Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar os acontecimentos na Guerra na Ucrânia num novo liveblog que abrimos esta sexta-feira.

    Moscovo: Daesh reivindica ataque que fez mais de 60 mortos. Primeira reação de Putin são desejos de melhoras para feridos e palavra de gratidão para médicos

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Forças russas atacaram 11 comunidades da região de Sumy

    As tropas russas atacaram esta quinta-feira 11 comunidades da região de Sumy, desferindo 51 ataques ao longo do dia. Ao todos, aconteceram pelo menos 273 explosões nas últimas 24 horas, segundo a administração militar da região.

    Os ataques aconteceram nas comunidades de Mykolaiv, Khotin, Bilopillia, Vorozhba, Myropillia, Velyka Pysarivka, Shalyhyne, Esman, Druzhbivka, Svesa e Seredyna-Buda.

  • FMI entrega nova parcela de 880 milhões de dólares à Ucrânia

    O Conselho Executivo do FMI realizou esta quinta-feira uma reunião sobre a terceira avaliação do Programa de Financiamento Reforçado para a Ucrânia (EFF), aprovando a concessão de uma nova parcela no valor de 880 milhões de dólares.

    A informação foi confirmada por Gavin Gray, chefe da missão do FMI na Ucrânia, que afirmou que “o Conselho Executivo do FMI concluiu hoje a terceira avaliação do programa EFF para a Ucrânia. Isto permitirá a atribuição de uma tranche no valor de cerca de 880 milhões de dólares”.

  • Von der Leyen admite "mil milhões" para Ucrânia com lucros de bens russos

    A presidente da Comissão Europeia admitiu hoje ser possível enviar, já em julho, os primeiros mil milhões de euros para a Ucrânia em apoio militar, utilizando lucros inesperados com bens russos congelados no espaço comunitário.

    “Neste momento, há um amplo apoio [do Conselho Europeu] em usar os lucros inesperados ou as receitas de ativos russos imobilizados para fins militares para a Ucrânia. E eu disse aos líderes que, se formos rápidos agora na conclusão da proposta, poderíamos distribuir os primeiros mil milhões já no dia 1 de julho”, declarou Ursula von der Leyen.

    Falando em conferência de imprensa em Bruxelas após o primeiro dia de uma cimeira de dois dias, a líder da instituição pediu aos chefes de Governo e de Estado da UE rapidez dos países (no Conselho) no aval à proposta: “Depende de nós e está nas nossas mãos sermos rápidos”.

  • Ataques aéreos russos provocam três mortos em várias cidades da Ucrânia

    Pelo menos três pessoas foram mortas e várias dezenas ficaram feridas em consequência de novos ataques aéreos russos hoje contra diversas cidades da Ucrânia, incluindo Kiev, segundo as autoridades ucranianas.

    O governador de Kherson, Oleksander Prokudin, relatou a morte de uma pessoa após o prédio onde se encontrava em Veletenske, nesta região no sul da Ucrânia, ter sido atingido por mísseis russos. “As tropas russas continuam a matar moradores da região”, lamentou.

    Em Mykolaiv, também no sul do país, foi registada ao longo do dia de hoje uma forte explosão que, segundo as autoridades ucranianas, poderá ter sido resultado do impacto de um míssil balístico, e outra série de ataques deixou um morto e mais seis feridos.

    Na cidade de Novokhrodivka, localizada na província de Donetsk, leste da Ucrânia, outra pessoa morreu, após o ataque das forças russas no início da tarde de hoje, de acordo com o governador da região, Vadim Filashkin.

  • Embaixadora dos EUA na Rússia visitou jornalista Gershkovich na prisão

    A embaixadora dos Estados Unidos em Moscovo, Lynne Tracy, visitou hoje o jornalista Evan Gershkovich, detido há quase um ano sob a acusação de “espionagem”, e garantiu que ele continua “forte e resistente” apesar das circunstâncias.

    “A embaixadora Tracy visitou hoje o jornalista do Wall Street Journal (WSJ) Evan Gershkovich no centro de detenção de Lefortovo”, anunciou a embaixada dos Estados Unidos num comunicado, acrescentando que “na próxima semana, se completará um ano desde que ele foi injustamente detido pelas autoridades russas”.

    “O Evan continua forte e resistente, mas o facto de estar a aguardar julgamento por um crime que não cometeu é uma tragédia”, concluiu a embaixada.

  • Estados Unidos alertam que China poderá invadir Taiwan até 2027

    Segundo a Bloomberg, o almirante John Aquilino, chefe norte-americano do Comando do Indico e do Pacífico, afirmou que a China está a desenvolver-se militarmente para invadir Taiwan até 2027.

    De acordo com Aquilino, o Exército de Libertação Popular da China (ELP) está a seguir uma diretiva de Xi Jinping, líder do país.

    “As ações do ELP indicam sua capacidade de cumprir os termos desejados por Xi para a reunificação de Taiwan com a China continental pela força, se a ordem apropriada for recebida”, completou o almirante.

  • Congresso dos EUA encerra duas semanas sem votar pacote de ajuda a Kiev

    O Congresso norte-americano prepara-se para encerrar durante duas semanas sem ter votado um novo pacote de ajuda à Ucrânia, que carece urgentemente de munições para enfrentar as topas russas, confirmou o líder da câmara dos representantes.

    Em conferência de imprensa, o republicano Mike Johnson referiu vários cenários em estudo para avançar nesta questão, mas não mencionou o envelope de 60 mil milhões de dólares (54,9 mil milhões de euros) já aprovado pelo senado e exigido há meses pelo presidente democrata Joe Biden.

    Johnson, apoiante de Donald Trump, recusa categoricamente analisar o projeto de lei e cita uma série de motivos para o justificar, apontando a alternativas como um empréstimo a Kiev ou a utilização de ativos congelados aos oligarcas russos.

  • Ucrânia estará a construir muralhas defensivas em Kharkiv

    Segundo a Sky News, que consultou uma autoridade ucraniana, a Ucrânia estará a preparar uma muralha defensiva na região de Kharkiv.

    Naquela zona, os trabalhadores estarão a escavar valas profundas fortificadas com tábuas de madeira e cimento, numa região em que as forças ucranianas pretendem investir.

  • Ucrânia divide candidatos às eleições presidenciais na Eslováquia

    A Eslováquia organiza sábado eleições presidenciais que, para a generalidade dos analistas, podem minorar ou reforçar o ceticismo deste país membro da UE e da NATO face à guerra na Ucrânia, e quando Kiev enfrenta sérias dificuldades no terreno.

    De acordo com as últimas sondagens, o escrutínio de sábado, com 11 candidatos, vai centrar-se num confronto entre Peter Pellegrini, aliado do primeiro-ministro Roberto Fico e considerado um apoiante da Rússia, e Ivan Korcok, um diplomata liberal que poderá contrariar as posições do Governo sobre a vizinha Ucrânia.

    Pellegrini, antigo primeiro-ministro e atual presidente do parlamento, e Korcok, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, surgem destacados e muito próximos, com 35% e 34% das intenções de voto, respetivamente.

  • República Checa considera Rússia a maior ameaça para o país

    O Parlamento da República Checa considerou hoje a Rússia como a maior ameaça à segurança do país, numa resolução que qualifica o governo russo de terrorista.

    De acordo com o Parlamento de Praga, o Executivo de Moscovo é terrorista na medida em que procura alargar a esfera de influência à Ucrânia e a “outros países europeus”.

    O texto, que refere que a República Checa tem “interesse em assegurar que a guerra de [Vladimir] Putin falhe”, e acusa Moscovo de “perpetrar crimes de guerra” como parte dos planos de expansão.

  • Zelensky diz que número de munições da Ucrânia é "humilhante"

    O Presidente ucraniano discursou esta quinta-feira na cimeira de líderes em Bruxelas, instando os países da União Europeia a apoiarem a Ucrânia.

    Segundo Volodymyr Zelensky, citado pela Sky News, as forças ucranianas têm, neste momento, um número “humilhante” de munições disponíveis, precisando urgentemente de mais defesas aéreas.

  • Forças ucranianas afirmam que estabilizaram frentes de leste

    As tropas ucranianas conseguiram estabilizar a situação nas frentes de leste, afirmou esta quinta-feira o chefe das Forças Armadas de Kiev, Oleksandr Sirski, numa conversa telefónica com o homólogo francês, Thierry Burkhard.

    “Informei sobre a situação no campo de batalha. Em particular, que as Forças Armadas da Ucrânia conseguiram estabilizar a situação na frente oriental”, explicou Sirski, numa mensagem publicada no seu canal no Telegram, a propósito da conversa telefónica mantida hoje com Burkhard.

    O general ucraniano agradeceu também “ao Governo da República Francesa e ao povo francês pelo seu apoio constante e consistente à Ucrânia”.

    Sirski expressou ainda gratidão ao homólogo francês pela formação de soldados ucranianos que receberam instrução em França.

  • Putin promete mais trabalho para responder à confiança dos russos

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu hoje trabalhar para responder ao “nível de confiança” em si depositada por aqueles que cumpriram o “dever cívico” nas recentes eleições presidenciais, cujo resultado foi esta quinta-feira oficialmente confirmado.

    A presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC), Ella Pamfilova, confirmou hoje oficialmente os resultados finais da votação em território russo, que decorreu de 15 a 17 deste mês, na qual Putin obteve mais de 76,2 milhões de votos (87,28%). Fora da Rússia, o apoio a Putin caiu cerca de 15 pontos percentuais, situando-se nos 72,54%.

    “Obrigado a todos pela confiança. Farei tudo o que me for possível para a justificar”, disse o Presidente russo num breve discurso ao país, em que defendeu que o nível de apoio “aumenta a responsabilidade para com a Rússia”.

  • Rússia atacou Nikopol com drones

    As forças russas lançaram esta quinta-feira ataques de drones em três ocasiões diferentes, atingindo Nikopol, no leste da Ucrânia.

    Segundo Serhiy Lysak, governador da região de Dnipro, um dos ataques aconteceu com um drone kamizake durante a manhã, com os restantes a registarem-se durante a noite. Lysak garantiu ainda que “ninguém ficou ferido pelo terror inimigo de hoje”.

  • Kiev estima precisar de 450.000 milhões de euros para recuperar da guerra

    O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, estimou hoje que o país precisará de 450 mil milhões de euros para poder recuperar dos danos causados pelas Forças Armadas da Rússia ao longo de mais de dois anos de guerra.

    Shmigal divulgou a estimativa no seu canal oficial da plataforma digital Telegram, asseverando também que as potências e organizações internacionais devem fazer com que os bens russos congelados em todo o mundo sirvam para financiar a reconstrução da Ucrânia.

    O chefe do executivo ucraniano manteve hoje uma reunião com os líderes do Atlantic Council e do Instituto Hoover, dois importantes think tanks norte-americanos, a quem explicou “os motivos económicos, políticos e jurídicos para a confiscação tanto dos bens soberanos da Rússia como de oligarcas”.

  • Tribunal russo condena poeta antiguerra a sete anos de prisão

    Um tribunal russo condenou um poeta a sete anos de prisão por ter escrito um texto que foi interpretado como um apelo à morte do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi hoje divulgado.

    No poema em questão, o autor, Alexander Byvchev, desejava o surgimento na Rússia de um novo Claus von Stauffenberg, o homem que tentou assassinar o antigo líder nazi Adolf Hitler.

    A organização não-governamental (ONG) especializada OVD-Info informou hoje que um tribunal militar de Moscovo considerou Alexander Byvchev culpado, em 19 de março, de “apelos ao terrorismo” e “divulgação de informações falsas” sobre o Exército russo.

  • Zelensky insiste em usar bens russos congelados e quer sinal claro de adesão

    O presidente ucraniano defendeu esta quinta-feira como “justo” usar recursos financeiros russos congelados para “restaurar a vida na Ucrânia”, destruída por ataques da Rússia, e apelou a progressos na adesão de Kiev à União Europeia (UE).

    “É necessário ir mais longe na utilização justa de bens russos congelados. O agressor tem de pagar o preço mais alto pela guerra. Este ano, precisamos de usar os bens russos para proteger e restaurar a vida na Ucrânia, que o agressor está a destruir”, disse Volodymyr Zelensky aos líderes europeus, num discurso a que a Lusa teve acesso.

    Participando na reunião do Conselho Europeu desta quinta-feira por videoconferência, o presidente da Ucrânia considerou que “é apenas justo” fazê-lo para “reconstruir a Ucrânia, depois das hostilidades”.

    “A Rússia tem de sentir o verdadeiro custo da guerra e a necessidade de uma paz justa”, acrescentou.

    Zelensky também fez os habituais pedidos: mais munições, reforço da capacidade aérea militar da Ucrânia e um sinal claro da adesão à UE.

  • Hungria parabeniza Putin pelo triunfo nas presidenciais russas

    Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, enviou esta quinta-feira uma mensagem de parabéns a Vladimir Putin pela reeleição como Presidente da Rússia.

    Segundo a agência estatal MTI, aqui citada pela Sky News, Orbán parabenizou Putin através de uma carta enviada ao líder russo, dizendo que os laços entre os dois países são “baseados no respeito mútuo, permitindo a discussão de questões importantes mesmo na atual situação geopolítica muito difícil”.

  • "É crucial haver um apoio continuado à Ucrânia"

    O historiador Bruno Cardoso Reis ressalva que faz sentido utilizar os fundos russos que estão congelados para ajudar a Ucrânia. Admite ainda que a NATO não pode falhar nos apoios à Ucrânia.

    Ouça aqui a análise de Bruno Cardoso Reis no Gabinete de Guerra.

    “É crucial haver um apoio continuado à Ucrânia”

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