Momentos-chave
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  • António Costa e Inês Sousa Real: dois amigos, um deles ciumento

    António Costa e Inês Sousa Real estiveram, esta noite, frente a frente num debate que mais parecia uma conversa entre amigos. Houve sorrisos, compreensão e (muita) abertura para o futuro.

    António Costa e Inês Sousa Real: dois amigos, um deles ciumento

  • Os Ruis até queriam estar perto fisicamente, mas estiveram sempre distantes nas ideias

    Rui Rio atirou às propostas do Livre e provocou em Rui Tavares um tom mais corrosivo do que é habitual. Tavares respondeu com o Chega e deu vivas “eco-geringonça”. Debate aconteceu à distância.

    Os Ruis até queriam estar perto fisicamente, mas estiveram sempre distantes nas ideias

  • Esta noite de debates fica por aqui, amanhã há mais três: António Costa (PS) defrontará Francisco Rodrigues dos Santos (CDS), André Ventura (Chega) debate com João Cotrim Figueiredo (IL) e Inês Sousa Real (PAN) encontra-se com Rui Tavares (Livre).

    O Observador acompanhará de novo, ao minuto, cada um destes debates e apresentará textos de análise no final, tal como fará dentro de momentos sobre os debates a que acabou de assistir.

    Até breve!

  • No programa do PSD Costa vê "muitos números, muitos números, mas pouco sobre pessoas"

    À saída do debate, em declarações à CNN, António Costa volta a falar no “diálogo construtivo” que tem mantido com o PAN, ainda que frise que “há alguns exageros na causa animal que o PS não acompanha”.

    Costa aproveita também para salientar que conhece Inês Sousa Real há muito tempo e que a nomeou provedora do animal quando foi presidente da Câmara de LIsboa. Aliás, nessas convivência disse mesmo que “trabalharam com maioria e sem maioria” do PS, para evidenciar mais uma vez a sua tese de não deixar de negociar quando tem maioria absoluta.

    O maior ataque de Costa no final do debate vai mesmo para Rui Rio, quando questionado sobre se já leu o programa do PSD diz que viu “muitos números muitos, números”. Disse que ainda vai a meio na leitura do programa de Rio, mas diz ter visto “pouco sobre as pessoas e. muito sobre números”.

  • Aeroporto do Montijo. "Daqui a 30 anos vai ser preciso "galochas" para visitar "zona ribeirinha"

    A resposta sobre o aeroporto do Montijo. “Portugal vai ser dos países mais afetados pelas alterações climáticas”, alerta Sousa Real, enquanto mostra fotografia e dizendo que daqui a 30 anos será preciso fazer visita de “galochas e impermeável ” porque o aeroporto do Montijo, diz, vai afetar “zona ribeirinha e onde vai ser construído o aeroporto do Montijo e colide com rota das aves”.

  • Não há outra opção para o novo aeroporto que esteja a ser avaliada além do Montijo e Alcochete, diz Costa

    Agora sobre o novo aeroporto de Lisboa, António Costa não admite outra solução para além do Montijo e Alcochete. “Aceitámos a decisão tomada pelo Governo anterior e avançámos com ela”, acrescenta.

  • PAN: Há "desconfiança" quando os contratos são assinados "sem estudo prévio"

    Inês Sousa Real diz que “há desconfiança” quando os contratos são assinados “sem estudo prévio”. Costa explica que os contratos têm de ser feitos antes e a líder do PAN sugere uma alteração da lei para que parecer das autarquias locais seja “vinculativo”, até para descentralização de competências.

    E segue para outro tema: “As centrais fotovoltaicas também é uma visão que não conseguimos compreender.” A líder do PAN apela à necessidade de uma “visão de médio/longo prazo para o país”.

    Costa responde que “não é possível sol na eira e chuva no nabal”, frisando que também defende a transição energética sem lítio e que país tem capacidade competitiva.

  • Costa garante que contratos de lítio só avançam com estudo de impacto ambiental

    Agora sobre os contratos de lítio, António Costa diz que nenhum dispensa a avaliação de impacto ambiental. “Nada sera feito sem estudo de impacto ambiental”, garante, dizendo que os contratos são assinados antes mas porque os promotores é que têm de pedir o estudo.

    “O lítio é um recurso decisivo para o armazenamento de energia — um problema na eficiência energética”, diz António Costa que diz que ao contrário do que acontece noutros recursos, no lítio Portugal é produtor, pode fazer a mineração, mas também a refinação e a produção das baterias. “O país pode ter aqui uma nova fileira industrial”, reclama o socialista.

  • “Quem tem votado com o PSD tem sido o PS”, acusa Sousa Real

    Inês Sousa Real defende ministério da Economia e Alterações Climáticas para “marcar o ritmo” de medidas neste âmbito. “Quem tem votado com o PSD tem sido o PS”, acusa a líder do PAN, referindo-se a questões climáticas e afastando-se dos sociais-democratas.

    Sobre o lítio, Sousa Real enaltece é um tema “muito complexo” e que “opacidade dos contratos não pode acontecer”. “Se queremos ter compromisso não podemos explorar lítio em zonas protegidas”, alerta a líder do PAN, pedindo que se encontrem “alternativas que transitem para economia mais limpa”.

  • Costa desafia Sousa Real a dizer se afinal está mais próxima do PS ou do PSD em duas propostas concretas

    Agora António Costa, que sublinha que no PRR 38% das verbas estão alocadas à acção climática, contrariando os números da candidata do PAN — mas nao entra em despique, antes sugere trocarem números depois do debate.

    E desafia Inês Sousa Real, que “às vezes se coloca numa posição um bocado equidistante entre o PS e o PSD”, a dizer o que pensa do programa do PSD em duas propostas: a liberalização da plantação dos eucaliptos em Portugal e também a defesa da retirada da proteção dos animais da companhia da tutela atual, para a Direção-geral de Veterinária.

  • "PRR devia ter sido mais ambicioso nas alterações climáticas"

    Relativamente à refinaria da Galp, em Matosinhos, Inês Sousa Real diz que é um “péssimo exemplo” e “Governo devia ter acautelado postos de trabalho”.

    “PRR devia ter sido mais ambicioso nas alterações climáticas”, acusa a líder do PAN, pedindo que se aproveite “cada cêntimo da UE” para “garantir que fundos são bem usados para transição adequada”.

    Inês Sousa Real traz a ferrovia e as soluções aeroportuárias para o debate, mas António Costa toma a palavra.

  • Costa defende benefícios fiscais para empresas mas que invistam em matérias concretas

    Agora Costa novamente e a disponibilidade para acolher a proposta do PAN, do rendimento básico incondicional, com o socialista a lembrar que “foi um dos pontos” em que não chegou a acordo com o PAN e a defender antes a sua proposta de , diz Costa “valorizar o salário mínimo, mas também os salários médios”.

    Costa diz que “temos de focar aí os incentivos fiscais às empresas”, defendendo que se baixem impostos mas para empresas com investimentos em áreas concretas como o aumento de salários como também na transição climática — um exemplo escolhido a dedo tendo em conta quem tem do lado de lá da mesa de debate.

    Ainda sobre as empresas, Costa diz que “temos de cariar aliados para a transição climática” e questionado sobre as críticas duras que deixou à Galp, por não ter investido na requalificação dos seus recursos para garantir a transição, evitou esse choque e preferiu sublinhar “os bons exemplos”.

  • PAN considera necessário "rever apoios sociais". Rendimento básico incondicional seria "para atribuir a outras pessoas"

    Questionada sobre medidas, Inês Sousa Real refere que é preciso “rever apoios sociais” tendo em conta a situação pandémica e defende o rendimento básico incondicional “para atribuir a outras pessoas”, sendo que haveria um “projeto-piloto” — sendo este um dos temas em que PS e PAN não chegaram a acordo na discussão do Orçamento do Estado.

    “A prioridade é a revisão dos escalões do IRS, o ordenado mínimo, o ordenado médio e a descida do IRC”, enumera a líder do partido ambientalista.

  • "O PAN não contribuiu para esta instabilidade", garante Inês Sousa Real

    Inês Sousa Real, líder do PAN, garante que tem tido “sempre posição construtiva e responsável”. “O PAN não contribuiu para esta instabilidade e soube ler o que o país precisava”, disse, referindo-se à viabilização do Orçamento do Estado, que acabou por ser chumbado.

    “Não nos faz sentido a dicotomia PS/PSD”, garante, sublinhando que o PAN não abdica de “causas fundamentais” e que aguarda os votos dos portugueses.

  • Costa saúda papel do PAN e sublinha que "foi o único que não contribuiu para esta crise absurda"

    No debate entre o candidato do PS e a candidata do PAN, começa António Costa respondendo à pergunta sobre se o PAN é um parceiro de confiança. O socialista confirma que com o partido o PS “tem um trabalho longo” de entendimentos e sublinha o “muito importante contributo que o PAN tem dado para as questões ambientais e bem estar animal, fora alguns exageros”.

    “Foi o único partido que nãoo contribuiu para esta crise absurda”, acrescenta ainda.

  • "Eco-geringonça": Rui Tavares traz nova solução para cima da mesa

    Depois da sondagem conhecida na sexta-feira, Rui Tavares deixa neste debate mais uma solução: “Com o PAN, o Livre e o PS, uma eco-geringonça”.

    “O Livre oferece uma vereda para sairmos da confusão em que estamos, um pacto social ecologista e progressista que pode ser feito com um apoio amplo à esquerda ou pode se feito, a sondagem mais recente da RTP aponta-nos que isso é possível, por exemplo com os votos do PAN, do Livre e do PS naquilo que seria uma eco-geringonça e oferecendo menos incerteza que oferece Rui Rio”, disse.

  • Rio ataca Livre sobre "descriminalização da ofensa ao Presidente" e desvaloriza sondagens

    O presidente do PSD, Rui Rio, lembra que “propôs uma revisão constitucional”, mas que há “uma coisa que não está lá: “No programa do Livre criminalizar a ofensa à honra do Presidente da República. Para o Livre pode ofender-se o Presidente da República“.

    Rui Tavares interrompeu para dizer: “Vejo que isso o choca mais que a prisão perpétua”.

    Rio continua: “Se isto é uma bandalheira, ainda mais ficaria uma bandalheira.”

    Rui Rio diz depois que “Livre e PS são irmãos. São amigos. E vê-se que o PS está cada vez mais encostado à esquerda, de um Livre com estas propostas”.

    O líder do PSD repete que a sua “preferência é dialogar com CDS e IL, mas se não der 116, entendo que o PS deve viabilizar um Governo.” E acrescenta: “Eu, para ser sério, tenho de defender o contrário.” Para Rio é isto que é o “interesse nacional.”

    Sobre as sondagens, que o dão a seis pontos percentuais do PS, Rio atira: “Sabemos o que são as sondagens. Se fosse pela sondagem das autárquicas ganhava, porque Carlos Moedas tinha 20 e acabou com 40.” Além disso, destaca Rio, “numa pergunta do género [como a que fazem nas sondagens], o que está no cargo leva sempre vantagem, mas isso não tem significado especial para o voto.”

  • Arranca agora o debate entre António Costa, do PAN, e Inês Sousa Real, do PAN. Acompanhe o frente a frente neste liveblog.

  • Rui Tavares traz acordo nos Açores para o debate

    “Um voto no PSD é uma encruzilhada, se tiver que governar com a extrema-direita, mesmo que seja só com um apoio tácito vai dar o que deu nos Açores”, começa Rui Tavares que aponta depois que se o PSD “governar com a Iniciativa Liberal e o CDS grande parte da social democracia vai pela janela”.

    O candidato do Livre lembra depois que “o maior entendimento que se viu entre o PSD e o PS nesta legislatura foi para diminuir os debates parlamentares”.

    Vamos entrar numa legislatura que permite a abertura de um processo de revisão constitucional. Se há coisa em que Rui Rio sempre foi constante e sempre quis foi uma revisão constitucional”, apontou.

  • Rio: "Subsídio para quem se despede e Rendimento Básico Condicional são surrealistas"

    Rui Rio diz que “o risco de competição com a Espanha não é em termos de salário mínimo, mas de salário médio”.

    O presidente do PSD diz que é “surrealista dar um subsídio de desemprego também para os que se despedem e não só para aqueles que são despedidos. Foi isso que eu li no programa do Livre.”

    Rio ataca também “o rendimento básico incondicional”, repetindo que considera igualmente “surrealista” dar “à partida um subsídio aos 10 milhões de portugueses”.

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