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    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as mais recentes notícias do conflito no Médio Oriente nesta nova página, que agora abrimos.

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    Exército israelita reitera ordens de evacuação para o sul do Líbano

  • Antony Blinken e ministro saudita falaram ao telefone sobre a Síria, o Líbano e Gaza

    O Secretário de Estado norte-americano e o seu homólogo da Arábia Saudita falaram hoje ao telefone, para discutir a situação no Médio Oriente. Segundo o relato do porta-voz Matthew Miller, a conversa focou-se na transição política pós-Assad na Síria e no apoio humanitário que os Estados Unidos estão dispostos a entregar.

    Antony Blinken e Faisal bin Farhan Al Saud também discutiram os esforços para o cessar-fogo em Gaza, assim como a implementação efetiva da trégua entre Israel e o Líbano, destacando o apoio ao exército libanês, que hoje ocupou as posições previstas no sul do país.

  • Dois soldados israelitas mortos em combate no norte de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram hoje a morte de dois soldados em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, mas apenas um deles foi identificado como um capitão de 24 anos.

    Os dois soldados foram mortos em combate, num ataque com artilharia anti-tanque, relataram as IDF, citadas pelo Haaretz. Outros dois soldados ficaram feridos no mesmo ataque.

  • EUA levantam algumas restrições das sanções para ajuda humanitária na Síria

    Os Estados Unidos aliviaram hoje algumas restrições ao Governo de transição da Síria para permitir a entrada de ajuda humanitária, depois da queda do ex-Presidente sírio Bashar Assad no mês passado, mas as sanções contra Damasco continuam em vigor.

    O Departamento do Tesouro emitiu uma licença geral, com a duração de seis meses, que autoriza determinadas transações com o Governo sírio, incluindo vendas de energia, quando o país enfrenta cortes críticos de eletricidade.

    Esta medida das autoridades de Washington não levanta as sanções à Síria, um país devastado por mais de uma década de guerra civil, mas indica uma demonstração limitada de apoio ao novo executivo de transição, liderado pelos rebeldes que afastaram Bashar al-Assad.

  • Quatro mortos em ataque israelita no campo de refugiados de Bureij

    Um bombardeamento das forças israelitas matou quatro pessoas e feriu outras 13 no campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, relatam os jornalistas da Al Jazeera no local.

    Os mortos incluem crianças, segundo avançaram profissionais de saúde no hospital al-Awda em Nuseirat. O ataque, levado a cabo com aviões de combate, atingiu uma casa de família, acrescenta a agência noticiosa palestiniana Wafa.

    Ao todo, os ataques israelitas contra o enclave palestiniano mataram 22 pessoas ao longo do dia de hoje, relataram fontes médicas ao canal qatari.

  • Houthis reivindicam ataque contra porta-aviões americano

    Numa “operação conjunta” entre “mísseis e a força aérea de drones”, os houthis do Iémen reivindicam um ataque ao porta-aviões dos Estados Unidos da América Harry S. Truman, no Mar Vermelho.

    Nas redes sociais, as forças armadas do movimento mencionam duas operações militares adicionais, incluindo um “alvo militar” na “região ocupada de Jaffa [Telavive]” e um “alvo vital” em Ashkelon.

    A imprensa israelita informa que não foi acionado qualquer alarme nas regiões mencionadas pelas autoridades iemenitas, desmentindo a veracidade da informação transmitida.

  • "Forças adicionais estão a entrar em campo e temos de estar preparados", prevê Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita esteve hoje reunido com o seu ministro da Defesa e das Finanças para avaliar o orçamento das Forças de Defesa de Israel para o novo ano. Nesta reunião, Benjamin Netanyahu pronunciou-se sobre Teerão e o que o “Eixo da Resistência” que lideram representa para Israel.

    “Sabemos há anos que o Irão é a nossa maior ameaça, diretamente e através dos seus alinhados”, afirmou o chefe do executivo israelita, citado pelo Times of Israel.

    Fizemos questão de danificar o eixo de forma muito séria. Mas vemos que ainda existe e que forças adicionais estão a entrar em campo e temos de estar sempre preparados para o que aí vem”, rematou Netanyahu. As suas declarações vão ao encontro do relatório que foi apresentado nesta reunião e que olha para “preparação e prevenção” das IDF face a ataques externos.

  • Israel quer saber se reféns do Hamas estão vivos ou mortos

    Israel afirmou hoje que o Hamas sabe “precisamente” quem está vivo ou morto entre os 34 reféns mantidos em cativeiro em Gaza, que o movimento palestiniano disse domingo estar preparado para libertar como parte de um possível acordo.

    “Eles sabem exatamente quem está vivo e quem está morto. Sabem exatamente onde estão os reféns. Gaza não é muito grande”, disse o porta-voz do governo israelita, David Mencer.

    Um responsável do movimento de resistência islâmico disse domingo à agência noticiosa France-Presse (AFP) que o Hamas precisa de “cerca de uma semana de calma” para comunicar com os vários raptores dos reféns e “identificar quem está vivo ou morto”.

    As negociações indiretas que recomeçaram no passado fim de semana no Qatar entre Israel e o Hamas parecem, de momento, centrar-se na libertação dos reféns, uma das condições para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

  • Erdogan adverte contra a divisão da Síria e afirma estar pronto a intervir

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou-se hoje pronto a intervir militarmente na Síria em caso de “risco” de fragmentação, quando prosseguem combates no norte deste país entre fações apoiadas por Ancara e combatentes curdos.

    “Não podemos permitir que a Síria seja dividida sob qualquer pretexto e, se virmos o mais pequeno risco, tomaremos rapidamente as medidas necessárias”, declarou o chefe de Estado turco.

    O aviso do Presidente turco dirige-se aos combatentes curdos e, sobretudo, aos Estados Unidos, que têm apoiado as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma fação turca que foi crucial no combate contra o grupo Estado Islâmico (EI).

    “Não há lugar para o terror e aqueles que apoiam o terrorismo serão enterrados com as suas armas”, reiterou Erdogan.

    “Se o risco se tornar claro, podemos intervir de repente, de um dia para o outro”, ameaçou o chefe de Estado turco, relembrando que a Turquia tem “a capacidade para o fazer”.

  • Exército libanês e forças da ONU posicionam-se no sul do Líbano, depois de retirada israelita

    O exército libanês finalizou hoje o posicionamento de tropas no sul do Líbano, tal como previsto no acordo de cessar-fogo com Israel. As forças libanesas anunciaram que já estão em Naqoura e Tiro, duas cidades perto da fronteira, através de uma publicação nas redes sociais.

    A retiradas de Israel já tinha sido relatada pelas IDF e foi confirmada pelo exército libanês nesta mesma publicação. A mudança de posições foi coordenada pela força interina das Nações Unidas no Líbano, a UNIFIL, responsável pela coordenação deste movimentos.

  • Famílias dos reféns criticam Netanyahu por acordo parcial para cessar-fogo

    O Fórum dos Reféns e das Famílias dos Desaparecidos realizou hoje uma conferência de imprensa em que o acordo de cessar-fogo que estará em cima da mesa, e que contempla o regresso de apenas 34 reféns israelitas em Gaza, foi criticado.

    “A razão para eles ainda lá estarem é porque o governo se recusou e continua a recusar a pagar o preço necessário para salvar os cidadãos que abandonaram há 15 meses”, declarou o irmão de um soldado das IDF que está refém em Gaza, citado pelo Haaretz. Muitas das pessoas que intervieram nesta conferência de imprensa são familiares de soldados e homens novos, um grupo que não fará parte da lista de reféns a devolver pelo Hamas numa primeira fase.

    Os familiares apontaram o dedo ao executivo de Netanyahu por estarem a “deixá-los para trás”. O pai de um refém defendeu que este seria o último acordo e que “não vai haver outro”, enquanto a mãe de um outro pediu ajuda a Donald Trump como “líder mais poderoso e mais forte do mundo”.

  • Donald Trump volta a exigir libertação dos reféns israelitas

    O Presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump voltou a exigir a libertação dos reféns israelitas detidos pelo Hamas, numa entrevista a uma rádio norte-americana.

    “Os reféns têm de ser libertados e tem de ser agora”, disse Trump, citado pelo Times of Israel. “Eu estou com Israel, acho que isso é bastante óbvio para toda a gente. Mas devo acrescentar que também sou pela paz”, afirmou. “Chegou a hora” para a paz, acrescentou.

  • Médio Oriente. "Trump pode encerrar um capítulo"

    Pedro Nascimento destaca o papel que Trump pode ter num cessar-fogo em Gaza. Sobre a Ucrânia, o historiador diz que ataques em Kursk são particularmente eficazes a afetar a logística russa.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Médio Oriente. “Trump pode encerrar um capítulo”

  • Agência da ONU acusa Israel de disparar sobre comitiva em Gaza

    O World Food Program (WFP), instituição das Nações Unidas para o auxílio alimentar, acusa as forças militares israelitas de terem disparado contra uma comitiva oficial da agência durante uma deslocação em Gaza, noticia a Reuters.

    A WFP disse que uma comitiva de três veículos que transportava oito funcionários foi atingida com 16 tiros, próximo do ponto de controlo de Wadi-Gaza. Não se verificaram quaisquer ferimentos.

    Segundo o comunicado à imprensa da agência, os veículos estavam claramente identificados e a comitiva tinha recebido autorização prévia das autoridades israelitas para a viagem em questão

  • Dois palestinianos mortos na Cisjordânia pelo exército israelita

    Dois palestinianos foram mortos ontem por forças militares israelitas em zonas ocupas da Cisjordânia, noticia a Reuters.

    As Forças de Defesa de Israel mataram a tiro um homem de 37 anos na sua habitação, numa localidade a sul de Jenin, segundo a imprensa local. A outra vítima foi morta num raide do exército ao campo de refugiados de Askar, na cidade de Nablus, de acordo com o ministério da Saúde Palestiniano.

    O exército israelita disse que das operações realizadas na Cisjordânia tinha resultado o confisco de armas e no desmantelamento de um laboratório de explosivos. Os soldados afirmam ter disparado sobre homens que lhes atiraram explosivos, na região de Nablus.

  • Macron: Programa nuclear do Irão está a atingir "ponto de não retorno"

    O Presidente francês Emmanuel Macron identificou hoje o Irão como o maior “desafio estratégico e de segurança” para França e Europa e afirmou que o programa nuclear iraniano pode estar a atingir um “ponto de não retorno”, noticia a Reuters.

    Numa conferência anual para discutir a política externa do país com os embaixadores franceses, Macron sugeriu que a França e os aliados europeus devem reconsiderar impor novamente sanções a Teerão, caso não haja progresso nas conversações para conter as ambições nucleares iranianas.

    O Irão afirma que a acumulação de urânio que leva a cabo tem propósitos pacíficos. Em 2015, o país assinou um acordo com EUA, França, Alemanha e Reino Unido, em que se comprometia a diminuir os níveis acumulados deste minério.

    Desde que Donald Trump retirou Washington do acordo, durante o seu primeiro mandato presidencial, o Irão voltou a aumentar a procura. Recentemente, as Nações Unidas assinalaram que a república islâmica tem acelerado “dramaticamente” o seu enriquecimento de urânio.

  • Três israelitas mortos após dois palestinianos dispararem sobre viaturas em autoestrada da Cisjordânia

    Três cidadãos israelitas morreram e oito ficaram feridos, após dois homens palestinianos terem disparado sobre veículos que passavam numa autoestrada, na Cisjordânia.

    O ataque ocorreu em al-Funduq, uma aldeia palestiniana onde passa uma grande via rodoviária utilizada por milhares de israelitas e palestinianos todos os dias, de acordo com o Times of Israel. Os dois palestinianos abriram fogo contra dois carros israelitas e um autocarro que circulavam na autoestrada.

    Duas mulheres morreram num primeiro carro atingido e um homem morreu noutro que seguia 150 metros atrás. No autocarro, ficaram feridas pelo menos oito pessoas, entre elas o condutor que foi transportado para o hospital com ferimentos graves.

    As autoridades israelitas montaram uma operação de caça aos atiradores, que fugiram do local num carro branco logo após o ataque. Num vídeo partilhado no X pelo canal israelita Kann news, é possível ver um dos suspeitos durante o ataque e fuga.

    O exército israelita montou bloqueios nas estradas próximas do local dos disparos, criando um cordão à volta da cidade vizinha de Nablus. O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu prometeu que Israel iria prender os atiradores “juntamente com todos os que os ajudaram”. “Ninguém será poupado”, acrescentou.

    O ataque ainda não foi reivindicado, mas, segundo o Times of Israel, o Hamas classificou-o como “uma resposta heróica aos crimes que continuam a ser cometidos” por Israel, em Gaza.

  • Gabinete de Netanyahu diz que lista de reféns é de julho de 2024 e foi feita por Israel

    O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse em comunicado que a lista do Hamas com os reféns a libertar em caso de acordo, e que foi publicada por vários jornais, é afinal a mesma lista que foi entregue por Israel em julho de 2024 aos países que estão a mediar o conflito.

    “Até à data, Israel não recebeu nenhuma confirmação ou comentário do Hamas em relação ao estado dos reféns na lista”, de acordo com o comunicado citado pelo The Times of Israel.

  • Fonte israelita diz que lista de reféns divulgada foi enviada ao Hamas no passado e não agora

    A lista de reféns publicada por jornais árabes e que contém os 34 nomes que o Hamas terá concordado libertar em caso de acordo com Israel não é nova e foi enviada ao grupo no passado, de acordo com uma fonte israelita ao The Times of Israel.

    “O Hamas não enviou nenhuma lista”, garantiu a mesma fonte.

    Post corrigido para clarificar que a lista foi enviada ao Hamas e não pelo Hamas

  • Blinken confiante que acordo com o Hamas será atingido, mas admite que não com Biden

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, mostrou-se confiante que será atingido um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas, mas admite que tal já não seja possível com o atual Presidente, Joe Biden, que sai da Casa Branca a 20 de janeiro.

    “Se não conseguirmos ultrapassar a meta nas próximas duas semanas, estou confiante de que [o acordo] será concluído nalgum momento, espero que mais cedo ou mais tarde, e quando isso acontecer, será com base no plano que o Presidente Biden apresentou”, afirmou Blinken, a partir de Seol, na Coreia do Sul, onde está de visita.

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