Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog.

    Netanyahu defende estratégia para libertar reféns “Famílias não se podem colocar no papel dos decisores”

  • Forças israelitas levam a cabo operação militar na Cisjordânia

    A Al Jazeera está a avançar que, nas últimas horas, começou uma operação do exército israelita em Nablus, na Cisjordânia. A rusga estará a incidir sob a zona de cooperação de Alawite.

  • Ataque israelita mata quatro pessoas em Deir el-Balah, diz organização humanitária

    O Crescente Vermelho da Palestina divulgou nas redes sociais imagens do que diz ser um ataque israelita no território de Deir el-Balah. Quatro pessoas morreram e oito ficaram feridas.

  • Agência da ONU diz que não sabia de túnel; Israel diz que “enfiaram a cabeça na areia”

    Continua a polémica em torno da descoberta de um base escondida do Hamas por baixo das instalações da UNRWA, a agência humanitária da ONU para os refugiados palestinianos.

    Durante a tarde, na rede social X, o responsável Philippe Lazzarini garantiu que a agência “não sabia” que os radicais islâmicos estavam debaixo da sede da UNRWA e que os relatos que têm vindo a público merecem “uma investigação independente” — que, realçam, não poderá acontecer enquanto Gaza for “uma zona de guerra ativa”.

    Os comentários de Lazzarini não ficaram sem resposta, com o embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, a acusar a agência de ter “enfiado a cabeça na areia” e a ter recusado ouvir os apelos de Telavive, chegando mesmo a dizer que foi recusada uma busca às instalações de Gaza que era corroborada por provas de que o Hamas utilizava as instalações.

  • Novos protestos anti-Netanyahu em Israel levam à detenção de 7 pessoas

    Este sábado assistiu-se a uma nova onda de protestos em Israel contra a forma como o governo de Benjamin Netanyahu tem conduzido a guerra. A contestação, maioritariamente em torno dos esforços para libertar os reféns do Hamas, tiveram intervenção policial e levaram à detenção de 7 pessoas, de acordo com o Times of Israel.

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  • Media israelitas avançam que planos para operação de Rafah estão longe de estar finalizados

    O jornal israelita Haaretz dá conta de que a operação militar anunciada em Rafah, onde estão abrigados mais de 2 milhões de refugiados internos palestinianos poderá não começar tão cedo quanto se pensa.

    Diz o jornal que vários detalhes importantes da ofensiva ainda estão longe de estar finalizados e que, segundo fontes próximas do gabinete de guerra de Netanyahu, nem sequer há uma data finalizada para o início da operação.

    Entre os procedimentos está sobretudo a comunicação dos planos com o Egipto, bem como decisões sobre como lidar com os túneis do Hamas que vão até ao país do norte de África.

    As informações corroboram uma notícia que foi avançada pelo Canal 12 israelita, que deu conta de que apesar de haver um plano de ataque finalizado, o governo ainda não deu luz verde para a sua execução.

    Outro detalhe por definir está na possibilidade de reservistas serem chamados a combater no âmbito da operação. Diz a Al Jazeera que o Canal 13, citando oficiais israelitas, diz que o primeiro-ministro terá indicado ao seu Chefe de Estado-Maior, Herzi Halevi, para começar o processo de recrutamento, mas que a decisão não é consensual no âmbito do gabinete de guerra.

  • Arábia Saudita alerta para “consequências graves” de operação israelita em Rafah

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita alertou Israel para as “consequências graves” que resultarão da operação anunciada ao distrito de Rafah, na Faixa de Gaza, segundo a CNN Internacional.

    Riade “afirma a sua rejeição categórica e forte condenação das deportações forçadas” de palestinianos, e renovou os apelos a um cessar-fogo no conflito.

  • Israel diz ter morto dois responsáveis militares do Hamas em Rafah

    Um ataque aéreo israelita em Rafah terá morto três membros do Hamas, incluindo dois responsáveis militares dos radicais islâmicos. A informação foi avançada pelas Forças de Defesa de Israel, em comunicado citado pela CNN Internacional.

    A nota identifica os responsáveis do Hamas mortos como Ahmed Eiakubi, um “responsável pela provisões de segurança dos líderes seniores do Hamas e um comandante sénior do distrito de Rafah”, e Iman Rantisi, um membro da cadeia de comando sénior das brigadas al-Qassam.

    A informação não foi confirmada de forma independente por fontes exteriores.

  • Exército israelita descobre data center do Hamas por baixo de sede da UNRWA em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel descobriram na Faixa de Gaza, mais especificamente por baixo da sede da Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), um data center subterrâneo utilizado pelo Hamas.

    O grupo construiu o centro de dados por baixo da sede da agência da ONU, na região de Rimal, para, diz o The Times of Israel, garantir que Israel nunca o atacaria.

  • Manifestantes pedem em Lisboa “fim do genocídio” em Gaza e boicotes ao Estado judaico

    Apelos ao “fim do genocídio” em Gaza e a exigência de boicotes a Israel juntaram em Lisboa manifestantes de várias origens, incluindo palestinianos e judeus, num protesto que reuniu três a quatro mil pessoas, segundo a organização.

    Empunhando cartazes e bandeiras da Palestina, os manifestantes começaram a descer a Avenida Almirante Reis, em direção ao Martim Moniz, cerca das 16h, numa iniciativa que contou com a presença de membros do Bloco de Esquerda, PCP e PAN e que foi convocada por mais de 30 movimentos.

    “O que queremos do parlamento? Boicotes, sanções e desinvestimento”, “Gaza, escuta, gritamos a tua luta” eram algumas das palavras de ordem entoadas pelos manifestantes, muitas também em inglês, a traduzir a diversidade de nacionalidades nesta manifestação.

    Questionada pela Lusa, a polícia, que acompanhou o protesto, escusou-se a avançar com números da participação de manifestantes. De acordo com a organização, estariam “entre três a quatro milhares” de pessoas. O protesto decorre também no Porto, Braga e Angra do Heroísmo.

  • “Portugal deve ser mais assertivo ao exigir paz e cessar-fogo", diz PCP

    Durante a manifestação pela Palestina livre, que se realizou este sábado em Lisboa, o PCP defendeu que o Estado português deve ter uma atitude “corajosa, firme, de exigência de cessar-fogo” em Gaza.

    Em declarações aos jornalistas, Bruno Dias, deputado comunista, disse que “Portugal deve ser mais assertivo ao exigir paz e cessar-fogo”, mas também “no reconhecimento do Estado palestiniano, na solidariedade para com um povo que está a sofrer uma ocupação há mais de 75 anos e que neste momento está a sofrer um massacre e uma agressão de que não há memória e que é preciso travar”.

  • "O momento da verdade". Protestos em Israel pela libertação de reféns e realização de eleições

    Sob o slogan “momento da verdade — vida ou morte”, manifestantes vão este sábado à noite sair à rua em Israel para pedir a libertação imediata dos reféns que estão em Gaza desde 7 de outubro.

    De acordo com o The Times of Israel, a organização Hostages and Missing Families Forum, que junta famílias de reféns e desaparecidos, apelou “aos cidadãos de Israel para que os apoiem e transmitam uma mensagem em conjunto: o preço do abandono [dos reféns]” manchará o país e as gerações futuras.

    O jornal israelita acrescenta que alguns manifestantes deverão também exigir a demissão do atual governo e pedir eleições, numa altura em que, aparentemente, a popularidade de Netanyahu continua a cair (também devido ao facto de ainda não ter conseguido libertar todos os reféns das mãos do Hamas).

  • Ataque israelita em Rafah mata dois combatentes do Hamas

    As Forças de Defesa de Israel disseram que um ataque aéreo a Rafah, no sul de Gaza, matou dois combatentes do Hamas.

    O principal alvo era Ahmed Al-Yaaqoubi que, segundo o The Times of Israel, o exército israelita disse ser o responsável pelos dispositivos de segurança de altos funcionários do Hamas. Desempenhava ainda funções de oficial superior no “departamento de polícia secreta” de Rafah.

    Iman Rantisi, combatente do Hamas e alto funcionário do departamento de investigações de segurança do grupo, também morreu no ataque.

    Existe ainda uma terceira vítima, que as Forças de Defesa de Israel disseram que fazia parte da tal “polícia”, mas não ficou claro se tinha alguma ligação com o Hamas.

  • Qatar condena ameaça de invasão de Rafah e pede ao Conselho de Segurança da ONU para "tomar medidas urgentes"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar condenou a ameaça de Israel de invadir Rafah e alertou para a possibilidade de uma catástrofe humanitária nessa cidade, que se tornou refúgio para milhares de pessoas.

    Em comunicado, detalha a Al Jazeera, o Qatar pediu ao Conselho de Segurança da ONU “para tomar medidas urgentes para prevenir a ocupação das forças israelitas” de Rafah, para evitar “genocídio na cidade” e para proteger os civis em “concordância com a lei internacional e a lei humanitária internacional”.

  • Mariana Mortágua fala em "massacre" em Gaza e diz que "Israel tem de ser travado"

    Em Lisboa, numa manifestação pela Palestina livre, Mariana Mortágua falou num massacre que “dura há meses” em Gaza, recordou o número elevado de mortos (a maioria mulheres e crianças) e defendeu que “Israel tem de ser travado”.

    “Há um desastre humanitária em curso e Israel tem de ser travado nesta política de genocídio que está a levar a cabo contra Gaza”, afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda, em declarações aos jornalistas, pedindo sanções e um boicote contra Telavive.

    Para Mariana Mortágua — que salientou que o Bloco de Esquerda tem “participado em todas as manifestações em defesa dos direitos” do povo de Gaza — “Portugal tem o dever de reconhecer o Estado palestiniano, tem o dever de respeitar as intenções de autodeterminação do povo palestiniano”. “Deve fazê-lo autonomamente, sem hipocrisias, e deve também pressionar Israel para que trave este massacre.”

    Além disso, após ser questionada por um jornalista, a líder do BE salientou que “tem faltado pressão” por parte da comunidade internacional e destacou a “hipocrisia dos maiores estados do mundo”, que “acabam por ficar do lado de Israel”.

    “Estamos aqui para dizer que não temos medo e (…) vamos fazer ouvir a nossa voz”, concluiu Mariana Mortágua, destacando que a comunidade internacional tem de pressionar Israel para o fim do conflito.

  • Houthis realizam funeral de 17 militares mortos durante ataques dos EUA e Reino Unido no Iémen

    Os houthis organizaram o funeral para os 17 militares mortos durante os ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iémen, nas últimas semanas.

    De acordo com a Sky News, os dois países alegaram que os ataques foram em legítima defesa e para proteger o transporte marítimo internacional, uma vez que os houthis têm atacado navios no Mar Vermelho.

    Os funerais foram este sábado realizados em Sanaã, capital do Iémen.

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  • Irão e Líbano dizem não querer a expansão do conflito: "A guerra não é a solução"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, disse que nem o Irão nem o Líbano querem a expansão das hostilidades na região, quatro meses após o ataque do Hamas a Israel ter aumentado a instabilidade em todo o Médio Oriente.

    “O Irão e o Líbano confirmam que a guerra não é a solução e que nunca procurámos expandi-la”, disse o ministro, citado pelo The Times of Israel, numa conferência de imprensa ao lado do homólogo libanês, em Beirute.

    O Irão apoia o Hamas, mas também o Hezbollah e os houthis do Iémen, que têm atacado navios no Mar Vermelho.

  • "O povo de Gaza não pode desaparecer no ar", alerta Alemanha

    Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, disse que as “necessidades em Rafah já são inacreditáveis” e avisou que uma ofensiva israelita nessa região seria uma “catástrofe humanitária”.

    Numa mensagem partilhada na rede social X, antigo Twitter, a governante alemã alertou que “o povo de Gaza não pode desaparecer no ar”. A aparenta ser uma resposta ao pedido feito por Benjamin Netanyahu ao exército israelita para que começassem a preparar a evacuação de mais uma região, Rafah.

    “Israel deve defender-se do terror do Hamas, mas ao mesmo tempo deve aliviar o sofrimento da população civil tanto quanto possível. É por isso que é necessário um novo cessar-fogo, para que os reféns possam finalmente ser libertados”, disse Annalena Baerbock.

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha acrescentou ainda que vai discutir “um caminho” para esse cessar-fogo “na próxima semana em Israel”.

  • Manifestante detida após usar megafone para ler nomes de reféns junto a casa de Netanyahu

    Uma manifestante foi detida após utilizar um megafone para ler os nomes dos reféns que estão em Gaza desde 7 de outubro junto à casa de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita.

    A manifestante, segundo o The Times of Israel, foi identificada como Yolanda Yavor e foi levada para a esquadra da polícia da região de Hadera, onde vários outros manifestantes se concentraram para pedir a sua libertação.

  • Revelada identidade de "figura próxima" ao Hamas que terá sobrevivido a ataque israelita no Líbano

    O alegado alvo do ataque israelita perto da fronteira sul do Líbano foi identificado pelo Haaretz como Basel Saleh. Próximo do Hamas, Saleh, que terá sobrevivido ao ataque deste sábado, estava envolvido há vários anos no recrutamento e nas operações de membros desse grupo na Cisjordânia.

    Basel Saleh trabalhava com Azzam Akre, que foi morto no mês passado.

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