Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta quinta-feira a acompanhar os desenvolvimentos da guerra no Médio Oriente neste novo liveblog.

    Israel diz ter matado mais dois comandantes do Hezbollah no sul do Líbano. Bombardeamentos em Gaza continuam

  • Existem "4, 5 ou 6" reféns luso-israelitas em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, revelou que, entre os 101 reféns atualmente retidos pelo Hamas em Gaza, “4, 5 ou 6” são luso-israelitas.

    Paulo Rangel admite que, independentemente da nacionalidade, Portugal “exige a libertação de todos os reféns”, tanto os vivos como os mortos, apelando à recuperação dos corpos para as famílias das vítimas.

  • "Não houve nenhum governo na história de Portugal que estivesse tão próximo da solução dos dois Estados como o atual"

    Paulo Rangel, questionado sobre o reconhecimento do Estado da Palestina, afirmou que “não houve nenhum governo na história de Portugal que estivesse tão próximo da solução dos dois Estados como o atual”. O ministro referiu ainda que os governos anteriores “tiveram a possibilidade e não o fizeram”.

    O chefe da diplomacia portuguesa enalteceu o papel de Portugal nas assembleias da ONU, referindo que Portugal foi um de três países a propor uma grande multiplicação no apoio à Palestina.

    Sobre a questão do reconhecimento, Paulo Rangel revela que o Governo “não o exclui”, mas que este reconhecimento “não criará o Estado da Palestina”. Segundo Rangel, Portugal ainda não o fez, porque “está na União Europeia, onde existem posições muito extremadas”.

    Apesar disto, o ministro disse que Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana, já lhe ligou “duas vezes para agradecer o papel de Portugal” neste tema.

  • Paulo Rangel: "A situação no Médio Oriente é altamente preocupante"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, afirma que a situação atual no Médio Oriente é “altamente preocupante”, evidenciando dois grandes fatores: A crise humanitária e a escalada com o Irão; durante a Grande Entrevista transmitida na RTP3 esta noite.

    Relativamente à catástrofe humanitária, Rangel menciona a situação em Gaza e na Cisjordânia, e adverte para o contexto no Líbano, que não se pode deixar chegar ao mesmo nível. “O governo de Israel tem estado mal, já violou o direito internacional humanitário mais do que uma vez”, afirma o chefe da diplomacia nacional. Segundo o ministro, apenas com um “cessar-fogo incondicional e imediato” é que será possível intervir nesta crise humanitária.

    “Sem dúvida que há um excesso de legítima defesa de Israel. Basta olhar para os números e para as imagens”, sublinha.

    Sobre a situação no Irão, Paulo Rangel reforça a condenação da escalada do conflito por ambas as partes, adiantando que é fundamental “estimular a contenção do Irão e de Israel”, de modo a não agravar a situação.

  • Foram detidos dois sírios no Líbano por suspeitas de espionagem ao serviço de Israel

    O exército do Líbano afirmou a detenção de dois cidadãos sírios, sob a suspeita de terem sido recrutados como espiões por Israel, confirmam as forças libanesas na rede social X.

    No comunicado lê-se: “Na sequência da monitorização e acompanhamento das redes de espionagem israelitas, foram detidos dois cidadãos da Síria, por estarem a fotografar diferentes locais, juntamente com o registo dos danos causados por bombardeamentos israelitas e recuperarem corpos para verificar os seus resultados”.

    Adiantam ainda que terão sido recrutados através das redes sociais.

  • Biden reforça o seu "compromisso firme" pela segurança de Israel

    Numa chamada que durou cerca de 30 minutos, o Presidente dos EUA e o primeiro-ministro de Israel falaram sobre o estado atual do conflito com o Hezbollah, os ataques do Irão e ainda sobre os reféns israelitas em Gaza.

    Num comunicado emitido pela Casa Branca, Biden terá reforçado o seu “compromisso firme” pela segurança de Israel, condenando “inequivocamente” os 200 mísseis enviados pelo Irão no passado dia 1 de outubro.

    Relativamente à questão no Líbano, o chefe de Estado norte-americano enfatizou a necessidade de avançar com um acordo diplomático, para fazer regressar os cidadãos libaneses e israelitas às suas respetivas casas, em ambos os lados da fronteira. Afirmou que Israel tem o direito de proteger a sua população do Hezbollah, mas que os ataques israelitas devem ser mais precisos, de modo a minimizar os danos causados a civis, em especial nas áreas densamente povoadas da capital libanesa, Beirute.

    Sobre Gaza, os líderes discutiram a urgência em “renovar a diplomacia com o Hamas”, de modo a libertar os reféns o mais cedo possível. Abordaram também a crise humanitária no enclave, e “o imperativo de restabelecer o acesso ao norte”.

    Terminaram a chamada, onde a vice-Presidente Kamala Harris também terá participado, concordando em manter o contacto direto durante os próximos dias, à medida que as operações militares evoluem.

  • Joe Biden descreve os ataques de 7 de outubro como um "segundo Holocausto, mas mais pequeno"

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, em chamada com rabis norte-americanos, descreveu os ataques do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 como um “segundo Holocausto, mas mais pequeno”.

    “Como viram esta última semana, os EUA apoiam totalmente o direito de defesa israelita, contra o Irão e todos os seus proxies: Hezbollah, Hamas e Houthis”, adianta Biden, citado pelo Times of Israel, sublinhando o seu compromisso em resgatar os 101 reféns israelitas em Gaza, lamentando também o “preço que os civis palestinianos têm pago no decorrer da guerra”.

  • Netanyahu falou com Trump, uma semana antes da conversa com Biden

    O gabinete do primeiro-ministro de Israel confirmou um telefonema entre Benjamin Netanyahu e o ex-Presidente dos Estados Unidos, e atual candidato à Casa Branca, Donald Trump, durante a semana passada.

    A informação foi avançada pela Associated Press, e refere que terá sido Trump a ligar a Netanyahu, para o “congratular sobre as operações intensas e determinantes contra o Hezbollah”.

    Durante a tarde de hoje, o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, teve uma conversa de cerca de 30 minutos com o primeiro-ministro israelita, onde Kamala Harris, a sua vice-presidente, também terá participado. De acordo com Washington, o diálogo foi “direto e produtivo”.

  • Israel confirma a morte de membro de um grupo afiliado ao Hezbollah na Síria

    As Forças de Defesa Israelitas (IDF) confirmaram, através de uma publicação nas suas redes sociais, a morte de um membro pertencente a uma organização afiliada ao Hezbollah, na Síria, resultado da um ataque israelita esta manhã.

    As IDF revelam que Adham Jahout era responsável pela transmissão de informação do regime sírio ao Hezbollah, de modo a “facilitar as operações contra Israel nas Colinas de Golã”.

  • Irão diz que ajudas árabes a Israel são "inadmissíveis"

    Teerão avisou os Estados Árabes do Golfo que qualquer uso do seu espaço aéreo ou bases militares contra o Irão seria “inadmissível”.

    Em declarações à Reuters, um oficial iraniano, que deixa uma ameaça a quem oferecer “qualquer assistência” a Israel.

  • EUA não querem uma a situação no Líbano "igual à de Gaza"

    “Não podemos e não vamos ver a situação no Líbano transformar-se em algo semelhante à situação em Gaza”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, Matthew Miller.

    Durante uma conferência de imprensa, Miller reiterou que, apesar do apoio dos EUA para “incursões terrestres limitadas”, não querem uma ocupação israelita do território libanês.

    “Queremos a implementação da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que Israel retire as suas fronteiras e que regressem para território israelita”, avança Miller.

  • Chamada entre Netanyahu e Biden "foi positiva", dizem fontes israelitas

    A chamada entre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, aconteceu “numa atmosfera positiva”. O relato foi feito por um oficial israelita ao Channel 12, confirmando ainda que o foco da discussão foi a resposta israelita ao ataque de Teerão.

    Ainda assim, Biden insistiu que Netanyahu tem de começar a planear “o dia seguinte” das operações no Líbano, uma expressão que o chefe de Estado norte-americano já utilizou para alertar Netanyahu para o futuro próximo da ofensiva em Gaza. Contudo, a fonte não relatou detalhes sobre a reação do chefe do governo israelita a este alerta.

  • "Hezbollah está a tentar esconder os danos significativos que infligimos", diz chefe das IDF

    O comandante das Forças de Defesa israelitas (IDF), Herzi Halevi, afirmou hoje que os danos que os ataques israelitas infligiram ao Hezbollah são bem maiores do que o grupo dá a entender, incluindo aos seus aliados. “O Hezbollah está a tentar esconder os danos significativos que infligimos à organização nestas últimas semanas. Nem o Irão se apercebeu dos danos totais na frente que construiram junto à fronteira norte [de Israel]”, declrou Halevi, num comunicado citado pelo Times of Israel.

    Na semana passada, citando fontes libanesas, a Reuters avançava que mais de metade dos líderes políticos e militares do grupo xiita libanês tinham sido mortos por Israel. Hoje, Halevi confirma estes relatos. “Estão a experienciar dificuldades de controlo e comando, levando à confusão ao nível das tomadas de decisão e a desafios nas suas capacidades de funcionamento”, garante o chefe das IDF, acrescentando que os ataques não vão parar, mesmo que o Hezbollah esteja disponível para um cessar-fogo: “não permitimos qualquer descanso ou recuperação”.

  • "Forças israelitas visam jornalistas intencionalmente", acusa repórter, depois de três colegas ter sido alvo de ataques

    Nas últimas 72 horas, três jornalistas em Gaza foram mortos ou feridos gravemente por ataques israelitas. Esta madrugada, um jornalista dos media locais palestinianos foi morto num ataque preciso com um drone. Outros dois jornalistas, da Al Jazeera, ficaram feridos em ataques aéreos. Um foi atingido por destroços na sua tenda durante a noite. O outro, Ali al-Attar, um repórter de câmara, está em estado crítico, depois de ter sido atingido na cabeça por um ataque israelita.

    Um dos repórteres do canal em Gaza, Hani Mahmoud, denuncia estes ataques como “ações deliberadas contra civis e jornalistas que estão a documentar violações de direitos humanos“. “O exército israelita não gosta de vozes críticas que falem das muitas atrocidades que foram cometidas durante um ano inteiro de genocídio”, escreve o jornalista.

  • Resposta contra o Irão será "letal, precisa e surpreendente", diz ministro da Defesa israelita

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, visitou hoje uma unidade da Divisão de Informação das forças israelitas, onde deixou garantias que uma resposta israelita contra o Irão será “letal”. “O ataque iraniano foi agressivo, mas impreciso. Por outro lado, o nosso ataque será letal, preciso e acima de tudo surpreendente. Eles não vão perceber o que aconteceu e como aconteceu. Eles só vão ver os resultados”, declarou Galant, citado pelo jornal Haaretz.

  • Dois mortos em ataque do Hezbollah no norte de Israel

    Dezenas de rockets, disparados do Líbano contra o norte de Israel, mataram hoje um casal israelita com cerca de 40 anos em Kiryat Shmona. Estes são os primeiros civis israelitas mortos desde que Israel intensificou a frente de guerra no Líbano ao longo do último mês. O Hezbollah reivindicou o ataque, afirmando que o alvo eram “forças inimigas”, detalhando que foram disparadas pelo menos duas dezenas de rockets, relata o Times of Israel.

    Pelo menos outros 40 rockets foram disparados contra outras cidades israelitas perto da fronteira, incluindo Haifa e Safed, onde quatro pessoas foram hospitalizadas, com ferimentos ligeiros. Em resposta, as Forças de Defesa Israelita lançaram um ataque com drones que dizem ter destruído os lançadores de rockets que o Hezbollah utilizou no ataque em massa contra Safed.

  • Depois de conversa com Biden, Netanyahu reúne Conselho de Segurança para aprovar resposta ao Irão

    A semana do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a ser marcada por uma série de reunião para decidir os detalhes da resposta ao ataque com mísseis iranianos na semana passada. Ontem, Netanyahu reuniu-se com os seus ministros sénior, os responsáveis do exército e dos serviços de informação, para decidir a dimensão e a calendarização deste ataque, adiantaram dois oficiais israelitas à publicação Axios. Hoje, o chefe do Governo israelita apresentou estes planos ao Presidente norte-americano, Joe Biden.

    Amanhã, estes planos serão votados no Conselho de Segurança. Segundo a lei israelita, “ações militares significativas” — como uma resposta contra o Irão — têm de ser aprovadas por este conselho. As mesmas fontes adiantam à Axios que a “retaliação será significativa” e deve combinar dois tipos de ataques: uma operação aérea, que visa alvos militares no Irão, e uma operação clandestina, semelhante à que as forças israelitas levaram a cabo em julho, quando mataram o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão.

  • Rendição no Médio Oriente? "Fora de questão"

    Netanyahu dirige-se aos libaneses? Francisco Pereira Coutinho explica: “É o evitar de um agravamento”. Ainda, irá Putin alguma vez aceitar a paz sem a total conquista da Ucrânia?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Rendição no Médio Oriente? “Fora de questão”

  • "Um ano de horror implacável": Médicos sem Fronteiras partilham relatos de profissionais de saúde em Gaza

    A ONG Médicos sem Fronteiras partilhou hoje um vídeo com relatos de seis profissionais de saúde, que passaram o último ano a trabalhar em Gaza, naquilo que descrevem como “um ano de horror implacável”, que só pode chegar ao fim com um cessar-fogo imediato.

    As mensagens de áudio incluem o relato de um cirurgião que teve de realizar uma amputação fora de uma sala de operações, um condutor de ambulâncias que descreve como tem de se desviar de ataques, enquanto eles que estão a acontecer, de forma a chegar ao hospital a tempo com os seus pacientes, e um enfermeiro que partilha como acalma as crianças no hospital durante as explosões quase contínuas dos ataques israelitas: dizendo-lhes que se trata de fogo de artifício.

    Os relatos “angustiantes” dos profissionais de saúde são pautados pela sua falta de esperança, os seus pedidos por um cessar-fogo e a nota de que “não há lugares seguros em Gaza” — nem mesmo nos hospitais protegidos pelo Direito Internacional Humanitário.

  • Forças israelitas confirmam que mataram líder local de ramo armado da Fatah

    Os quatro homens mortos em Nablus, na Cisjordânia ocupada, eram o alvo de uma operação especial conjunta das Forças de Defesa, da Polícia de Fronteira e da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo de Israel. Segundo um comunicado das agências, foram mortos cinco (e não quatro) homens, acusados de atividades terroristas contra civis israelitas.

    Um dos homens era um o líder local das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, o antigo braço armado da Fatah, relatam ainda no comunicado, citado pelo Haaretz.

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