Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar os desenvolvimentos no conflito entre Israel e o Hamas nesta nova ligação.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Gaza: refém que estava dado como desaparecido tem nacionalidade portuguesa. Família esteve em Portugal o mês passado para “pedir ajuda”

  • Ataque israelita a célula do Hezbollah faz quatro mortos, incluíndo líder local do grupo terrorista

    Um líder local do Hezbollah e três membros do grupo terrorista iraniano foram mortos esta quarta-feira num ataque israelita no sul do Líbano.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam, em comunicado e através do X (antigo Twitter), que realizaram um ataque contra uma célula terrorista que operava na aldeia de Yaroun, no sul do Líbano.

    Com este ataque, segundo contabiliza o The Times of Israel, o número de mortos nos ataques israelitas no Líbano chega aos nove, todos membros do Hezbollah.

  • Secretário de Estado norte-americano visita Israel esta semana

    Antony Blinken, secretário de estado dos EUA, irá visitar Israel durante esta semana, avança a Reuters a partir de uma fonte da Casa Branca.

    O representante norte-americano também irá passar por outros países do Médio Oriente durante a visita.

    Na terça-feira, após o assassínio do vice-líder do Hamas, chegou a ser avançado que Blinken iria adiar a deslocação para a próxima semana, informação que é agora atualizada.

  • Número de mortos nos atentados à bomba no Irão revisto para 95

    Os atentados à bomba no Irão mataram hoje pelo menos 95 pessoas, de acordo com as autoridades iranianas, que reviram em baixa as vítimas do ataque ocorrido numa cerimónia evocativa do quarto aniversário do assassínio do general Qassem Soleimani.

    As explosões ocorreram com poucos minutos de intervalo e abalaram a cidade de Kerman, a cerca de 820 quilómetros a sudeste da capital, Teerão.

    A segunda explosão lançou estilhaços contra uma multidão que gritava e fugia da primeira explosão.

    Um número anterior de 103 mortos foi revisto em baixa, depois das autoridades se terem apercebido que alguns nomes tinha sido repetidos numa lista de vítimas, adiantou o ministro da Saúde do Irão, Bahram Einollahi, em declarações à televisão estatal.

    Muitos dos feridos estão em estado crítico e o número de mortos pode ainda aumentar.

    Anteriormente, as autoridades iranianas tinham contabilizado 141 feridos.

    As explosões ocorreram esta manhã no cemitério da cidade iraniana de Kerman, onde se comemorava o quarto aniversário do assassinato do tenente-general Qassem Soleimani, considerado um mártir da revolução e morto num atentado norte-americano ordenado pelo ex-Presidente Donald Trump.

    A dupla explosão teve lugar perto da mesquita Saheb al-Zaman, onde se encontra o túmulo do general Soleimani, em Kerman, no sul do Irão.

  • EUA, Reino Unido e mais 11 países condenam ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho

    “Os ataques Houthi em curso no Mar Vermelho são ilegais, inaceitáveis e profundamente desestabilizadores. Não existe qualquer justificação legal para atacar intencionalmente
    intencionais contra navios civis e embarcações navais”, a declaração é assinada pelos governos de 13 países, entre eles os EUA, Austrália, Bélgica, Canadá, Alemanha e o Reino Unido.

    Os países condenam, assim, os ataques dos Houthi contra
    navios comerciais que transitam pelo Mar Vermelho, tendo em conta uma “escalada significativa na semana passada, visando navios comerciais, com mísseis, pequenas embarcações e tentativas de sequestro”.

  • Israel realizou ataque que provocou morte do número dois do Hamas, revela fonte da Defesa norte-americana

    Fonte anónima da Defesa dos EUA afirmou à AFP que foi Israel que realizou o ataque que matou o vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, esta terça-feira, em Beirute, no Líbano.

    “É um ataque israelita”, garantiu à AFP o responsável norte-americano, que se manteve na condição de anonimato.

  • Alemanha condena "ato de terror" que matou mais de 100 pessoas no Irão

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, através do X (antigo Twitter), condenou o “ato de terror” no Irão, depois de duas explosões terem matado mais de 100 pessoas que participavam num evento de homenagem ao comandante supremo iraniano, Qassem Soleimani, morto num ataque de um drone americano em 2020.

    “Estamos profundamente tristes com o elevado número de mortos em Kerman, entre os quais muitas crianças”, informou o ministério alemão que condena sem reservas o ataque que, até agora, não foi admitido por Israel.

  • EUA dizem que Hamas ainda tem "força significativa dentro de Gaza"

    John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, recusou-se esta quarta-feira a dar estatísticas específicas sobre os danos causados ao Hamas, mas garantiu que o grupo “ainda tem uma força significativa dentro de Gaza”.

    As declarações surgiram depois de a Casa Branca ser pressionada a pronunciar-se sobre as 22 mil mortes estimadas na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro, que parecem indicar que Israel esteja próximo de atingir o seu objetivo: erradicar o Hamas.

    “Temos estimativas. Não quero divulgar os números agora, porque são apenas estimativas, mas o Hamas ainda tem uma postura de força significativa dentro de Gaza”, disse o representante da Casa Branca, citado pela ABC.

    Kirby acrescentou que a ideologia do Hamas não pode ser eliminada militarmente e que a erradicação total do grupo terrorista não pode ser feita pela força. “Vão eliminar a ideologia? Não. E é provável que se consiga apagar o grupo da existência? Provavelmente não”, alertou.

  • Borrell condena proposta de ministros israelitas sobre expulsão de palestinianos de Gaza

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou hoje os comentários de dois ministros israelitas que sugeririam a expulsão da população palestiniana de Gaza para permitir o regresso dos colonatos judaicos que foram desmantelados em 2005.

    “Condeno com firmeza as declarações inflamatórias e irresponsáveis dos ministros israelitas Ben Gvir e Smotrich onde caluniam a população palestiniana de Gaza e pedem um plano para a sua emigração”, escreveu o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

    Borrell reagia na rede social X às declarações do ministro da Segurança Nacional do Governo israelita, Itamar Ben Gvir, e do titular das Finanças, Bezalel Smotrich, ambos provenientes de colonatos e os principais ministros e extrema-direita do Governo de Benjamin Netanyahu, defensores da expulsão dos cerca de 2,3 milhões de palestinianos da Faixa de Gaza para voltar a colonizar o território.

    “Os deslocamentos forçados estão estritamente proibidos e constituem uma grave violação do direito humanitário internacional. As palavras importam”, insistiu Borrell na sua mensagem no X (ex-Twitter).

  • IDF confirma morte de refém de 25 anos após tentativa de resgate falhada em dezembro

    O exército israelita revelou esta quarta-feira que Sahar Baruch, israelita raptado a 7 de outubro pelo Hamas, foi morto durante uma tentativa de operação de salvamento das Forças de Defesa de Israel, que decorreu em dezembro. Na altura, o grupo terrorista afirmou que Baruch tinha sido morto pelas forças israelitas, publicando imagens gráficas do seu corpo.

    O exército israelita admitiu que não sabe exatamente como e quando Sahar, de 25 anos, foi morto. Ou seja, não revela se a morte resultou do ataque israelita ou do Hamas, informam o The Times of Israel e o Haaretz.

    De acordo com o relatório do exército sobre a operação de resgate em causa, dois soldados ficaram gravemente feridos durante a operação de resgate.

  • Guterres condena ataque que matou mais de 100 pessoas no Irão

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje “de forma veemente” a dupla explosão no Irão que matou pelo menos 103 pessoas perto do túmulo de Qassem Soleimani, quatro anos depois da morte deste general iraniano.

    “O secretário-geral apela para que os responsáveis sejam levados” à justiça, disse a porta-voz adjunta do líder da ONU, Florencia Soto Nino, num comunicado.

    As explosões ocorridas hoje na província de Kerman, no sul do Irão, durante uma cerimónia de homenagem ao general Qassim Soleimani causaram pelo menos 103 mortos e cerca de 141 feridos, de acordo com as autoridades iranianas.

    O ataque foi descrito como um ato terrorista por Rahman Jalali, vice-governador da província de Kerman.

  • Ex-refém do Hamas acusa Netanyahu de querer ganhar a guerra à custa dos reféns

    Aviva Siegel, ex-refém do Hamas, libertada do cativeiro depois de 51 dias, diz recear que o desejo do governo israelita de ganhar a guerra em Gaza se faça à custa dos reféns. O marido da israelita continua em cativeiro em Gaza, juntamente com mais de 100 pessoas que foram raptadas a 7 de outubro.

    “Tenho a sensação de que Netanyahu quer continuar porque quer ganhar a guerra, mas não pode continuar a guerra e libertar os reféns”, disse Siegel, citada pelo The Times of Israel, que apelou ainda a um cessar-fogo para que os reféns possam ser libertados.

  • Ayatollah Khamenei promete “resposta dura” a explosão que fez 103 mortos

    O ayatollah Ali Khamenei prometeu “uma resposta dura” à dupla explosão que provocou hoje 103 mortes no Irão, perto do túmulo do general Qassem Soleimani, no dia do quarto aniversário da sua morte.

    “Os inimigos malignos e criminosos da nação iraniana causaram mais uma vez um desastre e transformaram em mártires muitos entre o nosso povo em Kerman”, disse em comunicado o líder supremo da Revolução Islâmica.

    “Esta catástrofe conhecerá uma resposta dura, se Deus quiser”, prometeu o ayatollah.

  • Hezbollah antevê luta "sem limites" em caso de guerra com Israel

    O chefe do Hezbollah reafirmou esta tarde que o assassinato de al-Arouri é “perigoso” e não ficará sem consequências. “Se o inimigo pensar em fazer guerra contra o Líbano, então a nossa luta será sem teto, sem limites, sem regras. E eles [Israel] sabem o que quero dizer”, diz Nasrallah, citado pela Aljazeera.

    “Não temos medo da guerra. Não a tememos. Não estamos hesitantes”, assegura o líder do grupo xiita. Nasrallah concluiu o seu discurso prometendo discutir em maior pormenor a questão num discurso na sexta-feira.

  • Hamas acusado de usar crianças para transportar armas

    Israel acusou hoje o grupo islamita Hamas de doutrinar e treinar militarmente crianças palestinianas na Faixa de Gaza, que utiliza para transportar armas e recolher informações.

    O Exército israelita divulgou fotos que aparentemente mostram menores, com os rostos desfocados, a segurar armas e lançadores de projéteis, bem como um vídeo em que aparecem num túnel acompanhados por alegados membros da milícia, sem especificar onde e quando foram levados.

    “Mesmo durante a guerra, a organização terrorista Hamas utiliza menores para diversas tarefas, tais como entrega de mensagens e munições (…) com o entendimento de que as Forças de Defesa de Israel não os prejudicarão devido ao cumprimento do direito internacional pelas tropas israelitas”, disse um porta-voz militar, em comunicado.

    O comunicado não esclarece se as crianças foram utilizadas na guerra atual, que se iniciou em 07 de outubro, ou se se refere a guerras anteriores.

  • Israel garante que se defenderá de acusações de genocídio. Turquia aplaude decisão da África do Sul

    O Tribunal Internacional de Justiça vai ter, na próxima semana, a primeira audiência do processo movido pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio contra os palestinianos em Gaza.

    A informação foi confirmada ao The Times of Israel por um porta-voz israelita, que assegurou que os representantes do país pretendem defender a sua posição, que descreveu como “um libelo de sangue” contra o Estado judeu.

    A Turquia também reagiu esta quarta-feira à decisão, saudando “o pedido da África do Sul”, escreveu Oncu Keceli, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, no X.

    O porta-voz espera que “os responsáveis sejam responsabilizados perante o direito internacional” e pediu que “o processo seja concluído o mais rápido possível”.

  • Hezbollah acusa Israel de querer passar "imagem de vitória" ao matar número dois do Hamas

    O líder do Hezbollah afirma que, em três meses de combates em Gaza, Israel não alcançou qualquer vitória estratégica.

    “Ontem à noite, tentaram dar uma imagem de vitória com o assassinato traiçoeiro do xeque Saleh [al-Arouri, vice-líder do Hamas]. Mas em Gaza onde é que ela está?”, questiona Nasrallah, citado pela Aljazeera.

  • "Vingança do Hezbollah pode fazer escalar guerra"

    Líbano é “Estado falhado sem capacidade para controlar território”, na análise do major-general Isidro Morais Pereira. Ainda a reação do chefe do Hezbollah à morte do vice-chefe do Hamas.

    Oiça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Vingança do Hezbollah pode fazer escalar guerra”

  • "Estamos mais corajosos do que nunca  para começar uma guerra", avisa líder do Hezbollah

    “A estratégia de Israel está a colapsar porque quando foi lançada a operação de 7 de outubro, eles [Hamas] não tinham medo e sabiam qual era a reação israelita e valeu a pena, valeu o sacrifício e eles não foram dissuadidos”, afirmou esta tarde Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, garantindo que também o grupo xiita não foi dissuadido.

    E deixa o alerta: “Nós nunca fomos dissuadidos. Hoje estamos mais corajosos do que nunca para começar uma guerra”. Para Nasrallah, “a estratégia de dissuasão israelita sofreu um duro golpe” nos últimos meses e lembra que o modo de atuação de basea-se sempre “no seu poder de dissuasão e na sua habilidade para aterrar os outros”.

    O líder xiita diz que a partir do ataque de 7 de outubro “todas as pessoas viram quem é que continua a desafiar a comunidade internacional”. Lembrando que Israel e os EUA não apoiaram a recomendação de um cessar fogo em Gaza. “Israel ignorou esta decisão e isso deu-nos o direito de perguntar quem respeita a comunidade internacional. Digam-me uma resolução internacional que foi respeitada por Israel”, afirmou.

  • Forças de Israel dizem que refém foi morto em Gaza durante tentativa de resgate

    A família do refém Sahar Baruch foi notificada de que o homem foi morto durante uma tentativa de resgate que acabou por fracassar, datada de 8 de dezembro.

    Segundo o The Times of Israel, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que Baruch encontrava-se no cativeiro do Hamas na Faixa de Gaza e a causa da morte não foi apurada.

    Na altura, o Hamas acusou Israel de ter matado o homem, difundindo publicamente imagens do seu corpo.

1 de 3