Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado, a partir de agora vamos concentrar neste novo liveblog toda a informação sobre a guerra na Ucrânia:

    Biden e Sunak prometem apoio à Ucrânia “nos anos que hão-de vir”. EUA devem anunciar novo pacote de armas já esta sexta-feira

  • Kuleba em conversa com homólogo dos EUA recebeu garantia de ajuda

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, falou com o homólogo norte-americano e garantiu que os Estados Unidos estão a ajudar a mitigar “o desastre de Kakhovka, causado pela Rússia”.

    Garantiu, no Twitter, que recebeu a indicação de que os EUA vão continuar a fornecer armamento.

  • O que aconteceu no 470.º dia de guerra na Ucrânia?

    Fazemos um ponto de situação sobre o que se passou nesta quinta-feira, 8 de junho, na Guerra da Ucrânia, em que as cheias e os impactos da destruição da barragem de nova Kakhovka continuam a fazer-se sentir. E foi também o dia em que os jornais internacionais e o Instituto ISW assumiram o início da contraofensiva, não confirmada pela Ucrânia.

    • A Agência Internacional de Energia Atómica garantiu que a central de Zaporíjia continua a receber água da albufeira da barragem destruída de Nova Kakhovka para conseguir arrefecer os reatores nucleares. Isto depois do operador da barragem ter dito, durante a tarde, que os níveis de água tinham baixado ao ponto de não ser possível ser bombeada água para a central nuclear.
    • Volodymyr Zelensky, que esteve esta quinta-feira em Kherson, falou com ativistas ambientais e atirou culpas da destruição da barragem para Putin. “Este desastre é Putin”, declarou, dizendo que o a destruição da barragem teve mão humana e acusa a Rússia. Os dois países em conflito têm atirado culpas um para o outro por esta rutura que tem provado cheias ao longo do rio Dnipro e desalojado muitas pessoas.
    • Outra consequência da destruição da barragem tem sido também o arrastamento de lixo, detritos e até de minas e munições não detonadas.
    • Contraofensiva já começou? É falada há muito tempo, mas vários jornais internacionais deram esta quinta-feira conta de que tinha mesmo avançado. E o ISW, o Instituto para o Estado da guerra, também notou este início. “A atividade registada pela Ucrânia é consistente com uma variedade de indicadores de que as operações ucranianas da contraofensiva estão a decorrer”.
    • A Ucrânia não confirmou o início da contraofensiva.
    • A Rússia terá conseguido travar um ataque ucraniano em larga escala na região de Zaporíjia, segundo informações da Reuters, que revela que o ministro da defesa russo terá revelado que as forças ucranianas tentaram romper as defesas russas na região com 1500 tropas e 150 veículos blindados.
    • Nove mortes é a nova contabilização de vítimas pela explosão na barragem.
    • Nações Unidas aceitaram mobilizar equipas para ajudar a retirar os civis das zonas de Kherson ocupadas pelas forças russas, caso estas permitam o acesso à região. A Ucrânia prometeu passagem segura para as equipas da ONU, mas faltam as mesmas garantias dos russos, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.
    • Procurador-geral ucraniano diz que um civil morreu durante os bombardeamentos em Kherson, enquanto decorriam evacuações nas zonas inundadas. A procuradoria abriu investigação. A Ucrânia acusa a Rússia de bombardear pontos de evacuação.
    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu aos países da Aliança que prestem “rapidamente” apoio às vítimas das inundações na Ucrânia. Isto numa reunião, em videoconferência, com Dmytro Kuleba que também falou com o homólogo norte-americano, Antony Blinken, assegurando, segundo a CNN, que os Estados Unidos “estão a ajudar a mitigar as consequências”.
    • A Organização Mundial da Saúde advertiu para risco de surto de cólera com destruição de barragem na Ucrânia.

  • Agência de Energia Atómica garante que Zaporíjia continua a ter água para refrigerar reatores nucleares

    A central nuclear de Zaporíjia continua a refrigerar os motores com a água da albufeira da barragem de Kakhovka que sofreu uma rutura.

    Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica, a central continua a conseguir bombear água apesar de anteriormente se ter declarado que os níveis de água já não iriam permitir a central aceder a esse fluxo para refrigerar os reatores nucleares.

  • "Este desastre é Putin", diz Zelensky

    “O desastre com mão humana na central hidroelétrica de Kakhovka não é um desastre natural ou a manifestação de uma crise climática. Este desastre é Putin”. A declaração do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi proferida esta tarde numa reunião que teve com ambientalistas.

    Garante que foi estabelecido um grupo de trabalho internacional sobre os alegados crimes ambientais da Rússia. O grupo vai consolidar, diz, os esforços para que a Rússia seja responsabilizada pelo “ecocídio” na Ucrânia.

    “O número de ecossistemas que foram destruídos ou levados até ao limite da extinção por este último ato de terrorismo russo é já na ordem dos milhares”, declarou Zelensky.

    E fez um apelo: “Espalhem a verdade sobre este ecocídio russo. Por favor instem os líderes, os países e as organizações internacionais a agir. Não é uma coincidência que um dos nossos pontos chave na nossa proposta Formula Paz é o combate ao ecocídio. Por favor, trabalhemos em conjunto para garantir que não haverá mais ecocídios”.

  • Minas, munições, lixo e detritos estão a entrar no Mar Negro

    Devido à rutura da barragem de Kakhovka, “uma grande quantidade de lixo e detritos entraram no Mar Negro através do rio Dnipro”, declarou o governador Oleh Kiper, citado pelo Kyiv Independent, dizendo que está também a transportar minas e outro tipo de munições não detonadas para o litoral de Odesa.

    Os avisos foram feitos pelo governador à população.

  • Novas imagens da barragem destruída e do avanço do rio Dnipro são reveladas pelo Kyiv Independent no Twitter.

  • Contraofensiva ucraniana já começou, diz Instituto para o Estudo da guerra

    A contraofensiva da Ucrânia já começou. Esta é a avaliação que faz o Instituto do Estudo para a Guerra (ISW, na sigla em inglês), que ao longo de mais de um ano tem vindo a acompanhar a evolução do conflito. A notícia já era antecipada há alguns dias e ao longo desta quinta-feira vários jornais internacionais já avançavam o mesmo, citando oficiais ucranianos.

    “A atividade registada pela Ucrânia é consistente com uma variedade de indicadores de que as operações ucranianas da contraofensiva estão a decorrer”, refere o ISW numa publicação divulgada na conta de Twitter.

    Não chegou, para já, nenhuma confirmação da Ucrânia. No entanto, as autoridades já tinham sinalizado que não iriam anunciar o início das operações, preferindo remeter-se ao silêncio.

  • General informa Putin que tropas russas repeliram ataque ucraniano em larga escala

    O Presidente Vladimir Putin já foi informado de que as tropas russas terão conseguido derrotar um ataque ucraniano em larga escala na região de Zaporíjia. A informação partiu, segundo a Reuters, do chefe do Estado-maior, Valery Gerasimov.

    Esta quinta-feira o ministro da Defesa russo revelou que as forças ucranianas tentaram romper as defesas russas em Zaporíjia, com 1500 tropas e 150 veículos armados. Garantiu, no entanto, que o ataque foi repelido com sucesso.

  • Reserva da barragem de Nova Kakhovka cai para níveis que prejudicam central nuclear de Zaporíjia

    O operador da barragem de Nova Kakhovka revelou que os níveis de reservas de água caíram para um ponto crítico para garantir o arrefecimento dos reatores da central nuclear de Zaporíjia.

    O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) já tinha afirmado esta semana que a destruição parcial da barragem de Kakhovka tinha causado uma “redução significativa” no reservatório utilizado para enviar água para a central nuclear. No entanto, numa primeira avaliação, a agência referia que não existia “qualquer risco de segurança iminente”.

  • Sobe para nove o número de mortos após explosão na barragem Nova Kakhovka

    As autoridades ucranianas continuam a atualizar o número de vítimas das inundações provocadas pela explosão da barragem de Nova Kahovka. O autarca exilado pró-ucraniano de Okeshky, Yevhen Ryshchuk, revelou que há registo de nove mortos.

    Ao início do dia Ryshchuk já tinha avançado, segundo a agência Nexta, que 90% do território da cidade está inundado. Acusou ainda as autoridades russas de não estarem a ajudar nas evacuações.

    As Nações Unidas aceitaram mobilizar equipas para ajudar a retirar os civis das zonas de Kherson ocupadas pelas forças russas, caso estas permitam o acesso à região. Para já a Ucrânia prometeu passagem segura para as equipas da ONU, mas faltam as mesmas garantias dos russos, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

  • Jornais internacionais noticiam início de contraofensiva ucraniana

    Os sinais continuam a somar-se. São vários os jornais internacionais que esta quinta-feira noticiam que a contraofensiva ucraniana pode já ter começado. Dois oficiais ucranianos, incluindo uma fonte próxima do Presidente Volodymyr Zelensky, confirmaram ao ABC, sob anonimato, que as forças ucranianas passaram mesmo ao ataque.

    No mesmo sentido, um oficial e um soldado, que se encontram perto da linha da frente, disseram à NBC News que a aguardada contraofensiva avançou mesmo.

    De facto, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) já apontava há alguns dias que oficiais russos e ucranianos estavam a sinalizar o início da contraofensiva de Kiev, que está a ser preparada há vários meses. Nos últimos dias há inclusivamente relatos de que os tanques Leopard-2 ocidentais já estão envolvidos nos ataques lançados por Kiev.

    Durante a noite as forças ucranianas terão organizado um ataque em larga escala na região de Zaporíjia, no sul do país. Em declarações ao New York Times um oficial norte-americano afirmou, sob condição de anonimato, que o ataque parece mesmo se parte da contraofensiva de Kiev.

  • Contraofensiva ucraniana avança com os primeiros tanques a chegar ao campo de batalha, diz o Financial Times

    A Ucrânia continua sem dar certezas, mas a aguardada contraofensiva de primavera pode mesmo já ter começado. É o que avança esta quinta-feira o Financial Times, com base em declarações de dois oficiais ucranianos e de analistas militares que têm vindo a acompanhar o conflito.

    O jornal britânico escreve que Kiev já estreou no campo de batalha os tanques de fabrico alemão fornecidos pelos aliados em ataques contra as forças russas no sudeste da Ucrânia. Estes terão sido os primeiros ataques em força com blindados do Ocidente na antecipada contraofensiva ucraniana.

    “Com base nas ações de ontem, e nos sistemas ocidentais usados, parece que a ofensiva ucraniana já está a decorrer”, disse Michael Kofman, do Center for Naval Analyses, em entrevista ao Financial Times. O analista refere que os combates parecem concentrar-se ao longo do eixo da cidade de Tokmak, situada na região de Zaporíjia — anexada pela Rússia no ano passado.

    Esta é uma cidade estratégica na região, não muito longe da barragem de Kakhovka, que esta semana foi alvo de uma explosão. Kiev e Moscovo trocam acusações sobre quem foi o responsável pelo ataque, que parece favorecer a Rússia.

    Quem mais ganha com explosão da barragem? Tudo aponta para a Rússia, que rejeita e fala em “sabotagem” de Kiev

    Esta quinta-feira o Washington Post também escreveu que a contraofensiva da Ucrânia já terá começado.Na quarta-feira à noite, lembra o jornal norte-americano, as tropas ucranianas “intensificaram os ataques” no sul do país.

  • Procuradoria da Ucrânia diz que ataques russos em evacuações fizeram um morto e abre investigação por crime de guerra

    O procurador-geral ucraniano diz que um civil morreu durante os bombardeamentos em Kherson, enquanto decorriam as evacuações nas zonas inundadas por causa da explosão na barragem. Outras duas pessoas terão ficado feridas no mesmo incidente e quatro ficaram feridas noutro ponto de evacuação, cita o The Guardian.

    A procuradoria diz que foi aberta uma investigação por crime de guerra.

    Já o ministério do Interior tinha falado em oito feridos, mas sem mencionar vítimas mortais, como lembra o mesmo jornal.

  • Rússia diz que Ucrânia tentou atacar, sem sucesso, em Zaporíjia. Governante ucraniana responde que russos estão "na defensiva"

    A Rússia garante que as forças ucranianas tentaram romper as defesas russas, com 1500 tropas e 150 veículos armados, em Zaporíjia, por quatro vezes durante a noite. O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, veio assegurar que após um confronto que durou duas horas Rússia conseguiu derrotar o ataque ucraniano.

    Do lado da Ucrânia não se ouviu nenhuma confirmação disto, embora haja mais uma informação que aponte para ações ofensivas das tropas ucranianas: a vice ministra da Defesa Hanna Maliar, citada pelo The Guardian, diz que na região de Orikhiv (em Zaporíjia) a Rússia está a agir “ativamente na defensiva”.

  • Ucrânia acusa Rússia de bombardear pontos de evacuação e ferir três pessoas

    Há nesta altura relatos de “pânico” em pontos de evacuação da população afetada pelas inundações em Kherson, por causa da explosão na barragem de Kakhovka. Segundo o governo ucraniano, a Rússia estará a bombardear estas zonas.

    Segundo polícia local, citada pelo The Guardian, pelo menos três pessoas ficaram feridas nesses ataques em Kherson.

    “Os bombardeamentos começaram precisamente durante a evacuação dos cidadãos cujas casas ficaram inundadas”, lê-se no comunicado do ministério do Interior da Ucrânia, que acusa a Rússia de continuar a “impedir” que se salvem vidas de pessoas afetadas.

    Já a correspondente da Sky no local, Alex Crawford, relatou que residentes estão a correr para se abrigar enquanto ouvem o som dos ataques aéreos, perto o suficiente para “assustar toda a gente”.

  • Contraofensiva já começou, diz Washington Post. Ucrânia fala em "mais atividade", mas relativiza

    Há mais um sinal de que a muito antecipada contraofensiva da Ucrânia já terá começado. Desta vez, é o Washington Post que escreve que a nova fase da guerra já começou — sem anúncios oficiais, como se esperava — com base nos testemunhos de quatro fontes das forças ucranianas no terreno, que falaram com o jornal sob anonimato.

    Na quarta-feira à noite, escreve o Post, as tropas ucranianas “intensificaram os ataques” no sul do país, em mais um sinal disso mesmo.

    Esta quinta-feira, o porta-voz das forças de defesa da região de Tavria (no sul e este do país), Valeriy Shershen, confirmou que há “mais atividade na zona de Zaporíjia” mas acrescentou que não diria que seja nada especialmente significativo, relativizando a hipótese de ser já parte da contraofensiva.

    Ao Post, acrescentou que naquela zona as forças ainda estão genericamente “numa operação de defesa”.

    A Ucrânia tem preferido ficar em silêncio sobre a data ou planos concretos para a contraofensiva.

  • Proteção temporária de mulheres e crianças da Ucrânia na UE falha em apoios específicos

    Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais diz ser necessário apoio específico, como habitação acessível, segura e adequada, empregos adequados e integração das crianças nas escolas.

    Proteção temporária de mulheres e crianças da Ucrânia na UE falha em apoios específicos

  • Portugal com boa prática de alargar proteção temporária a não ucranianos

    Portugal estende proteção “a todas as pessoas que fogem da Ucrânia e que residiram lá legalmente de forma permanente ou temporária e não podem regressar ao seu país de origem”.

    Portugal com boa prática de alargar proteção temporária a não ucranianos

  • Autarca pró-russo diz que já morreram cinco pessoas após explosão na barragem

    Depois de o autarca exilado e pró-ucraniano de Okeshky Yevhen Ryshchuk ter avançado, na quarta-feira à noite, que três pessoas tinham morrido afogadas, o autarca indicado pela Rússia de Nova Kahovka veio dizer que morreram cinco pessoas na sequência da explosão na barragem, citado pela agência russa Ria Novosti.

    Como aponta a imprensa internacional, não é claro neste momento se as três mortes de que falava estarão incluídas neste novo número referido pelo autarca pró-russo.

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