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  • Este liveblog termina aqui. Pode acompanhar os acontecimentos deste sábado no conflito na Ucrânia no novo liveblog. Obrigada por ter estado connosco.

    Zelensky dá ordens à população civil para abandonar Donetsk. Quem recusar sair terá de assinar termo de responsabilidade

  • Ponto de situação. O que aconteceu no fim de tarde e noite?

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, estiveram hoje à conversa, a primeira vez desde o início da guerra. Blinken garantiu ao diplomata russo que o mundo “nunca reconhecerá a anexação de territórios ucranianos”. Já Lavrov defendeu que a Rússia vai alcançar todos os objetivos da “operação especial” na Ucrânia.

    Aqui fica um resumo das últimas horas:

    • Depois de um encontro com militares em Odessa, o Presidente da Ucrânia sublinhou que as forças russas não podem ter um único momento de descanso.

    • Uma dirigente da Rússia expressou confiança na libertação do traficante de armas Victor Bout, que pode vir ser trocado por dois norte-americanos presos no país.

    • Filmagens a que o The Guardian teve acesso parecem mostrar um soldado russo a castrar um prisioneiro ucraniano.

    • O ministério das Infraestruturas ucraniano adiantou que dez navios carregados com cereais já estão prontos para sair dos portos do país.

    • O comité internacional da Cruz Vermelha ofereceu-se para ajudar a retirar prisioneiros ucranianos feridos da prisão de Olenivka, que foi hoje bombardeada.

    • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu que o país e a China devem tentar impedir que as suas divergências sobre Taiwan levem a um conflito.

    • Oficiais do governo russo pediram que um coronel dos serviços secretos do país (FSB) seja adicionado à proposta dos EUA para libertar dois norte-americanos detidos na Rússia.

    • O Líbano rejeitou as alegações da embaixada da Ucrânia em Beirute segundo as quais um navio sírio, atracado num porto libanês, transportaria cereais ucranianos roubados pela Rússia.

    • Os EUA anunciaram novas sanções a dois indivíduos e quatro entidades que apoiam as operações de “influência maligna” do Kremlin e de interferência em atos eleitorais.

  • "A terra deve arder sob os seus pés": Zelensky diz que militares não podem dar tréguas aos russos

    Depois de um encontro com militares em Odessa, o Presidente da Ucrânia sublinhou hoje que as forças russas não podem ter um único momento de descanso. “A terra deve arder sob os seus pés”, afirmou Volodymyr Zelensky, destacando que todos os responsáveis por torturar ou assassinar os ucranianos serão responsabilizados.

    “Se alguns dos homicidas russos esperam não ser levados à Justiça, que se vão poder esconder em algum lado, que fiquem a saber: vão responder em todo o caso”, garantiu no habitual discurso.

    Na sequência do ataque desta sexta-feira a uma prisão na cidade de Olenivka, na região de Donetsk, Zelensky denunciou o assassinato “em massa deliberado” de prisioneiros. Voltou, mais uma vez, a insistir na necessidade de reconhecer a Rússia como um Estado terrorista, apelando especialmente à intervenção dos EUA.

  • Dirigente russa confia na libertação pelos EUA do traficante de armas Victor Bout

    Uma dirigente da Federação Russa, Tatiana Moskalkova, expressou hoje a sua confiança na libertação do traficante de armas Victor Bout, que cumpre 25 anos de prisão nos EUA e que pode ser trocado por dois norte-americanos nas prisões russas.

    “Bout está em uma prisão dos EUA devido a um veredicto ilegal de cariz político”, disse Moskalkova, na rede social Telegram.

    Recordou também que por várias vezes que se dirigiu aos órgãos encarregados de assuntos humanitários nos EUA, para que se libertasse Bout, conhecido como “o mercador da morte”.

  • Vídeo parece mostrar soldado russo a castrar prisioneiro ucraniano

    Filmagens parecem mostrar soldado russo com faca e luvas cirúrgicas a castrar um prisioneiro ucraniano que está deitado com as mãos amarradas, avança o The Guardian.

    Vídeo parece mostrar soldado russo a castrar prisioneiro ucraniano. Kiev diz que Rússia é “um país de canibais que gostam de tortura”

  • Dez navios com cereais ucranianos "prontos" a sair do país

    O ministério das Infraestruturas ucraniano adiantou que dez navios carregados com cereais estão prontos para sair dos portos do país. Se for concedida luz verde, os navios estão prontos para partir, revelou, o organismo, citado pelo Kyiv Independent.

  • Cruz Vermelha oferece ajuda na retirada de feridos da prisão de Olenivka

    O comité internacional da Cruz Vermelha ofereceu-se para ajudar a retirar prisioneiros ucranianos feridos da prisão de Olenivka, após o bombardeamento desta sexta-feira.

    A organização decidiu intervir na sequência de pedidos das agências ucranianas para que o comité e as Nações Unidas prestassem auxílio.

    Através de um comunicado, o comité adianta ainda que será doado material médico e equipamento forense para ajudar na investigação do ataque.

  • Blinken quer divergências EUA-China sobre Taiwan geridas de forma a evitar conflito

    Estados Unidos e China devem tentar impedir que as suas divergências sobre Taiwan levem a um conflito, defendeu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, perante crescentes tensões devido à possível visita à ilha da líder do Congresso.

    Questionado em conferência de imprensa, Blinken recusou comentar o fundamento das notícias que apontam para uma possível visita a Taiwan da líder do Congresso norte-americano.

    No entanto, o chefe de diplomacia norte-americana lembrou que o Presidente Joe Biden transmitiu ao homólogo chinês, Xi Jinping, durante a longa conversa telefónica entre os dois chefes de Estado na quinta-feira, que os Estados Unidos se opõem “fortemente aos esforços unilaterais” para mudar o estatuto de Taiwan.

  • Rússia pede que homem condenado a perpétua seja adicionado à troca de prisioneiros com EUA

    Oficiais do governo russo pediram que um coronel dos serviços secretos do país (FSB) seja adicionado à proposta dos EUA para libertar dois norte-americanos detidos na Rússia.

    Na quinta-feira, a CNN revelou que a administração norte-americana propôs a Moscovo trocar Brittney Griner e Paul Whelan por Viktor Bout, um conhecido traficante de armas russo que cumpre uma pena de prisão de 25 anos.

    Agora, fontes revelaram ao canal que, no início do mês, os oficiais pediram para acrescentar Vadim Krasikov à proposta. No entanto o pedido foi visto pelos EUA como problemático por vários motivos, nomeadamente por ter chegado através de um canal informal do FSB (antigo KGB).

    Segundo o Washington Post, Krasikov foi condenado a prisão perpétua em dezembro do ano passado por matar um homem num parque em Berlim. A vítima, Zelimkhan Khangoshvili, comandou uma milícia na Chechénia entre 2000 e 2004 e era considerado pela Rússia um “terrorista”.

    Durante o julgamento, os procuradores consideraram que se tratava de um assassinato de “motivos políticos” ordenado pela Rússia.

  • Libano rejeita acusações de acolher navio com cereais ucranianos roubados

    O Líbano rejeitou alegações da embaixada da Ucrânia em Beirute segundo as quais um navio sírio, atracado num porto libanês, transportaria cereais ucranianos roubados pela Rússia.

    Após uma inspeção das autoridades aduaneiras libanesas, um alto funcionário da alfândega disse à Associated Press que não havia “nada de errado” com a carga do Laodicea, que atracou no porto libanês de Trípoli na quinta-feira, e que os seus documentos estavam em ordem.

  • Estados Unidos avançam com mais sanções à Rússia

    Os EUA anunciaram novas sanções a dois indivíduos e quatro entidades que apoiam as operações de “influência maligna” do Kremlin e de interferência em atos eleitorais.

    O Departamento do Tesouro refere em comunicado que essas pessoas e entidades tiveram diversos papéis em tentativas russas de “manipular e destabilizar” os EUA e os seus aliados, incluindo a Ucrânia.

  • Lavrov diz a Blinken que EUA não facilitaram exportações de alimentos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia e o secretário de Estado norte-americano estiveram hoje à conversa. Segundo a Sky News, Sergei Lavrov disse a Anthony Blinken que os EUA não estão a cumprir a promessa de retirar as sanções para facilitar as exportações de alimentos a partir da Rússia.

    Lavrov garantiu ainda que a Rússia vai alcançar todos os objetivos da “operação especial” na Ucrânia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    O 156.º dia de guerra ficou marcado pelo bombardeamento de uma prisão em Donetsk, no qual morreram pelo menos 53 prisioneiros de guerra e 75 ficaram feridos. O Estado-maior da Ucrânia diz que este foi um ataque russo para encobrir a tortura e o assassinato de ucranianos. Kiev e Moscovo já anunciaram investigações ao ataque.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, mostrou abertura para contactar o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken sobre uma possível troca de prisioneiros. Entretanto Blinken revelou que teve uma conversa “franca e direta” com Lavrov.

    • A Rússia reforçou o apoio à China e alerta os EUA para evitarem movimentos “provocadores” sobre a questão de Taiwan.

    • A vice-ministra do Interior ucraniana, Kateryna Pavlichenko, denunciou que a Rússia deportou pelo menos 5.600 crianças “forçadamente” desde o início da guerra.

    • O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu a intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) para investigar os “crimes de guerra” russos, na sequência do ataque a uma prisão.

    • Um tribunal ucraniano reduziu para 15 anos a pena de prisão de Vadim Shishimarin, o primeiro soldado russo condenado por crimes de guerra na Ucrânia.

    • O Presidente Zelensky assistiu ao carregamento de um navio turco com cereais ucranianos, o primeiro que pode sair do país depois do bloqueio russo. O líder ucraniano visitou também vários soldados feridos na região.

    • O Presidente da República disse que os efeitos da guerra provavelmente se agravarão nos próximos tempos.

    • Um grupo de deputados socialistas posicionou-se em solidariedade com Pedro Abrunhosa e repudiou os “propósitos intimidatórios” da representação diplomática da Rússia em Portugal, após o concerto em que o cantor criticou a guerra na Ucrânia.

  • Blinken teve conversa "franca e direta" com Lavrov sobre libertação de dois norte-americanos

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, revelou que teve hoje uma conversa “franca e direta” com o ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergey Lavrov. O tema foi a libertação de dois norte-americanos detidos na Rússia.

    “Eu pressionei o Kremlin a aceitar a proposta substancial que enviámos sobre a libertação de Paul Whelan e Brittney Griner”, disse Blinken em conferência de imprensa.

    Como a CNN divulgou esta semana, a proposta sugere a troca do ex-fuzileiro e da estrela da WNBA por Viktor Bout, um conhecido traficante de armas russo que está a cumprir 25 anos de prisão nos EUA.

    EUA oferecem à Rússia famoso traficante de armas em troca de Brittney Griner e Paul Whelan

  • Estado-maior da Ucrânia acusa Rússia de atacar prisão para encobrir crimes

    O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia considera que a Rússia bombardeou a prisão de Olenivka para encobrir a tortura e o assassinato de prisioneiros de guerra ucranianos, bem como acusar a Ucrânia de crimes de guerra.

    “Os ocupantes russos conseguiram os seus objetivos criminais para acusar a Ucrânia de crimes de guerra, bem como esconder a tortura e execuções de prisioneiros”, pode ler-se numa publicação no Facebook.

    O Estado-maior indica ainda que o Serviço de Segurança da Ucrânia intercetou várias chamadas em que os ocupantes terão confirmado que as tropas russas eram as responsáveis pelo ataque.

    A Rússia e a Ucrânia acusaram-se mutuamente do ataque desta sexta-feira a uma prisão na região de Donetsk, na qual estavam detidos dezenas de ucranianos capturados após a queda de Mariupol, em maio.

    O último balanço divulgado pelas autoridades da Rússia e dos separatistas em Donetsk indica que pelos menos 53 prisioneiros de guerra morreram e 75 ficaram feridos.

  • Zelensky visita soldados ucranianos feridos

    No mesmo dia em que esteve no porto de Odessa a assistir ao carregamento de um navio turco com cereais ucranianos, o Presidente Zelensky visitou vários soldados feridos na região.

    Através das redes sociais, Zelensky partilhou várias fotografias juntamente com soldados ucranianos num hospital.

    “Mesmo estando a ser tratados, os nossos defensores mantêm o espírito de luta. Saibam que nós vos apoiamos”, escreveu no Telegram.

    Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky visita soldados feridos, 29 de julho

  • Rússia reforça apoio à China e alerta EUA para evitarem movimentos "provocadores"

    O Kremlin ofereceu apoio à China numa altura de tensão com os Estados Unidos sobre a questão de Taiwan, notícia a Associated Press.

    Dirigindo-se aos jornalistas, o porta-voz do Kremlin garantiu que a Rússia apoia a soberania e integridade territorial da China. Dmitry Peskov deixou ainda um aviso aos EUA para que evitem movimentos “provocadores” que possam escalar a situação.

    “Acreditamos que nenhum outro país tem o direito de colocar isso em dúvida ou tomar medidas provocativas”, disse Peskov.

    As declarações surgem após a conversa telefónica entre o Presidentes chinês e norte-americano na quinta-feira, onde um dos principais temas foi a situação em Taiwan. Xi Jinping avisou o homólogo para não “brincar com o fogo” relativamente à questão. Já Joe Biden lembrou que a posição dos EUA sobre o assunto “não mudou”.

  • Ucrânia acusa Rússia de "deportar à força" 5.600 crianças

    A vice-ministra do Interior ucraniana, Kateryna Pavlichenko, denunciou que a Rússia deportou pelo menos 5.600 crianças “forçadamente” desde o início da guerra.

    “De acordo com os dados da Agência Nacional, mais de 5.600 crianças que foram levadas à força para a Rússia já foram identificadas”, refere, citada pela Sky News. No entanto, Pavlichenko alerta que o número pode ser superior.

    Desde o início da guerra que Moscovo tem repetidamente negado estar a fazer deportações forçadas.

  • Ucrânia apela à intervenção do Tribunal Penal Internacional após ataque a prisão

    O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu já a intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) para investigar os “crimes de guerra” russos, na sequência do ataque de hoje a uma prisão em Olenivka.

    “Apelamos ao gabinete do Procurador do Tribunal Penal Internacional para chamar urgentemente a atenção para as atrocidades dos militares russos no contexto da investigação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por cidadãos da Federação russa”, pode ler-se no comunicado partilhado no Twitter.

  • Marcelo diz que não é solução acusar África de hipocrisia quanto à guerra

    O Presidente da República considerou hoje não ser solução acusar África de hipocrisia quanto à guerra na Ucrânia como fez o seu homólogo francês, afirmando que é “um conflito global” apesar de “dois terços do mundo” fingir que não.

    Marcelo Rebelo de Sousa partilhou hoje um painel de debate com o presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, no EurAfrican Forum 2022, no qual defendeu que “boa parte de África não percebe o que se passa na Europa ou não tem a mesma leitura que tem boa parte da Europa sobre o que se passa na Ucrânia” porque vêm esta guerra como sendo europeia.

    “Também não é solução, como vi de um bom amigo chefe de Estado europeu, acusar África de hipocrisia”, criticou.

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