Histórico de atualizações
  • Doze detidos em manifestação pró-Palestina em Londres

    Doze pessoas foram detidas este sábado numa manifestação pró-Palestina, que juntou milhares de pessoas em Londres, duas das quais por empunharem cartazes antissemitas, anunciou a polícia local.

    “Um homem foi visto no meio da multidão com um cartaz antissemita. Quando os agentes se aproximaram para o deter, foram agredidos, o que levou a seis detenções”, lê-se numa publicação partilhada na conta oficial da polícia londrina na rede social X (antigo Twitter).

    Entre as 12 pessoas detidas, uma outra foi-o também por ter empunhado um cartaz antissemita.

    Na manifestação, que aconteceu no centro de Londres, exigiu-se, em faixas, “cessar-fogo já” e os manifestantes gritaram por uma “Palestina livre”.

    No ano passado, foram registados no Reino Unido mais de quatro mil atos antissemitas, indicou em fevereiro a organização Community Security Trust, que regista este tipo de acontecimentos e garante a segurança de escolas e locais de culto da comunidade judaica naquele país.

  • Manifestantes envolvem-se em confrontos com a polícia em Telavive

    Um grupo de manifestantes, que se concentrou em Telavive em protesto contra o governo de Netanyahu, envolveu-se em confrontos com a polícia, avança o Haaretz.

    A tensão escalou quando os agentes da polícia detiveram um dos manifestantes, que acabou por ser libertado. O protesto, que não foi autorizado previamente, levou ao bloqueio de estradas na capital israelita.

  • Operação militar em Rafah só avança depois da evacuação dos civis, garante Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita garantiu, este sábado, que a operação militar que Israel está a preparar na cidade de Rafah só terá lugar depois da evacuação dos civis para zonas consideradas seguras.

    “Israel lutará até a vitória total. Isso também inclui a ação em Rafah. Claro, depois de permitirmos que os civis nas zonas de combate sejam evacuados para áreas seguras”, disse Netanyahu, citado pelo Haaretz, numa conferência de imprensa.

    O primeiro-ministro israelita criticou quem se opõe à operação militar naquela cidade do sul da Faixa de Gaza. “Aqueles que nos querem impedir de operar em Rafah estão basicamente a dizer ‘vocês perderão a guerra’”.

    Netanyahu deixou ainda um aviso ao Hamas, dizendo que um acordo com o grupo armado só será alcançado se não forem impostas pré-condições. “Até este momento, as exigências do Hamas são ilusórias e significam apenas uma coisa: derrota para Israel”, disse o primeiro-ministro israelita, reafirmando o esforço de Telavive para devolver às famílias os reféns que ainda se mantêm na Faixa de Gaza.

  • Presidente da Israel reafirma necessidade de "terminar a erradicação do Hamas"

    Diante do Secretário de Estado dos EUA (o maior aliado de Israel), o Presidente israelita, Isaac Herzog, reafirmou a necessidade de prosseguir as operações militares em Gaza com vista à erradicação do Hamas.

    “Em primeiro lugar, a segurança de Israel deve ser preservada e, para isso, temos de completar o trabalho de enfraquecer e erradicar a infraestrutura básica do Hamas”, afirmou Herzog, citado pelo Times of Israel, durante um encontro com Anthony Blinken, na Conferência de Segurança de Munique.

    Blinken reafirmou que os EUA vão fazer “todos os possíveis” para devolver a Israel os reféns detidos pelo Hamas e realçou que a Administração Biden está “a pensar” na segurança de Israel a longo prazo.

  • G7 preocupado com operação do exército israelita em Rafah

    Os ministros do Negócios Estrangeiros dos países do G7 demonstraram, este sábado, preocupação com as consequências da operação militar israelita em Rafah e alertam para o risco da migração forçada dos palestinianos aglomerados naquela zona.

    Os governantes apelam a “uma ação urgente para resolver a catastrófica crise humanitária em Gaza, particularmente a situação de 1,5 milhões de civis abrigados em Rafah, e expressaram profunda preocupação pelas consequências potencialmente devastadoras para a população civil da nova operação militar em grande escala de Israel naquela área”, de acordo com um comunicado divulgado por Itália, que atualmente preside ao Grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Itália, EUA, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Japão e França encontraram-se este sábado em Munique, à margem da Conferência de Segurança, que decorre anualmente naquela cidade alemã.

  • Hamas ameaça suspender negociações para a libertação de reféns enquanto não chegar mais ajuda a Gaza

    O Hamas exige a entrada de mais ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza. Caso contrário, ameaça retirar-se das negociações, que ainda decorrem, com vista a um acordo para a libertação dos reféns israelitas, noticia o Times of Israel.

    “O movimento [Hamas] pretende suspender as negociações até que a ajuda seja levada ao norte de Gaza”, disse à AFP uma fonte importante do grupo terrorista palestiniano.

    “As negociações não podem ser realizadas enquanto a fome assola o povo palestiniano”, disse a mesma fonte, pedindo para não ser identificada porque não estará autorizado a falar sobre o assunto.

    Várias organizações internacionais têm vindo a alertar para a gravidade da situação humanitária na faixa de Gaza, com a falta de alimentos a atingir um nível preocupante.

  • Em Haifa, centenas de manifestantes pedem eleições antecipadas

    São centenas as pessoas que se manifestam este sábado nas ruas de Haifa, no norte de Israel, pedindo a convocação de eleições antecipadas, noticia o Haaretz.

    Muitos dos manifestantes empunham cartazes com frases como “Não ao racismo em Haifa” e “Haifa permanecerá unida”. O protesto, contra o governo de Benjamin Netanyahu, acontece a poucos dias das eleições locais, marcadas para o final de fevereiro.

  • Israel faz buscas em hospital Nasser e prende 100 "suspeitos de terrorismo"

    As Forças de Defesa de Israel revelaram que foram presos mais de 100 “suspeitos de terrorismo” no hospital Nasser em Khan Younis , onde continuam a acontecer buscas, segundo o The Times of Israel.

    No relatório relevado pelo jornal, o exército israelita explica que foram revistados vários complexos e que foram encontradas armas, incluindo explosivos, granadas e espingardas Kalashnikov.

  • EUA planeiam o envio de armas a Israel enquanto Biden pressiona para cessar-fogo

    Os EUA estão a planear o envio de armamento a Israel ao mesmo tempo que tem aumentado a pressão de Joe Biden para um acordo de cessar-fogo entre o país e Gaza, segundo o Wall Street Journal.

    Em causa estão informações de atuais e ex-membros dos das forças de segurança dos EUA que antecipam a entrega de bombas e munições avaliadas em “dezenas de milhões de dólares” que serão pagos pela ajuda militar dos EUA a Israel.

    Neste momento a proposta está a ser analisada a nível interno, sendo que há “detalhes” que podem mudar antes de haver uma notificação da presidência notifique os líderes do congresso que terão de aprovar a transferência.

  • Líder do Hamas responsabiliza Israel por não haver acordo para cessar-fogo

    O líder do Hamas responsabiliza Israel pelo facto de não haver avanços num acordo de cessar-fogo em Gaza.

    Num comunicado citado pela Reuters, além da culpa atribuída a Israel, Ismail Haniyeh refere que “não aceitará nada menos do que a cessação completa da agressão” a Gaza, “a retirada do exército” e “o levantamento do cerco” que considera “injusto”.

    O líder do Hamas alertou ainda para a necessidade se os reféns palestinianos serem libertados.

  • Houthis reivindicam ataque a petroleiro britânico no Mar Vermelho

    Os rebeldes houthis do Iémen reivindicaram este sábado a autoria do ataque a um “petroleiro britânico” no Mar Vermelho, noticiado no dia anterior pelas agências de segurança e pelo Departamento de Estado norte-americano.

    “As forças navais das forças armadas iemenitas levaram a cabo uma operação que visou o petroleiro britânico Pollux no Mar Vermelho com um grande número de mísseis navais”, declarou o porta-voz militar, Yahya Saree.

    A agência britânica de segurança marítima UKMTO e a Ambrey, uma empresa de segurança especializada no transporte marítimo, registaram uma explosão perto de um navio ao largo da cidade de Mokha. “O navio e a sua tripulação estão a salvo”, informou a UKMTO, enquanto a Ambrey referiu danos ligeiros.

    O Departamento de Estado norte-americano afirmou que um míssil lançado do Iémen atingiu um “navio de bandeira panamiana a caminho da Índia que transportava petróleo bruto”.

  • Israel mantém cerco ao maior hospital de Gaza em Rafah

    O cerco ao maior hospital de Gaza, o Nasser, prossegue na sequência dos ataques israelitas à cidade de Rafah, o último refúgio dos palestinianos na Faixa de Gaza. Israel insiste que há militantes do Hamas escondidos no hospital.

    A Organização Mundial de Saúde manifesta-se “chocada” com o ataque que unidade hospitalar que cria medo e perigo para a saúde do pessoal médico e dos doentes. Os médicos alertaram que não estão a conseguir prestar cuidados aos doentes crónicos internados nos hospitais de Gaza.

  • Scholz pede a Israel que respeite a lei internacional

    O chanceler alemão pede a Israel que respeita a lei internacional no conflito de Gaza e que evite abrir uma nova frente de guerra na fronteira norte com o Líbano.

    A partir da conferência de segurança que se realiza em Munique, Olaf Scholz avisou ainda que o Irão deve ser impedido de explorar este conflito para alargar a sua esfera de influência na região.

  • Bom dia, começamos aqui um novo liveblog para acompanhar toda a atualidade sobre o conflito na Faixa de Gaza. Pode consultar aqui o que de mais importante aconteceu na sexta-feira.

    UE “muito preocupada” com planos israelitas para operação em Rafah

1 de 1