Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador deste dia fica por aqui. Para acompanhar os desenvolvimentos deste sábado, pode seguir o novo liveblog.

    Arábia Saudita alerta para “consequências graves” de operação israelita em Rafah

  • Rep. Checa e Hungria bloqueiam sanções europeias a colonatos na Cisjordânia 

    Esforços da União Europeia para impor sanções aos colonatos israelitas responsáveis por ataques a palestinianos na Cisjordânia chegaram a um impasse devido a objeções da Hungria e da República Checa. A informação foi confirmada por diplomatas europeus próximos das negociações, diz o Times of Israel.

    Ambos os países são próximos de Telavive e do governo de Benjamin Netanyahu e, numa reunião esta quinta-feira, deixaram claro que não estão preparados para deixar passar a proposta de sanções em cima da mesa.

    No entanto, os diplomatas citados pelo jornal israelita dizem que um acordo poderá ainda ser encontrado, possivelmente contemplando medidas adicionais contra o Hamas.

  • Agência Moody’s baixa rating de Israel e coloca previsões futuras no “negativo”

    A agência norte-americana Moody’s baixou o rating de crédito de Israel, de A1 para A2 como consequência direta da guerra em Gaza. No mesmo sentido, a agência mudou as suas previsões de futuro para o país, que se encontravam em níveis “estáveis” para o nível “negativo”.

  • Ofensiva israelita em Rafah “alarmante”, diz Josep Borrell

    A planeada ofensiva militar de Israel em Rafah está a preocupar a comunidade internacional. Na rede social X, o chefe da diplomacia europeia veio alertar para os perigos da operação na Faixa de Gaza, descrevendo a ação militar iminente como “alarmante”.

    “1,4 milhões de palestinianos estão atualmente em Rafah, sem um lugar seguro para onde ir e a enfrentar a fome”, escreveu Josep Borrell.

    O responsável da União Europeia disse ainda que uma eventual operação na região “teria consequências catastróficas e pioraria a já de si grave situação humanitária e a insuportável morte de civis”.

  • Meta vai averiguar monitorizar instâncias do uso da palavra “sionista”

    A Meta, a gigante tecnológica que detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, confirmou que vai monitorizar o uso da palavra “sionista” nas suas plataformas para averiguar instâncias de discurso de ódio.

    A notícia foi originalmente avançada pelo Washington Post e confirmada pela empresa de Mark Zuckerberg. “Dado o aumento na polarização do debate público devido aos eventos no Médio Oriente, acreditamos ser importante averiguar a nossa conduta de análise de publicações que usem o termo ‘sionista’”, disse um porta-voz da empresa citado pela AFP.

  • Hezbollah lança dezenas de foguetes contra quartel israelita pela segunda vez em 24 horas

    O grupo libanês Hezbollah reivindicou hoje o lançamento de dezenas de foguetes contra um quartel militar no norte de Israel, no segundo ataque do género em menos de 24 horas e quando se intensifica o fogo cruzado.

    De acordo com um comunicado divulgado pelo movimento xiita, projéteis do tipo ‘Katyusha’ foram disparados por volta das 17:50 (15:50) contra o quartel Quela nas Colinas de Golã, um território que Israel capturou na Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967.

    Este é o segundo lançamento em massa de foguetes desde quinta-feira à noite, quando disparou dezenas do mesmo tipo de projétil contra uma base que abriga o quartel-general da Terceira Brigada de Infantaria do Exército israelita.

    Poucas horas antes desse primeiro lançamento, o Hezbollah tinha atacado a Base de Vigilância Aérea de Meron, também no norte de Israel e um dos maiores alvos da formação desde o início dos combates, há quatro meses.

    Segundo informações do grupo xiita, o centro Meron é o único destinado à “gestão, vigilância e controlo aéreo” no norte de Israel e coordena todas as operações aéreas israelitas contra o Líbano, a Síria e outros países próximos.

    Esta intensificação das ações ocorreu depois de três pessoas terem ficado feridas na quinta-feira, na sequência de um ataque israelita com ‘drone’ contra a cidade de Nabatieh, longe da fronteira comum e que nunca tinha sido atacada desde outubro.

  • Israel detém pessoal médico em hospital de Khan Younis, denuncia organização humanitária

    O Crescente Vermelho da Palestina (PRCS) denunciou a detenção de vários profissionais médicos do Hospital al-Amal pela forças israelitas, bem como a prisão de vários pacientes feridos e dos seus acompanhantes.

    “As forças de ocupação israelitas prenderam vários membros das nossas equipas no Hospital al-Amal da PRCS em Khan Younis”, pode ler-se numa publicação do grupo na rede social X.

  • Responsável humanitário da ONU alerta para "tragédia" iminente em Rafah

    O responsável pela da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos, disse hoje que a iminente operação militar de Israel em Rafah será uma “tragédia sem fim”.

    Em declarações citadas pela France 24, Philippe Lazzarini disse que há “uma ansiedade e pânico crescentes” quanto às consequências da ofensiva. “As pessoas não fazem qualquer ideia de para onde ir depois de Rafah”, lamentou.

  • Autoridade Palestiniana denuncia ofensiva em Rafah e fala em perigo de "guerras sem fim"

    O Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, disse hoje que a iminente operação militar em Rafah é uma tentativa de Israel expulsar o povo palestiniano de Gaza.

    Em comunicado, o líder da Autoridade Palestiniana responsabilizou os governos israelita e norte-americano pelos efeitos que a operação anunciada terá sobre a população, reiterando as ameaças que representa para a paz e segurança da região — ponto de fronteira com o Egipto por onde tem entrado muita da ajuda humanitária e sido efetuadas trocas de reféns.

    “É chegada a hora de todos assumirem a responsabilidade de estarmos perante a criação de uma nova Nakba [a deslocação forçada do povo palestiniano aquando da guerra israelo-palestiniana de 1948], que empurrará toda região para guerras sem fim”, lê-se no comunicado citado pela Al Jazeera.

  • Ministros do mundo árabe acordam plano para o pós-guerra em Gaza 

    Ministros de topo da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Jordânia, Egipto e Autoridade Palestiniana estiveram hoje reunidos em Riade, onde chegaram a acordo sobre uma visão comum para o futuro de Gaza no pós-guerra.

    De acordo com o Times of Israel, o plano político procurará reabilitar a Faixa de Gaza e estabelecer um Estado palestiniano sólido na região.

    Várias versões preliminares do plano estarão a circular entre os países árabes, não sendo para já claro quando será divulgado publicamente.

  • Arábia Saudita avisa que acordo com Israel não vai para a frente sem cessar-fogo em Gaza

    O príncipe herdeiro saudita terá sinalizado aos EUA que o acordo para a normalização das relações entre a Arábia Saudita e Israel, previsto para este ano, não seguirá em frente sem um cessar-fogo em Gaza nas próximas semanas.

    A notícia foi avançada pelo Wall Street Journal, que cita fontes árabes próximas do encontro do início desta semana entre Mohammed bin-Salman e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

  • Assassinatos israelitas em hospital na Cisjordânia podem ser crimes de guerra, diz ONU

    A operação clandestina de Israel que matou três cidadãos palestinianos num hospital na zona ocupada da Cisjordânia pode constituir um crime de guerra, de acordo com um grupo de especialistas da ONU citados pelo jornal The Guardian.

    A operação ocorreu a 29 de janeiro e foi executada por um grupo de comandos israelitas disfarçados de profissionais de saúde e mulheres muçulmanas. Além do exército israelita, envolveu ainda operacionais do Shin Bet, a agência de segurança israelita, bem como da polícia fronteiriça de Jenin.

    “De acordo com a lei humanitária internacional, matar um paciente indefeso que está a receber tratamento hospitalar constitui um crime de guerra”, afirmaram em comunicado especialistas da ONU. Em causa está a morte de Basel Al-Ghazzawi, um paciente ferido que estava no hospital e foi morto na sequência de um ataque aéreo.

    Além das vítimas propriamente ditas, a forma como a operação decorreu também foi visada pelos especialistas. “Ao disfarçarem-se de pessoal médico e civis aparentemente inofensivos, as forças israelitas cometeram prima facie o crime de guerra de perfídia, que não é permitido sob qualquer circunstância”, sustentaram.

  • ONU: cerca de 10% das crianças com menos de 5 anos em Gaza em estado de malnutrição severa

    Uma em cada dez crianças em Gaza com menos de cinco anos estão em estado de malnutrição severa como consequência da operação militar israelita no território, de acordo com dados da ONU citados pela Reuters.

    No mesmo sentido, as reservas alimentares do território estão abaixo dos níveis registados antes da guerra e vários voluntários, particularmente aqueles no norte de Gaza mostram sinais de inanição.

    As conclusões foram retiradas após medições à circunferência de braços das crianças do território. Os níveis de malnutrição são 12 vezes superiores aos registados pré-7 de outubro.

  • Guterres: “se eu fosse PM de Portugal ou Israel, a minha prioridade seria libertar os reféns”

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, abordou hoje em Nova Iorque um grupo de manifestantes israelitas assegurando que, se fosse primeiro-ministro, de Portugal ou Israel, a sua “principal prioridade” seria a libertação dos reféns retidos pelo grupo islamita Hamas.

    Tal como tem acontecido todas as sextas-feiras ao longo das últimas 15 semanas, dezenas de israelitas, incluindo familiares de reféns detidos pelo Hamas, protestaram hoje em frente à residência de Guterres, em Nova Iorque, onde interpelaram diretamente o líder da ONU sobre o que faria para recuperar 136 reféns portugueses, se ainda fosse primeiro-ministro de Portugal.

    “Posso dizer-lhe que, como primeiro-ministro de Portugal, ou se fosse primeiro-ministro de Israel, a minha primeira prioridade seria a libertação dos reféns”, disse Guterres à multidão enquanto falava através de um megafone.

    “Primeiro, quero dizer-vos que tenho o maior respeito pela vossa dor e pela vossa preocupação. Já me encontrei e falei com vários reféns (…) O que eu posso dizer é que se eu fosse primeiro-ministro hoje, nomeadamente de Israel, a minha principal prioridade seria a libertação de reféns”, insistiu.

  • Exército de Israel divulga ataque aéreo a complexo do Hezbollah no sul do Líbano

    O exército israelita divulgou imagens de novo ataque aéreo no sul do Líbano. O alvo, diz Telavive, era um complexo onde militantes do Hezbollah se estariam a reunir.

    O ataque foi levado a cabo com recurso a caças e visou o território de Maroun al-Ras. As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram ainda ter atingido três outros edifícios usados pelo Hezbollah, em resposta a uma série de projécteis lançados a partir do Líbano contra Israel nas últimas horas. Não foram divulgadas informações sobre baixas.

  • Apesar do congelamento do financiamento de vários países ocidentais, Noruega continua a financiar agência de refugiados palestiniana

    A Noruega vai continuar a financiar a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), apesar de recentemente vários países terem congelado as verbas por conta do alegado envolvimento de 12 funcionários daquela instituição nos ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro.

    O governo da Noruega vai doar 275 milhões de coroas norueguesas (cerca de 24 milhões de euros) à agência que pertence às Nações Unidas e até adiantou que poderá aumentar as verbas se for necessário, isto após a agência ter avisado que poderia cessar as atividades devido à falta de financiamento de países do Ocidente.

    Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês admitiu à Reuters que, devido à “catástrofe humanitária em Gaza”, poderá haver “fundos adicionais da Noruega para a UNRWA ao “longo deste ano”.

    A par dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Noruega é um dos principais doadores à UNRWA.

  • Secretário da Defesa norte-americano e ministro da Defesa israelita falaram sobre o futuro de Gaza

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, falou com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, sobre o futuro de Gaza após a guerra, revela a imprensa israelita.

    O futuro de Gaza no pós-conflito desagrada a Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelitas, mas, mesmo assim, Yoav Gallant terá abordado o assunto com Lloyd Austin.

    Para além disso, os dois responsáveis pela tutela da Defesa discutiram o aumento de ajuda humanitária e os esforços para estabilizar a Cisjordânia.

  • Refém luso-israelita em Gaza terá morrido esmagado devido ao colapso de um edifício, diz investigação israelita

    As Forças de Defesa de Israel divulgaram hoje as conclusões de uma investigação sobre a morte de um refém luso-israelita, Yossi Sharabi, que morreu a 16 de janeiro.

    Segundo a investigação citada pelo Times of Israel, Yossi Sharabi terá morrido esmagado após um colapso de um edifício. Esse edifício não terá sido o alvo do bombardeamento das Forças de Defesa israelitas, tendo sido o adjacente, mas, mesmo assim, acabou por levar ao colapso do prédio em que estava ao refém.

    Yossi Sharabi estava no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

    A investigação aponta que esse será o cenário mais provável, mas não descarta que Yossi Sharabi tenha sido morto por militantes do Hamas.

    As Forças de Defesa de Israel indicam que o ataque seguiu os protocolos necessários, ainda que realcem que estudou o que se passou e que aprendeu as “lições” do incidente, esperando implementá-las em ataques futuros.

    No edifício em que foi mantido em cativeiro o refém luso-israelita, também estiveram — antes do ataque que vitimou Yossi Sharabi — outros dois reféns: Itay Svirsky e Noa Argamani.

    Itay Svirsky já terá morrido, enquanto Noa Argamani estará viva, acreditam as Forças de Defesa de Israel.

  • Israel prepara-se para "expansão da guerra" contra o Hezbollah, no norte

    Israel está a preparar-se para a “expansão da guerra” contra a milícia libanesa Hezbollah no norte, enquanto continua a ofensiva contra a Faixa de Gaza, anunciou hoje o chefe do Comando Norte das forças israelitas.

    O exército continua “a preparar-se para a expansão da guerra e para passar à ofensiva” contra o Hezbollah, apoiado pelo Irão, afirmou o general Ori Gordin, citado pelo jornal The Times of Israel.

    Gordin abordou a situação de segurança na fronteira numa reunião com presidentes de câmara e representantes das comunidades do norte de Israel que tiveram de ser transferidas devido à troca de tiros com o Hezbollah.

    Em comunicado, afirmou que o objetivo do exército é “provocar uma mudança” na situação para facilitar o regresso dos residentes da zona a casa “com um sentimento de segurança”.

  • Netanyahu ordena que forças armadas preparem plano para retirar população de Rafah e anuncia "operação massiva" na zona

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou que as Forças de Defesa de Israel elaborem um plano para retirar a população de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, perto da fronteira com o Egito.

    Citado pela Associated Press, Benjamin Netanyahu tem indicado que Rafah é um dos principais pontos em que permanecem militares do Hamas na Faixa de Gaza.

    Assim sendo, o primeiro-ministro defendeu hoje que é necessário levar a cabo uma “operação massiva” na região para levar ao “colapso” das unidades militares do Hamas, sendo por isso imperioso retirar a população civil palestiniana daquela região.

    “É impossível atingir o objetivo da guerra de eliminar ao Hamas ao deixar quatro batalhões do Hamas em Rafah”, adiantou Benjamin Netanyahu.

    Não obstante, uma operação militar na região de Rafah tem motivado críticas da comunidade internacional, principalmente por poder colocar em causa a relação com o Egito.

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