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Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. O acompanhamento ao minuto da guerra na Ucrânia vai continuar através de um novo link. Fique connosco.

    Nova vala comum encontrada em Mariupol. Autoridades ucranianas estimam que estejam ali enterradas cerca de 1000 pessoas

  • Guterres vai a Kiev e tem encontro marcado com Zelensky

    O secretário geral da ONU, António Guterres, vai a Kiev onde se irá encontrar com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou a ONU, citada pela AFP. A viagem acontece no dia 28 de abril, quinta-feira, e a ocasião ficará marcada também por encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

    Recorde-se que as Nações Unidas, ontem, também anunciaram a deslocação de Guterres a Moscovo. Na próxima terça-feira, o secretário geral da ONU vai ter um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, e almoçar com o chefe da diplomacia de Moscovo, Sergei Lavrov.

  • "Passividade de Guterres face a iminência da guerra foi inacreditável", diz ex-responsável da ONU

    Um ex-secretário-geral adjunto da ONU criticou a atuação de Guterres da invasão à Ucrânia, dizendo que deveria ter tido postura mais ativa. “Esperava que ele tivesse viajado para Moscovo em janeiro.”

    “Passividade de Guterres face a iminência da guerra foi inacreditável”, diz ex-responsável da ONU

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    se apenas chegou agora ao nosso liveblog saiba que as últimas horas ficaram marcadas pelo anúncio da visita de António Guterres a Moscovo na terça-feira. O secretário-geral das Nações Unidas será recebido por Vladimir Putin e almoçará com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.

    • O ministério da Defesa russo alegou que conseguiu capturar uma “grande” área da região de Kharkiv usada para armazenamento de armas e munições pelas forças ucranianas.

    • O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia alertou para um possível ataque russo no oblast de Kherson, no sul do país, onde o exército invasor tem feito uma série de voos de reconhecimento.

    • Milhares de civis e cerca de 500 soldados feridos precisam de “retirada imediata” de Mariupol, cidade ucraniana destruída pelas forças russas, disse a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets.

    • Petro Andryushchenko, conselheiro do presidente da câmara de Mariupol, anunciou que terá sido localizada uma nova vala comum nos arredores da cidade.

    • A Moldávia convocou o embaixador da Rússia para protestar contra as declarações de um general russo afirmando que Moscovo pretende controlar o sul da Ucrânia para ter acesso a uma região separatista moldava.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que a Rússia vai invadir a Transnístria.
    • Após o naufrágio do navio de guerra russo Moskva, a Rússia alegou que apenas uma pessoa morreu, dando conta também de 27 desaparecidos.

    • França, que até agora se tinha mostrado relutante em fornecer determinados equipamentos militares à Ucrânia, está a enviar para o país invadido pela Rússia canhões e mísseis antitanque, divulgou o Presidente francês Emmanuel Macron.

    • Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, pediu ajuda à Organização das Nações Unidas (ONU) para a abertura de corredores humanitários, que apenas ocorrerão sem acidentes com o apoio da ONU: “Guterres precisa de se envolver”.

    • O líder da equipa negocial da delegação russa, Vladimir Medinsky, adiantou que teve “várias conversas longas” com o líder da delegação ucraniana para as negociações que decorrem entre os dois países tendo em vista um cessar-fogo.

    • Sobre este assunto, Vladimir Putin acusou o regime ucraniano de se ter mostrado “inconsistente” nas suas posições ao longo do processo de negociações com vista à paz, que tem juntado delegações de Kiev e Moscovo.
    • A ilha de Taiwan demonstrou o seu apoio à Ucrânia, prometendo ajudar na luta contra o “autoritarismo” e declarando que a “liberdade vai prevalecer”.

    • Dmitry Medvedev, ex-Presidente russo e um dos aliados de Vladimir Putin, citou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) para destacar que a Europa “não será capaz de sobreviver sem o gás russo por seis meses”.

    • Um conjunto de instituições russas e figuras do Kremlin terão sido atacadas por hackers. A informação é avançada pelo jornal norte-americano The New York Times, que diz que estes hackers em questão alegam ter conseguido atingir dezenas de instituições russas ao longo dos últimos dois meses.

  • Embaixadora da Ucrânia em Portugal pede retirada imediata de civis e soldados feridos em Mariupol

    “Há pessoas a viver ao lado dos corpos dos parentes falecidos”, afirmou Inna Ohnivets, alertando para a situação de mulheres, crianças e idosos, que não estão a receber alimentos e cuidados médicos.

    Embaixadora da Ucrânia em Portugal pede retirada imediata de civis e soldados feridos em Mariupol

  • Ex-Presidente russo diz que Europa não "durará uma semana" sem gás russo

    Dmitry Medvedev, ex-Presidente russo e um dos aliados de Vladimir Putin, citou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) para destacar que a Europa “não será capaz de sobreviver sem o gás russo por seis meses”.

    Depois, Dmitry Medvedev atirou, na sua conta pessoal do Telegram, que a Europa “nem durará uma semana” sem o gás russo.

  • Áustria reitera: está contra o embargo ao gás russo

    O ministro das Finanças austríaco, Magnus Brunner, disse que a Áustria “aplica todas as sanções” à Rússia menos o embargo ao gás russo.

    “[Se] uma sanção prejudicar mais o próprio país que as aplicou do que o que é visado não tem grande utilidade”, assegurou Magnus Brunner à CNN Internacional, sublinhando que a indústria austríaca é demasiado dependente do gás russo: “Não temos outra escolha”.

  • "Há a possibilidade" de civis serem retirados de Mariupol amanhã, anuncia a vice-primeira-ministra ucraniana

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, sugeriu hoje, de acordo com o Telegraph, que há a “possibilidade” de os civis serem retirados de Mariupol amanhã. “Vejam os anúncios oficiais amanhã de manhã. Se tudo correr bem, eu irei confirmar.”

    Mais de dez mil pessoas podem estar encurraladas em Mariupol, uma cidade que está cercada pelas forças russas há mais de 50 dias.

  • Zelensky: "O território em que a Rússia devia ocupar-se dos direitos dos russófonos é a própria Rússia"

    O discurso habitual do Presidente ucraniano à nação foi marcado esta sexta-feira, santa para a religião ortodoxa, por repetidas referências à dicotomia entre vida e morte, representada obviamente pela Rússia, que acusa de querer “destruir completamente” a Ucrânia.

    “Não importa quão ferozes sejam as batalhas, não há hipótese de a morte derrotar a vida. Todos sabem disso. Todos os cristãos sabem disso. Este é um elemento básico da nossa cultura”, disse Volodymyr Zelensky, garantindo que o país que lidera prevalecerá.

    À intenção esta sexta-feira anunciada pelo Kremlin, de invadir a Transnístria para defender as populações russófonas alegadamente vítimas de opressão naquele enclave, o Presidente ucraniano respondeu com ironia: “Para ser honesto, o território em que a Rússia devia ocupar-se dos direitos dos russófonos é a própria Rússia. Onde não há liberdade de expressão, não há liberdade de escolha. Onde simplesmente não há direito à discordância. Onde a pobreza prospera e onde a vida humana é inútil”.

    “Isto só confirma o que já disse muitas vezes: a invasão russa da Ucrânia pretendia ser apenas o início, a seguir eles querem capturar outros países”, disse ainda, aproveitando novamente para pedir o apoio da comunidade internacional e para alertar para os perigos da neutralidade. “É a resposta mais arriscada. Porque vão perder tudo.”

  • Localizada nova vala comum nos arredores de Mariupol, diz conselheiro do autarca local

    Petro Andryushchenko, conselheiro do presidente da câmara de Mariupol, anunciou esta sexta-feira, através do Telegram, que terá sido localizada uma nova vala comum nos arredores da cidade.

    De acordo com Andryushchenko, foi no distrito de Livoberezhnyy, perto do cemitério da aldeia de Vynohradne, que o local, que terá servido para o enterro em massa de cidadãos da cidade sitiada, foi encontrado.

    Isto 24 horas depois de imagens por satélite terem revelado o alargamento significativo de um cemitério em Manhush, a cerca de 20 quilómetros de Mariupol.

    “Isto prova mais uma vez que os ocupantes estão a recolher e a enterrar ou a cremar residentes mortos de Mariupol em todos os distritos da cidade”, escreveu o conselheiro do autarca local naquela rede social.

  • Kremlin e instituições russas atacadas por hackers

    Um conjunto de instituições russas e figuras do Kremlin terão sido atacadas por hackers. A informação é avançada pelo jornal norte-americano The New York Times, que diz que estes hackers em questão alegam ter conseguido atingir dezenas de instituições russas ao longo dos últimos dois meses.

    Entre as instituições visadas estão entidades de controlo da informação consultável na internet na Rússia e um dos principais serviços de informação do Kremlin. Terão sido roubados alegados e-mails e supostos documentos internos, entretanto tornados públicos.

    Também o Governo ucraniano tem vindo a tornar públicas o que diz serem informações confidenciais: desde logo os nomes de alegados soldados russos envolvidos no massacre de Bucha e de supostos espiões dos serviços secretos russos. A veracidade das informações não foi ainda confirmada por entidades independentes, não tendo também ficado claro como o Governo ucraniano teve acesso a dados pessoais desses supostos soldados e espiões e se essa ação estará relacionada com o trabalho de estes hackers referidos pelo The New York Times.

  • Autarca de Odessa diz à SIC que russos não invadiram Ucrânia só para dominar o país: "Vieram para roubar, matar, destruir e exterminar"

    O presidente da câmara de Odessa, Gennady Trukhanov, deu uma entrevista à SIC na qual acusou as tropas russas e o Kremlin de não terem invadido a Ucrânia apenas com objetivos militares: “Eles vieram aqui para roubar, para matar, para destruir e exterminar”, acusou.

    Questionado pela SIC sobre se acredita que Putin quer tornar Odessa uma cidade russa, respondeu: “De acordo com a retórica de Putin e dos seus deputados, a Ucrânia é um Estado que não existe. Vieram com essas ideias sem sentido que hoje em dia surpreendem qualquer um com a sua idiotice. A nossa cidade foi construída por europeus, incluindo franceses de origem espanhola, italianos e gregos. Consideramo-nos uma cidade ucraniana na Europa”.

  • Forças Armadas ucranianas alertam para possível ataque russo no oblast de Kherson

    O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia alertou esta sexta-feira para um possível ataque russo no oblast de Kherson, no sul do país, onde o exército invasor tem feito uma série de voos de reconhecimento.

    O alerta surge um dia depois de a Rússia marcar para o próximo dia 27 de abril o chamado referendo sobre a independência da região.

  • Transnístria, o último bastião soviético que nenhum país reconhece mas tem hino, polícia, moeda — e um clube que ganhou ao Real Madrid

    General russo admitiu que os planos do Kremlin passam por invasão de região separatista da Moldávia, onde a população russófona estará a ser “oprimida”. Onde é e o que é afinal a Transnístria?

    Transnístria, o último bastião soviético que nenhum país reconhece mas tem hino, polícia, moeda — e um clube que ganhou ao Real Madrid

  • Zelensky pede aos ucranianos que estejam em território ocupado pela Rússia para criar "tantos problemas ao inimigo quanto possível"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, partilhou uma mensagem através da rede social Telegram na qual pede aos ucranianos que estejam em território “temporariamente ocupado” por forças russas que criem “tantos problemas ao inimigo quanto possível”.

    Na mensagem, Zelensky elogia o trabalho das Forças Armadas da Ucrânia, da Guarda Nacional, dos serviços de informação, da polícia e das forças de defesa do país em geral que têm “trabalhado a 100% para vencer”.

  • Rússia alega que apenas uma pessoa morreu após naufrágio do navio Moskva

    Após o naufrágio do navio de guerra russo Moskva, a Rússia alegou hoje que apenas uma pessoa morreu, existindo também 27 desaparecidos, avança a Agence France-Presse.

    Estes números são diferentes daqueles que têm sido avançados pela Ucrânia, que dão conta de pelo menos 37 mortes.

  • "Profunda preocupação." Moldávia convoca embaixador russo após declarações de general que preveem ocupação da Transnístria

    A Moldávia convocou hoje o embaixador da Rússia para protestar contra as declarações de um general russo afirmando que Moscovo pretende controlar o sul da Ucrânia para ter acesso a uma região separatista moldava.

    A Moldávia exprimiu “profunda preocupação” junto do embaixador devido às declarações do general russo Rustam Minnekaiev, indicou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros moldavo.

    A Moldávia “considera estas declarações como infundadas e contraditórias com o apoio da Rússia à soberania e integridade territorial do nosso país”, prosseguiu o ministério.

    “A Moldávia é um país neutral” e apela a Moscovo que “respeite esse princípio”, acrescentou.

    A inquietação da Moldávia relaciona-se com as declarações do general Rustam Minnekaiev, comandante adjunto das forças do Distrito militar do Centro da Rússia, que hoje afirmou a intenção de Moscovo em assumir “o controlo total do Donbass [leste] e do sul da Ucrânia”.

  • Pelo menos 20 países presentes nas conversações no futuro da Defesa da Ucrânia

    Mais de 20 países estarão presentes nas conversações focadas no futuro da Defesa da Ucrânia, que terão lugar na próxima terça-feira. De acordo com o porta-voz do Pentágono, John Kirby, mais de 20 países já concordaram em participar neste evento, que se realizará na Alemanha.

    Cerca de 40 países foram convidados para participar nas conversações, que não foram organizadas pela NATO, sendo que outros países que não estão presentes na aliança militar foram convidados.

  • Embaixadora pede retirada imediata de civis e soldados feridos em Mariupol

    Milhares de civis e cerca de 500 soldados feridos precisam de “retirada imediata” de Mariupol, cidade ucraniana destruída pelas forças russas, disse hoje à agência Lusa a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets.

    Em entrevista à Lusa, que será divulgada no domingo, a diplomata advertiu que não se sabe o número exato de mortos em Mariupol e lembrou que as autoridades ucranianas têm repetidamente apelado à Rússia, “com uma proposta para organizar corredores humanitários”, com vista à retirada dos civis e dos soldados ucranianos feridos na cidade portuária, considerada estratégica pela Rússia.

  • Ucrânia quer ajuda da ONU para a abertura de corredores humanitários: "Guterres precisa de se envolver"

    Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, pediu hoje ajuda à Organização das Nações Unidas (ONU) para a abertura de corredores humanitários, que apenas ocorrerão sem acidentes com o apoio da ONU.

    De acordo com Iryna Vereshchuk, a ONU é a “única com capacidade e força para prevenir as mortes” que têm estado a ocorrer na Ucrânia. No entanto, a responsável denuncia que a organização tem estado “apenas a observar os eventos”.

    Em entrevista à BBC, Iryna Vereshchuk disse que a retirada de pessoas “apenas é possível com a assistência da ONU. A ONU e [António] Guterres precisam de se envolver e arranjar corredores”.

    “Não há tempo a perder. Esses corredores devem ser implementados nos próximos dias”, afirmou a vice-primeira-ministra ucraniana.

    Sobre a luta na fábrica siderúrgica Azovstal, Iryna Vereshchuk garantiu que Mariupol “não se irá render”, sinalizando que os soldados “lutarão até ao fim”. “Mariupol é parte da Ucrânia.”

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