A Ordem dos Médicos instaurou um processo disciplinar contra o médico que fez uma caminhada de Coimbra a Lisboa em protesto contra a inoculação de jovens, alegando que estes corriam risco de AVC.

Ordem dos Médicos instaura processo disciplinar contra médico negacionista de Coimbra

A Guiné-Bissau registou mais cinco novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados esta sexta-feira divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na quinta-feira, foram registados mais cinco novos casos para um total acumulado de 6.129 e realizados 273 testes.

Mais oito pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 5.388 e há 594 casos ativos no país.

Os dados do Alto Comissariado indicam que 18 pessoas estão internadas devido à doença.

Taxas de 80% das pessoas vacinadas e de apenas 5% de testes positivos para a covid-19 estão entre as principais recomendações listadas numa nota técnica divulgada hoje sobre a realização do Carnaval na cidade brasileira do Rio de Janeiro em 2022.

O documento, formulado pela Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a pedido da Comissão Especial de Carnaval da Câmara dos vereadores do Rio, apontou cinco indicadores para a realização do Carnaval, uma das datas mais importantes para a economia local e que, antes da pandemia, atraía milhares de turistas.

O Brasil já superou mais de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas, numa população total de 213 milhões de habitantes, dado que indica que 47% dos brasileiros já completou o esquema vacinal.

Ao todo 150 milhões tomaram pelo menos uma dose de imunizantes, o que representa 70,63% da população.

O Reino Unido registou 145 mortes e 44.932 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje.

Na quinta-feira, o Reino Unido tinha registado 157 mortes e 45.066 casos.

Nos últimos sete dias, entre 09 e 15 de outubro, a média diária foi de 117 mortes e 40.149 casos, o que corresponde a uma subida de 5,1% no número de mortes e de 11,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

Desde o início da pandemia, foram notificados 138.379 óbitos de Covid-19.

Os Estados Unidos vão reabrir a partir de 8 de novembro as fronteiras terrestres e aéreas a passageiros internacionais vacinados, anunciou esta sexta-feira a Casa Branca.

Estão empatadas nos 117 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. Em Portugal, é nas faixas etárias entre os 0 – 9 anos e os 20 – 29 anos que a taxa de incidência está mais elevada. Entre os mais novos, apesar de uma quebra em relação ao último relatório das linhas vermelhas, esta é a terceira semana consecutiva em que registam a maior taxa de incidência quando se analisa o indicador por idades.

Foi também entre os 20 e os 29 anos que a taxa de incidência mais subiu numa semana (22%), seguindo-se os mais idosos, acima dos 80 anos. Nesta faixa etária, a subida foi de 14%, chegando aos 113 casos por 100 mil habitantes.

No país, a incidência cumulativa a 14 dias era, a 13 de outubro, de 84 casos por 100 mil habitantes em Portugal.

O valor é de 9,2 óbitos em 14 dias por 1 milhão de habitantes, o que revela um aumento de 18% na mortalidade específica por Covid-19 em relação à semana passada (7,8). Apesar disso, o relatório das linhas vermelhas da pandemia defende que este indicador mostra uma tendência estável
nas últimas semanas.

Assim, a DGS e o INSA consideram que há um impacte
reduzido da pandemia em termos de mortalidade específica, já que o valor é inferior ao limiar de 20,0 óbitos em 14 dias por milhão de habitantes, definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças, e ao limiar nacional de 10,0 óbitos.

A taxa de incidência das infeções por SARS-CoV-2 está a aumentar, aponta o relatório das linhas vermelhas. O R(t) apresenta valor igual ou superior a 1 na maioria das regiões do país, com apenas duas exceções: Norte e Algarve apresentam uma tendência decrescente (0,97 e 0,85 respetivamente). Para além disso, o R(t) subiu em todas as regiões.

A semana passada, o R(t), que mede a transmissibilidade da doença, só mantinha tendência crescente no Alentejo. O número de reprodução efetivo era de 0,92 a nível nacional e de 0,91 no continente — agora sobe para 1,00 em ambos os casos.

Valores do R(t)

— Norte passou de 0,90 para 0,97;
— Centro passou de 0,98 para 1,05;
— Lisboa e Vale do Tejo aumentou de 0,89 para 1,02;
— Alentejo passou de 1,05 para 1,06;
— Algarve de 0,83 para 0,85.

Estes resultados sugerem uma inversão da tendência (agora crescente) nas regiões Centro, LVT e Alentejo, revela o relatório. Nas regiões Norte e Algarve há estabilização.

A atividade da pandemia em Portugal mantém-se com intensidade reduzida, mas a tendência deixou de ser decrescente e passou a estável, lê-se no mais recente relatório de monitorização das linhas vermelhas da pandemia, da responsabilidade da DGS e do INSA.

No entanto, a tendência é crescente entre a população mais vulnerável acima dos 80 anos. A pressão nos serviços de saúde e influência na mortalidade tem impacto reduzido e tendência estável, lê-se no relatório.

A Madeira registou uma morte e cinco novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, contabilizando agora 71 infeções ativas, indicou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

A região regista também mais uma morte associada à doença, dois meses e meio depois da última (01 de agosto), elevando o número de óbitos para 76.

Atualmente, a Madeira tem 71 casos de Covid-19 ativos, dos quais 16 são importados e 55 de transmissão local.

A vacinação contra a Covid-19 vai poder ser feita em simultâneo com a vacina contra a gripe a partir da próxima segunda-feira, anunciou a Direção Geral de Saúde, em comunicado. O objetivo é facilitar a adesão à vacinação contra os dois vírus.

A possibilidade de coadministração das vacinas passa a estar contemplada nas normas da DGS, que serão atualizadas ainda hoje. As vacinas devem ser administradas em locais anatómicos diferentes.

No comunicado, a DGS sustenta que os dados disponíveis analisados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC) “mostram que existe um perfil de segurança aceitável após a toma de ambas as vacinas”.

Por outro lado, os dados “também sugerem a manutenção da eficácia de ambas as vacinas, uma vez que, até à data, não existe evidência de alteração da resposta imunológica”.

A vacina que começou por ser de toma única, vai ter uma dose reforço nos Estados Unidos. Nesta tarde de sexta-feira, o painel de especialistas da FDA — Food and Drug Administration votou por unanimidade a favor do pedido da Janssen, avança a imprensa norte-americana. Qualquer pessoa que tenha tomado aquela vacina contra a Covid-19 deve tomar uma segunda dose, considerada de reforço.

A opinião do painel de especialistas não é vinculativa, mas a FDA tem por tradição segui-la. Nos Estados Unidos, cerca de 15 milhões de pessoas foram vacinadas com o medicamento da Janssen.

A FDA quer saber mais sobre miocardites, antes de decidir dar luz verde à toma da vacina da Moderna em adolescentes. A notícia é avançada pelo Wall Street Journal que cita fontes próximas do processo.

Em causa está a ligação entra a toma da vacina contra a Covid e um efeito adverso raro que causa inflamação no coração. A FDA, escreve o jornal norte-americano, planeia rever os dados disponíveis sobre esta relação.

O Centro, Lisboa e Vale do Tejo e o Alentejo apresentam um índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 superior ao limiar de 1, um indicador que regista aumentos em todas as regiões de Portugal continental.

Segundo o relatório sobre a curva epidémica divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Alentejo é a região com o Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus — mais elevado, com 1,06.

Também com valores superiores a 1 estão Lisboa e Vale do Tejo (1,02) e o Centro (1,05), adiantam os dados do INSA, que avançam que apenas os Açores (0,99) e a Madeira (0,86) registaram uma redução do Rt esta semana em relação ao relatório anterior.

A incidência acumulada de contágios em Espanha aumentou hoje ligeiramente pela primeira vez desde finais de julho, tendo passado de 40,5 casos (quinta-feira) para 40,8 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol, o país registou 2.248 novos casos de infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo ainda sido notificados mais 57 mortes atribuídas à doença durante este período.

O número total de casos registados no país desde o início da pandemia é de 4.984.386 e já morreram 86.974 pessoas devido à doença.