A Guiné-Bissau registou mais uma vítima mortal e 61 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na quarta-feira, foram realizados 485 testes e registados mais 61 casos de Covid-19, sendo o novo total acumulado de 5.366 casos.

Mais 31 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, elevando o total acumulado para 4.486 recuperados, quando há 778 casos ativos no país.

Na quarta-feira, segundo os dados, foi também registada mais uma vítima mortal, elevando para 96 o total de mortes ocorridas desde o início da pandemia.

Os dados do Alto Comissariado indicam que 39 pessoas estão internadas devido à doença.

Alex Gorsky vai deixar de ser o diretor executivo da gigante farmacêutica Johnson&Johnson a partir de 3 de junho e passará a pasta ao número dois da empresa, Joaquin Duato.

Alex Gorsky, 61 anos, justificou a saída da Johson&Johnson com questões de saúde no seio da sua família. No entanto, diz-se “otimista” com o futuro da empresa, mesmo tendo em conta os “desafios” provocados pela pandemia de Covid-19.

Já Joaquin Duato, 59 anos, garantiu que a liderança será em tudo semelhante à do seu antecessor, mas herda duas polémicas por resolver: os efeitos secundários raros associados à vacina da farmacêutica contra a Covid-19; e as alegações de que o pó de talco da Johnson&Johnson é cancerígeno, estando na origem de quadros de mesotelioma.

Portugal deve atingir os 85% de população totalmente vacinada contra a Covid-19 no fim de setembro, previu o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, reiterando o que a ministra Marta Temido, responsável pela pasta da Saúde, já tinha comunicado esta tarde.

“A previsão é atingirmos entre a terceira semana e a quarta semana de setembro”, disse ele na SIC Notícias, embora tudo dependa de fatores como a adesão da população ou o impacto das férias no ritmo da vacinação.

Henrique Gouveia e Melo não sabe qual será o futuro da task force após a chegada aos 85% de população vacinada: “Não sou eu que determino o que faço ou deixo de fazer. É o poder político e as formas armadas”, justificou o vice-almirante, que não está preocupado com o assunto: “Eu gosto de ser focado e não gosto de me preocupar demasiado com o futuro”.

O vice-almirante responsável pelo esforço de vacinação da população portuguesa considerou que os protestos anti-vacinas junto aos centros de vacianção são “uma coação, não é democracia”. Henrique Gouveia e Melo ressalvou que o direito à manifestação está consagrado na Constituição, mas que não deve ser “agressiva”, nem “insultuosa”. O direito a não ser vacinado não deve ser colocado em causa, mas isso não dá legitimidade para tentar convencer terceiros a seguir a mesma decisão, acrescenta.

Questionado se, à semelhança do que aconteceu no fim de semana passado, estão previstas iniciativas como a atuação de DJs nos centros de vacinação para entreter os jovens, o vice-almirante admitiu que a task force gosta de pensar “fora da caixa” e está disponível para ajudar a concretizar “ideias interessantes”. No entanto, defendeu que “a vacinação não é uma diversão, é uma coisa importante” que deve ser feita pela própria saúde e pela dos que nos rodeiam, apelou.

O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo assegurou na SIC Notícias que a suspensão do centro de vacinação drive-through instalado no Queimódromo do Porto não tem implicações nas metas para a inoculação da população “de certeza absoluta”. “É uma preocupação que não existe”, garantiu, afirmando que aquele espaço “facilita” o processo, mas que a sua inexistência “não causa nenhum impedimento”.

Recusando fazer previsões sobre a comunicação de uma decisão final sobre o Queimódromo, Gouveia e Melo diz que a prioridade das autoridades é “ter a certeza que tudo corre da melhor maneira”. Só quando os resultados dos inquéritos chegarem é que o destino do centro de vacinação será decidido e apenas se responder a três questões: o que falhou, porque é que falhou e o que se pode fazer para que não volte a falhar.

Enquanto isso não acontece, o Queimódromo não participa no esforço para vacinar a população, mas mesmo assim “não falta capacidade para cumprir” os objetivos delineados pela task force.

Angola registou 150 novos casos de Covid-19, oito óbitos e 103 recuperações da doença, nas últimas 24 horas, refere o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública hoje divulgado.

Os casos positivos são referentes a 14 das 18 províncias do país, com o maior número de casos reportados na província de Luanda (72).

Os óbitos, cinco homens e três mulheres, dos 18 aos 93 anos, foram registados nas províncias da Lunda Sul (dois), Malanje (dois), Bié, Benguela, Luanda e Moxico (um cada).

Angola apresenta um quadro epidemiológico que totaliza 45.325 casos positivos, 1.133 óbitos, 42.080 recuperados da doença e 2.112 ativos, dos quais oito em estado crítico, 25 graves, 50 moderados, 30 leves e 1.999 assintomáticos, estando internadas 113 pessoas, em quarentena institucional 227 e sob vigilância epidemiológica 738 contactos.

Mais 69 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em Cabo Verde nas últimas 24 horas, das quais 50 na ilha de Santiago, e 76 foram dadas como recuperadas da doença, informou hoje o Ministério da Saúde.

Do total de 1.398 amostras analisadas pelos laboratórios, o ministério avançou que há a registar mais 69 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus desde quarta-feira, numa taxa de positividade de 4,9%.

A maioria dos novos infetados foi diagnosticada na ilha de Santiago (50), distribuídos pelos concelhos da Praia (27), São Lourenço dos Órgãos (seis), Tarrafal (cinco), quatro cada em Santa Catarina e São Miguel, três em São Salvador do Mundo e um em Santa Cruz.

Os restantes 19 infetados foram reportados em Ribeira Brava de São Nicolau (seis), Sal (quatro), Maio e Boa Vista com dois cada, quatro em Santo Antão, sendo um cada na Ribeira Grande e no Porto Novo e dois no Paul, e um em São Filipe, no Fogo.

Nas últimas 24 horas, o país voltou a não registar qualquer óbito e deu alta a 76 pessoas, elevando para 33.678 os casos considerados recuperados da infeção.

Segundo o autarca portuense, 12.500 pessoas já foram vacinadas no Queimódromo do Porto antes do encerramento temporário do centro. Caso a investigação confirme a segurança do procedimento no local, o esforço de vacinação deve prosseguir no Queimódromo.

“A Câmara do Porto vai continuar a disponibilizar os meios que temos vindo a disponibilizar para que este centro de vacinação continue a funcionar. Considerando que os protocolos de segurança são assegurados, a nossa avaliação é que este centro de vacinação é ainda mais necessário”, disse Rui Moreira.

O autarca argumenta que o fluxo para os centros de vacinação torna o Queimódromo do Porto um polo ainda mais importante no processo de inoculação da população. O motivo é a vacinação de jovens menores, que devem ser acompanhados pelos tutores.

Rui Moreira começou a conferência de imprensa sobre a suspensão da vacinação no Queimódromo do Porto apontando sobre como as autarquias foram chamadas a mobilizar meios logísticos para o processo de inoculação — embora, note o presidente da Câmara, esses gastos fossem da responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde. O modelo drive-through deste centro de vacinação foi organizado logisticamente pela Câmara, mas as vacinas lá presentes são da responsabilidade do ACES Ocidental e da Unilabs, na sequência de um acordo com a ARS Norte.

Espanha registou hoje 12.445 novos casos de Covid-19 e 121 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde, enquanto a incidência caiu para 360 casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Segundo os valores divulgados, o número de novas infeções representa um aumento de 489 em relação a ontem, mas as hospitalizações continuam a descer, registando uma queda de 7%. A descida é também visível no número de mortes, com 121 nas últimas 24 horas, menos 23 do que ontem.

Moçambique registou mais 12 óbitos associados à Covid-19 e 618 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Os óbitos foram declarados entre 27 de julho e hoje. As vítimas são de nacionalidade moçambicana, entre 35 e 85 anos.

Moçambique eleva o total acumulado de mortes por Covid-19 para 1.773 e o de casos para 141.383, dos quais 86% recuperados da doença e 223 internados.

O país tem ainda 16.859 casos ativos, do total de 818.357 casos suspeitos testados cumulativamente, dos quais 3.203 nas últimas 24 horas.

São Tomé e Príncipe registou seis novos casos de Covid-19 e uma recuperação nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.502, anunciaram hoje as autoridades do país.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.502 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 37 óbitos e 2.398 recuperações da doença.

O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 67 casos sob vigilância, todos na ilha de São Tomé. Entre estes, um está internado nos serviços sintomáticos respiratórios e 66 em isolamento domiciliar.