londres, para protestar pelo boicote às marcas que “apoiam Israel” no conflito com o Hamas.

    Segundo a Sky News, os protestos concentram-se na Oxford Street, Regent Street e Carnaby Street, onde vários manifestantes ecoam a frase: “enquanto fazem compras, bombas caem” (“while you’re shopping, bombs are dropping”, na tradução livre).

    Os manifestantes pararam à frente de duas lojas da marca Zara — que este mês pediu desculpa por “mal-entendido” causado por campanha, acusada de recriar Gaza —, e incentivaram as pessoas a não comprar produtos de lojas que apoiam Israel. “Zara, não te podes esconder. Pára de apoiar o genocídio”, gritaram.

    Zara pede desculpa por “mal-entendido” causado por nova campanha, acusada de recriar cenário de guerra em Gaza

    Além da Zara, Puma foi outra das marcas visadas no protesto, por patrocinar a federação israelita de futebol.

  • Número de mortes em Gaza chega aos 20.258

    O Ministério da Saúde palestiniano — controlado pelo Hamas — divulgou, em comunicado citado pelo The Guardian, que, nas últimas 24 horas, 201 palestinianos foram mortos e 368 ficaram feridos em Gaza.

    Tal aumenta o número de vítimas mortais desde 7 de outubro para 20.258 e o número de feridos para 53.688.

  • Hamas diz ter perdido contacto com grupo responsável por cinco reféns em Gaza

    O Hamas diz ter perdido o contacto com um grupo que estava responsável por cinco reféns israelitas em Gaza. O comunicado, citado pela Reuters e pelo The Guardian, diz que o grupo acredita que os reféns terão sido mortos durante um ataque israelita.

  • Israel diz que prendeu 200 elementos do Hamas e da Jihad Islâmica só esta semana

    Um comunicado conjunto das forças israelitas e da Agência de Segurança de Israel diz que só esta semana foram presos 200 elementos do Hamas e da Jihad Islâmica. Alguns “entregaram-se voluntariamente”, diz o texto citado pela Sky News.

  • Governo israelita diz que informação da ONU sobre onze palestinianos mortos quando estavam desarmados é "propaganda do Hamas"

    Apesar de o relatório da ONU indicar que as forças israelitas mataram onze palestinianos desarmados em frente às famílias, no dia 19 de dezembro, Israel diz que a informação não passa de “propaganda do Hamas”.

    A reação é de Mark Regev, alto conselheiro de Bejamin Netanyahu, que à Sky News disse “não fazer ideia” deste caso, acrescentando que poderia haver um cessar-fogo “amanhã” se o Hamas concordasse em libertar todos os restantes reféns.

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