Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar tudo o que se passa na política dos EUA ao minuto agora aqui: com a convenção republicana que oficializou a candidatura de Donald Trump e de JD Vance como seu vice-presidente; e a entrevista de Joe Biden esta madrugada à NBC News.

  • Diretora do Serviço Secreto dos EUA admite que ataque contra Trump foi "inaceitável" e reconhece responsabilidade por investigar a fundo

    A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu esta segunda-feira que o atentado contra a vida de Donald Trump foi “inaceitável” e “não pode acontecer de novo”.

    Numa entrevista à ABC News, Cheatle assumiu a responsabilidade pela falha e garantiu que está em curso uma análise do que aconteceu.

    “A responsabilidade acaba em mim”, disse. “Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho de garantir que fazemos uma revisão e que damos os recursos necessários ao nosso pessoal.”

    “Obviamente, foi uma situação que, enquanto agente do Serviço Secreto, ninguém quer que aconteça na sua carreira”, disse ainda.

    Na entrevista, Kimberly Cheatle foi também questionada sobre o facto de haver registos que dão conta de como houve quem tenha reparado no atirador antes do ataque e alertado a polícia — o que não foi suficiente para impedir o ataque.

    “Não tenho todos os detalhes ainda, mas foi um curto período de tempo”, respondeu Cheatle, sublinhando que passou pouco tempo entre essa identificação e o disparo.

    Cheatle salientou também que o Serviço Secreto estava “responsável pelo perímetro interno” do comício de Trump, enquanto a polícia local estava responsável pela zona em torno do comício, incluindo o edifício a partir do qual o atacante disparou contra Trump.

  • Joe Biden reconhece que é "velho", mas garante que tem uma "acuidade mental muito boa" e que já fez mais do que outros presidentes

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, defende a sua decisão de se manter na corrida à Casa Branca, apesar de, nos últimos dias, ter sido objeto de inúmeros pedidos para que abandone a campanha devido à sua idade avançada e ao fraco desempenho no debate com Donald Trump.

    Numa entrevista à NBC, Joe Biden reconheceu: “Sou velho. Mas sou apenas três anos mais velho de Donald Trump, em primeiro lugar. Em segundo lugar, a minha acuidade mental tem sido muito boa. Fiz mais do que qualquer outro Presidente em muito tempo, em três anos e meio. Estou disposto a ser julgado por isso.”

    “Compreendo porque é que as pessoas dizem: ‘Meu Deus, ele tem 81 anos, uau. Como é que vai ser quando ele tiver 83, 84 anos?’ É uma pergunta legítima”, reconheceu ainda Biden, que insistiu que não vai desistir da corrida.

    Na entrevista, Biden lembrou que os eleitores do Partido Democrata votaram nele. “Eu ouço-os”, sublinhou. Questionado sobre a quem recorre para se aconselhar sobre se deve ou não manter a candidatura, respondeu: “A mim. Já o faço há muito tempo.”

  • Joe Biden admite que foi "erro" falar de "colocar Trump no alvo", mas acusa oponente de promover "retórica" que ameaça democracia

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu que foi um “erro” usar a expressão “colocar Trump no alvo”, dias antes do atentado contra a vida de Donald Trump, mas rejeitou as culpas por incitar à violência contra o oponente e disse que Trump é que entrou numa “retórica” de incitamento e de ameaça à democracia.

    Numa entrevista à NBC (cuja versão completa vai para o ar quando for 1h da manhã em Lisboa), Joe Biden foi confrontado com as acusações de que tem sido alvo por parte de vários republicanos de ter incitado à violência contra Trump. Essas acusações surgem na sequência de notícias que deram conta de uma chamada telefónica privada entre Biden e alguns doadores da sua campanha, na qual o Presidente dos EUA terá dito: “É altura de colocar Trump no alvo.”

    Num excerto da entrevista divulgado pela NBC, Biden admitiu que foi um “erro” usar a palavra “alvo”, sublinhando que pretendia que fosse colocado o “foco” em Trump, mas rejeitou ter qualquer papel no incitamento à violência contra o oponente.

    “Eu não disse ‘mira’. Disse ‘alvo’. Queria dizer colocar o foco nele. Foquem-se no que ele está a fazer, foquem-se nas políticas dele, foquem-se no número de mentiras que ele disse no debate”, disse Biden. “Não sou eu o tipo que disse que quer ser um ditador desde o primeiro dia, não sou eu o tipo que recusou aceitar o resultado de uma eleição. Não sou eu o tipo que disse que não vai aceitar o resultado desta eleição automaticamente. Não se pode amar o país apenas quando se ganha.”

    Biden disse que, com essas declarações, pretendia sublinhar a importância de colocar o foco da opinião pública em Donald Trump e não no seu fraco desempenho no debate televisivo — que tem levado a apelos para que Biden desista da corrida eleitoral.

    “Como é que se fala sobre a ameaça à democracia, que é real, quando o Presidente [Trump] diz coisas como diz? Limitamo-nos a não dizer alguma coisa porque pode incitar alguém?”, perguntou Biden. “Eu não entrei nessa retórica. O meu oponente entrou nessa retórica.”

  • Trump diz que está bem, mas que tentativa de atentado "teve impacto"

    Donald Trump atualizou o seu atual estado de saúde, depois do ataque de sábado, numa declaração à ABC News. Dizendo que a orelha direita, atingida pelo disparo, está bem e que espera já ter retirado o curativo quando falar, nesta quinta-feira, na Convenção Nacional Republicana, o candidato (agora já oficial) às presidenciais dos EUA admitiu que o atentado teve “impacto”.

    Questionado se a bala que o atingiu o “mudou”, Trump respondeu: “Não gosto de pensar nisso, mas, sim, acho que teve impacto”.

  • Kamala aceita convite da CBS News para debate com JD Vance

    A campanha de Joe Biden revelou aos jornalistas norte-americanos que a vice-Presidente, Kamala Harris, aceitou a proposta da CBS News para um debate com JD Vance.

    Segundo o New York Times, o debate terá lugar dia 13 de agosto em Washington. Várias fontes democratas ouvidas pelo jornal avançaram ainda que Kamala ligou a Vance para o parabenizar pela escolha para “vice” de Donald Trump e que expressou a esperança que o senador do Ohio aceite o convite da CBS.

  • JD Vance oficialmente candidato republicano a vice-Presidente por aclamação

    O Partido Republicano nomeou oficialmente, com um voto por aclamação, JD Vance como candidato a vice-Presidente que vai acompanhar Donald Trump na eleição de novembro deste ano.

  • Aplausos e cumprimentos: JD Vance chega à arena onde se realiza a convenção

    O senador JD Vance acaba de chegar à arena onde se realiza a convenção do Partido Republicano. Acompanhado pela mulher, Usha, foi recebido por um forte aplauso e passou largos minutos a cumprimentar vários dos membros presentes, como delegados, conselheiros e elementos directamente ligados à campanha de Trump.

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  • Robert F. Kennedy Jr. e Donald Trump com reunião em Milwaukee

    O candidato independente às eleições dos EUA Robert F. Kennedy Jr. reuniu-se com o ex-Presidente Donald Trump hoje de manhã, em Milwaukee. Segundo um comunicado da campanha de Kennedy JR, os dois discutiram “a unidade nacional”.

    O candidato independente, que “tem esperança de também se encontrar com os líderes do Partido Democrático”, rejeita ainda retirar a candidatura. “Robert F. Kennedy Jr. não vai desistir da corrida. Ele é o único candidato pró-ambiente, pró-escolha e anti-guerra que derrota Trump em sondagens de um contra um”, declara a sua equipa. Ainda assim, o Politico garante que o objetivo de Trump, para o encontro, era conseguir o apoio de RFK Jr.

  • Biden reage: JD Vance "fala muito dos trabalhadores" mas "quer aumentar impostos à classe média e cortar aos ricos"

    Joe Biden já reagiu à nomeação do senador republicano JD Vance para candidato a vice de Donald Trump e aproveitou o momento para apelar a mais donativos para a sua campanha.

    “Eis o que sabemos sobre JD Vance. Fala muito sobre os trabalhadores. Mas agora, ele e Trump queter aumentar os impostos às famílias de classe média e, ao mesmo tempo, cortar mais impostos aos ricos”.

    O Presidente dos EUA e candidato democrata à reeleição deixou uma garantia aos eleitores, a quem apelou a mais donativos: “Bem, não pretendo deixá-los aumentar os impostos”.

    A escolha de Vance foi avançada pelo próprio Trump no Truth Social, a rede social que criou, e não num discurso na convenção republicana a decorrer em Milwaukee .

  • Trump garantiu já os votos necessários e é oficialmente o candidato republicano à presidência dos EUA

    Donald Trump já recebeu os votos necessários dos delegados à convenção nacional republicana para se tornar oficialmente o candidato do partido à presidência nas eleições presidenciais deste ano.

    Nem todos os estados se pronunciaram ainda, mas Trump já tem uma vantagem intransponível para ter garantido a eleição.

  • Donald Trump escolhe senador JD Vance para candidato a vice-presidente

    Donald Trump escolheu o senador JD Vance, do estado do Ohio, como candidato à vice-presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano.

    A informação foi avançada pelo próprio Trump no Truth Social.

    “Após um longo processo de deliberação e pensamento, e considerando os enormes talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais bem preparada para assumir a posição de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador JD Vance do grande estado do Ohio”, escreveu Trump.

    “JD serviu honrosamente o nosso país nos fuzileiros, formou-se na Universidade Estadual do Ohio em dois anos, summa cum laude, e formou-se na Faculdade de Direito de Yale”, descreve ainda Trump, que lembra a “carreira empresarial de sucesso” do senador e promete que Vance vai trabalhar em prol dos “trabalhadores e agricultores” norte-americanos.

    Senador pelo Ohio, especialista em capitais de risco, Vance, de apenas 39 anos, ficou conhecido pelo seu livro de memórias, “Hillbilly Elegy”, publicado em 2016, um enorme sucesso de vendas. No livro, que foi adaptado pela Netflix, fala sobre sua educação operária e como isso afetou a sua política e visão de mundo.

    Na altura, o agora nomeado por Trump, era crítico do candidato e ex-Presidente. “Nunca fui uma pessoa de Trump, nunca gostei dele”, chegou a dizer numa entrevista em outubro de 2016, em que o considerou mesmo um “terrível candidato”.

  • Doug Burgum também não será vice de Trump

    Segundo a Fox News, o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, também já foi informado que não será a escolha de Donald Trump para vice-presidente. O mesmo terá acontecido com Mark Rubio.

  • "Trump sai com estatuto de sobrevivente"

    Lívia Franco defende que a anulação dos documentos confidenciais é “uma notícia que favorece Donald Trump”, tal como o “estatuto de sobrevivente e quase milagre com que saiu do fim-de-semana”.

    Ouça aqui a análise da professora e investigadora Lívia Franco

    “Trump sai com estatuto de sobrevivente”

  • Marco Rubio terá sido informado de que não é ele o escolhido para vice-presidente

    O senador norte-americano Marco Rubio, do estado da Florida, terá sido informado de que não será ele o candidato do Partido Republicano à vice-presidência dos EUA, noticia a Reuters.

  • Possíveis candidatos a vice-presidente pelo Partido Republicano estão todos em Milwaukee e ainda não saberão quem Trump escolheu

    Os principais nomes apontados como candidatos à vice-presidência dos EUA pelo Partido Republicano estão todos em Milwaukee e eles próprios ainda não saberão quem foi o escolhido.

    De acordo com a Fox News, estão em Milwaukee o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, o senador JD Vance, do Ohio, o senador Marco Rubio, da Florida, e ainda o governador da Virginia, Glenn Youngkin — todos nomes apontados como prováveis candidatos a vice-presidente dos EUA.

  • Vídeo mostra apoiantes de Trump a alertar autoridades para presença de atirador no telhado antes dos disparos

    Um vídeo publicado nas redes sociais por um apoiante de Donald Trump, que estava presente no comício na Pensilvânia, mostra os presentes a apontar para o telhado onde estava Thomas Crooks, tentando alertar as autoridades para a sua presença.

    Atirador Trump

    Tiktok/@djlaughatme

    “[Tiveram] muito tempo e oportunidade para eliminar a ameaça”, escreveu o utilizador na legenda do vídeo. Uma análise feita pelo New York Times demonstra que este foi gravado dois minutos antes de os tiros terem sido disparados.

  • Nome do candidato republicano à vice-presidência dos EUA deve ser anunciado às 20h30

    O anúncio do candidato republicano a vice-presidente dos EUA deverá ocorrer às 20h30, hora de Lisboa, de acordo com a Agência Reuters.

    Esta segunda-feira, primeiro dia da Convenção Nacional do Partido Republicano, Donald Trump — que vai ser formalmente confirmado como o candidato republicano às presidenciais — deverá fazer o anúncio na cidade de Milwaukee.

  • Joe Biden e Kamala Harris tiveram briefing sobre investigação a atentado contra Trump

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, estiveram nos últimos minutos reunidos com os mais altos responsáveis de segurança do país num briefing sobre a investigação à tentativa de homicídio de Donald Trump.

    De acordo com o The Guardian, Biden e Harris estiveram reunidos com o procurador-geral, o diretor do FBI e os líderes do Serviço Secreto.

  • Trump pede proteção do Serviço Secreto para Robert F. Kennedy Jr., candidato independente, "dado o historial da família Kennedy"

    Donald Trump pediu esta segunda-feira que o candidato independente à presidência dos EUA Robert F. Kennedy Jr. receba “imediatamente” proteção por parte do Serviço Secreto.

    “Tendo em conta o que se passa hoje no mundo, acredito que é imperioso que Robert F. Kennedy Jr recebe proteção do Serviço Secreto — imediatamente”, escreveu Trump no Truth Social. “Dado o historial da família Kennedy, é a coisa certa e óbvia a fazer.”

    Robert F. Kennedy Jr. é sobrinho do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy (assassinado a tiro em novembro de 1963) e filho do antigo procurador-geral dos EUA Robert F. Kennedy (assassinado em 1968).

    Kennedy é candidato independente à presidência dos EUA, querendo roubar votos tanto a Biden como a Trump e apresentando-se como uma terceira via nestas eleições. Não pôde participar no primeiro debate televisivo por não cumprir o requisito imposto pela CNN de obter pelo menos 15% de intenções de voto em quatro sondagens nacionais.

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