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  • E é tudo do Boavista-FC Porto. Mas não se vá embora já. Recoste-se — a rua está boa é para voar como a Mary Poppins voava –, e leia o que o Diogo Pombo tem para lhe contar (se o nevoeiro der uma ajudinha) do Nacional-Benfica. Até mais e obrigado pela preferência.

  • O resumo do jogo

    O FC Porto que se viu nos últimos três jogos, com o Marítimo para a Taça da Liga e com o Sporting e o Rio Ave para a Liga NOS, não tinha rei nem roque.

    Era desgarrado o seu futebol – por tanto que se agarrasse à bola, era-o. Não se criavam oportunidades de golo, as que se criavam, falhavam-se por vezes com aselhice. Mas, sobretudo, sentia-se que os futebolistas, os que carregam a camisola e a suam, e por tanto que Lopetegui berrasse com eles, não sabiam mais o que fazer para mudar tal marasmo.

    Ou melhor, sabiam: faziam ouvidos moucos ao treinador. Tanto ou mais do que os adeptos nas bancadas, também eles eram descrentes no basco.

    Saindo Lopetegui, não só o FC Porto voltou a vencer, como goleou, criou ocasiões em barda e voltou a sorrir. Os rostos cabisbaixo, não o são mais.

    Sim, o Boavista, que não fez um só remate à baliza de Casillas, ajudou e muito. Não, Rui Barros, com um par de treinos e tão caladinho que é no banco, não mudou nada – nem o “onze” ele mudou. Mas a verdade é que as chamadas “chicotadas” psicológicas, pouco comuns no Dragão, volta e meia dão resultado. Até ver, e enquanto não chega novo treinador ao clube, resultou.

    O que se viu, sobretudo isso, foi um FC Porto menos obcecado por bola – teve-a, sim, mas não em zonas recuadas do relvado –, mais vertical, mais acutilante e sem temores de arriscar e rematar. O plantel é o mesmo. Nunca foi um mau plantel. É até dos melhores (e mais dispendiosos) que o FC Porto tem em anos. E a valia (mas sobretudo o brio) dos futebolistas está a dar de si.

    O truque? Não há. Quando há matéria-prima como a que há, é não estragar. Muito.

    https://twitter.com/bola24pt/status/686278790058737665

  • Uma, duas, três apitadelas de Fábio Veríssimo e chega ao fim o jogo.

  • GOLO! Mão-cheia no Bessa: Danilo faz o 5.º

    O canto é tenso e direto ao primeiro poste de Layún. Danilo Pereira antecipou-se ao central Carlos Santos e, com o calcanhar e classe, fez o 5.º golo.

  • Fábio Veríssimo, o árbitro, dá 3′ de tempo extra.

  • O FC Porto, nesta altura, só pensa em tirar a barriga de miséria, goleando de mão-cheia. É penoso ver o Boavista — cabisbaixo e a cortar tudo com chutão para as couves — com o credo na boca.

  • Última troca: sai Herrera e entre um dos mal-amados de Lopetegui: Imbula.

  • GOLO! 4-0 por Aboubakar

    Danilo Pereira surgiu onde não é comum surgir, na direita do ataque, qual extremo. Cruzou com o pé com que não é costume cruzar, a canhota. E, na área e só, Aboubakar fez o que sabe fazer melhor e não tem feito: o golo. Cabeceou entre os centrais do Boavista. 4-0 para o FC Porto. Voltaram os sorrisos ao Dragão.

  • Rui Barros troca extremo por extremo, Corona por Varela.

  • Instantes antes do golo, André André dava lugar a Evandro no “onze”. Talvez o Boavista se tenha baralhado nas marcações ao centro. Foi daí que Brahimi começou a jogada do 3.º golo.

  • GOLO! 3-0 para o FC Porto

    Tudo de primeira, tudo vertical e Aboubakar volta aos golos. Brahimi, a “10”, desmarcou Layún na ala esquerda, o mexicano ganha facilmente a frente ao ganês Hackman e cruzou, de trivela, para Aboubalar desviar na área, mesmo nas barbas de Gideão.

  • GOLO! 3-0 para o FC Porto

    Tudo de primeira, tudo vertical e Aboubakar volta aos golos.

  • Erwin Sanchéz faz finalmente uma substituição não forçada. Troca, na frente, Bukia por Zé Manel — não, não é o quarentão Zé Manuel da década passada no Bessa; mas também é bom de pés.

  • GOLO! 2-0 para o FC Porto

    https://twitter.com/Gol_Nord/status/686271308183814145

    O remate certeiro é de Corona. Qual Messi qual quê, o mexicano é desmarcado na direita do ataque, vai para cima dos defesa sem temores, ziguezagueia entre Afonso Figueiredo e Idriss, deixa-os para traz e remate, de canhota, para longe das luvas de Gideão. O FC Porto não acertava (na 2.ª parte) coletivamente, acertou no um-para-um. Ou melhor, no um-para-três — e mais axadrezados Corona tivesse pela frente, mais fintaria.

  • É verdade que o Boavista continua sem sequer chutar à baliza de Casillas. Mas é evidente que Sanchéz deu uns berros ao intervalo e o Boavista espevitou no relvado. Contra-ataca mais. E sobretudo melhor. O FC Porto, tão sereno na 1.ª parte, está a ser ultrapassado com facilidade e só em falta trava os axadrezados.

  • Aboubakar não anda a ter noites noite particularmente “sim” quando à finalização, mas Gideão está a tê-la, a noite “sim”, hoje. O passe de André André, entre os centrais do Boavista e a desmarcar Aboubakar nas costas destes, é de antologia — mais um, aliás, depois do que fez para o golo de Herrera. O avançado camaronês, só com Gideão pela frente, não tentou contorná-lo, não tentou sequer desviar a bola dele, acertando-lhe em cheio. A confiança de Aboubalar anda pelas ruas da amargura. A de Gideão está nos píncaros. Quase, quase, o 2-0 no Bessa.

  • Entretanto, na Choupana, mais do mesmo…

    https://twitter.com/bola24pt/status/686263666564591618

  • Recomeça o jogo no Bessa!

  • O resumo da primeira parte

    Dois remates, um golo e uma defesa milagreira de Gideão, o guarda-redes do Boavista. Sem Lopetegui, o FC Porto não está propriamente a convencer, mas é menos obcecado em ter bola no pé – e sobretudo em tê-la longe da baliza do adversário –, verticalizando mais o jogo.

    Herrera, num terrono que não é aquele que habitualmente pisa, no centro da área e servido por uma desmarcação açucarada de André André, parou a bola no peito e rematou-a sem que a redondinha sequer pousasse na relva. O FC Porto inaugurou o placard cedo, logo aos 12′, e qualquer temor e tremor que tivesse, dissipou-se.

    A réplica do Boavista foi nula (literalmente nula, com zero remates à baliza de Casillas e a contra-atacar mal e parcamente, quando rei faz anos), teve o azar de ser obrigado a fazer duas substituições na primeira parte por lesão, mas, em casa e perante um FC Porto na pior fase da época, pedia-se mais a Sanchéz e sus muchachos.

    Esta temporada, os azuis-e-brancos já jogaram pior, muito pior, mas a Rui Barros não se lhe pedia que pusesse a equipa a jogar à Barça – como, aliás, Lopetegui tinha ambição de fazer e nunca fez –, mas apenas que vencesse. E vai vencendo.

  • Priii, Priiiii! Apitou o árbitro, intervalo no jogo.

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