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  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde acompanhámos o que se passou ontem em termos políticos no país, mas continuamos a seguir aqui, nesta outra ligação, a crise política criada há uma semana com a demissão do primeiro-ministro.

    Operação Influencer: Defesa de Vítor Escária vai recorrer, advogado de Lacerda Machado “a ponderar”

    Fique connosco, até já!

  • "Tranquilo" com as decisões tomadas, mas "frustrado", Duarte Cordeiro confia que não será arguido

    O ministro do Ambiente defende a legalidade dos processos de licenciamento do lítio e data center. Confia que não será constituído arguido e diz-se tranquilo quanto às decisões tomadas no Ministério.

    “Frustrado” mas “tranquilo” com as decisões tomadas, Duarte Cordeiro confia que não será arguido

  • Mortágua: "Não podemos dizer aos portugueses que para terem uma política industrial têm de se sujeitar a estas negociatas"

    Também em entrevista à SIC Notícias, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, voltou a pedir que a Procuradora-Geral da República preste “esclarecimentos” ao país sobre a investigação. “É natural que a justiça, perante um caso desta importância e com estas consequências, possa explicar ao povo o que se está a passar”, defendeu.

    Mariana Mortágua considera que o “problema de fundo” é o “regime de promiscuidade, de facilitismo, a rede de interesses que tem atravessado toda a economia”. E perante as declarações de António Costa no sábado, que defendeu a política de investimentos do Governo, Mortágua atira: “Não podemos dizer aos portugueses que, para terem uma política industrial, têm de se sujeitar a este tipo de regime de negociatas, portas giratórias e promiscuidade“.

    “Este regime de promiscuidade que alimenta toda a economia ao longo dos anos tem sido a nossa condenação”, argumenta. O Bloco vai insistir com o fim do regime dos Projetos de Interesse Nacional.

    Sobre as eleições, Mariana Mortágua acredita que o Bloco vai “recuperar condições para impor soluções ao país” e rejeita traçar metas concretas para os resultados eleitorais. Também recusou responder sobre se viabilizaria uma eventual nova “gerigonça”.

  • Ventura recorda conversa com Marcelo e acredita que Presidente não impediria governo com Chega

    André Ventura, na entrevista à SIC Notícias, disse acreditar que caso o Chega e o PSD tenham uma maioria, o Presidente da República não criará obstáculos a um governo com o partido de André Ventura.

    O líder do Chega adiantou que teve uma conversa com o Presidente da República, que lhe terá dito que se não criou obstáculos à solução nos Açores com o Chega, não o fará “face ao governo geral”. “O que Marcelo Rebelo de Sousa está a dizer, e bem, é: eu não estarei parte das negociações mas não criarei obstáculos a um governo que os portugueses votem e que tenha maioria de Chega e PSD à direita”, afirmou Ventura, para quem estas palavras significam que o Presidente “não se oporá a um governo com o Chega ou liderado pelo Chega”.

    Sobre as próximas legislativas, André Ventura diz que o Chega “quer ir a eleições sozinho” e que caso o PSD e a IL decidam firmar algum acordo, e se formarem maioria, então o Chega ficará “na oposição”.

    E reitera que a “bandeira” do Chega seria a “reforma da justiça”, mas frisa que se tiver “6, 7%, [o Chega] não vai ser tão exigente como se tivesse 15% ou 16%”.

  • Ventura: "O facto de o juiz ter mandado" arguidos para casa "não quer dizer que os indícios não sejam fortes"

    André Ventura defende a atuação do Ministério Público no processo “Influencer” e não acredita que o MP “fique mal” na fotografia por ter visto o juiz de instrução decretar medidas de coação bem diferentes das que propôs. “A justiça tem de fazer o seu trabalho”, afirmou, em entrevista à SIC Notícias.

    O líder do Chega acrescentou que “o facto de o juiz ter mandado as pessoas para casa não quer dizer que os indícios não são fortes”, afirmou, defendendo que, “desde 2006”, a “regra” não é a prisão preventiva.

    Ventura garante, ainda, que se for governo, “casos de falta de ética serão punidos” com a demissão.

  • Operação Influencer: Ministério Público recorre das medidas de coação

    O Ministério Público (MP) anunciou hoje que vai recorrer das medidas de coação dos cinco arguidos detidos na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines, que saíram em liberdade por decisão do tribunal.

    “O Ministério Público vai interpor recurso”, respondeu à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR), na sequência da saída em liberdade do chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, do consultor Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa, do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e dos administradores da Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, que estavam detidos desde terça-feira.

  • Vai ser feita avaliação dos projetos e decisões podem ser tomadas com o Governo em gestão

    Duarte Cordeiro indica ainda que o Governo vai fazer uma avaliação em conjunto sobre as medidas e projetos que podem avançar com o Governo demissionário e as que devem passar para o próximo. Indica ainda que essa avaliação terá em consideração matérias que podem envolver perda de fundos comunitários ou caducidade de licenças e algumas matérias “que consideraremos relevantes que interferem com outras entidades”.

    Essa avaliação não está concluída. “É essa avaliação que vai ter de ser feita”.

  • "Não fui constituído arguido. Nem tenho convicção de que virei a ser, pelo contrário". Duarte Cordeiro "tranquilo" com o que fez no Ambiente

    Duarte Cordeiro não espera ser constituído arguido na operação Influencer. Não tem qualquer expectativa nesse sentido e se tal acontecesse falaria “imediatamente com o primeiro-ministro para avaliar as condições de continuar no Governo”, mas diz-se de “consciência tranquila”.

    Em declarações aos jornalistas, o ministro do Ambiente diz que o despacho de indiciação do juiz da operação Influencer não muda nada no que diz respeito à sua pessoa. “Fala da fundamentação da indiciação de oferta indevida de vantagem. Não fala de fundamentação de qualquer recebimento de vantagem. Não muda nada no que diz respeito à minha pessoa”.

    Duarte Cordeiro explica que no âmbito do trabalho de membro de Governo muitas vezes “optamos reunir por vezes em almoços, por vezes em jantares. Nada disso significa em momento algum qualquer tipo de postura que não representa a defesa do nosso interesse público”. E garante que quer relativamente ao data center em Sines e zona especial de conservação “foi salvaguardada o cumprimento da lei”. Na atribuição de rede em Sines foi criado um processo concorrencial para todas as empresas.

    “Estamos relativamente tranquilos relativamente às decisões que tomámos durante o exercício das nossas funções”, assumindo que colaborou e vai continuar a colaborar com a investigação e o Ministério Público deve fazer o seu trabalho. “Agora, se me perguntar se alguma decisão que tenhamos tomado me gera algum grau de preocupação relativamente à defesa do interesse público digo-lhe inequivocamente que não”.

    À saída da audição sobre o Orçamento do Estado, o ministro do Ambiente reafirma que não foi constituído arguido. “Nem tenho convicção de que o vá ser, pelo contrário. Estou perfeitamente tranquilo relativamente ao exercício de todas as competências que desempenhei no Ministério do Ambiente”.

    “Estamos numa fase de investigação, não significa absolutamente mais nada”. Duarte Cordeiro ainda responde relativamente ao despacho que foi referido como “bar aberto” — “o que procuramos fazer, ouvida a ERSE, foi criar processo concorrencial em que todos os interessados que tivessem projetos industriais em Sines pudessem sinalizar as necessidades no curto prazo e que necessitariam no prazo mais longo, para que pudéssemos distribuir a rede existente e planear a futura”, processo que ainda decorre.

    Duarte Cordeiro diz que o contacto com a Start Campus foi nesse sentido de “participarem no processo” e garante que foram contactadas outras entidades, através de telefonemas ou reuniões. “Não tem nada de anormal, não tem nada de suspeito”.

  • Pedro Nuno deixa em aberto futuro da TAP caso chegue ao Governo: é preciso fazer uma "avaliação" sobre "o que se pode perder" com venda

    Sobre a TAP, insiste que não há “pressa” em qualquer processo de privatização. “A história da TAP é uma história de sucesso. Hoje é uma empresa 100% pública que dá lucro”. E diz que é preciso fazer “avaliação” sobre “o que se pode perder”, perdendo a maioria do capital da empresa. “É um debate que tem de ser feito”.

    O candidato diz ainda que não está num processo de afastamento de António Costa e que seria mau para o país discutir só o processo judicial que envolve o Governo. “Seria muito mau para o nosso país que não discutíssemos a política”.

    Frisa ainda que não se quer colocar numa posição de confrontação com o sistema judicial, “que deve fazer o seu trabalho, e que deve ser respeitado”.

  • Pedro Nuno quer ser primeiro-ministro "muito próximo das pessoas" e "fora da bolha"

    Sobre o futuro, Pedro Nuno diz que não vai falar do Governo que formaria agora, mas diz que gosta do ministro da Educação, a propósito de quem é questionado. E Fernando Medina? “Estamos muito longe de discutir um Governo”.

    O candidato diz que o cenário sobre o novo aeroporto “mudou” e que existe agora uma Comissão Técnica Independente para definir a sua localização. “Mas acho que o país tem de resolver isso, é insuportável estarmos há 50 anos para decidir. É inaceitável que não tenhamos capacidade para decidir”.

    Pedro Nuno promete ser um primeiro-ministro “muito próximo das pessoas”, recusando afastar-se “da vida da maioria dos portugueses” e mantendo-se “fora da bolha”. “Com esta capacidade de sentirmos o que o outro sente”, resume.

    Quanto ao tempo de serviço dos professores, frisa que é preciso uma administração pública e com salários melhores. Sobre os professores diz que a sua opinião “não muda” mas que terá de fazer “um trabalho” com os sindicatos, assim como com os representantes dos médicos.

    Diz ainda que não é “adepto” do aumento do IUC, mas que não lidera o PS neste momento, pelo que não terá especial capacidade de intervir sobre esta matéria.

  • Pedro Nuno não diz se apoiaria Costa para Belém: "Se sentir que tem condições para voltar à política ativa, nem precisa do apoio de ninguém"

    Quanto ao futuro político de Costa e à hipótese de António Costa poder candidatar-se a Belém em 2026, Pedro Nuno diz que, libertando-se deste processo, “estará livre para o que ele próprio entender”. “Se ele sentir que tem condições para voltar à vida política ativa, nem sequer precisa do apoio de ninguém”. E não se compromete com um possível apoio a Costa, fazendo votos de que o processo seja rápido. “Essa questão não se coloca, não faz sentido estarmos a falar de presidenciais em 2023. São candidaturas individuais”.

    Sobre a hipótese de viabilizar um Governo de direita para que esta não precise do Chega, Pedro Nuno diz que não está a trabalhar nesse cenário e que só está a pensar em ganhar.

  • Pedro Nuno lembra que "não tinha a melhor relação" com Lacerda Machado mas defende Costa: "Não antecipamos tudo sobre as pessoas"

    “O PS não está pior” do que no final da era José Sócrates, defende. “Vai ter de defender o que fez, assumindo todo o legado histórico”.

    Sobre Diogo Lacerda Machado e uma eventual proximidade “problemática” a António Costa, Pedro Nuno diz que é “mais ou menos público” que a sua relação com Lacerda Machado “não era a melhor”. “Seguiram-se caminhos diferentes, não tínhamos a melhor relação. Não quero fazer nenhum juízo, ainda para mais num quadro de um processo”.

    O guião de Pedro Nuno é agarrar-se com “disciplina férrea” a dois princípios: o da presunção de inocência e da independência da Justiça.

    Questionado também sobre Vítor Escária, Pedro Nuno diz não querer ser “desmancha prazeres” mas prefere não comentar, por querer ter “cuidado” com o processo. “Não existe um PS de José Sócrates e um PS de António Costa. Não conseguimos antecipar tudo sobre as pessoas com quem trabalhamos. Costa escolheu uma pessoa com competência e currículo, e obviamente não estava à espera” do processo, diz, frisando ainda que a exoneração de Escária é uma tomada de posição de Costa.

  • Pedro Nuno faz comentário final na SIC com "pena": "Comecei muito tenso e fui-me soltando"

    Pedro Nuno Santos está outra vez na SIC, para o seu último comentário político.

    Questionado sobre se esta rápida passagem pelo comentário político não lhe permitiu “fazer as pazes com os portugueses”, o candidato ao PS diz que não estavam “zangados” consigo. “Agora que me estava a libertar e adaptar ao nosso espaço de comentário… Comecei muito tenso, muito preso, e fui-me soltando e tenho alguma pena, porque acho que ia ser muito interessante, muito giro”.

    Sobre o timing da candidatura, “nós não escolhemos os momentos”. Este é “difícil”, para a democracia e o PS em particular, reconhece. Se não avançasse, teria o rótulo de falta de coragem? “Seria muito difícil atribuírem-me esse rótulo, mas seria muito difícil explicar”, admite.

  • Presidente da República promulga aumentos salariais da função pública para 2024

    O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que estabelece a atualização salarial dos trabalhadores da administração pública para o próximo ano, de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 3%.

    A nota, divulgada na página da Internet da Presidência, refere que o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma do Governo que “estabelece a alteração da base remuneratória e atualização do valor das remunerações da Administração Pública”.

    O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira, apesar da atual crise política, a atualização salarial dos trabalhadores da administração pública para o próximo ano, de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 3%.

  • Pedro Nuno diz que "hoje TAP não é problema" e defende Guterres sobre Israel: houve "descontextualização"

    O candidato ao PS diz que em muitas áreas da governação os resultados são “extraordinários”, mas frisa que é preciso admitir as “dificuldades” que os portugueses atravessam.

    Sobre a TAP, admite que a intervenção do Estado foi “polémica” e nem todos reconhecem a sua importância estratégica, apesar de ter sido esse o caso consigo e com o primeiro-ministro, como faz questão de sublinhar. “Hoje a TAP não é um problema. Deu lucro sem precedentes na história da TAP”, frisa, e por isso não há “pressa” no processo.

    Pedro Nuno Santos diz depois que concorda com o discurso de António Guterres sobre Israel e o Hamas, dizendo que não se pode “descontextualizar” e que na mesma intervenção o secretário-geral da ONU insiste que os ataques do Hamas têm de ser condenados. “Tem tido uma posição muito equilibrada, avançada, humanista”.

    O “problema” na região é óbvio, sublinha, frisando que é preciso respeitar as resoluções das Nações Unidas no sentido da criação de dois estados viáveis.

  • Pedro Nuno diz que não se "opôs" a solução Centeno, mas não critica decisão de Marcelo. "Pelo contrário"

    Sobre a disputa com José Luís Carneiro, Pedro Nuno diz que parte para a corrida com “humildade e respeito” pelos militantes. “As eleições só se ganham no momento do ato eleitoral. Com humildade farei o meu discurso até essa altura”.

    O socialista diz achar “importante” que o adversário tenha avançado, porque isso “enriquece o debate” e é “natural”. “Com certeza estaremos todos juntos depois do congresso”.

    Sobre a hipótese da continuação do Governo com Mário Centeno, Pedro Nuno diz que não se “opôs” a essa solução, mas que a decisão seria do Presidente da República. “Não há nenhum entusiasmo particular com qualquer uma das soluções. Não me opus a ela, como não critico a decisão do PR, antes pelo contrário”.

  • Geringonça? "Consoante o arranjo parlamentar que sair das eleições, faremos essa avaliação"

    Sobre as hipóteses de uma nova geringonça, Pedro Nuno frisa que o PS se apresentará a eleições “sozinho”, com a sua autonomia estratégica. “Vamos tentar lutar pelo melhor resultado possível. É só isso que temos na nossa cabeça. Temos de conseguir mobilizar o partido e o povo”.

    E depois das eleições, em caso de ter maioria relativa? “Consoante o arranjo parlamentar que sair das eleições, faremos essa avaliação. Mas não faz sentido fazê-la a priori, quando queremos ganhar as eleições”.

  • Pedro Nuno: "Governo de PSD e IL já é suficientemente radical. Seria mais radical do que o de Pedro Passos Coelho"

    “Eu não sou esquerda, sou apenas candidato à liderança do PS. A esquerda tem muitas esquerdas e não falo em nome delas”, atira Pedro Nuno entre risos.

    Diz que falou na ameaça do Chega porque isso é um problema para quem se posiciona ao “centro”, e recorda os acordos que o PSD já fez com o Chega nos Açores. Ainda assim, “o projeto PSD-IL já é suficientemente radical para nos preocupar”.

    Porque o PSD é radical? “Dependendo da IL, a IL tem um projeto radicalmente liberal. Um eventual Governo PSD-IL seria mais à direita do que o de Passos Goelho”.

    “Eu não cheguei agora”, atira ainda, em jeito de piada, depois de o jornalista, Rodrigo Guedes de Carvalho, referir que chegou agora a esta disputa.

  • Pedro Nuno diz que já se teria demitido no lugar de Galamba e defende despacho sobre aeroporto: "Era insuportável ideia de esperarmos mais"

    Sobre João Galamba, Pedro Nuno diz que não quer comentar as “decisões individuais” de cada um. “As pessoas são diferentes. A minha forma de estar é diferente e por isso teria feito outra opção”, diz, admitindo que se teria demitido antes, porque a certa altura é mais importante “o impacto” da continuação no Governo do que “ter a verdade do seu lado”.

    E insiste na ideia que transmitiu na sua apresentação de candidatura, assumindo os “erros” que cometeu ao longo do seu percurso político. “Obviamente a minha saída do Governo deve-se a um processo que não correu bem, altamente escrutinado” e com o qual “aprendeu”, diz Pedro Nuno Santos.

    Sobre o despacho do aeroporto que foi rapidamente revogado por António Costa, Pedro Nuno diz que é “muito sincero”: “Era para mim insuportável a ideia de termos de esperar mais um tempo prolongado para se decidir a localização do aeroporto. O país está há 50 anos a tentar”, recorda. Por isso achou que devia haver um momento em que o Governo “decidisse”.

  • Pedro Nuno admite que momento da candidatura "não é ideal", mas "a vida e a política são assim"

    Pedro Nuno Santos já está a falar, em entrevista à SIC, já na qualidade de candidato a líder.

    Diz que “de longe” pensou que com a demissão de António Costa chegara a “sua hora”. A reação foi de “surpresa e preocupação com o impacto na confiança dos portugueses” nas instituições e no PS.

    “Acaba por envolver pessoas que eu conheço, e conheço há muitos anos”, reconheço.

    “A vida é assim e a política é assim: abriu-se um processo eleitoral e criaram-se condições” para avançar. Pedro Nuno frisa que “estava muito longe de desejar” ser candidato agora. “Estava muito bem” à espera do seu momento, explica. Mas “a realidade precipitou-se. Este obviamente não é o momento ideal, preferido para qualquer candidato”.

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