Atualizações em direto
  • Presidente da Organização dos Estados Americanos vai pedir ao TPI a prisão de Maduro

    O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse esta quarta-feira que vai pedir a prisão do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Tribunal Penal Internacional.

    “Maduro prometeu um banho de sangue”, escreveu Almagro, na rede social X. “Há premeditação, traição, impulso brutal, ferocidade, vantagem superior. É hora de apresentar acusações e um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra os principais perpetradores, incluindo Maduro. É hora de justiça. Vamos solicitar o indiciamento dessas acusações”, adiantou o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Uruguai.

    A Organização dos Estados Americanos esteve reunida esta quarta-feira para analisar as eleições na Venezuela. No entanto, os países membros não conseguiram aprovar a resolução que defendia a divulgação integral das atas eleitorais e a verificação das mesmas por observadores independentes.

    Para ser aprovada, a proposta precisava de 18 votos a favor e apenas obteve 17, entre os 34 países da OEA. Registaram-se ainda 11 abstenções, entre os quais as do Brasil e Colômbia.

  • Estados Unidos dizem que vitória da oposição é "irrefutável". Edmundo González obteve dois terços dos votos

    Os Estados Unidos reconheceram, há poucos horas, a vitória do candidato da oposição, Edmundo González, nas eleições presidenciais na Venezuela.

    Na reunião da Organização dos Estados Americanos, que ocorreu esta quarta-feira, o chefe da diplomacia norte-americana para o Hemisfério Ocidental disse tratar-se de uma vitória “irrefutável”, com dois terços dos votos.

    “Estes dados mostram de forma irrefutável que Edmundo González ganhou com 67% dos votos em comparação com 30% para Maduro. Uma diferença de 37 pontos. Não há votos suficientes nas atas restantes para igualar essa diferença“, disse Brian Nichols Nichols, citado pelo jornal venezuelano El Nacional.

    O representante dos Estados Unidos observou que estes dados são os mesmos que o Conselho Nacional Eleitoral tem. “O CNE e os próprios observadores de Maduro tinham os mesmos dados, mas optaram por não os mostrar. A razão para não os mostrar é óbvia”, disse Nichols.

    O diplomata norte-americano sublinhou ainda, apoiado numa avaliação do Centro Carter (um instituto especializado em processos eleitorais) que “as eleições não cumpriram as normas internacionais e não podem ser consideradas democráticas”.

  • Corina Machado apela à mobilização de venezuelanos

    María Corina Machado apelou ontem à mobilização dos venezuelanos, pedindo-lhes que se mantenham firmes na defesa da verdade.

    “Oferecemos ao regime que aceite democraticamente a sua derrota e avance com a negociação para assegurar uma transição pacífica; no entanto, optaram pela via da repressão, da violência e da mentira”, escreveu a líder da oposição na rede social X.

    María Corina Machado, que foi impedida de se candidatar às eleições de domingo, tendo escolhido Edmundo González Urrutia para concorer em seu lugar contra Nicolás Maduro, enuncia na mensagem todas as conquistas conseguidas até aqui, antes de lançar o repto:

    “Cabe-nos agora a TODOS fazer valer a verdade que TODOS conhecemos. Vamos mobilizar-nos. CHEGAREMOS LÁ. É altura de CONFIARMOS uns nos outros. De nos mantermos ATIVOS e FORTES. Levou tempo ganhar; agora é tempo de COBRAR.”

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a situação política venezuelana que vive um clima de grande tensão depois das eleições presidenciais de domingo. Pode ler o que se passou ontem — dia em que Maduro disse que os opositores deviam estar todos presos, pois têm as “mãos manchadas de sangue”— , neste outro artigo em direto.

    Maduro avisa oposição: “Nunca chegarão ao poder político”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

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