Momentos-chave
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  • O estado de emergência visto do céu

    A cidade não parou, mas perto. Nos dois primeiros dias de estado de emergência, poucos carros ou pessoas atravessaram as ruas de Lisboa. Vista de cima, parece semi-adormecida.

  • Área Metropolitana do Porto quer que tutela clarifique se desviou ventiladores oferecidos pela Galp

    O presidente da Área Metropolitana do Porto vai pedir ao Ministério da Saúde que clarifique se é verdade que os ventiladores oferecidos pela Galp foram desviados para Lisboa, como foi denunciado pelo presidente da Câmara do Porto.

    “Fui incumbido de clarificar junto do ministério esta situação e tentar, caso se confirme, repor os direitos da região Norte”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues, em declarações à Lusa.

    O presidente da AMP explicou que a denúncia foi feita pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, numa reunião informal realizada hoje com os autarcas do Grande Porto para discutir estratégias metropolitanas para lidar com o surto de covid-19 na região.

    Segundo aquele responsável, Rui Moreira revelou que, segundo fonte do Hospital de Santo António, os ventiladores oferecidos pela Galp foram “desviados” para Lisboa pelo Ministério da Saúde, informação que surpreendeu todos os que participaram na reunião desta tarde. Nesse sentido e, por proposta do autarca do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues ficou incumbido de perceber junto da tutela a veracidade do que foi hoje denunciado.

    Lusa

  • Feira do Livro de Lisboa adiada para final de agosto ou início de setembro

    A Feira do Livro de Lisboa 2020 será “adiada para as últimas semanas de agosto, início de setembro”, disse hoje à Lusa fonte da consultora Lift, que assessora a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

    “As datas concretas serão confirmadas no decorrer da próxima semana”, informou a mesma fonte, acrescentando que esse adiamento foi decidido “em coordenação com a Câmara Municipal de Lisboa”.

    Lusa

  • CMVM reforça reporte de informação para avaliar efeitos do surto

    A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários anunciou um reforço das “obrigações de reporte de informação que seja vital à avaliação das consequências” do surto de Covid-19.

    CMVM reforça reporte de informação para avaliar efeitos do surto

  • Vista Alegre suspende atividade e antecipa férias dos colaboradores

    Já esta noite, a Vista Alegre anunciou a suspensão das suas atividades de produção e comerciais até 9 de abril. O principal centro de produção fica em Ílhavo, distrito de Aveiro. Entre as medidas adotadas pela empresa, está a antecipação do período de férias de 2020 para aquelas datas com relação à generalidade dos colaboradores do grupo Vista Alegre em Portugal.

  • Marisa Matias diz que resposta do Governo é insuficiente. É preciso "proibir os despedimentos"

    A eurodeputada do Bloco de Esquerda e antiga candidata à Presidência da República, Marisa Matias, defendeu esta sexta-feira em sessão pública online que a proposta do Governo de apoios económicos em resposta à crise provocada pela Covid-19 é “insuficiente”. Embora considere o estímulo do Estado à manutenção dos postos de trabalho nas empresas “um passo importante”, Marisa Matias defendeu que “é preciso estender a proibição dos despedimentos às empresas que recorrem a medidas fiscais, ao lay-off, e não só para trabalhadores efetivos mas [também] para proteger os trabalhadores precários“.

    Em Portugal, assiste-se já a “uma onda de despedimentos”, disse Marisa Matias. “Essa onda tem de ser travada de alguma forma”, vincou, acrescentando que “enquanto enquanto não se proibir os despedimentos estaremos a permitir que se avance no desemprego. Esta responsabilidade social das empresas tem de ser uma condição de acesso a qualquer apoio — e não só acesso a empréstimos, se não estamos a tapar o problema com uma medida que é acertada mas que não responde àquilo que são as necessidades deste país”.

  • Luvas e máscaras não devem ser colocadas em ecopontos, alerta Governo

    As luvas e máscaras faciais que têm sido utilizadas para tentar evitar a propagação do surto do novo coronavírus devem ser colocadas no contentores para resíduos indiferentes “e nunca nos ecopontos, que são apenas dedicados a resíduos de embalagens, vidro e papel/cartão”, alerta o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em nota enviada aos jornalistas.

  • Infetados já são mais de 18 mil nos EUA

    Há agora 18170 casos confirmados de Covid-19 nos Estados Unidos, tendo morrido já 241 pessoas devido ao novo coronavírus, avança a CNN.

  • As medidas do Governo para enfrentar "um trimestre muito duro"

    António Costa diz que é tempo de “travar a incerteza e devolver confiança”. Apresentou as medidas do Governo para “salvaguardar o emprego, rendimentos e impedir que as empresas encerrem as suas portas”.

  • Brasil regista 11 mortos e 904 infetados

    Mais quatro pessoas morreram no Brasil devido ao novo coronavírus, fazendo subir para 11 o número total de vítimas mortais pela Covid-19, divulgou esta sexta-feira o Ministério da Saúde brasileiro. Do total de mortes, nove foram registadas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.

    Ao todo, há agora 904 casos de pessoas contaminadas. Quase metade estão em São Paulo, que contabiliza 396 casos. Segue-se Rio de Janeiro com 109.

  • Cuba também fecha fronteiras — só circulam residentes e comerciantes

    Cuba também decretou esta sexta-feira o fecho das fronteiras do país — só ficarão abertas para residentes do país e para atividades de comércio. A decisão foi anunciada pelo presidente do país, Miguel Díaz-Canel, refere a agência de notícias Efe. Díaz-Canel descreveu a pandemia como algo que “não as sociedades mais desenvolvidas do planeta não conseguiram conter”, pelo que optou pela medida num momento em que existem 21 casos de infeção confirmada com o vírus SARS-CoV-2 no país.

    O presidente de Cuba lembrou no entanto, citado pelo órgão de comunicação local Cuba Debate, que “o número real de contágios é maior do que nos dizem os números oficiais, porque muitas pessoas não sabem ainda que têm o vírus e transmitem-no sem saber” e que “o aumento repentino de pacientes em estado de saúde grave que necessitem de cuidados intensivos põe muito rapidamente uma pressão muito intensa sobre os sistemas de saúde e provoca o colapso destes sistemas”.

  • No Reino Unido, o Governo vai pagar 80% dos salários de quem está sem trabalhar

    O Governo britânico vai dar a mão às empresas, pagando 80% dos salários de “trabalhadores retidos” e que não podem exercer em teletrabalho. Também abdica de IVA até ao fim do ano — o custo estimado deste último adiamento de receita é de 32 mil milhões de euros, o equivalente a 1,5% do PIB do Reino Unido. Leia mais aqui:

    No Reino Unido, o Governo vai pagar 80% dos salários de quem está sem trabalhar

  • "Não há aqui medidas a fundo perdido"

    O comentador do Observado, Paulo Ferreira, explica o essencial das medidas tomadas pelo Governo e lembra que o dinheiro prometido às empresas “não é a fundo perdido”. Isto numa altura em que Portugal e o mundo enfrentam uma enorme incerteza economica. Ouça aqui.

    “Não há aqui medidas a fundo perdido”

  • Elemento do gabinete de vicepresidente dos EUA testa positivo

    Um elemento do gabinete de Mike Pence, vicepresidente dos Estados Unidos da América, teve um teste de diagnóstico positivo à infeção com o novo coronavírus, avança a CNN, citando a assessora de imprensa de Mike Pence. Nem o vicepresidente nem o presidente dos EUA, Donald Trump, tiveram “contacto próximo com o indivíduo”, refere a nota emitida pela assessoria de Pence.

  • Costa "nunca esteve nos sapatos de um empresário"

    “Estamos com aspirinas quando precisamos de um antibiótico. António Costa fez o diagnóstico certo, mas não deu o remédio certo”. O comentário de José Manuel Fernandes, “desiludido” com as medidas de António Costa. Ouça aqui.

    António Costa “nunca esteve nos sapatos de um empresário”. O comentário de José Manuel Fernandes

  • Cidadãos têm o dever de colaborar com os agentes de segurança e responsáveis pela saúde pública

    Segundo ainda o decreto, durante o período de vigência do estado de emergência, os cidadãos e as demais entidades têm o dever de colaboração, nomeadamente no “cumprimento de ordens ou instruções dos agentes responsáveis pela segurança, proteção civil e saúde pública na satisfação de solicitações, que justificadamente lhes sejam feitas pelas entidades competentes”.

  • Forças de segurança fiscalizam cumprimento de medidas

    O decreto prevê ainda que são as forças de segurança que devem fiscalizar as medidas adotadas, ordenando que sejam cumpridas e participando quem não o faz por crime de desobediência. Mas também devem aconselhar a “não concentração de pessoas na via pública” e recomendar “a todos os cidadãos do cumprimento do dever geral do recolhimento domiciliário”.

  • Restauração será "um dos setores mais afetados", reconhece o primeiro-ministro

    “Será seguramente um dos setores mais afetados. Aprovamos uma medida muito importante. A de autorizar a que se mantenham em laboração para take away ou entrega ao domicílio sem a licença especial que é necessária habitualmente”, disse António Costa, recordando que na linha de crédito de três mil milhões de euros que já foi aprovada uma parte destina-se especificamente “a apoiar a restauração para poder apoiar a sua atividade”.

    E também no setor da restauração o Governo teme os despedimentos. António Costa nota que a medida de apoio aos postos de trabalho “será elegível para todo o setor da restauração” por ser “um setor onde manifestamente a queda de volume de negócios será muito significativa”.

    Já na conferência de imprensa de quinta-feira, António Costa tinha apelado ao setor da banca e voltou a fazê-lo esta sexta-feira, para que possam “renegociar contratos com empresas ou famílias”.

    “Estamos a trabalhar com o Banco de Portugal e a Associação Potuguesa de Bancos para que possam utilizar na sua máxima capacidade toda a margem de manobra que o Banco Central Europeu já lhes conferiu para poderem renegociar contratos com empresas ou famílias. Para que possamos vencer estes três meses muito difíceis que temos pela frente, de modo a podermos chegar em junho nas melhores condições de poder relançar a economia”, disse.

  • Proteção Civil assegura planos de emergência e Estado de Alerta

    O decreto determina ainda que a Proteção Civil se mantenha responsável pela ativação dos planos de emergência assim como pela avaliação permanente da situação operacional e a correspondente adequação do Estado de Alerta Especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (um conjunto de estruturas, normas e procedimentos que asseguram que todos os agentes de proteção civil atuam, no plano operacional sob um comando único).

  • Costa: "Em determinado momento todos tivemos a ilusão que se o país parasse 15 dias o vírus desaparecia"

    O primeiro-ministro nota que em determinado momento se criou uma “ilusão” nas pessoas de que caso se parasse o país durante 15 dias seria suficiente para fazer desaparecer o vírus: “infelizmente não é assim”.

    António Costa explica que têm sido seguidas todas as indicações das autoridades de saúde que já apontavam para que esta fosse “uma batalha de longa duração” e é para essa batalha que as medidas anunciadas partem para provocar o menor número de baixas possível.

    “Temos de olhar com realismo para o que as autoridade de saúde nos descrevem. Dizem que terá o pico em meados de abril e até ao meio de maio. Vamos viver com muitas limitações na nossa vida coletiva que têm um fortíssimo impacto na economia”, disse admitindo que decisões já tomadas, como por exemplo o encerramento das escolas até 9 de abril serão reavaliadas e caso sejam prolongadas terá que ser “dado apoio às famílias para que continuem a apoiar crianças com menos de 12 anos”.

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