Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a acompanhar a atualidade da guerra em Gaza.

    Operação militar em Rafah só avança depois da evacuação dos civis, garante Netanyahu

  • Morreram 5 doentes nos cuidados intensivos por falta de oxigénio em Gaza

    O número de pacientes que estavam internados nos cuidados intensivos do principal hospital do sul de Gaza e morreram por falta de oxigénio, na sequência de um ataque israelita, subiu de quatro para cinco.

    A informação foi avançada pelas autoridades de saúde locais, ao fim da manhã, que denunciaram o caos provocado pela intervenção israelita naquela unidade.

    Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o hospital estava a ser revistado por tropas israelitas que disseram acreditar que os restos mortais dos reféns sequestrados pelo Hamas possam estar ali localizados.

  • Israel garante que palestinianos em Rafah não serão retirados para Egito

    O ministro da Defesa de Israel garantiu hoje que os civis palestinianos que estão aglomerados na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, não serão retirados para o Egito antes da operação israelita em grande escala.

    “O Estado de Israel não tem intenção de retirar civis palestinianos para o Egipto”, garantiu Yoav Gallant, durante uma conferência de imprensa em que não esclareceu qual será o destino de quase 1,5 milhões de pessoas, muitas delas deslocadas repetidamente, que estão concentradas em Rafah, onde vivem em condições extremamente difíceis, sem alimentação adequada e vivendo em abrigos improvisados.

    “Respeitamos e valorizamos o nosso acordo de paz com o Egito, que é uma pedra angular da estabilidade na região e um parceiro importante”, acrescentou Gallant.

  • Funcionário da ONU fala em "tremendos desafios" na distribuição de ajuda em Gaza

    Um funcionário da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou que ajudar as pessoas em Gaza acarreta uma série de desafios, como o número limitado de camiões a entrar naquela zona.

    “Atualmente, existe apenas um acesso através de Rafah a partir do Egito, e não está a fornecer o suficiente”, disse à Al Jazeera Hakim Elwaer, diretor-geral adjunto da FAO e representante regional para o Médio Oriente e Norte de África.

    “Há um processo bastante complicado em termos de levar estes alimentos [para Gaza] devido às folgas e às filas de camiões [enfileirados na passagem]”, completou.

  • Ministro da Defesa de Israel divulga identidades de 12 funcionários da UNRWA que estiveram envolvidos no ataque de 7 de outubro

    O ministro da Defesa israelita divulgou esta sexta-feira as identidades de 12 funcionários da UNRWA. Gallant acrescentou que 1.468 trabalhadores estão ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestiniana.

    Ministro da Defesa de Israel divulga identidades de 12 funcionários da UNRWA que estiveram envolvidos no ataque de 7 de outubro

  • Ataque em território israelita reivindicado pelas Brigadas Quds

    As Brigadas Quds, braço armado da Jihad Islâmica Palestiniana, afirmaram esta sexta-feira que bombardearam “a cidade de Ashkelon e as áreas” junto à Faixa de Gaza, cita a Al Jazeera.

    As Brigadas acrescentaram que não foi relatada qualquer vítima.

  • Tribunal da ONU rejeita novo pedido sul-africano sobre proteção de Rafah

    O Tribunal Internacional de Justiça rejeitou hoje um pedido adicional da África do Sul contra Israel, por medidas urgentes para salvaguardar Rafah, no sul da Faixa de Gaza, lembrando que o Estado judeu deve respeitar as recomendações já determinadas.

    “Esta situação alarmante exige a implementação imediata e eficaz das medidas provisórias indicadas pelo Tribunal no seu despacho de 26 de janeiro de 2024, que são aplicáveis a toda a Faixa de Gaza, incluindo Rafah, e não requerem a indicação de medidas adicionais”, referiu o TIJ, órgão judicial máximo das Nações Unidas.

  • UE "muito preocupada" com planos israelitas para operação em Rafah

    A União Europeia (UE) mostrou-se hoje “muito preocupada” com os planos israelitas para uma operação terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, alertando para o agravamento de “uma situação humanitária já catastrófica”.

    Num comunicado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pede ao Governo israelita “para não tomar medidas militares em Rafah que possam agravar uma situação humanitária já catastrófica, impedindo a prestação urgente de assistência humanitária” nesta zona do enclave palestiniano, controlado pelo grupo islamita Hamas desde 2007.

    Na mesma nota, Borrell diz que a UE reconhece o direito de Israel de se defender, “em conformidade com o direito internacional”, mas reitera a “importância de garantir sempre a proteção de todos os civis”, aconselhando a uma atitude de prudência numa região que acolhe mais de um milhão de palestinianos.

  • Houthis reivindicam novo ataque em Hodeidah, no Iémen

    Depois de terem atacado Hodeidah, os houthis reivindicaram esta sexta-feira mais um ataque no Iémen, desta feita em Al-Kuwaizi, na mesma região.

    Segundo a Al-Masirah, meio de comunicação ligado aos houthis, o grupo tem como alvo navios ligados a Israel, em sinal de retaliação perante os bombardeamentos israelitas em Gaza.

  • Biden diz que "não haverá invasão terrestre" a Rafah

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, comentou a situação atual em Rafah. “Creio que não haverá uma invasão terrestre”, afirmou, relativamente à zona do sul da Faixa de Gaza onde estão neste momento milhares de refugiados.

    “Precisamos de um cessar-fogo”, voltou a enfatizar o Presidente dos EUA.

  • Israel responsabiliza ONU pela não distribuição de ajuda em Gaza

    Israel responsabilizou quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) pela não distribuição na Faixa de Gaza da ajuda humanitária que chegou em 500 camiões há 72 horas, depois de a entidade a ter criticado pelas mesmas razões.

    Os palestinianos na Faixa de Gaza enfrentam uma crise humanitária sem precedentes, no seguimento da guerra entre Israel e o Hamas.

    “É o terceiro dia consecutivo em que centenas de camiões não distribuem a carga, a ONU precisa de alargar as suas operações”, disse a COGAT, uma instituição israelita que coordena os assuntos civis nos territórios palestinianos ocupados, na rede social X.

  • Israel reivindica prisão de "mais de 20 terroristas" de ataque do Hamas

    Israel disse hoje ter detido “mais de 20 terroristas que participaram” nos ataques do Hamas a 07 de outubro, entre “dezenas de suspeitos” interrogados no hospital Nasser de Khan Yunis, em Gaza.

    O governo israelita acrescentou ter encontrado nas imediações do hospital, situado no sul da Faixa de Gaza, “restos de morteiros, granadas e outras armas pertencentes” ao Hamas.

    Entretanto, o Ministério da Saúde do enclave palestiniano disse hoje que a atual incursão do exército israelita no hospital Nasser, o mais importante do sul da Faixa de Gaza, provocou um corte total de energia.

  • Forças de Israel dizem que foram encontrados remédios com nomes de reféns israelitas no hospital Nasser

    As tropas israelitas afirmaram esta sexta-feira terem encontrado medicamentos que tinham inscritos os nomes dos reféns do país. Tudo aconteceu no hospital Nasser, no sul de Gaza.

    Segundo o Haaretz, o exército israelita assegurou que a origem do medicamento está a ser investigada.

  • Gallant garante que ataque a Rafah está a ser "planeado exaustivamente"

    O ministro da Defesa de Israel afirmou esta sexta-feira que os militares do país estão a “planear exaustivamente” o ataque a Rafah, onde grande parte da população procura abrigo, escreve a Al Jazeera.

    Em declarações aos jornalistas, Yoav Gallant assegurou que Israel está a “planear minuciosamente as futuras operações em Rafah”, local que apelidou de ser “um reduto significativo do Hamas”. Ainda assim, o ministro não adiantou uma data para os ataques.

  • Estados Unidos e Reino Unido terão realizado mais ataques no Iémen

    De acordo com a Al Masirah, canal ligado aos houthis, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram novos ataques, esta sexta-feira, em Hodeidah, na região de Al-Durayhimi, no Iémen.

  • Houthis terão atacado navio no Mar Vermelho

    Os rebeldes houthis terão atacado, esta sexta-feira, mais um navio que se encontrava ao largo do Iémen, no Mar Vermelho, com recurso a mísseis, escreve a Sky News.

    A capitania local afirmou que aconteceu uma explosão junto ao navio, que se encontrava perto da cidade de Mocha, no Iémen, relata a Organização do Comércio Marítimo do Reino Unido, que acrescentou que “a tripulação e o navio estão seguros”.

    Apesar das suspeitas, até ao momento, os houthis não reinvidicaram o ataque.

  • Manifestantes em Lisboa pedem corte de relações com Israel e expulsão do embaixador

    Cerca de duas centenas de ativistas congregados na Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) exigiram hoje, em Lisboa, que o Governo português corte relações diplomáticas com Israel e expulse o embaixador israelita.

    Em declarações à agência Lusa, durante uma manifestação junto à embaixada israelita em Lisboa, Ana Nicolau, responsável da PUSP, acusou Israel de utilizar meios desproporcionais contra os palestinianos na Faixa de Gaza, qualificando de “terrível, assustador e inaceitável” um ataque a Rafah, no sul do enclave e junto à fronteira com o Egito.

    A ativista adiantou ter ficado satisfeita com as recentes declarações do chefe da diplomacia portuguesa, João Gomes Cravinho, que afirmou que não se pode responsabilizar o Hamas por tudo e que Israel já não pode afirmar que a resposta aos ataques do movimento islamita palestiniano é uma manobra de autodefesa.

    “Mas precisamos de ações que acompanhem essas palavras. Queremos que seja exercida pressão para conseguir um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente e que Portugal apoie a África do Sul, no caso apresentado no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), bem como pelo Chile e pelo México no Tribunal Penal Internacional (TPI)”, disse à Lusa.

    “Queremos que haja um corte de relações diplomáticas com Israel e que seja expulso o embaixador israelita em Lisboa, pois é o representante do Estado sionista”, frisou Ana Nicolau.

  • Hezbollah diz que israelitas irão pagar “com sangue” as mortes de civis no Líbano

    O líder do Hezbollah prometeu hoje que os israelitas irão pagar “com sangue” as mortes de civis ocorridas esta semana no Líbano, garantindo que os mísseis de precisão do grupo podem atingir todo o território de Israel.

    “As nossas mulheres e as nossas crianças que foram mortas (…), o inimigo irá pagar o preço com o seu sangue”, declarou Hassan Nasrallah, o líder do movimento xiita libanês num discurso transmitido pela televisão.

    Nasrallah alertou que o Hezbollah “tem uma enorme quantidade de mísseis de precisão” que podem cobrir todo o território israelita, “de Kiryat Shmona (norte) a Eilat (sul)”.

  • Rússia convida o Hamas, Jihad e Fatah para conversações sobre Gaza

    A Rússia anunciou hoje que convidou os líderes do Hamas, da Jihad Islâmica, da Fatah e de outros movimentos palestinianos a deslocarem-se a Moscovo para conversações a 29 de fevereiro sobre a guerra em Gaza.

    Moscovo tem-se esforçado, nos últimos anos, por manter boas relações com todos os intervenientes no conflito israelo-palestiniano, mas as relações com Israel tornaram-se tensas devido à ofensiva em Gaza e à rejeição clara sobre um Estado palestiniano.

    Neste contexto, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Mikhail Bogdanov, anunciou a realização de conversações “interpalestinianas”, a partir de 29 de fevereiro, em Moscovo, incluindo com a Jihad Islâmica e o Hamas, que Israel considera organizações “terroristas”.

  • ONU alerta sobre situação de pacientes e refugiados no hospital Al-Nasser

    A situação dos doentes e outros civis refugiados no hospital Al-Nasser, no sul de Gaza, agrava-se devido à nova operação militar de Israel e à transferência forçada de doentes, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Privar os pacientes de cuidados vitais e forçar a transferência de doentes e feridos pode levar à deterioração da sua condição ou mesmo à morte”, alertou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, numa conferência de imprensa em Genebra.

    Jasarevic lembrou que o hospital localizado na cidade de Khan Yunis, espinha dorsal do sistema de saúde do sul de Gaza, opera acima da sua capacidade máxima e garantiu que a recente incursão militar no centro hospitalar causou danos significativos em unidades como a ortopédica, reduzindo ainda mais a sua capacidade de atendimento de urgência.

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