Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, obrigada pela companhia.

    Continue a par dos desenvolvimentos na guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Ataque de drone causa incêndio “massivo” em depósito de combustível na Rússia

  • Zelensky: "Onde a Rússia deixa ruínas, nós, em conjunto com o mundo, podemos restaurar a normalidade"

    Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária, acredita que a entrada da Ucrânia na União Europeia deve ser um dos principais focos de 2025.

    “Este ano deverá ser tão produtivo para nós nas negociações para a adesão da Ucrânia à UE como a Ucrânia precisa que seja e, por conseguinte, para a segurança de toda a nossa Europa”, afirma o Chefe de Estado ucraniano.

    Adicionalmente, Zelensky relata uma conversa com a Presidente da Suíça sobre o caminho para a paz na Europa, mas também abordaram a situação na Síria. “Onde a Rússia deixa ruínas, nós, em conjunto com o mundo, podemos restaurar a normalidade”, remata.

  • Trump diz que "consegue perceber" a posição da Rússia e alarga prazo para acabar guerra na Ucrânia para seis meses

    Donald Trump disse hoje que “consegue perceber” o lado da Rússia na guerra na Ucrânia, numa conferência de imprensa na sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida.

    “A Rússia disse que a Ucrânia não devia entrar na NATO — estava escrito em pedra. Biden disse que eles deviam entrar. Dessa forma, a Rússia teria a NATO à sua porta. Eu consigo percebê-los”, afirmou o presidente eleito que vai tomar posse no dia 20 de janeiro, citadas pelo Ukrainska Pravda.

    Nas mesmas declarações, recuou com a promessa de acabar com a guerra em 24 horas e propôs seis meses como o novo prazo para terminar o conflito. Trump admitiu ainda que a guerra pode “vir a escalar, tornando-se muito pior do que é agora”, noticia a CNN. No entanto, disse saber que Putin se gostaria de encontrar com ele e remeteu um encontro para depois da tomada de posse.

  • Hungria acusa Ucrânia de aumentar desafios económicos da Europa com corte de trânsito de gás russo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria Peter Szijjarto acusou a Ucrânia de exacerbar os desafios económicos da Europa ao cortar o trânsito de gás russo no seu território, noticia o The Kiyv Independent.

    “Ainda que a Ucrânia esteja a tentar entrar na União Europeia, com a sua mais recente decisão, pôs de novo a economia europeia numa situação difícil”, disse Szijjarto.

    Contudo, o chefe da diplomacia húngara afirmou que a Hungria tem diversificado as suas fontes de energia e não será especialmente afetada pelo aumento de 20% nos preços de gás natural que se tem verificado na Europa. A Hungria importa anualmente cerca de 4.5 mil milhões de metros cúbicos de gás russo, tendo ,em 2021, assinado um acordo com um prazo de 15 anos.

  • Ucrânia admite ter "começado novas ações ofensivas" em Kursk, mas corrige declarações

    O Estado Maior da Ucrânia afirmou hoje que as forças militares ucranianas estão a “começar novas ações ofensivas” em Kursk, num renovado esforço da Ucrânia na região russa que tem sido noticiado desde domingo.

    Na mesma mensagem no Telegram, as forças ucranianas anunciaram ter atingido um posto de comando russo, próximo da localidade de Belaya, na frente de Kursk. Contudo, mais tarde, a publicação foi alterada, sendo a expressão “começar novas ações ofensivas” substituída por apenas “ações ofensivas”, sem que fosse avançada um explicação, noticia a Reuters.

  • Criado sistema de vigilância naval para alertar aliados da NATO para ameaças russas

    Uma força expedicionária liderada pelo Reino Unido criou um sistema de vigilância que alertará aliados da NATO caso sejam identificadas embarcações consideradas como ameaças à infraestrutura de cabos subaquáticos do Mar Báltico, noticia o The Kyiv Independent.

    A decisão foi tomada depois de, ao longo dos últimos seis meses, vários cabos de energia e telecomunicações terem ficado danificados, nomeadamente no dia de natal quando um total de cinco cabos foram cortados.

    As autoridades europeias suspeitam que um navio da frota sombra da Rússia — navios-tanque utilizados pelo país para escapar às sanções internacionais no comércio de combustível — seja responsável pelos danos causados.

  • Aprovação de ucranianos em Zelensky cai 25% num ano

    A percentagem de ucranianos que confiam no Presidente Volodymyr Zelensky caiu 25 pontos percentuais, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024. Zelensky merece a confiança de apenas 52% dos cidadãos da Ucrânia, de acordo com os resultados de uma sondagem do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev publicada hoje.

    Entre os restantes ucranianos que responderam ao questionário, realizado entre os dia 2 e 17 de dezembro, 39% disseram que não confiavam em Zelensky e outros 9%, não conseguiram dar uma resposta definitiva.

  • 325 baixas ucranianas na frente de Kursk, diz Rússia

    O ministério da Defesa da Rússia afirma que as Forças Armadas da Ucrânia registaram 325 baixas na frente de Kursk, nas últimas 24 horas, noticia a TASS. Serão agora 49.830 os mortos, feridos e desaparecidos, desde o início da contraofensiva em agosto do ano passado.

  • Rússia sofreu quase 430 mil baixas em 2024

    As Forças Armadas russas fecharam 2024 com quase 430 mil mortos ou feridos nas suas fileiras, o número anual mais alto desde o início da invasão da Ucrânia, avançou hoje um relatório dos serviços de informações britânicos.

    Em 2023, o primeiro ano completo de guerra, as tropas russas sofreram 252.940 baixas militares, enquanto em 2024 o número subiu para 429.660.

    Desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, as Forças Armadas russas já acumularam mais de 790 mil mortos e feridos, referiu o mesmo documento britânico, que tem sobretudo em conta os dados fornecidos por Kiev.

    Os peritos do Reino Unido sublinharam ainda que dezembro de 2024 “foi provavelmente o pior mês da guerra para a Rússia”, com 48.670 baixas nas fileiras, uma média de 1.570 por dia.

  • Pela primeira vez, piloto ucraniano em caça F-16 destrói seis drones russos numa só missão

    Um piloto ucraniano num caça F-16 destruiu seis mísseis de cruzeiro russos numa única missão. Este operação realizada no dia 13 de dezembro de 2024 é um feito inédito na história desta aeronave, de acordo com o Comando das Forças Aéreas da Ucrânia.

    “Dizem que nem os americanos acreditam no que fizeste”, comentou o porta-voz do Comando das Forças Aéreas ucranianas Yurii Ihnat, numa entrevista ao piloto ucraniano, cuja identidade não foi revelada.

    Para atingir este feito inédito, terá utilizado quatro mísseis ar-ar e o canhão da aeronave. A destruição dos mísseis aconteceu durante um ataque aéreo russo de larga escala, para o qual a Rússia mobilizou quase 200 drones e 94 mísseis, de acordo com o The Kyiv Independent.

  • Primeiro-ministro eslovaco vai reunir-se com a Comissão Europeia para discutir corte de gás russo

    O primeiro-ministro eslovaco Robert Fico vai discutir o fim do transporte de gás russo pelos gasodutos ucranianos com representativos da Comissão Europeia, em Bruxelas, na quinta-feira, avança a Reuters com base numa fonte do governo da Eslováquia.

    O trânsito de gás russo por território ucraniano parou no dia 1 de janeiro, depois de Kiev se ter recusado a renovar um contrato para esse efeito com os fornecedores russos. Fico tem sido crítico da decisão, que considera causar grandes perdas económicas para a Eslováquia, chegando inclusivamente a ameaçar retaliação à Ucrânia. O líder eslovaco tem visto com bons olhos que o gás russo possa chegar à Eslováquia, seguindo por uma rota alternativa.

  • Patriarca de Moscovo consagrou objetos de culto que serão oferecidos a comandantes russos importantes para a guerra na Ucrânia

    Vladimir Putin celebrou ontem o Natal ortodoxo com o Patriarca de Moscovo, na capital russa, numa cerimónia que contou com a consagração de objetos de culto que serão oferecidos aos comandantes russos que, nas palavras do Presidente Russo, “realizam tarefas particularmente importantes na zona de uma operação militar especial para proteger a Pátria”.

    “Penso que eles ficarão particularmente satisfeitos por receberem estes símbolos de fé, especialmente consagrados por si, ainda por cima na noite de Natal”, disse Putin a Cirilo I, na véspera do Natal ortodoxo, celebrado no dia 7 de janeiro.

    O Patriarca moscovita procedeu com a consagração dos objetos de culto, entre eles, cruzes com as iniciais de Putin gravadas nos elos das correntes, de acordo com o site do Patriarcado da capital russa.

  • Viktor Orbán também recebeu felicitações de Natal do Patriarca de Moscovo

    O Patriarca de Moscovo Cirilo I dedicou uma mensagem com desejos de Feliz Natal ao primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, tal como fez a Vladimir Putin.

    O Natal “inspira os cristãos a trabalharem com especial zelo em benefícios dos seus vizinhos, a contribuírem para o reforço da harmonia social e a mostrarem um cuidado ativo pelos indefesos e necessitados”, escreveu.

    “Desejo-vos força de espírito e de corpo, paz e ajuda de Deus no vosso serviço responsável para o bem dos vossos concidadãos”, disse Cirilo I ao primeiro-ministro húngaro, que é criticado no seio da União Europeia pelas suas posições autoritárias e pró-russas.

  • Patriarca de Moscovo afirma que Deus "destinou" Putin a ser Presidente da Rússia em mensagem de Natal

    Cirilo I, patriarca de Moscovo, afirmou hoje numa mensagem de Natal pública endereçada a Vladimir Putin, que Deus o “destinou” a ser o Presidente da Rússia, “dotando-o de estadismo e força de vontade”, “num difícil período de provações”.

    O patriarca de Moscovo agradeceu a Putin pelo “apoio inabalável às atividades da Igreja Ortodoxa Russa, que anuncia ao mundo as ideias evangélicas de amor, bondade e misericórdia”. “Desejo-vos boa saúde e a generosa ajuda de Deus nos vossos trabalhos responsáveis ao serviço da Rússia e do seu povo”, concluiu.

  • Com chegada iminente de Trump, ministro polaco diz que "Europa poderá ser em breve fortemente pressionada a chegar a acordo" com a Rússia

    A duas semanas da tomada de posse de Donald Trump, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia Radoslaw Sikorski afirmou nas redes sociais que a Europa “poderá ser fortemente pressionada a chegar em breve a um acordo” com o Kremlin.

    Questionando que solução poderia resultar da negociação, Sikorski garante que “a Europa é muito mais forte do que pensam os líderes russos” e que “a Rússia é muito mais fraca do que muitos europeus pensam”.

    A publicação no X (antigo Twitter) foi feita à margem de uma conferência de embaixadores franceses, em Paris, na qual Sikorski discursou. O líder da diplomacia polaca disse que a Europa não poderia aceitar um acordo que permitisse a Moscovo “recuperar a sua força”.

    “A Ucrânia merece paz, precisa de paz, mas deve ser uma paz em termos justo e não pela capitulação”, escreveu.

  • Ucrânia destrói 28 drones russos em ataque aéreo noturno

    As Forças Armadas da Ucrânia anunciam no Telegram que destruíram 28 drones russos e despistaram outros 10, numa ofensiva aérea russa realizada durante a última noite. O ataque russo contava com 38 drones, sendo que nenhum alvo foi atingido com sucesso.

  • Ucrânia bloqueia 94 ataques russos em Kursk

    As forças militares ucranianas bloquearam 94 assaltos de infantaria russos na região de Kursk, ao longo das últimas 24 horas, anuncia o Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia.

    Este número representa quase metade (214) dos confrontos registados pelos militares ucranianos durante o mesmo período. No domingo, as tropas ucranianas anunciaram um ataque em vários pontos de Kursk, o que foi interpretado como um esforço ucraniano de renovar a sua ofensiva em solo russo.

  • Polónia "está pronta" para fornecer mais eletricidade à Ucrânia

    A Polónia “está pronta” para aumentar o fornecimento de energia elétrica à Ucrânia, mas só o fará caso o país vizinho peça, disse hoje a ministra polaca do Clima e do Ambiente Paulina Henning-Kloska, em declarações citadas pela Reuters.

    “É apenas uma questão de se a Ucrânia quererá ou precisará de utilizá-la”, disse à emissora televisiva estatal da Polónia.

    Nas suas declarações declarou ainda que “o comportamento de [Robert] Fico é contra a Europa”, numa referência ao primeiro-ministro eslovaco. Na semana passada Fico afirmou que o seu partido estava a considerar cortar o fornecimento de eletricidade à Ucrânia, diminuir o volume de ajuda a refugiados e pedir compensações pelo fim do trânsito de gás russo pelos gasodutos ucranianos — do qual a Eslováquia era um dos maiores beneficiários.

  • Nas últimas 24h morreram três civis em ataques russos contra território ucraniano

    Os ataques russos contra território ucraniano nas últimas 24 horas causaram a morte de três civis e deixaram, pelo menos, 23 pessoas feridas, segundo as autoridades, citadas pelo jornal ucraniano The Kyiv Independent. Na região de Donetsk registou-se uma vítima mortal, já em Kherson houve duas mortes.

    Durante a noite, Moscovo enviou 38 drones do tipo Shahed e diversos drones falsos, tendo 28 aparelhos sido abatidos, segundo a Força Aérea ucraniana.

  • A Rússia “está a ter o que merece” em Kursk?

    Qual é o interesse da Ucrânia em Kursk? E porque é que Zelensky diz que é a chave para as negociações de paz? O major-general Arnaut Moreira é o convidado.

    A Rússia “está a ter o que merece” em Kursk?

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