Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica arquivado, mas o Observador já abriu um novo para continuar a acompanhar, ao longo desta segunda-feira, os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia. Pode segui-lo aqui.

    Vladimir Putin sobre Prigozhin e o grupo Wagner: “A tentativa de fazer confusão interna falhou. O levantamento popular seria de qualquer forma esmagado”

  • ONU pede aos envolvidos na rebelião para "evitarem novas tensões" na Rússia

    António Guterres, secretário-geral da ONU, garantiu estar a par dos “últimos relatórios sobre as medidas para reduzir as tensões” e pediu que partes envolvidas atuem com responsabilidade.

    ONU pede aos envolvidos na rebelião para “evitarem novas tensões” na Rússia

  • Presidente ucraniano falou com primeiro-ministro canadiano e com Presidente da Polónia sobre tensões na Rússia

    Além de Biden, Zelensky manteve conversas com Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, e com o Presidente polaco, Andrzej Duda.

    Com o chefe de Estado da Polónia, foram discutidos os acontecimentos na Rússia nas últimas horas e como eles podem afetar a segurança na região.

    Tanto com o homólogo polaco, como com Justin Trudeau, além das tensões em solo russo do último sábado, foram ainda trocadas impressões sobre a situação da guerra na Ucrânia, com especial destaque para o que está a acontecer em Zaporíjia.

  • Zelensky falou ao telefone com Biden sobre crise na Rússia e agradeceu apoio dos EUA a Kiev

    O Presidente ucraniano falou esta domingo ao telefone com Joe Biden. Numa publicação no Twitter, Zelensky diz que foram discutidos os últimos acontecimentos em solo russo, insistindo na ideia de que “o mundo deve continuar a pressionar a Rússia até que a ordem internacional seja reposta”.

    Além disso, o Presidente da Ucrânia diz ter agradecido o apoio norte-americano, particularmente os mísseis Patriot, e abordado ainda a extensão da cooperação na área da defesa, no que toca a armas de longo alcance.

    “Estou grato pela prontidão dos EUA e do povo norte-americano por terem ficado ao lado da Ucrânia até ao momento da recuperação dos nossos territórios, dentro das fronteiras reconhecidas internacionalmente”, rematou.

  • Emmanuel Macron considera que rebelião na Rússia demonstra "fragilidade" das forças militares

    O Presidente francês considera que a rebelião levada a cabo pelo grupo Wagner é um espelho das “divisões que existem dentro da Rússia” e da “fragilidade das forças militares e auxiliares”, nomeadamente o grupo liderado por Prigozhin.

    Em declarações ao jornal La Provence, Emmanuel Macron referiu que é preciso manter a cautela porque “a situação ainda está a evoluir” e deixou um alerta: “Tudo isto deve deixar-nos muito vigilantes e justifica por completo o apoio que estamos a dar aos ucranianos na sua resistência.”

  • Kiev critica Israel por ter uma “clara posição pró-russa”

    A embaixada de Kiev em Telavive acusou hoje Israel de ter uma “clara posição pró-russa” na guerra que eclodiu em 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, e criticou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por não enviar armamento.

    “Enquanto o povo da Ucrânia, incluindo a sua grande comunidade judaica, sangra até à morte sob o ataque dos mísseis russos e dos ‘drones’ iranianos, os líderes israelitas […] forjam ativamente relações com a Federação Russa. Na realidade, no terreno, a chamada ‘neutralidade’ do Governo israelita é considerada uma clara posição pró-russa”, indicou a representação diplomática ucraniana num comunicado.

    Estas declarações surgem menos de uma semana depois de a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, ter estado de visita a Israel para se reunir com o Presidente, Isaac Herzog, e abordar questões humanitárias.

    Desde o início da ocupação russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Israel defendeu a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e forneceu ajuda humanitária ao país, mas não enviou armamento ofensivo — como repetidamente pediu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky –, embora tenha alertado Kiev de que a Rússia estava a utilizar armamento iraniano para atacar o país.

  • Reznikov falou ao telemóvel com secretário de Defesa dos EUA: "Autoridades russas estão fracas"

    Oleksii Reznikov, ministro ucraniano da Defesa, e Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, falaram ao telemóvel sobre os mais recentes acontecimentos na Rússia e, segundo o governante ucraniano, concordaram que as autoridades russas como “fracas”.

    “Concordamos que as autoridades russas estão fracas e que a retirada das tropas russas da Ucrânia é a melhor escolha para o Kremlin”, escreveu Reznikov no Twitter.

    Ainda sobre a contraofensiva ucraniana, o ministro da Defesa assegura que “as coisas estão a ir na direção certa”. No final da mensagem, escreve apenas: “A Ucrânia vencerá.”

  • Lituânia preocupada com entrada de Prigozhin na Bielorrússia

    O Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, está preocupado com a segurança do país, agora que o Kremlin anunciou que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, vai viver para a Bielorrússia, depois de Lukashenko ter sido o moderador das negociações para travar a rebelião.

    “Se Yevgeny Prigozhin ou parte do grupo Wagner forem para a Bielorússia com planos e intenções pouco claros, isso significa que precisamos de fortalecer ainda mais a segurança das nossas fronteiras orientais”, afirmou o chefe de Estado, citado pela agência Reuters, numa referência à necessidade de aumentar a segurança do flanco leste do país que faz fronteira com a Bielorrússia.

    Após uma reunião do conselho de segurança, Nauseda assegurou ainda que os serviços de inteligência vão dedicar mais recursos a “questões políticas e de segurança da Bielorrússia”.

    Recorde-se que a próxima cimeira da NATO vai realizar-se exatamente na Lituânia, em Vilnius, entre 11 e 12 de julho de 2023.

  • Stoltenberg e Erdogan falaram ao telefone sobre situação na Rússia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversaram ao telemóvel sobre os últimos acontecimentos na Rússia, avança a Aljazeera citando um comunicado.

    Durante a conversa os responsáveis terão concordado que fim da rebelião por parte do grupo Wagner “impediu a ocorrência de tragédias humanitárias irrevogáveis ​​no campo ucraniano”. E, mais do que isso, a Turquia espera que o sucedido seja um “novo marco no caminho da paz” na Ucrânia.

  • Bruxelas considera rebelião na Rússia uma "notícia preocupante" para o Kremlin

    A Comissão Europeia considerou hoje a rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia “uma notícia muito preocupante para o Kremlin”.

    A verdade é que foi perdido o controlo durante 24 horas na Rússia e isso deve ser uma notícia muito preocupante para o Kremlin”, disse fonte de Bruxelas a um grupo restrito de órgãos de comunicação social, incluindo a agência de notícias EFE.

  • Tropas russas retiram-se das ruas de Moscovo

    Após o fim da rebelião do grupo Wagner, os militares do exército russo começaram a retirar-se das ruas de Moscovo. De acordo com o jornal Telegraph, com o fim das restrições de circulação, as pessoas juntam-se em cafés e parques.

    Contudo, note-se que a Praça Vermelha continua encerrada e que Moscovo avisou que mantém a decisão de que a população não deve ir trabalhar esta segunda-feira por questões de segurança.

  • A vida de Berlusconi e a produção ilegal de caviar. Como a televisão estatal russa tentou esconder rebelião do grupo Wagner

    Ao contrário do que aconteceu em 1991, com a célebre transmissão de “O Lago dos Cisnes”, a televisão estatal russa cobriu a insurreição do grupo Wagner, mas tentou minimizar a potencial ameaça.

    A vida de Berlusconi e a produção ilegal de caviar. Como a televisão estatal russa tentou esconder rebelião do grupo Wagner

  • Dezanove casas danificadas em Voronezh durante rebelião do grupo Wagner

    Durante a rebelião do grupo Wagner, 19 casas ficaram danificadas na região de Voronezh, uma das que os mercenários disseram ter conseguido tomar.

    Maxim Yantsov, chefe regional do distrito de Pavlovsky citado pela CNN, comprometeu-se a ajudar os proprietários dessas habitações e a dar-lhes uma indemnização. Além disso, agradeceu aos moradores a “resiliência” em lidar com as restrições de circulação impostas no sábado.

  • Em silêncio desde ontem à tarde, Prigozhin falará quando "tiver uma comunicação adequada"

    Ao contrário do que acontece noutros dias, desde este sábado à tarde que não é feita qualquer publicação no canal de Telegram de Prigozhin, que está em paradeiro incerto.

    A CNN procurou saber porque é que o líder do grupo Wagner não tem publicado nada, onde é que se encontra neste momento e se as condições propostas por Lukashenko para acabar com a rebelião foram realmente aceites.

    Em resposta, a assessoria de imprensa de Prigozhin disse que todas as questões lhe foram transmitidas, que o líder do grupo Wagner mandava “cumprimentos a todos e que responderá às perguntas quando tiver uma comunicação adequada”.

  • Lukashenko e Putin falam ao telefone pela terceira vez em dois dias

    O Presidente da Rússia e o homólogo bielorrusso voltaram a falar ao telefone este domingo de manhã. Com a rebelião do grupo Wagner, que entretanto terminou, Lukashenko e Putin falaram pelo menos três vezes ao longo dos últimos dois dias.

    A notícia da chamada telefónica entre os dois líderes foi avançada pela agência bielorrussa Belta, que indica também que Lukashenko falou com o ex-presidente do Cazaquistão Nursultan Nazarbayev.

  • Bloggers russos pró-guerra dividem-se entre críticas ao ministro da Defesa e ao grupo Wagner

    A rebelião do grupo Wagner, liderado por Prigozhin, foi condenada pela maioria dos bloggers russos pró-guerra, que seguiram a posição adotada pelo Kremlin.

    Ainda assim, adianta o The Washington Post, à medida que as horas avançavam, muitos desses bloggers começaram também a pedir a demissão de Sergei Shoigu, ministro da Defesa, devido a alegados problemas de credibilidade do Ministério que lidera. Outros lamentaram o anúncio de que os mercenários que levaram a cabo a rebelião não seriam punidos.

    Por exemplo, o blogger Mikhail Zvinchuk disse que existiam “indubitavelmente” dúvidas acerca da liderança militar da Rússia porque a guerra foi “para o lado errado”. Mas deixou uma crítica em jeito de pergunta: “Quem responderá pelas mortes de militares russos durante a ‘marcha pela justiça’ e como?”.

    Por sua vez, Alexander Khodakovsky, comandante do batalhão Vostok (pró-Rússia) no leste da Ucrânia, afirmou não entender “aqueles que gritavam glória ao wagneristas, regozijando-se por alguém ter desafiado as autoridades” russas.

  • Kadyrov diz que as suas tropas vão "destruir qualquer um" que seja considerado uma ameaça para a Rússia

    Ramzan Kadyrov, líder checheno, prometeu que as suas tropas vão “destruir qualquer um que viole a integridade da Federação Russa”. E falou ainda numa “dura repressão” àqueles que forem considerados uma ameaça para Moscovo, numa mensagem que terá sido dirigida ao grupo Wagner.

    Em declarações divulgadas pela Sky News, Kadyrov disse que a rebelião foi motivada pela “raiva” crescente e pelo “ressentimento profundo e duradouro” de Prigozhin, líder do grupo Wagner.

    “Achei que algumas pessoas eram confiáveis, mas descobri que por causa de ambições pessoais, lucro e por causa da arrogância, as pessoas não querem saber do amor pela pátria”, acrescentou, desta vez sem mencionar diretamente o nome de Prigozhin.

  • Centro de recrutamento do grupo Wagner em Voronezh terá reaberto

    O centro de recrutamento do grupo Wagner em Voronezh, região russa que os mercenários disseram ter ocupado este sábado e de onde entretanto saíram, terá reaberto.

    A notícia foi avançada pelo site de notícias russo RTVI, que explica que esse centro disse que “agora” tem “permissão para trabalhar” depois de ter estado encerrado enquanto decorria a rebelião. No centro de recrutamento da cidade russa de Astrakhan também estará novamente aberto.

    A RTVI explica que, em caso de aprovação em testes físicos, aqueles que querem integrar o grupo Wagner são levados para Krasnodar, região onde existem um acampamento onde são realizados os treinos dos mercenários.

  • Blinken diz que rebelião pode ajudar contraofensiva de Kiev: "Cria uma vantagem adicional para os ucranianos aproveitarem"

    Antony Blinken continua a falar com os mais diversos meios de comunicação internacionais sobre a rebelião do grupo Wagner. À CNN, o chefe da diplomacia dos EUA considerou que a instabilidade vivida na Rússia pode servir de vantagem aos ucranianos na sua contraofensiva, na medida em que Moscovo está “distraído”.

    Putin tem que se preocupar com o que está a acontecer dentro da Rússia tanto quanto tem que se preocupar com o que está a tentar fazer, sem sucesso, na Ucrânia. Acho que isso cria uma vantagem adicional para os ucranianos aproveitarem”, afirmou.

    Em declarações citadas pela BBC, Antony Blinken disse que a rebelião foi um “desafio direto à autoridade de Putin”, que levanta “questões profundas” e que expõe “verdadeiras fissuras” na autoridade de Putin.

    Além disso, indicou que é demasiado cedo para perceber o que o futuro reserva para os mercenários do grupo Wagner que participaram na rebelião este sábado.

  • Postura nuclear dos Estados Unidos não mudou, declara Blinken. Chefe da diplomacia dos EUA diz que conflito interno russo ainda não acabou

    A postura nuclear dos Estados Unidos não mudou depois da rebelião armada do grupo Wagner contra a Defesa russa, declarou Antony Blinken, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, que adiantou também que Joe Biden, presidente norte-americano, não tentou contactar o homólogo russo, Vladimir Putin, informa o The Guardian.

    Ainda assim, chefe da diplomacia americana não acredita que o conflito interno russo tenha terminado, especulando que este possa levar semanas ou meses: “Acho que não vimos o ato final”, declarou Blinken, em entrevista à ABC.

    A declaração acerca da “postura militar” americana surge depois de Dmitry Medvedev, ex-presidente russo e atual vice-presidente do conselho de segurança, ter alertado para o perigo de as armas nucleares caírem nas mãos da organização paramilitar comandada por Yevgeny Prigozhin, descrevendo a situação como uma catástrofe: “O mundo estará à beira da destruição”, disse no domingo, momentos antes de ter sido anunciado o recuo na insurreição mercenária.

1 de 2