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  • Este liveblog fica por aqui, mas já está disponível uma nova ligação onde poderá acompanhar o 121.º dia de guerra, precisamente quatro meses depois do início da invasão russa.

    Rússia preparada para guerra “colossal” contra a NATO, avisa deputado da Duma aliado de Putin

    Até já.

  • Ponto de situação. O que aconteceu no final da tarde e noite do 120º dia de guerra?

    • Os líderes europeus apelidaram a decisão de candidatura da Ucrânia como “histórica”, numa cimeira do Conselho que evidenciou a “frustração” dos Balcãs Ocidentais. Ucrânia ganha estatuto, mas negociação não será fácil (nem rápida).
    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje que o Reino Unido está disponível para ajudar nas operações de desminagem da costa sul da Ucrânia, de forma a escoar milhões de toneladas de cereais que estão retidos no país.
    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje aos líderes europeus reunidos em Bruxelas por aquele que foi descrito pelo próprio como “o ponto de partida da nova história da Europa”.
    • A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, afirmou hoje que são cometidos entre 200 e 300 crimes pelas tropas russas todos os dias no país.
    • Vários líderes europeus, como as Presidentes da Geórgia e da Moldova e o Presidente da Ucrânia reagiram à decisão da União Europeia. Também António Costa, Macron e Charles Michel, de entre outros, abordaram a decisão.
    • O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a atribuição à Ucrânia do estatuto de candidato à União Europeia “é uma decisão justa, inteligente, lúcida e de futuro”, tendo-se mostrado ainda satisfeito com a mesma atribuição à Moldova.
    • O Conselho Europeu concordou hoje em reconhecer a “perspetiva europeia” da Geórgia e “está pronto para atribuir o estatuto de país candidato assim que algumas medidas prioritárias sejam abordadas”, explicou o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel
    • O Conselho Europeu chegou a uma decisão final e aprovou a atribuição de estatuto de país candidato à Ucrânia e à Moldávia, segundo o Presidente do Conseho Europeu, Charles Michel.
    • O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, pediu uma reunião extraordinária da União Europeia em julho para debater a subida dos preços da energia. A iniciativa foi apoiada pelo Presidente de França, Emmanuel Macron.
    • A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou hoje, à margem do Conselho Europeu em Bruxelas, que foi debatido o futuro dos países dos Balcãs Ocidentais na UE.
    • As Forças Armadas da Ucrânia temem que a Bielorrússia possa fornecer armamento às tropas russas na linha da frente.
    • Os Estados Unidos da América vão enviar 450 milhões de dólares — cerca de 428 milhões de euros — em ajuda militar à Ucrânia.
    • Os produtos russos sancionados sancionados pela União Europeia e bloqueados por terra pela Lituânia para Kaliningrado poderão ser “rapidamente colocados numa nova rota com navios“, afirmou um responsável russo, segundo a agência estatal russa TASS.
    • Os responsáveis pela organização do festival da Eurovisão explicaram hoje o porquê da decisão de realizar a próxima edição do festival no Reino Unido em vez de na Ucrânia. Os organizadores apontaram “o risco extremo de ataques aéreos” e “alto risco de mortes em massa” como fatores de peso na decisão.

  • Ucrânia ganha estatuto de candidato à UE, mas exemplo dos Balcãs Ocidentais mostra como processo pode demorar anos

    Líderes europeus apelidaram decisão como “histórica”, numa cimeira do Conselho que evidenciou a “frustração” dos Balcãs Ocidentais. Ucrânia ganha estatuto, mas negociação não será fácil (nem rápida).

    Ucrânia ganha estatuto de candidato à UE, mas exemplo dos Balcãs Ocidentais mostra como processo pode demorar anos

  • Boris Johnson: Reino Unido disponível para ajudar a desminar costa da Ucrânia

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta quinta-feira, em entrevista à Reuters, que o Reino Unido está disponível para ajudar nas operações de desminagem da costa sul da Ucrânia, de forma a escoar milhões de toneladas de cereais que estão retidos no país.

    “Estamos a trabalhar com os turcos e outros amigos europeus e aliados para ver o que podemos fazer”, revelou, acrescentando que o país está “certamente a falar” com os parceiros “num nível técnico para ajudar a desminar Odessa”.

    O Reino Unido está a considerar todas as opções, mesmo a nível de seguros marítimos. “O que o Reino Unido tem para oferecer, acima de tudo, é conhecimento quando se trata de seguros marítimos, e muito conhecimento na movimentação de mercadorias”, adiantou.

  • Zelensky descreve decisão da UE como "o ponto de partida da nova história da Europa"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje aos líderes europeus reunidos em Bruxelas por aquele que foi descrito pelo próprio como “o ponto de partida da nova história da Europa“, lê-se no site da Presidência.

    Uma Europa sem divisões, sem ‘zonas cinzentas’ e que está verdadeiramente unida e que sabe como se defender, aos seus valores e o seu futuro”, disse o líder ucraniano no Conselho Europeu.

    “Hoje, adotaram uma das maiores decisões para a Ucrânia em todos os seus 30 anos de independência.”

    De acordo com Zelensky, desde o 50º dia da guerra, quando a Ucrânia apresentou o pedido de adesão, foram prestadas “respostas extremamente rápidas e de elevada qualidade ao questionário enviado pela Comissão Europeia”.

    O Presidente da Ucrânia reafirmou ainda que o país “é capaz de se tornar um membro integral da União Europeia”.

  • Procuradora-geral da Ucrânia: entre 200 e 300 crimes por dia cometidos pelas tropas russas

    A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, afirmou hoje que são cometidos entre 200 e 300 crimes pelas tropas russas todos os dias no país, conta o Ukrinform.

    As dificuldades na investigação de tantos casos foi um problema apontado pela responsável ucraniana: “Muitas vezes não temos acesso aos territórios ou às pessoas. Contudo, isto não significa que não devemos começar uma investigação, iremos sempre fazê-lo.”

    A maioria das acusações, de acordo com Iryna Venediktova, dizem respeito a crimes de guerra, agressões e genocídio. As agressões foram verificadas em 20 casos diferentes e duas pessoas foram identificadas como suspeitas de genocídio.

    Além disso, foram registados 12 casos de ecocídio cometidos durante a invasão à Ucrânia, como o caso “dos invasores a chegar à central nuclear de Chernobyl e outras centrais nucleares”, concluiu a procuradora-geral ucraniana.

  • PR da Geórgia sobre "perspetiva europeia": "Estamos prontos para trabalhar com determinação nos próximos meses"

    A Presidente da Geórgia, Salome Zourabichvili, afirmou que o estatuto de “perspetiva europeia” ao seu país marcou um “dia histórico“.

    Estamos prontos para trabalhar com determinação nos próximos meses para atingir o estatuto de [país] candidato [à União Europeia]”, afirmou a líder da Geórgia no Twitter.

  • Marcelo Rebelo de Sousa: "Objetivo é dizer que são países europeus, que querem ser europeus e que a UE os reconhece como europeus"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a atribuição à Ucrânia do estatuto de candidato à União Europeia “é uma decisão justa, inteligente, lúcida e de futuro“, tendo-se mostrado ainda satisfeito com a mesma atribuição à Moldova.

    “Objetivo é dizer que são países europeus, que querem ser europeus e que a União Europeia os reconhece como europeus“, afirmou. “É politicamente muito importante na Ucrânia e na guerra que está a travar. Significa que quem escolhe o seu destino são os próprios países de uma forma livre e soberana.”

    Para Marcelo, a decisão do Conselho Europeu “mostra que a Europa está unida, forte e corajosa”.

  • MNE da Ucrânia: "Hoje é o início de uma longa jornada que faremos juntos"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, reagiu no Twitter à atribuição à Ucrânia de estatuto de candidato à União Europeia.

    A Ucrânia prevalecerá e a Europa prevalecerá“, afirmou o ministro.

    Hoje é o início de uma longa jornada que faremos juntos. O povo ucraniano pertence à família europeia, e o futuro da Ucrânia é dentro da União Europeia. Permanecemos juntos pela paz”, concluiu.

  • No dia "histórico", Costa aponta "desilusão" dos países dos balcãs ocidentais

    No final da reunião do Conselho Europeu que aprovou o estatuto de candidato à Ucrânia e Moldávia, o primeiro-ministro assinalou sobretudo a “desilusão” dos países dos balcãs ocidentais.

    António Costa diz que os países que aguardam há muito resposta da UE sobre processos de adesão (como estados-membros ou apenas com pretensões a vistos de circulação, por exemplo) manifestaram “desilusão” com esta espera no dia em que os líderes europeus aceleraram a situação da Ucrânia.

    “Esta desilusão sinaliza que a atribuição deste estatuto de candidato à Ucrânia e à Moldávia constitui uma enorme responsabilidade para a UE”, apontando a necessidade de “não criar falsas expectativas de não gerar frustrações que serão um amargo futuro na nossa relação”, afirmou Costa aos jornalistas em Bruxelas.

    O primeiro-ministro diz que o trabalho que se segue tem de ser “muito sério” para que, no futuro, não exista “uma reunião com a Ucrânia e a Moldávia como a que tivemos hoje com os países dos balcãs ocidentais”.

    Costa repetiu ainda o que já tinha dito na Assembleia da República, ontem à tarde, pedindo que a UE repense a “arquitetura institucional e orçamental para que esta adesão seja um caso de sucesso e não um factor de enfraquecimento da União Europeia”.

  • Presidente da Moldávia também fala num dia "histórico": "Temos um caminho difícil pela frente que vai requerer muito trabalho"

    A Presidente da Moldávia já reagiu à decisão europeia de atribuir ao seu país o estatuto de candidato. Maia Sandu também falou num dia “histórico” e disse acreditar que há “um caminho difícil pela frente que vai requerer muito trabalho e esforço”, mas que a Moldávia está disposta a percorrer.

    Uma adesão à UE traria, acredita, mais “oportunidades e ordem” ao país. “A Moldávia tem um futuro na União Europeia!”, concluiu, numa publicação no Facebook.

  • Macron: "A mensagem que damos esta noite é forte e coerente, algo que a Europa soube fazer desde o início do conflito"

    O Presidente de França, Emmanuel Macron, afirmou que “esta semana foi dado um passo gigante” na atribuição do estatuto de candidato à União Europeia à Ucrânia e à Moldova.

    A mensagem que damos esta noite é forte e coerente, algo que a Europa soube fazer desde o início do conflito”, disse o líder francês. “Sabe reagir de forma rápida, histórica e unida, através das sanções, do apoio macroeconómico, militar e financeiro à Ucrânia e agora com este gesto político.”

    “Creio que esta Europa forte e unida é muito importante“, continuou. “É uma perspetiva europeia que reconhecemos à Ucrânia, Moldova e Geórgia e que é um sinal muito forte para a Rússia.”

    Para Macron, a atribuição do estatuto era algo que “devemos [a União Europeia] ao povo ucraniano, que se bate para defender os nossos valores, a sua soberania e integridade territorial, e creio que devemos também à Moldova, tendo em conta a sua situação política de desestabilização, louvar a generosidade que mostrou neste contexto.”

  • Charles Michel: "É um momento histórico" que envia "mensagem muito forte de união"

    Em conferência de imprensa, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, classificou a decisão de atribuição do estatuto de candidato à Ucrânia como um “momento histórico”, que envia uma “mensagem muito forte” de “união e determinação”. Michel adiantou que o Conselho já conversou com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    O presidente do Conselho Europeu falou ainda sobre o processo da Bósnia, depois de a Áustria e a Eslovénia terem defendido que o país também merece o estatuto de país candidato, o que resultou num bloqueio temporário à atribuição do mesmo estatuto à Ucrânia.

    Michel disse que há “um desejo de dar nova vida ao processo” da Bósnia. “Estamos preparados para decidir sobre o estatuto de candidato, tendo em conta a conclusão do relatório que será preparado pela Comissão”, indicou.

  • Roberta Metsola diz que estatuto de candidato à Ucrânia e à Moldávia concede "esperança" aos países

    A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse hoje que a atribuição do estatuto de candidato à Moldávia e à Ucrânia concede “esperança” aos dois países.

    Na sua conta pessoal do Twitter, R0berta Metsola destacou que os dois países vão ter esperança de mais “liberdade” e “democracia”.

    “Parabéns às pessoas da Ucrânia e da Moldávia”, saudou a presidente do Parlamento Europeu, acrescentando que “este é o momento da Europa”.

  • Von der Leyen destaca "momento de esperança" para a Ucrânia, Geórgia e Moldávia num "tempo problemático"

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou hoje o estatuto de candidato à Ucrânia e à Moldávia como um “momento definidor” e “bom” para a União Europeia.

    Na conferência de imprensa após a reunião dos líderes europeias, Von der Leyen considerou que os dois países são “parte da família europeia”. “É um momento de grande satisfação. Não pode haver melhor sinais de esperança para a população da Moldávia, da Geórgia e da Ucrânia nestes tempos problemáticos”, afirmou.

    Assinalando que os três países precisam de fazer “trabalhos de casa”, Ursula von der Leyen está convencida que rapidamente trabalharão “duramente” para aderir à UE.

  • Ursula Von der Leyen: estatuto de candidato da UE à Ucrânia e à Moldávia salvaguarda-os do "imperialismo russo"

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a atribuição de estatuto de candidatos à União Europeia da Moldávia e da Ucrânia e a “perspetiva europeia” da Geórgia.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Ursula von der Leyen afirmou que esta decisão “fortalece” todos os Estados-membros da União Europeia e também “fortalece a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia” face ao “imperialismo russo”.

    “Mostra mais uma vez ao mundo que nós estamos unidos e fortes face à ameaças externas”, disse a presidente da Comissão Europeia, congratulando o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a Presidente moldava, Maia Sandu pelo sucedido.

    Ursula Von der Leyer sublinhou que “está muito agradada” com a decisão dos líderes. Ressalvou há muito trabalho a ser feito antes de os três países “passarem para a próxima fase do processo”. “Sei que se moverão rapidamente. Eu sei o quão crucial isto é para as suas democracias, as suas economias e os seus cidadãos.”

    Este é, por isso, um “bom dia para a Europa”. “Os vossos países são parte da União Europeia”, declarou Ursula von der Leyen.

  • PM da Polónia sobre o estatuto de candidato à Ucrânia: "Um grande momento para a união da Europa e para a defesa dos seus valores"

    O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, reagiu à atribuição de estatuto de candidato à Ucrânia.

    “Este é um dia histórico para a Europa”, afirmou no Twitter. “Este é um grande momento para a união da Europa e para a defesa dos seus valores fundamentais. A luta pela liberdade continua.”

  • Zelensky agradece atribuição de estatuto de candidato ao seu país: "Futuro da Ucrânia é dentro da União Europeia"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu na sua conta Twitter à atribuição do estatuto de país candidato à União Europeia ao seu país.

    “Agradeço sinceramente aos líderes europeus pela decisão no Conselho Europeu de atribuir à Ucrânia o estatuto de candidato”, afirmou. “É um momento único e histórico para a relação entre a Ucrânia e a União Europeia.”

    O líder ucraniano terminou dizendo que “o futuro da Ucrânia é dentro da União Europeia”.

  • Conselho Europeu reconhece "perspetiva europeia" da Geórgia e país poderá ter estatuto de candidato no futuro

    O Conselho Europeu concordou hoje em reconhecer a “perspetiva europeia” da Geórgia e “está pronto para atribuir o estatuto de país candidato assim que algumas medidas prioritárias sejam abordadas”, explicou o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no Twitter.

  • Conselho Europeu atribui estatuto de país candidato à Ucrânia e Moldávia

    O Conselho Europeu chegou a uma decisão final e aprovou a atribuição de estatuto de país candidato à Ucrânia e à Moldávia, segundo o Presidente do Conseho Europeu, Charles Michel.

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