Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    Japão aplica sanções a entidades de vários países por ajudarem a Rússia a contornar proibições do Ocidente

  • Presidente convoca Conselho de Estado para 15 de julho sobre Ucrânia após Cimeira da NATO

    O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para 15 de julho, para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência de paz na Suíça e dias depois da Cimeira da NATO em Washington.

    Esta informação foi hoje divulgada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

    Nesta nota, refere-se também que a reunião de 15 de julho do órgão político de consulta do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ocorrerá numa altura em que se prepara um encontro da Comunidade Política Europeia, no Reino Unido.

    “O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para o próximo dia 15 de julho, pelas 15h30, no Palácio de Belém, para analisar a situação na Ucrânia, no contexto da Cimeira para a Paz na Suíça, da Cimeira da NATO em Washington e da Reunião da Comunidade Política Europeia no Reino Unido”, lê-se na nota.

  • Retirada estratégica está fora de questão, afirma Putin

    O Presidente russo reafirmou hoje que a ofensiva russa na Ucrânia “é para ir até ao fim” e que uma retirada estratégica dos territórios ocupados nunca será a resposta.

    “Para a Rússia, [uma derrota estratégica] significa o fim do Estado russo. Significa o fim dos mil anos de história do Estado russo. E então surge a questão: porque é que devemos ter medo? Não será melhor então ir até ao fim? Isto é lógica formal básica”, argumentou Putin, em resposta aos jornalistas numa conferência de imprensa em Hanói, citada pela agência RIA Novosti.

  • Estados Unidos consideram que armas russas na Coreia do Norte são motivo de preocupação

    “É incrivelmente preocupante”, declarou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, sobre o potencial fornecimento de armas russas à Coreia do Norte. “Isso desestabilizaria a Península Coreana, e, dependendo do tipo de armas fornecidas, poderia violar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que a própria Rússia apoiou”, acrescentou Matthew Miller, em declarações citadas pela agência Reuters.

    A proposta foi posta em cima da mesa por Putin em Pyongyang, como resposta proporcional ao fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia. Também o porta-voz da Casa Branca classificou as declarações do Presidente russo como “preocupantes, mas não surpreendentes”.

    Para John Kirby, a aproximação da política externa da Rússia à Coreia do Norte é sinal de desespero. Ainda assim, é uma questão que diz “obviamente, estar a levar a sério”.

  • Zelensky agredece a Biden por cessar entrega de armas a outros países e "priorizar a Ucrânia"

    O Presidente ucraniano diz-se “profundamente agradecido” aos Estados Unidos e a Joe Biden por este país “priorizar a Ucrânia relativamente à entrega de defesas aéreas criticamente necessárias para combater os ataques russos”.

    As declarações foram feitas na rede social X, onde Zelensky aproveitou para escrever que “a parceria entre a Ucrânia e os Estados Unidos é forte e inabalável”. “Juntos, estamos a proteger a vida contra o terror e agressão”, rematou.

    Esta afirmação surgiu após os Estados Unidos anunciarem que vão parar o fornecimento de mísseis a outros países, assegurando que este armamento chega a Kiev o mais depressa possível.

  • Putin admite envio de armas à Coreia do Norte. E deixa aviso à Coreia do Sul

    O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que “não exclui” a possibilidade de enviar armas para a Coreia do Norte, ao mesmo tempo que insistiu que o fornecimento de armas por Seul à Ucrânia seria um “erro muito grave”.

    Em resposta à entrega de armas ocidentais à Ucrânia e à autorização de alguns países para Kiev as usar contra alvos militares em território russo, Putin já tinha ameaçado, no início do mês, enviar armamento a países terceiros.

    “Reservamo-nos o direito de fornecer armas a outras partes do mundo, tendo em conta os nossos acordos com a Coreia do Norte, e não excluo essa possibilidade”, declarou Putin à imprensa durante a sua visita ao Vietname.

    Putin advertiu ainda a Coreia do Sul depois de Seul ter anunciado que iria “reconsiderar” a sua política de proibição de fornecimento de armamento à Ucrânia, em reação à assinatura, na quarta-feira, de um acordo de defesa entre a Coreia do Norte e a Rússia.

    Se a Coreia do Sul decidisse fornecer armas a Kiev, estaria a cometer “um grande erro”, disse.

  • Zelensky quer instalação de painéis solares em escolas e hospitais

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ordenou hoje a instalação de painéis solares e outras infraestruturas de energia alternativa em escolas e hospitais devido à escassez de produção elétrica motivada pelos ataques russos às centrais ucranianas.

    “Painéis solares, contadores inteligentes e unidades de armazenamento de energia devem ser instalados em cada escola e em cada hospital logo que possível. As administrações militares regionais foram encarregadas de supervisionar estas medidas a nível local”, declarou em mensagem nas redes sociais.

    O chefe de Estado ucraniano pediu ainda ao Governo que promova uma estratégia “a nível estatal” para o desenvolvimento de energia renováveis e a diversificação dos locais de produção, que devem ser utilizadas pela população e fornecer os edifícios públicos e oficiais.

  • EUA cessam entregas de mísseis a outros países para destiná-los a Kiev

    Os Estados Unidos anunciaram hoje que decidiram parar o fornecimento de mísseis Patriot e NASAM a outros países para que este armamento possa chegar à Ucrânia o mais depressa possível.

    “Muitos dos nossos aliados e parceiros também tomaram medidas históricas, mas obviamente é necessário mais e é necessário agora”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em teleconferência com jornalistas.

    Consequentemente, acrescentou, o executivo dos Estados Unidos “tomou a difícil mas necessária decisão de redefinir a prioridade do plano de curto prazo para entregas de vendas militares a outros países, para que, em vez disso, sejam destinadas à Ucrânia”.

    Kirby indicou que Kiev receberá “nas próximas semanas, antes do final do verão, com certeza”, aqueles sistemas que inicialmente iriam para outros países.

  • Mulher russo-americana julgada por traição, por doação à Ucrânia

    Ksenia Karelina começou hoje a ser julgada num tribunal russo por ter feito uma doação a uma ONG que recolhia fundos para a Ucrânia. Caso seja declarada culpada pelo crime de traição, pode enfrentar uma pena até 20 anos de prisão, avança a Sky News.

    Karelina nasceu na Rússia, mas emigrou para os Estados Unidos há mais de dez anos e obteve cidadania norte-americana em 2021. Foi detida em janeiro deste ano quando visitava a família em Ecaterimburgo. É nessa mesma cidade que decorre o julgamento à porta fechada, que já tem a segunda sessão marcada para o dia 7 de agosto.

  • Rússia pondera mudar a sua doutrina nuclear, avisa Putin

    Vladimir Putin argumentou hoje que a Rússia não tem necessidade de levar a cabo um ataque nuclear preventivo, mas vê o acordo militar com a Coreia do Norte como uma forma de dissuadir o Ocidente de continuar a intervir na guerra na Ucrânia.

    Em declarações no Vietname, o presidente russo admitiu ter considerado mudanças na doutrina nuclear do país, partilhou a Reuters. A atual doutrina dita que a Rússia poderá utilizar o seu arsenal nuclear em caso de ameaças externas. Desde o início da Ucrânia, analistas russos têm argumentado que o país precisa de uma doutrina mais permissiva na utilização de armas nucleares.

  • Quatro mortos e quatro feridos em ataques no norte de Donetsk

    A ofensiva russa junto à linha da frente continua a causar baixas. Hoje, quatro pessoas morreram, incluindo uma criança em ataques russos na região de Donetsk.

    Outras quatro pessoas também ficaram feridas, nos mesmos ataques, que foram relatados pelo governador regional, Vadym Filashkin, na sua conta de Facebook.

  • Roménia vai enviar sistema de defesa aérea Patriot para a Ucrânia

    A Roménia anunciou hoje o envio de um sistema de defesa aérea Patriot para a Ucrânia para ajudar o país vizinho a proteger-se dos ataques russos, uma decisão imediatamente saudada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Perante a deterioração acentuada da situação de segurança na Ucrânia (…), os membros do Conselho Superior de Defesa Nacional decidiram, em estreita coordenação com os Aliados, doar um sistema Patriot à Ucrânia”, disse o conselho romeno num comunicado.

    A Roménia disse estar a negociar com os parceiros da NATO, em particular com os Estados Unidos, a obtenção de “um sistema semelhante capaz de proteger o seu espaço aéreo”, segundo a agência francesa AFP.

  • Novo pacote de sanções da UE contra a Rússia atinge gás natural pela primeira vez

    O novo pacote pacote inclui uma medida que impede o transbordo de gás natural liquefeito (GNL) em portos europeus. No entanto, não proíbe a importação. Especialistas estimam que impacto seja reduzida.

    Novo pacote de sanções da UE contra a Rússia atinge gás natural pela primeira vez

  • Kim Jong-un também ofereceu cães a Putin

    Afinal, o líder norte-coreano não ofereceu apenas obras de arte ao seu homólogo russo. Vladimir Putin também recebeu de Kim Jong-un — a quem entregara mais um carro de luxo, um punhal e um serviço de chá — dois cães brancos. Nas imagens hoje divulgadas pela imprensa estatal da Coreia do Norte, veem-se os dois Presidentes a olhar para os dois Pungsan, uma raça local, presos a uma cerca rodeada de rosas.

    No vídeo que passou na televisão estatal norte-coreana, é possivel ver ainda os dois chefes de Estado a ver uns cavalos, com Kim a dar cenouras a um deles, antes de os dois entrarem no carro Aurus que Putin ofereceu ao homólogo, com o Presidente da Rússia ao volante.

  • Coreia do Sul pondera enviar armas à Ucrânia após acordo entre a Rússia e a Coreia do Norte

    É um dos efeitos da visita de Putin que acaba por favorecer Kiev: Seul condenou o acordo assinado ontem entre a Coreia do Norte e a Rússia e, passo seguinte, anunciou que iria rever a sua política de apoio à Ucrânia. Ou seja, até aqui, a Coreia do Sul só fornecia ajuda não letal a Kiev. Agora vai ponderar o envio de armamento, disse hoje o governo sul-coreano segundo a Associated Press.

    “É absurdo que duas partes com um historial de guerras de invasão — a Guerra da Coreia e a guerra na Ucrânia — estejam agora a prometer cooperação militar mútua com base na premissa de um ataque preventivo da comunidade internacional que nunca acontecerá”, criticou o gabinete do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol.

    Putin na Coreia do Norte: o abraço à chegada, a promessa de defesa mútua e o apoio “inabalável” sobre a Ucrânia

    E nada será como dantes entre Moscovo e Seul: “A decisão da Rússia de apoiar a Coreia do Norte e prejudicar a nossa segurança, apesar do seu estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança que aprovou sanções contra a Coreia do Norte, terá inevitavelmente um impacto negativo nas relações (Coreia do Sul-Rússia)”, avisou.

  • Presidente romeno desiste de candidatura a secretário-geral da NATO e deixa caminho livre para Mark Rutte

    O Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, desistiu hoje da sua candidatura a secretário-geral da NATO.

    Num comunicado citado pela imprensa romena, lê-se que o Presidente romeno solicitou ao Conselho Supremo de Defesa Nacional para que se pronunciasse sobre a candidatura de Mark Rutte. Aquele órgão decidiu apoiar o primeiro-ministro holandês demissionário.

    Assim sendo, Klaus Iohannis considerou que não tem mais condições para levar a avante a sua candidatura a secretário-geral da Aliança atlântica.

    Klaus Iohannis foi o representante do Leste da Europa na corrida para secretário-geral da NATO, região que queria ganhar mais protagonismo nos quadros da Aliança, por causa da guerra da Ucrânia.

    No entanto, maioria dos Estados-membros — incluindo os Estados Unidos — preferiram apoiar a candidatura de Mark Rutte, que está de saída do governo neerlandês.

    Nos últimos dias, a Hungria e a Eslováquia — países que mantinham uma certa animosidade em relação à candidatura do primeiro-ministro neerlandês — decidiram apoiar a candidatura de Mark Rutte.

    Tendo em conta estes cenários, Mark Rutte deverá tornar-se o próximo secretário-geral da NATO, contando inclusivamente com o apoio do antecessor, Jens Stoltenberg.

    A decisão deverá ser anunciada dentro de semanas, sendo o momento mais expectável a cimeira da NATO, que ocorre entre 9 a 11 de julho de 2024 em Washington D.C.

    Mark Rutte. O “realista pragmático” capaz “de abraçar o diabo” que quer liderar a NATO

  • Rússia e Vietname querem segurança na Ásia-Pacífico sem blocos fechados

    A Rússia e o Vietname concordam que a região da Ásia-Pacífico necessita de uma arquitetura de segurança fiável sem blocos militares fechados, afirmou hoje em Hanói o Presidente russo, Vladimir Putin.

    Foi manifestado o interesse mútuo em construir uma arquitetura de segurança fiável e adequada na região da Ásia-Pacífico”, afirmou Putin após conversações com o homólogo vietnamita, To Lam.

    Tal arquitetura de segurança baseia-se “nos princípios da não utilização da força e da resolução pacífica de litígios, na qual não haverá lugar para blocos político-militares fechados”, referiu, citado pela agência russa TASS.

    Putin disse que discutiu com Lam questões internacionais e que as posições da Rússia e do Vietname “coincidem em grande parte ou são próximas”.

    Segundo Putin, os dois países defendem os princípios da supremacia do direito internacional, da soberania e da “não ingerência nos assuntos internos de outros Estados”.

    Defendem igualmente, o desenvolvimento de esforços “nas principais plataformas internacionais, incluindo a ONU e no âmbito do diálogo entre a Rússia e a ASEAN”, acrescentou.

  • Vietnam recebe Putin: "Parabéns ao nosso camarada"

    Uma salva de 21 tiros numa cerimónia militar em que os dois Presidentes passam a revista às tropas. Foi assim que Vladimir Putin foi hoje recebido oficialmente em Hanói, com o seu homólogo a saudar a sua reeleição e a louvar as conquistas da Rússia “incluindo a estabilidade política interna”.

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    Putin com o primeiro-ministro vietnamita Pham Minh Chinh

    Putin e Tom Lam na cerimónia de boas vindas em Hanoi, às portas do palácio presidencial

    Tom Lam não só se congratulou com a parceria estratégica global com Moscovo como se comprometeu a reforçar as relações com a Rússia.

    “Felicitamos o nosso camarada por ter recebido um apoio esmagador durante as recentes eleições presidenciais, o que demonstra a confiança do povo russo”, disse Lam.
    Por seu lado, Putin sublinhou que o reforço de uma parceria estratégica global com o Vietname — país comunista que faz parte do bloco regional, a Associação das Nações do Sudeste Asiático — é uma das prioridades da Rússia.

  • União Europeia chega a acordo sobre 14.º pacote de sanções contra a Rússia

    Os embaixadores dos 27 países da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo sobre o 14.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão ao território ucraniano, que “maximiza as consequências” das restrições aprovadas anteriormente.

    Os embaixadores da UE acabaram de chegar a acordo sobre um forte e substancial 14.º pacote de sanções em reação à agressão russa contra a Ucrânia. Este pacote expande as medidas apontadas e maximiza as consequências das sanções existentes, encerrando brechas“, escreveu a presidência belga do Conselho da UE na rede social X (antigo Twitter).

  • “Coreia do Norte sabe agora que tem apoio da Rússia”

    Tiago André Lopes considera que os acordos entre a Rússia e a Coreia do Norte são bastante importantes. O especialista em relações internacionais destaca o aprofundar de relações entre os dois países.

    Ouça agora o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Coreia do Norte sabe agora que tem apoio da Rússia”

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