Histórico de atualizações
  • O Observador termina a cobertura do anúncio de António Guterres como novo secretário-geral da ONU. Pode ler aqui todos os artigos que publicamos sobre o assunto, desde a formalização da candidatura ao discurso já como líder das Nações Unidas.

    Boa noite!

  • Embaixador de Angola: Guerra na Síria é primeiro teste a Guterres

    A guerra na Síria é o primeiro teste a António Guterres, quando a partir de 1 de janeiro de 2017 assumir o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, disse à Lusa o embaixador de Angola na organização.

    “É preciso que aproveite bem esta onda de unidade dos membros do Conselho de Segurança para trazer soluções a este problema. Precisa trazer à mesa de negociações todos os atores e estabelecer como única condição trazer a paz para aquela religião”, disse o embaixador Ismael Martins.

    Angola termina no final do ano um mandato de dois anos no Conselho de Segurança e durante esse período, o angolano viu entre os seus colegas o desejo de ter um secretário-geral mais ativo.

    “Queremos um secretário-geral forte. Forte no sentido de trazer vontade para ter os problemas resolvidos, forte no sentido de ter relações com todos os Estados e procurar soluções, soluções para os pobres, para os ricos, para os grandes e para os pequenos, que não são necessariamente as mesmas”, acrescentou.

    Em entrevista à Lusa em Nova Iorque, o diplomata disse que “é raro surgir unanimidade do Conselho de Segurança” e que a escolha por aclamação de António Guterres para próximo secretário-geral “é um mandato forte para agir como um líder à altura dos desafios que terá pela frente.”

    “O engenheiro Guterres está perfeitamente posicionado e isso será visto, uma vez mais, na Assembleia Geral, onde estão todos os Estados. Esta confiança é um fator decisivo para que tenha um mandato orientado para resultados e que reforce a relevância das Nações Unidas”, explicou Ismael Martins.

    O representante africano diz que, durante os últimos meses, os seus 14 colegas do Conselho de Segurança o procuraram para conhecer melhor o candidato português.

    “Sabiam que António Guterres foi primeiro-ministro de Portugal numa fase decisiva das nossas relações, que houve bastante contato entre Guterres, Angola e os angolanos. As pessoas confundiam-no como sendo também o candidato de Angola. E ele era, de facto, também o nosso candidato”, disse.

    Ismael Martins lembrou que “um dos primeiros países que Guterres visitou assim que anunciou a sua candidatura foi Angola” e que lá “recebeu o apoio do Presidente José Eduardo dos Santos, pessoalmente e ao mais alto nível. Era um candidato que tínhamos de apoiar. Tínhamos de ajudar a esclarecer junto dos nossos colegas o que se devia pensar sobre este homem”, salientou.

    Lusa

  • CIP: foi "a vitória da diplomacia"

    A CIP – Confederação Empresarial de Portugal felicitou António Guterres pela escolha para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, considerando ainda que a sua indigitação é também uma “vitória da diplomacia”.

    De acordo com o comunicado da organização que representa o patronato, o Conselho Geral da CIP aprovou “por unanimidade e aclamação” o voto em que parabeniza o antigo primeiro-ministro pelo cargo que irá ocupar.

    Lusa

  • Manuel Clemente elogia Guterres

    O cardeal-patriarca de Lisboa Manuel Clemente congratulou-se pela nomeação de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, para o qual já demonstrou qualidades, noutras missões.

    “A qualidade de António Guterres está mais do que demonstrada nas diversas missões que desempenhou, quer em Portugal, quer no estrangeiro, concretamente com os refugiados que é o problema mor da atualidade internacional, e que ficará em boas mãos”, afirmou Manuel Clemente, numa mensagem enviada à Lusa.

    O cardeal-patriarca realçou o papel das Nações Unidas na atualidade internacional, pois “há muitas e muitas questões que só podem ser resolvidas nas plataformas internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) o é muito especialmente”.

    Manuel Clemente afirmou-se “muito esperançoso e contente” no desempenho do cargo de secretário-geral das Nações Unidas por António Guterres, pela sua “qualidade, a sua experiência e eficácia na resolução destas questões, e o relevo que a ONU tem”.

    “Como crentes pedimos a Deus aquilo que Deus está mais do que disponível para lhe oferecer, que é toda a inspiração no desempenho do cargo”, afirmou o prelado, que manifestou também a satisfação de ver um compatriota com funções de “tanto relevo a nível internacional”. O cardeal-patriarca desejou a Guterres, que é católico, “as maiores felicidades” no desempenho do cargo de secretário-geral das Nações Unidas.

    Lusa

  • ONGD portuguesas depositam “esperança” em Guterres

    A Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) disse que deposita “enorme esperança” no perfil “dialogante” de António Guterres.

    António Guterres tem um perfil de homem “dialogante, que estabelece pontes, que consegue realmente pôr pessoas a trabalhar juntas para um fim comum”, sublinhou à Lusa o presidente da plataforma, Pedro Krupenski.

    A plataforma – que agrega 65 ONGD portuguesas – antecipa que a “mais grave crise de refugiados dos últimos tempos será um dos primeiros problemas com que o próximo secretário-geral das Nações Unidas vai ter de lidar”.

    Para tal, ajudará que António Guterres, cuja confirmação no cargo será feita por uma votação, por maioria simples, dos 193 Estados-membros da Assembleia Geral da ONU, ainda sem data marcada, tenha ocupado o cargo de Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados até ao final de 2015.

    A plataforma portuguesa deposita ainda “confiança” nas capacidades do antigo primeiro-ministro português para “impulsionar e encorajar os Estados a envolverem-se ativamente na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

  • Jerónimo felicita Guterres, deixa um aviso e dá uma alfinetada a Durão Barroso

    O secretário-geral do PCP, embora valorizando a eleição de António Guterres para próximo secretário-geral das Nações Unidas, sublinhou a necessidade de respeitar “princípios e valores” da instituição e lembrou que outros portugueses foram incapazes de corresponder às expectativas.

    “Quero dizer que nós valorizamos, mas não pode ser critério determinante. Nem todos os portugueses com cargos institucionais no estrangeiro foram capazes de corresponder a essas expectativas”, afirmou, em referência, por exemplo, ao ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, quando questionado sobre os benefícios do sucedido para Portugal.

    Jerónimo de Sousa, à margem de uma sessão pública em Lisboa sobre segurança social, destacou que “o que vai ser determinante vai ser se, sim ou não, o novo secretário-geral da ONU consegue fazer vingar o direito internacional e a carta das Nações Unidas, com seus princípios e valores”.

    “Tendo em conta a realidade mundial, em que não se pode ser neutro, deve-se fazer um esforço muito grande para que se mantenha a paz à escala planetária, a cooperação e o desenvolvimento numa perspetiva de respeito mútuo, contra a tentativa que alguns pretendem fazer [de ameaça] em relação à soberania dos povos e dos próprios Estados”, concluiu.

    Lusa

  • Carlos Moedas: Um triunfo extraordinário de um homem extraordinário

    O comissário europeu Carlos Moedas considera que a eleição de António Guterres como secretário-geral da ONU constitui “um triunfo extraordinário” de “um homem extraordinário”.

    “Penso que é um grande dia para Portugal e penso que é um triunfo extraordinário de um homem (…) É um homem que tem realmente qualidades extraordinárias. Um homem extraordinário, um português extraordinário”, disse o comissário português.

    Carlos Moedas realçou igualmente o que classificou como “uma vitória também da diplomacia portuguesa”. “Mostrámos que Portugal tem uma diplomacia extraordinária, uma máquina diplomática capaz e isso é extraordinário para o país. Portanto, é um dia para ganhar confiança como portugueses”, afirmou.

    Quanto à candidatura de última hora da vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, apontou que esta não era uma candidata do executivo comunitário, pois “a Comissão não tem nenhum candidato”, os países é que apresentaram candidatos e António Guterres foi “o melhor, de tão longe”, como o demonstraram as votações no Conselho de Segurança..

    Lusa

  • Boris Jonhson felicita Guterres

    Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino, já felicitou António Guterres pela vitória na ONU.

  • ACNUR: É a vitória de um "incansável defensor dos refugiados"

    O atual alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, Filippo Grandi, já reagiu à aclamação de António Guterres, a vitória de um “incansável defensor dos refugiados”.

    Guterres, continua Grandi, “geriu uma das maiores crises de refugiados dos nossos tempos” e que, por isso, “sabemos que vai liderar as Nações Unidas com a visão, competências políticas e um profundo sentido de humanidade necessário para realizar uma pressão sem precedentes pela paz mundial”.

    O sucessor de Guterres na ACNUR admite ainda que a organização está “especialmente feliz” com o facto de o principal responsável pela paz mundial ser “alguém que conhece tão bem as terríveis consequências humanas da guerra”.

  • Antigo conselheiro de Ban Ki-moon fala sobre Guterres

    Do jornal britânico The Guardian chega a análise de Mark Seddon, antigo conselheiro de Ban Ki-moon, ao futuro de António Guterres à frente das Nações Unidas.

    Mark Seddon começa por elogiar o português, mas lembra depois a árdua tarefa que Guterres tem em mãos: servir de mediador aos principais e mais sangrentos conflitos mundiais.

    Guterres vai herdar a casa mortuária que é a Síria. Vai ser ele a assumir um processo em que o Conselho de Segurança tem comprovadamente falhado. (…) Guterres terá de colocar a Síria no topo de sua lista de prioridades.

    […]

    António Guterres é um digno sucessor de Ban Ki-moon. Mas o foco de Ban eram as alterações climáticas, o de Guterres será a guerra”, escreve Seddon.

  • Guterres é "amigo de Israel"

    De Israel chega o destaque do The Jerusalem Post. “O novo secretário-geral da ONU é ‘amigo de Israel'”, titula o jornal, citando fontes oficiais do Governo israelita.

    O mesmo jornal recorda, de resto, que Guterres era amigo Shimon Peres, histórico líder israelita, que morreu a 28 de setembro.

    Na quarta-feira, o embaixador israelita nas Nações Unidas manifestou a esperança de que António Guterres consiga parar com “a obsessão contra Israel” na organização. A resolução do conflito Israelo-palestiniano é tido como um dos maiores desafios do novo secretário-geral da ONU.

  • Notas preocupantes em dia de vitória

    Para lá da natural satisfação com a vitória de António Guterres, José Milhazes analisa os desafios estruturais que o ex-primeiro-minsitro enfrenta no seio da ONU.

  • O maior desafio que Guterres vai enfrentar na ONU? Acabar com fotos como estas

    Com o título “O maior desafio que Guterres vai enfrentar na ONU? Acabar com fotos como estas“, o Observador conta, em imagens, alguns dos momentos mais dramáticos vividos desde o escalar da crise dos refugiados.

  • O mundo e os desafios que esperam António Guterres

    Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto debateram os desafios que esperam António Guterres, destacando os limites do poder da Nações Unidas e as muitas tensões de uma ordem mundial cada vez mais pulverizada. Veja aqui a edição do “Conversas à Quinta”, exclusivamente à vitória do ex-primeiro-ministro e aos desafios que se lhe colocam.

  • Reuters mostra evolução dos votos na ONU

    Um gráfico interessante da Reuters, onde a agência de notícias conta a evolução do sentido de votos desde o início do processo de eleição do secretário-geral das Nações Unidas.

  • Governo: "As Nações Unidas conseguiram eleger o melhor"

    Em representação do Governo, Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, reiterou a “satisfação e orgulho” do Executivo socialista – e concretizou: “As Nações Unidas conseguiram eleger o melhor. E essa é a maior vitória em todo este processo”.

    Os deputados da Assembleia da República aprovaram por unanimidade um voto de congratulação a António Guterres, aplaudindo, no final da leitura do texto, a escolha do português para o cargo máximo das Nações Unidas.

    A Assembleia, nota o texto aprovado – com o apoio do Governo também -, “congratula-se vivamente” com a indicação de Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas e “aguarda, com grande expectativa, a confirmação da sua eleição pela assembleia-geral da ONU”.

    O texto diz que “há uma nação que se enche de orgulho e emoção” no dia desta quinta-feira, e enaltece as “sucessivas audições, debates e votações sempre vencidas com enorme brilho e sucesso por António Guterres” nos últimos meses.

    Com Lusa

  • PEV: Guterres tem "um conhecimento muitíssimo real dos problemas"

    Heloísa Apolónia, deputada do partido ecologista “Os Verdes”, enalteceu a “significativa experiência” de Guterres no trabalho, por exemplo, com os refugiados: o português” tem um conhecimento muitíssimo real dos problemas”, advogou.

    Lusa

  • PCP: Deputados comunistas desejam sucesso a António Guterres

    João Oliveira, líder parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), lembrou o percurso de Guterres na ACNUR e reconheceu que “ficou de facto ultrapassada a mais importante das etapas” no caminho de Guterres, e desejou sucessos na “exigente missão” que o português “tem pela frente”.

    Com Lusa

  • CDS: Guterres "estará à altura do cargo"

    Nuno Magalhães, líder da bancada parlamentar do CDS, realçou a vitória de António Guterres, uma vitória do seu percurso e das capacidades, mas destacou também a “vitória da transparência” de todo o processo — um resultado que significa, no fundo, a “vitória das próprias Nações Unidas”.

    “Realçando a capacidade da diplomacia portuguesa e a postura irrepreensível que teve desde o início do processo”, o democrata-cristão deixou claro qual é a posição do partido: António Guterres “estará à altura do cargo”.

    O líder parlamentar do CDS sublinhou ainda o cenário muito complexo que Guterres vai enfrentar, de “grande instabilidade”, de “crises humanitárias” e de “guerra” um pouco por todo o globo. A vitória de Guterres representa uma grande oportunidade para ONU se recolocar na cena mundial, consideram os democratas-cristãos.

  • Bloco de Esquerda: Resultado de Guterres é "derrota das jogadas de bastidores"

    Pedro Filipe Soares, líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, considera o resultado de António Guterres um “motivo de regozijo” para todos os portugueses.

    A mesmo tempo, continuou o bloquista, foi a “vitória de um processo diplomático limpo e transparente que conseguiu vencer as jogadas de bastidores”, algumas delas com origem “no coração da Europa”.

    O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda pediu ainda que Guterres faça das prioridades que assumiu na ACNUR as principais batalhas a travar na ONU.

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