Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia artigo neste novo artigo em direto. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Países Baixos vão contribuir para mais sistemas Patriot na Ucrânia

    Os Países Baixos vão enviar para a Ucrânia componentes para o sistema de defesa anti-aérea Patriot, um dos equipamentos mais eficazes do arsenal militar ucraniano. O anúncio foi feito pela ministra da Defesa neerlandesa, citada pela agência noticiosa nacional ANP.

    A contribuição será feita em conjunto com outro país, que não foi revelado. Os Países Baixos já tinham expressado o desejo de entregar um sistema Patriot em cooperação com outros países, depois de ter contribuído com munições e formação para as equipas.

  • Ucrânia quer realizar segunda cimeira de paz até ao final do ano — num país do Sul Global

    O vice-chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Ihor Zhovkva, anunciou, numa entrevista à agência de notícias Interfax, que Kiev quer organizar uma “segunda cimeira de paz até ao final deste ano”.

    “O processo não deve ser adiado. A Ucrânia, como mais nenhum país, quer a paz o mais cedo possível. Definitivamente não queremos paz baseada na realidade russa”, disse Ihor Zhovkva.

    O responsável insistiu que a Ucrânia começa a discutir um cessar-fogo com uma condição: quando a Rússia retirar as tropas dos territórios ocupados. “Mas nada aponta nesse sentido. Ninguém pensa nisso”, lamentou.

    Sobre a data concreta da nova cimeira, existe a possibilidade de acontecer antes das eleições presidenciais norte-americanas a 5 de novembro. A Ucrânia está, neste momento, em contacto com a Suíça.

    Ainda assim, a nova cimeira pode não ter lugar na Suíça. “A Ucrânia certamente sabe que existe alguns países interessados”. Nesta lista estão alguns do Sul Global — e a diplomacia ucraniana pretende precisamente que a cimeira tenha lugar num desses países.

  • Alemanha detém três homens acusados de "recolher informações" sobre um ucraniano

    Os serviços policiais alemães detiveram hoje três pessoas em Frankfurt am Main acusados de “recolher informações” de um ucraniano que estava em solo germânico.

    Os três homens terão tentado apurar o que se passava num café em Frankfurt am Maim, onde esse ucraniano deveria de estar.

    Os três homens têm nacionalidades diferentes: um é ucraniano, outro arménio e outro russo.

  • "Traição." Robert Fico pede investigação judicial ao envio de caças para a Ucrânia pelo antigo governo eslovaco

    O atual governo de Eslováquia, liderado pelo atual primeiro-ministro Robert Fico, pediu hoje às autoridades policiais do país para iniciarem uma investigação para apurar os contornos do envio de caças e sistemas de defesa aéreo para a Ucrânia.

    Citado pela Reuters, o secretário de Estado da Defesa eslovaca, Ìgor Melicher, disse que a doação de caças e sistemas de defesa aéreo prejudica e colocam em risco os cidadãos eslovacos.

    Ìgor Melicher está convencido que o ex-ministro da Defesa, Jaroslav Nad,”traiu a Eslováquia”.

    “O ministro da Defesa está a preencher uma queixa-crime pelas suspeitas da prática do crime de sabotagem, de traição, abuso de poder e de não cumprir os deveres fiduciários”, sustentou Ìgor Melicher.

  • Secretas ucranianas dizem que impediram tentativa russa de conquistar aldeia de Borova, em Kharkiv

    Os serviços secretos ucranianos, através do seu porta-voz, Andrii Yusov, assinalaram hoje que as tropas ucranianas quiseram combater com sucesso “as intenções” da Rússia em redor da aldeia de Borova na província de Kharkiv.

    Segundo Andrii Yusov, citado pela Ukrinform, o responsável sublinhou que a Rússia registou “baixas”, quer em termos de homens, quer em equipamentos da guerra.

    Andrii Yusov sinalizou que a Rússia ainda está a tentar mobilizar reservas para Borova, pairando ainda uma “ameaça” de uma ação ofensiva de Moscovo.

  • Putin diz que Rússia vai continuar a desenvolver o seu arsenal nuclear "para preservar o equilíbrio de poder"

    Vladimir Putin afirmou que a Rússia vai continuar a desenvolver o seu arsenal nuclear como forma de dissuasão, avançou a Reuters. O Presidente russo disse ainda que vai fornecer ao seu exército o mais recente armamento e drones.

    “Planeamos continuar a desenvolver a tríade nuclear como garantia de dissuasão estratégica e para preservar o equilíbrio de poder no mundo”, disse o líder russo, referindo-se aos mísseis nucleares russos lançados por terra, mar e ar.

  • Ucrânia e Moldávia saúdam início das negociações de adesão à UE

    O Presidente ucraniano e a sua homóloga da Moldávia saudaram hoje a abertura das negociações de adesão à União Europeia (UE), previstas para a próxima semana, e que iniciarão oficialmente o processo de integração dos dois países do leste europeu.

    “Esperamos com impaciência a próxima semana, o dia 25 de junho, quando a Ucrânia e a UE vão promover a sua primeira conferência intergovernamental que assinalará o início efetivo do processo de negociações”, indicou Volodymyr Zelensky, numa mensagem na rede social X, saudando a realização de um “sonho europeu”.

    Em Chisinau, a Presidente moldova, Maia Sandu, também através de mensagem nas redes sociais, indicou que as autoridades do país “puseram em marcha todas as recomendações emitidas no passado pela Comissão Europeia” para garantir a entrada no bloco comunitário.

    “Dois anos após garantir o estatuto de candidato à adesão, a primeira conferência intergovernamental Moldova-UE terá lugar no próximo 25 de junho, no arranque das negociações para a entrada na UE”, que perspetiva para 2030.

    A chefe de Estado moldova assinalou ainda que foram aprovadas as linhas gerais da posição moldova face às conversações, que terão de ser aprovadas pelo Governo. A vice-ministra da Integração Europeia, Kristina Gerasimov, foi designada para liderar as negociações, precisou.

  • Putin está disponível para negociações sobre segurança com os EUA

    O porta-voz do Kremlin afirmou que o Presidente russo, Vladimir Putin, está disponível para negociações sobre segurança com os Estados Unidos, mas o país deve ser “compreensivo” e incluir o tema da Ucrânia, avança a Reuters.

    “De um modo geral, este diálogo é muito necessário”, disse Dmitry Peskov, acrescentando: “É necessário porque os problemas estão a acumular-se e há muitos problemas associados à arquitetura de segurança global.”

  • Adesão da Ucrânia à UE começa a ser negociada a 25 de junho

    A presidência belga do conselho da União Europeia formalizou, através da rede social X, a data do início da discussão para as negociações de admissão da Ucrânia. A adesão do país invadido à UE começa assim a ser negociada a 25 de junho, no mesmo dia em que será também discutida a admissão da Moldávia.

  • Olena Zelenska diz que guerra na Ucrânia a “empurrou para perto do esgotamento psicológico”

    Em entrevista ao The Telegraph, a primeira-dama ucraniana confessou que a invasão russa no seu país a “empurrou para perto do esgotamento psicológico” tendo por isso recorrido a mecanismos para manter um “equilíbrio mental”.

    “Há momentos em que sinto que estou perto do esgotamento psicológico e percebo que preciso descansar. Procuro aproveitar o momento de forma eficaz, porque às vezes quando pensamos que temos descanso, não temos”, explicou Olena Zelenska.

    “Algumas vezes permiti-me chorar quando estava insuportavelmente triste, mas foi algo que fiz conscientemente, porque sei que tenho de mergulhar fundo para encontrar a força para me erguer e poder nadar novamente. Temos de nos dar a oportunidade de chorar tudo”, continuou.

    “Acho que quando estou assustada preciso de, fisicamente, fazer alguma coisa, posso compilar uma lista de coisas que me acalmam e vou fazer essas coisas”.

  • Coreia do Norte isolada? Putin dá uma “mãozinha”

    O Major-General Arnaut Moreira destaca a preocupação da China com a visita de Putin à Coreia do Norte. Sublinha a importância de Xi Jinping, o responsável por manter o os dois regimes “vivos”.

    Ouça aqui o novo episódio d’ “O Domínio da Guerra” da Rádio Observador.

    Coreia do Norte isolada? Putin dá uma “mãozinha”

  • EUA alargam autorização de ataque com armas norte-americanas em território russo

    Os Estados Unidos autorizaram a Ucrânia a utilizar armas fornecidas pelo país em qualquer zona do território da Rússia de onde partirem ataques, avançou o Politico, citando fonte oficial norte-americana.

    O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, explicou à PBS na terça-feira que este acordo se estende a “qualquer lugar onde as forças russas estejam a atravessar a fronteira do lado russo para o lado ucraniano para tentar tomar mais território ucraniano”.

    “Isto não é sobre geografia. É sobre senso comum. Se a Rússia está a atacar ou pronta para atacar desde o seu território para a Ucrânia, só faz sentido autorizar a Ucrânia contra atacar contra as forças que o estão a atacar do outro lado da fronteira”, acrescentou.

    A decisão chega semanas depois de, em maio, Joe Biden ter autorizado as forças ucranianas a lançarem ataques com armas americanas contra alvos dentro da Rússia, se estes se encontrassem perto da fronteira com Kharkiv.

    Desde então, a Ucrânia e os aliados têm pressionado a administração Biden para que amenizem ainda mais as restrições ao uso de armas americanas pela Ucrânia para atacar dentro da Rússia.

  • Hungria: sanções da União Europeia serão pagas com multas contra empresas que financiam a guerra na Ucrânia

    Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, planeia pagar as sanções impostas pela União Europeia ao país com multas contra as empresas que “financiam” a guerra na Ucrânia.

    Orban garantiu que o governo está a trabalhar numa lei que permitirá passar as sanções europeias para empresas que, segundo o governo, “especulem”, “beneficiem financeiramente”, façam empréstimos que financiem a guerra na Ucrânia e ainda “beneficiem” da migração, como adiantou da Bloomberg.

    Pelo incumprimento das leis de asilo para refugiados, o Tribunal de Justiça da União Europeia impôs sanções de 200 milhões de euros e ainda 1 milhão de euros diários à Hungria.

  • Lavrov acusa NATO de tentar interferir na criação de estrutura de segurança euro-asiática

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou, após uma reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), que a NATO está a planear impedir a criação de uma estrutura de segurança euro-asiática, citou a agência RIA Novosti.

    “A NATO fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir este processo justo, mas não há alternativa”, afirmou Sergey Lavrov, acrescentando que a CSTO concorda com a necessidade de formar esta estrutura de segurança.

    “As ameaças que surgem para a segurança da Eurásia vêm de diferentes direções, mas, na esmagadora maioria dos casos, a fonte destas ameaças é a linha agressiva da NATO”, acusou, salientando ainda que a Aliança Atlântica procura “privatizar e subjugar todas as questões relacionadas com a garantia de estabilidade no nosso vasto espaço”.

  • Rússia diz ter abatido 70 drones ucranianos sobre o Mar Negro e Crimeia

    O Ministério da Defesa russo afirmou que as forças de defesa aérea do país abateram 70 drones ucranianos sobre o Mar Negro e a Crimeia, tendo destruído seis, avançou o The Guardian.

  • Seis mortos e 13 feridos em ataques russos

    Nas últimas 24 horas, seis pessoas morreram e 13 ficaram feridas na sequência de vários ataques russos a 10 regiões da Ucrânia.

    Segundo avança o Kyiv Independent, as regiões de Chernihiv, Mykolaiv, Luhansk, Kirovohrad, Zaporíjia, Sumy, Dnipro, Kherson, Kharkiv, e Donetsk foram atingidas e os três mortos foram registados nesta última.

  • EUA vão ao Vietname dias depois de Putin visitar o país

    O secretário de Estado Adjunto para a Ásia Oriental e Pacífico dos Estados Unidos desloca-se esta sexta-feira e sábado ao Vietname, no seguimento da visita do Presidente russo, reafirmando o apoio norte-americano ao país asiático.

    Daniel Kritenbrink desloca-se a Hanói para se encontrar com altos funcionários do governo vietnamita e “sublinhar o forte empenho dos Estados Unidos na implementação da parceria estratégica entre os Estados Unidos e o Vietname”, lê-se num comunicado divulgado pelo Departamento de Estado, equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros nos governos europeus.

    No documento, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), acrescenta-se que o governante reafirmará igualmente o apoio dos Estados Unidos a um Vietname “forte, independente, resiliente e próspero”.

  • Japão aplica sanções a entidades de vários países por ajudarem a Rússia a contornar medidas punitivas impostas pelo Ocidente

    O Japão anunciou hoje novas sanções contra 11 entidades de seis países por ajudarem a Rússia a contornar medidas punitivas impostas pela comunidade internacional pela invasão da Ucrânia.

    As 11 entidades visadas são da China, da Índia, da Bielorrússia, dos Emirados Árabes Unidos, do Uzbequistão e do Cazaquistão.

    As sanções surgiram depois de o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ter assinalado, na cimeira dos líderes do Grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7), em Itália, em meados deste mês, que o Governo nipónico preparava um pacote de medidas deste tipo, dirigidas a países terceiros que apoiam direta ou indiretamente a Rússia.

    Nessa reunião, o G7 criticou a exportação de bens com potencial uso militar para a Rússia, através de países terceiros, e manifestou vontade de tomar medidas para cortar estes canais comerciais que permitem a Moscovo escapar às sanções internacionais.

    O Japão “vai continuar a trabalhar em conjunto com o G7 e outros membros da comunidade internacional” para “manter a eficácia das sanções contra a Rússia”, disse o porta-voz do Governo, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa.

    “Não se trata de sanções contra países individuais, mas sim contra entidades envolvidas na evasão às sanções russas”, afirmou.

    As novas sanções japonesas incluem o congelamento dos ativos de indivíduos, empresas e outras entidades desses países, bem como de mais indivíduos e entidades na Rússia, e restrições aos pagamentos e outras transações de capital, além da proibição de exportações japonesas para as empresas sujeitas a estas medidas.

  • Bom dia,

    Iniciamos aqui um novo dia de cobertura jornalística da guerra na Ucrânia. Pode ver o que se passou ontem neste artigo em direto.

    Ofensiva russa na Ucrânia “é para ir até ao fim”: retirada estratégica está fora de questão, afirma Putin

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