Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para ir atualizando as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Biden e Zelensky encontram-se em França e no G7 em Itália

  • Instrutores franceses na Ucrânia são "alvos legítimos", afirma Lavrov

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo declarou que, caso Paris envie instrutores militares para a Ucrânia, estes serão “alvos legítimos” dos ataques russos.

    De visita a África, Sergey Lavrov comentou o anúncio das forças armadas ucranianas que França ia enviar instrutores. “Independentemente do seu estatuto, os oficiais militares ou mercenários representam um alvo legítimo para as nossas forças armadas“, afirmou durante uma conferência de imprensa, citada pela AP.

    As informações de Kiev ainda não foram confirmadas pelo executivo de Macron, que adiou comentários para as celebrações do 80º aniversário do Dia D, que vão decorrer esta semana.

  • As próximas semanas serão decisivas para o futuro da Ucrânia, afirma Zelensky

    Na sua habitual mensagem noturna, Volodymir Zelensky sublinhou hoje que o mês de junho será decisivo para a Ucrânia, quer na frente de batalha, nos confrontos diretos com a Rússia, quer nas relações diplomáticas com a União Europeia.

    “Estamos apenas no início de junho, mas estas são já as semanas que irão determinar todo o verão e, em muitos aspetos, este ano”, defendeu o presidente ucraniano.

    Por um lado, Zelensky destacou os confrontos em Donetsk, onde são mais intensos e em Kharkiv, que diz estarem “estáveis” e reafirmou a capacidade ucraniana para responder aos ataques. Por outro lado, sublinhou a importância da conferência de paz que vai organizar na Suíça, para os esforços diplomáticos ucranianos.

  • Sobreviventes ucranianos denunciam crimes de violência sexual perpetrados pela Rússia em regiões ocupadas

    “[Em 2023], a missão de controlo dos direitos humanos na Ucrânia documentou 85 casos de violência sexual relacionada com o conflito”. A denúncia é feita no mais recente relatório do Conselho de Segurança da ONU relativo a casos de violência sexual em contextos de guerra.

    Dos 85 casos relatados, 52 das vítimas eram homens. Uma reportagem da CNN em Kiev confirma a preponderância de homens ucranianos enquanto vítimas de crimes sexuais por parte da Rússia.

    A utilização de violência sexual e ameaças de violação contra detidos na Rússia tem sido documentada por organizações de direitos humanos. Agora, os sobreviventes ucranianos denunciam essas mesmas práticas nos territórios ocupados de Kherson, Donetsk, Zaporíjia e Kharkiv.

    A procuradora ucraniana, responsável do departamento de violência sexual em contexto de conflito, explica, citada pela CNN, que este é “um método de humilhação”. Anna Sosonska confirma que tem vindo a aumentar o número de denúncias deste crime, que tem como objetivo a subjugação dos civis ucranianos nos territórios anexados pela Rússia.

  • Comunidade ucraniana protesta em Lisboa contra "ecocídio" russo

    A comunidade ucraniana assinala hoje em Lisboa o desastre da barragem ucraniana de Kakhovka, alertando que a Rússia é responsável pela maior “catástrofe ambiental” na Europa na última década e deve pagar pelo crime de ecocídio.

    A iniciativa, que recorda o colapso da hidroelétrica em 5 de junho do ano passado na região de Kherson, no sul da Ucrânia, e atribuído por Kiev às forças invasoras russas, está marcada para as 19h00 de quinta-feira em frente da Embaixada da Federação Russa na capital portuguesa, segundo um comunicado da Associação dos Ucranianos em Portugal, juntando-se a outros protestos marcados para o mesmo dia em Berlim, Madrid, Paris, Amesterdão e Varsóvia.

  • EUA defendem que monetização de ativos russos para ajudar a Ucrânia é uma decisão coletiva

    A monetização de ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia é uma decisão que tem de ser tomada de forma coletiva entre todos os aliados, afirmou hoje a Casa Branca, citada pela Reuters.

    O porta voz da Casa Branca recusou apresentar soluções para a monetização dos ativos avaliados em 300 mil milhões de dólares (cerca de 275 mil milhões de euros).

    John Kirby adiou o debate sobre o tema para a visita de Joe Biden a França, esta semana, e para o encontro dos líderes do G7, em Itália, durante a próxima semana.

  • Biden reafirma que a Ucrânia não tem de pertencer à NATO

    Joe Biden continua a defender que lutar pela paz na Ucrânia não tem de passar pela integração na NATO. “Não estou preparado para apoiar a “NATOização” da Ucrânia”, afirmou em entrevista à Time.

    Para o presidente norte-americano o apoio à Ucrânia pode passar por uma relação como os EUA “têm com outros países”. Ou seja, os Estados Unidos fornecem apenas as armas, para que a Ucrânia se possa defender, mas a Ucrânia não passa a ser membro da Aliança.

  • Bancos russos vão abrir agências em territórios ucranianos ocupados

    Os dois maiores bancos russos, Sberbank e VTB, anunciaram hoje que vão abrir, em julho, agências e gabinetes nas regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

    A Rússia tem controlo parcial das quatro regiões, mas em setembro de 2022, depois de referendos, declarou a sua anexação. Tanto a Ucrânia como a comunidade internacional condenaram e classificaram a ação russa como ilegal.

    “Dentro de um mês e meio, as nossas primeiras 16 agências deverão abrir no país. Assim, estaremos presentes em todo o território”, declarou o diretor executivo do Sberbank perante o parlamento russo, citado pela Reuters.

  • “A paz consiste em garantir que a Rússia nunca ocupe a Ucrânia”, defende Joe Biden

    O presidente Joe Biden reafirmou o apoio norte-americano à Ucrânia, defendendo que o único caminho possível para a paz e o fim da guerra é a derrota da Rússia.

    Numa longa entrevista à Time, publicada hoje, Biden afirmou que “a paz consiste em garantir que a Rússia nunca, nunca, nunca, nunca ocupa a Ucrânia”. “Se deixarmos a Ucrânia cair, acreditem, veremos a Polónia cair e veremos todas as nações ao longo da fronteira real da Rússia [cair]”, afirmou ainda.

    Na mesma entrevista, a Times cita o antigo Secretário da Defesa dos EUA, que elogia Biden pela “velocidade com que reuniu um coligação de países parceiros, aliados e amigos, antes, durante e depois da invasão russa da Ucrânia”.

    Ainda assim, para Kiev, o apoio não é suficiente: é necessário armas para atacar a Rússia e não apenas para defender a Ucrânia. “Não é uma posição decisiva. Não é o caminho para a vitória”, acusou um oficial ucraniano.

  • Navalny faria hoje 48 anos. E os seus apoiantes não o esqueceram

    Um missa em Berlim com a presença da viúva, muitas mensagens nas redes sociais e flores na sua campa, no cemitério Borisov em Moscovo. O mais famoso opositor de Putin, que morreu no dia 16 de fevereiro numa cadeia no Ártico, faria hoje 48 anos e os seus apoiantes não o esqueceram. Nem “quem foi responsável pela sua morte”, referiu Yulia Navalny, na cerimónia, em Berlim.

    Alguns, como a Mediazona, órgão de comunicação social russo independente recordaram máximas de Alexei Navalny, outros, como a Fundação Anti-corrupção que o político russo fundou, a sua luta e exemplo.

    Nas redes sociais, como a X, são muitas as imagens partilhadas com homenagens ao adversário político de Vladimir Putin, que estava preso numa colónia penal na Sibéria. Ao cemitério levaram não só flores e retratos de Navalny como patinhos de borracha amarelos.

    E, claro, as mães de Alexei e de Yulia também não faltaram às homenagens, depositando flores no seu túmulo.

  • Kremlin nega campanha de desinformação contra os Jogos Olímpicos

    Moscovo negou hoje as acusações de que estaria a preparar campanha de desinformação para os jogos Olímpicos de Paris. “Calúnia absoluta” disse o porta-voz do Kremlin, acusando-as de não terem qualquer substância, na sua conversa habitual com os jornalistas, citada pela agência estatal russa Ria Novosti.

    Ameaças terroristas e um Tom Cruise de IA. As táticas da Rússia para afetar os Jogos Olímpicos de Paris

    “Pertencem [as acusações], isso sim, à categoria de mensagens desse género [calúnias] — simples críticas generalizadas, sem qualquer base argumentativa. Infelizmente, estamos a deparar-nos cada vez mais com isto. Mas não tem nada a ver com a realidade, é uma calúnia absoluta e nada mais”, disse Peskov.

  • Rússia: conversações de paz na Suíça são “absurdas” e uma "perda de tempo"

    O Kremlin considerou hoje que a cimeira da paz na Suíça este mês é “absurda”, já que não tem objetivos claros e a Rússia não foi convidada.

    “Esta é uma ação completamente absurda, é um passatempo inútil”, disse o porta-voz do Kremlin, na sua conversa diária com os jornalistas. Para Dmitry Peskov, citado pela Reuters, é óbvio que a reunião não está a ser orientada para obter resultados e “é por isso que muitos países não querem perder tempo”.

    Moscovo afirmou que era compreensível que alguns países se recusassem a participar na cimeira sobre a Ucrânia este mês porque o encontro não tinha objetivos claros.

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    A cimeira da paz conta já com a participação confirmada de mais de 100 países mas o grande revés para Zelensky chegou ontem da China. Pequim, que tem estreitado relações com Moscovo, fez saber que não estará presente no grander encontro.

    E a recusa não passou despercebida aos russos. Hoje o presidente do Parlamento russo Vyacheslav Volodin já se congratulou no Telegram com a posição chinesa, dizendo que há cada vez menos países participantes no encontro.

    “Arábia Saudita não vai estar porque “a Rússia não estará presente”, e mesmo aliados dos Estados Unidos como a Austrália estão a diminuir o nível da sua participação pois não será o primeiro-ministro a viajar para a Suíça, referiu.

  • Uso de armas cedidas pela Alemanha contra a Rússia não vai escalar guerra, diz Scholz

    O chanceler alemão, que durante muito tempo recusou ajuda militar à Ucrânia para evitar uma escalada da guerra, agora veio dizer que o uso de armas cedidas pela Alemanha para atacar a Rússia não vai contribuir para agravar o conflito.

    “Estamos certos de que não contribuirá para uma escalada porque — como o Presidente dos EUA, Joe Biden, também descreveu — é apenas uma questão de se ser capaz de defender uma grande cidade como Kharkiv”, disse Olaf Scholz ontem uma entevistaà rádio Antenne Bayern.

  • "Testemunharam soldados russos a bater e torturar o seu pai". Seis crianças ucranianas resgatadas por ONG na Ucrânia

    A Save Ukraine resgatou seis crianças e as suas famílias da ocupação russa, informou a ONG humanitária ucraniana.

    “A nossa equipa ajudou três famílias ucranianas a abandonar os territórios temporariamente ocupados este fim de semana”, lê-se na nota partilhada pela associação, que descreve um dos casos em que o pai de uma família numerosa morreu à frente dos seus três filhos, vítima de um projétil russo que atingiu a residência da família.

    A mesma ONG, no âmbito da recente operação, relata que crianças de outra família “testemunharam soldados russos a bater e torturar o seu pai várias vezes”. Além disso, os russos ameaçavam regularmente as crianças de forma direta. “Diziam-lhes que iam matar o pai. A mãe seria obrigada a servir o exército russo e as crianças iriam para um colégio interno”, diz a Save Ukraine.

  • Bebé de um mês entre os sete feridos de ataque noturno a Dnipro

    Um bebé de um mês é um dos sete feridos do ataque com míssesi russos esta noite à cidade de Dnipro, disse o governador Serhii Lysak, no Telegram.

    De acordo com esta autoridade local, os sistemas de defesa aérea intercetaram e abateram dois drones que sobrevoavam a cidade, cujos destroços dos mísseis causaram danos em infra-estruturas civis e carros, tendo várias janelas de casas ficado estilhaçadas.

    Ainda segundo a mesma fonte também a cidade de Nikopol foi atacada “por drones kamikaze”. .

  • Rússia intercetou 20 drones ucranianos na região de Kursk e abateu "alvos aéreos" em Belgorod

    As autoridades russas afirmaram ter intercetado 20 drones ucranianos na região fronteiriça de Kursk, no sul do país. Segundo disse o governador da região, Alexei Smirnov, no Telegram, as forças ucranianas terão visado quatro aldeias da região utilizando drones militares e helicópteros.

    Também o governador da região vizinha de Belgorod, que faz fronteira com a região ucraniana de Kharkiv, informou no mesmo canal de mensagens que o sistema de defesa anti-aéreo russo tinha abatido “vários alvos aéreos”, cujos destroços causaram alguns danos em vários edifícios e carros.

  • Rússia acelera campanha de desinformação para Jogos Olímpicos

    A empresa Microsoft alertou que a Rússia aumentou a campanha de desinformação dirigida aos Jogos Olímpicos Paris2024, visando, em particular, aumentar o receio de atos violentos durante o evento.

    O Centro de Análise de Ameaças da Microsoft (MTAC, na sigla em inglês), gerido pela gigante tecnológica norte-americana, referiu dois grupos de influência russa, Storm-1679 e Storm-1099, que combinam “velhas táticas com inteligência artificial para realizar atividades prejudiciais”.

    A campanha visa, entre outras coisas, difamar a França, o Presidente francês, Emmanuel Macron, bem como o Comité Olímpico Internacional (COI), de acordo com uma mensagem publicada no domingo no portal da Microsoft.

    De acordo com o MTAC, o grupo Storm-1679 tem publicado vídeos com informação falsa online, numa tentativa de “semear o medo para dissuadir os espetadores de comparecer aos Jogos”.

  • Kiev confirma primeiro ataque com armas ocidentais na Rússia, mas pede mais liberdade no uso deste armamento

    Os russos já o tinham dito ontem, depois os media ucranianos. Agora chegou a confirmação oficial do lado de Kiev: a Ucrânia fez o primeiro ataque com armas cedidas pelo Ocidente dentro da Rússia, anunciou hoje a ministra-adjunta ucraniana para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados.

    Irina Vereshchuk publicou nas redes sociais imagens de um sistema de lançamento de mísseis S-300 em chamas que diz ser “em território russo”, sublinhando que este ataque ocorreu “dias depois” da autorização de parceiros ocidentais para o uso de armamento seu cedido à Ucrânia contra objetivos russos.

    Na semana passada os Estados Unidos autorizaram o uso de armas norte-americanas contra alvos militares no território russo, desde que servissem para neutralizar ataques dirigidos à região de Kharkiv. Também a NATO tinha levantado parcialmente a restrição do uso das suas armas na Federação russa: poderiam atacar dentro da Federação russa mas apenas alvos militares de onde partiam mísseis e drones para atingir a Ucrânia.

    Hoje mesmo o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu que a autorização fosse alargada durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo da Estónia. Kuleba diz que a decisão norte-americana não foi “100% clara” e que Kiev “vai continuar a trabalhar com os seus aliados para poder usar livremente as armas ocidentais”.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Noruega admite confronto direto da Rússia com a NATO em dois ou três anos

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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