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    Rússia faz exercícios aéreos no mar Báltico para testar “prontidão” na resposta militar

  • "É evidente que Putin quer neutralizar os Wagner"

    Carlos Gaspar, professor no Instituto Português de Relações Internacionais, considera “evidente” que Vladimir Putin mostrou que quer “neutralizar” o grupo Wagner, no discurso desta segunda-feira.

    Ouça aqui a análise de Carlos Gaspar na íntegra.

    “É evidente que Putin quer neutralizar os Wagner”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, falou pela primeira vez de que a tentativa de insurreição dos mercenários. Num aúdio de 11 minutos publicado no Telegram, Prigozhin diz que o grupo Wagner recuou por “não querer derramar sangue russo”, e que a “marcha pela justiça” não tinha como objetivo depor Vladimir Putin ou o seu governo, e visava apenas o Ministério da Defesa;
    • Vladimir Putin abordou pela primeira vez a tentativa de insurreição do grupo Wagner. Esta segunda-feira, ao final da noite (cerca das 22h10 em Moscovo), o Presidente russo acusou os “criminosos” responsáveis pela rebelião de tentarem semear o caos na Rússia, mas agradeceu aos “patriotas” — incluindo os da organização mercenária — que a travaram;
    • Após discursar ao país, Vladimir Putin reuniu-se com vários dos principais rostos do seu regime;

    • Acampamentos para mercenários do Grupo Wagner começaram a ser construídos na região bielorrussa de Mogilov, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, informou hoje o portal de investigação Verstka;

    • Depois de dar a entender que também falaria ao país hoje, o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, anunciou que vai “responder às questões dos jornalistas” amanhã;
    • Os serviços de informação de Moscovo estão a investigar se as forças de espionagem do Ocidente estiveram ou não envolvidas na insurreição do Grupo Wagner, confirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov. O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu esta segunda-feira que os EUA e o Ocidente não tiveram qualquer envolvimento na situação na Rússia;

    • O líder da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu que a organização manterá negociações sobre a adesão da Suécia à Aliança Atlântica antes da cimeira do próximo mês, em Vílnius, e com o acordo da Turquia;

    • O Presidente ucraniano visitou vários combatentes na frente leste da guerra, em Donetsk. Volodymyr Zelensky condecorou vários soldados que se destacaram nos últimos meses, na batalha de Bakhmut;
    • A força aérea russa interceptou dois caças britânicos no Mar Negro, avançou a agência estatal russa Ria Novosti. O Ministério da Defesa britânico confirmou o incidente, e diz que se tratou de uma “operação de rotina”.

  • Zelensky diz que armas vão "deixar a vitória mais perto da Ucrânia"

    No discurso desta segunda-feira, partilhado mais tarde do que é habitual, Volodymyr Zelensky fez um resumo do dia, que incluiu uma visita à unidades na frente de batalha, na região de Zaporíjia.

    Zelensky deixou agradecimentos aos soldados e falou ainda sobre as condecorações atribuídas.

    No mesmo discurso, o Presidente da Ucrânia fala sobre as conversas que teve com parceiros, “incluindo com o Presidente Biden, principalmente sobre o fornecimento de armas”.

    “Estive hoje na zona em que essas armas nos vão dar mais poder, mais proteção às vidas ucranianas. E vão deixar a vitória mais perto, esse é o objetivo principal.”

    “Todo o nosso território vai ser libertado — todo”, vincou Zelensky. “Quero agradecer a todos os que estão agora a lutar pela Ucrânia, que se estão a preparar para o combate, que estão em missões de combate… Todos aqueles que estão a recuperar de ferimentos, todos os que treinam os nosso guerreiros… Obrigado a todos”

  • Divulgadas imagens da reunião de Putin com membros do regime

    Foram divulgadas imagens da reunião do Conselho de Segurança da Rússia, que terá ocorrido logo após a declaração de Vladimir Putin ao país e contou com a presença, entre outros, de Serguei Shoigu, ministro da Defesa e um dos principais alvos da rebelião armada do grupo Wagner.

  • Reino Unido confirma que caças intercetados pela Rússia estavam em "operação de rotina"

    O Ministério da Defesa britânico confirmou que o incidente no Mar Negro que envolveu dois dos seus caças, que foram intercetados por aeronaves russas, se tratou de uma “operação de rotina”.

    Moscovo tinha anteriormente revelado o incidente, que ocorreu quando dois aviões russos Su-27 intercetaram as aeronaves do Reino Unido perto da fronteira russa.

    Em comunicado, a Defesa britânica confirmou o incidente, explicando que os aviões de reconhecimento RC-135 estavam “a levar a cabo uma operação de rotina em espaço aéreo internacional” durante a manhã de hoje, e que os caças russos “foram observados na área”.

  • Putin está reunido com vários aliados, incluindo ministro da Defesa e líder dos serviços de informações

    Após discursar ao país, Vladimir Putin reuniu-se com vários dos principais rostos do seu regime.

    De acordo com a agência de notícias RIA, o Presidente russo está reunido com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o principal adversário do líder do grupo Wagner.

    Vladimir Putin está ainda reunido com o procurador-geral Igor Krasnov, o chefe do pessoal do Kremlin, Anton Vaino, o ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, o líder dos serviços de informações — FSB —, Alexander Bortnikov e o chefe da guarda nacional, Viktor Zolotov.

  • Afinal, Lukashenko já não fala hoje. Presidente bielorrusso vai "responder a questões dos jornalistas amanhã"

    Era expectável que o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, discursasse esta noite. Contudo, de acordo com a agência de notícias RIA, o Chefe de Estado não vai falar esta noite, “respondendo às questões dos jornalistas amanhã”.

    “Certamente não se passa nada de urgente na Bielorrússia para que Lukashenko transmita uma declaração esta noite”, disse fonte da presidência bielorrussa à agência RIA.

  • "Obrigado." Putin agradece ao povo russo por não ceder à insurreição do grupo Wagner

    Ao povo russo, que Vladimir Putin deixou uma mensagem, saudando o facto de não ter sido influenciado pela insurreição dos Wagner.

    “Obrigado pela vossa resiliência, solidariedade e patriotismo”, agradeceu Putin, que também enalteceu o trabalho dos soldados que não se juntaram à revolta. “Mostraram coragem.”

  • Putin acusa mercenários que participaram na rebelião de serem "traidores" — e promete "levá-los à Justiça"

    Foi uma mensagem clara de Vladimir Putin para o líder do grupo Wagner e para os mercenários que o apoiaram: “Traíram o país e traíram aqueles que estavam com eles”.

    Para além disso, Vladimir Putin promete que os incentivadores da rebelião terão de ser “levados à Justiça”. “Isto é uma atividade criminosa que tem como objetivo enfraquecer o país.”

  • Putin dá três opções aos mercenários: ou vão para a Bielorrússia, ou se juntam ao exército, ou vão para casa

    Aos mercenários do grupo Wagner, Vladimir Putin oferece três opções: “Ou vão para a Bielorrússia, ou se juntam ao exército, ou vão para casa”.

    Isto pode significar o fim do grupo Wagner na Rússia.

  • "Esmagadora maioria dos Wagner são patriotas", diz Putin, que assinala que evitou "derramamento de sangue"

    Vladimir Putin disse que a “esmagadora maioria” do grupo Wagner são “patriotas” — o que se verificou em “Donbass e em Nova Russiya”.

    Trazendo para si a responsabilidade de evitar o “derramamento de sangue”, Vladimir Putin indicou que, na rebelião, alguns dos Wagner “queriam matar-se uns outros”, o que o Presidente russo não permitiu.

    Putin agradeceu ainda ao homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, pelo acordo que permitiu terminar com a revolta.

  • Putin: "A tentativa de fazer confusão interna falhou"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse esta noite que a “tentativa de fazer confusão interna falhou”. “O levantamento popular seria de qualquer forma esmagado.”

    Em declarações ao país, o Chefe de Estado referiu-se à insurreição do grupo Wagner. “Foi um passo perigoso”, definiu, dizendo que a Rússia vive uma grande “ameaça” do exterior.

    “Eles queriam um ato fratricida, os nazis de Kiev também queriam isso, e o Ocidente”, atacou ainda Putin.

  • Discurso de Putin começa agora

    O discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, acaba de começar.

  • Presidente da Bielorrússia também deverá falar nas próximas horas

    Minutos depois do Kremlin ter tornado público que Vladimir Putin fará declarações ainda esta noite, o serviço de imprensa da Bielorrússia partilhou uma mensagem de Alexandr Lukashenko, aparentemente indicando que também ele fará declarações.

    Numa curta e críptica mensagem citada pela Sky News, o Presidente bielorusso fez menção às “muitas questões, detalhes, versões e suposições”, prometendo que “contará e responderá a tudo, muito em breve”.

  • Vladimir Putin vai fazer "uma série de declarações importantes" esta noite

    Vladimir Putin deverá falar hoje ao país. A informação foi avançada pelo porta-voz do Kremlin na televisão estatal e citada pela Sky News, que diz que o Presidente russo se prepara para fazer “uma série de declarações importantes”.

    Os temas que serão abordados por Putin não foram revelados, havendo por isso muita expectativa para perceber se Putin falará ou não sobre a rebelião falhada de Yevgeny Prigozhin e dos mercenários do grupo Wagner.

    Esta manhã, o Presidente russo tinha já feito uma nova aparição. No entanto, Putin não fez qualquer menção aos eventos do último fim-de-semana, e não é claro se quando é que a declaração em causa foi gravada.

  • Ex-diretor da CIA avisa Prigozhin: "Devia ter muito cuidado ao pé de janelas abertas"

    Acumulam-se desde o início da guerra as notícias de oligarcas russos que morrem em circunstâncias estranhas, muitas vezes com quedas aparatosas. Petraeus admite que o mesmo pode acontecer a Prigozhin.

    Ex-diretor da CIA avisa Prigozhin: “Devia ter muito cuidado ao pé de janelas abertas”

  • Volodymyr Zelensky visita e condecora combatentes em Donetsk

    O Presidente ucraniano visitou hoje vários combatentes na frente leste da guerra. No site da Presidência foram divulgadas imagens que mostram Volodymyr Zelensky a cumprimentar unidades do exército do grupo operacional de Khortytsia, atualmente em Donetsk e que se destacaram em várias das batalhas em Bakhmut.

  • Propagandista diz que Prigozhin e Lukashenko tiveram conversa "máscula" que "faria qualquer mãe chorar"

    Vadim Gigin, um propagandista da Bielorrússia, partilhou com meios pró-Kremlin algumas informações sobre o telefonema entre o Presidente da Bielorrússia e o líder do grupo de mercenários Wagner.

    A Sky News cita essas informações, que tentam passar a imagem de que Lukashenko terá tido um papel relevante para travar a marcha do grupo Wagner para Moscovo.

    De acordo com a imprensa da Bielorrússia, Putin terá ligado a Lukashenko quando a situação se começou a agravar, pedindo que falasse com Prighozin. De acordo com estas fontes, na altura, o líder do grupo Wagner não estaria a atender telefonemas.

    Segundo Vadim Gigin, Lukashenko terá conseguido falar com Prigozhin ao telefonema, numa interação que terá sido dura e “muito difícil”. Gigin descreve a conversa como “máscula” e capaz de fazer “qualquer mãe chorar”.

    “Começaram imediatamente a gritar coisas vulgares que fariam qualquer mãe chorar. A conversa foi dura e, como me disseram, muito máscula”.

    Sendo um propagandista a favor do governo de Lukashenko, já seria de esperar que Gigin desse destaque ao governante nesta interação.

  • Caças russos intercetam aeronaves britânicas no Mar Negro, diz Rússia

    A força aérea russa interceptou dois caças britânicos no Mar Negro, avançou a agência estatal russa Ria Novosti.

    De acordo com o Centro de Comandos da Defesa Nacional russa, as aeronaves, dois Su-27, levantaram voo em resposta ao que os radares detetaram como a presença de “três alvos voadores próximos da fronteira da Rússia”.

    Quando os caças russos se aproximaram do local, identificaram as aeronaves como aviões de reconhecimento RC-135 da força aérea britânica. De acordo com a Ria, “quando os caças russos se aproximaram, a força militar estrangeira deu meia volta” e abandonou o local”.

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