Atualizações em direto
  • Presidente português enaltece “resposta notável do povo espanhol”

    O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou hoje a expressar solidariedade ao monarca espanhol, Felipe VI, pelas consequências das inundações naquele país, enaltecendo a “resposta notável” da população.

    Numa mensagem divulgada no sítio oficial da Presidência da República na internet lê-se que “na sequência de mensagem enviada ao Rei de Espanha logo no início dos dramáticos acontecimentos vividos no país irmão, o Presidente da República falou telefonicamente com Felipe VI”.

    De acordo com a nota, o chefe de Estado português reforçou “a solidariedade do povo português perante as mais recentes notícias, que revelam a extensão dos sacrifícios pessoais e materiais, bem como a resposta notável do povo espanhol a esta tragédia sem precedente conhecido”.

    Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha enviado uma mensagem a Felipe VI, exprimindo solidariedade e condolências.

  • Governo espanhol pediu ajuda à União Europeia

    Pedro Sánchez anunciou também que o governo espanhol requereu a ajuda do Fundo Europeu de Solidariedade e a utilização de outros recursos comunitários, agradecendo as mensagens de solidariedade que Espanha recebeu da União Europeia e dos estados-membros.

    Segundo Sánchez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, transmitiu-lhe que está empenhada na mobilização dos recursos da União Europeia.

  • Quarta prioridade é garantir a segurança nas ruas, diz presidente do governo espanhol

    Pedro Sánchez continua a elencar as prioridades do governo. A quarta é garantir a segurança nas ruas, diz, depois de terem sido registadas várias situações de pilhagens e detidas dezenas de pessoas.

    “Infelizmente existem pessoas que se estão a aproveitar da situação para saquear e por isso as forças de segurança estão nas ruas para garantir a ordem e a lei”, sublinhou o presidente do governo.

    Sánchez anunciou ainda que, no conselho de ministro da próxima semana, o governo vai aprovar o estatuto de zona gravemente afetada por emergência de Proteção Civil para os locais mais afetados na comunidade Valenciana, Castilla La Mancha, Aragão, Andaluzia e Aragão.

  • Terceira prioridade é restabelecer os serviços essenciais, diz Pedro Sánchez

    A terceira prioridade é restabelecer os serviços essenciais, de modo a recuperar a normalidade nos municípios afetados, disse Pedro Sánchez.

    “A DANA causou estragos em estradas, linhas elétricas, linhas férreas, empresas, telecomunicações e outras infraestruturas que não foram desenhadas para suportar os ventos e os níveis de chuva que se registaram na terça-feira”, realçou o chefe do governo espanhol.

    Até este momento, garantiu, já foi restabelecida a energia elétrica em 94% dos locais afetados e recuperadas as comunicações em cerca de metade das linhas cortadas.

    Também estão a ser recuperados viadutos e pontes afetados pela DANA. Já foi restabelecida a ligação de alta velocidade entre Barcelona e Valência e o tráfego rodoviário em várias autoestradas.

    Quanto à ligação ferroviária de Valência a Madrid, que tem estado suspensa, Sánchez garantiu que já se iniciaram os trabalhos de reparação de túneis.

  • Número de mortos provocados pela DANA sobe para 211

    O número de vítimas mortais provocadas pela DANA subiu para as 211, anunciou o presidente do governo espanhol.

    Pedro Sánchez diz que a segunda maior prioridade, depois de salvar vida, é identificar os corpos dos falecidos, uma tarefa que tem de ser feita “com rapidez”.

    “Nas últimas 48 horas, inspecionámos milhares de garagens, casas, estradas e localizámos 211 vítimas mortais”, disse o líder do governo, acrescentando que as operações vão continuar “até que todos os cidadãos desaparecidos sejam localizados”.

  • DANA provocou as segundas inundações mais mortais deste século na Europa, diz Pedro Sánchez

    O presidente do governo espanhol sublinha que a “DANA provocou o maior desastre natural da história recente” de Espanha e gerou “as segundas inundações que mais vítimas na Europa causaram neste século”.

  • Governo valenciano pediu mais cinco mil militares. Sánchez acedeu ao pedido

    O presidente do governo da Comunidade Valenciano, Carlos Mazón, pediu o envio de mais cinco mil militares para as zonas afetadas pela DANA. Pedro Sánchez acedeu ao pedido.

    “O governo de Espanha procederá a esse envio. Hoje mesmo enviaremos quatro mil militares adicionais. Amanhã, chegam os restantes”, disse o chefe do governo espanhol.

    Para além disso, o governo central vai enviar para a Comunidade Valenciana mais cinco mil polícias nacionais e membros da Guarda Civil, duplicando o número de agentes das forças de seguranças enviados para a região.

    Sánchez reconheceu que a “ajuda é insuficiente e está a demorar a chegar a muitos locais”. “Há garagens e casas bloqueadas e muita gente desamparada”, disse o líder espanhol, em conferência de imprensa na Moncloa.

  • Governo central enviou para Valência mais de sete mil militares, polícias e socorristas

    O presidente do governo espanhol adiantou que o executivo central enviou para a região de Valência, nas últimas 48 horas, mais de sete mil militares, polícias e socorristas para procurar sobreviventes e garantir a segurança das zonas mais afetadas pela DANA.

    “Enviámos para Valência mais de 2500 efetivos militares, 1800 polícias nacionais e 2700 membros da Guardia Civil, bem como vários grupos especializados em salvamento e atividades subaquáticos, que tentam resgatar os sobreviventes e restabelecer a normalidade nas ruas”, disse Pedro Sánchez, no Palácio da Moncloa, em Madrid, acrescentando que o dispositivo militar é o “maior jamais mobilizado em tempos de paz”.

  • DANA. Pedro Sánchez assegura que governo "vai mobilizar todos os recursos necessários, durante o tempo que for preciso"

    O presidente do governo espanhol assegura que o executivo que lidera “vai mobilizar todos os recursos necessários, durante o tempo que for preciso para ajudar” as populações afetadas pelas inundações provocadas pela DANA.

    “O Estado está com todos vocês”, assegurou Pedro Sánchez aos jornalistas, no Palácio da Moncloa, depois de ter participado numa reunião do gabinete de crise, juntamente com o presidente do governo valenciano, Carlos Mázon.

    Pedro Sánchez sublinhou que o governo central está a “ajudar as comunidades autónomas em tudo o que lhe foi solicitado” e está a atuar com foco em cinco prioridades, entre as quais a principal: “salvar vidas”.

  • Milhares de voluntários organizados em Valência

    Milhares de voluntários chegam a Valência. A coordenação organiza um primeiro grupo de voluntários de 2.500 pessoas.

    O executivo valenciano tinha pedido que a partir das 7 horas deste sábado os voluntários se dirigissem à Cidade das Artes e das Ciências de Valência, onde está instalado o centro de voluntariado. Depois de organizados os 2.500, foi pedido aos restantes (ainda na ordem dos milhares) que regressem nos próximos dias.

    GettyImages-2181728366 GettyImages-2181728578 GettyImages-2181728377

  • Valência pede mais cinco mil militares

    O presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, vai pedir ao Centro de Coordenação Operativo Integrado (CECOPI), que coordena as operações, que sejam enviados 5.000 militares para ajudar na emergência.

    Somando-se assim aos dois mil que neste momento já estão na Comunidade, depois da chegada de mais 500 este sábado.

  • Mortes sobem para 207. Ministro do Interior diz que "é impossível saber número de desaparecidos" (não considerando os 1.900 divulgados)

    O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, atualizou o número de vítimas mortais provadas pela DANA, admitindo que “é razoável pensar que ainda vamos ter mais mortes”.

    O registo de mortes atinge, agora, os 207. “É impossível saber o número de desaparecidos e não é prudente da minha parte dar um número”, adiantou na sexta-feira à noite na Cadena SER. Para o responsável não estão a ser considerados os 1.900 desaparecidos, já que esse número tem a ver com as chamadas recebidas pelo 112 de pessoas que dizem não encontrarem familiares, mas depois não reportam quando os encontram.

  • Em algumas zonas da Comunidade Valenciana continuam os alertas laranjas e amarelos.

  • Agência de Meteorologia espanhola avisa: "não se deve ainda baixar a guarda"

    A Agência Estatal de Meteorologia espanhola avisa que a chuva vai continuar na zona do mediterrâneo, sobretudo no sul da Catalunha e no norte da Comunidade Valenciana, pelo que pede que não se “baixe a guarda”.

    “No fim de semana persistem chuvas intensas no Mediterrâneo, sobretudo no sul da Catalunha e norte da Comunidade Valenciana. Não se deve baixar ainda a guarda”.

    Para a próxima semana, garante que deverá ser “mais tranquila”. “Haverá novamente chuva no Mediterrâneo mas menos fortes”.

  • Máscaras, luvas, galochas. As recomendações da Comunidade Valenciana para quem participa nas operações de limpeza

    A Comunidade Valenciana emitiu um conjunto de recomendações para as zonas inundadas. Recomendações para quem está a realizar ações de limpeza, como a utilização de máscaras, galochas, luvas, calças largas.

    Ou ainda que se corte o gás e a eletricidade.

  • Começam a ficar restabelecidas linhas ferroviárias. Ligação a Barcelona estará restabelecida

    Duas linhas da Cercanías (C-5 y C-6 que circulam entre Valência e Caudiel e entre Valência e Castellón) e a ligação ferroviária com Barcelona terão ficado restabelecidas este sábado, segundo o ministro dos Transportes, Óscar Puente.

  • Valência restringe circulação de veículos nas zonas mais afetadas pelas cheias

    As autoridades de Valência restringiram esta madrugada a circulação de veículos nas zonas mais afetadas pelas cheias em Espanha, limitando-a aos serviços essenciais e às empresas responsáveis por garantir o fornecimento de serviços básicos.

    A decisão surgiu horas depois do governo regional da Comunidade Valenciana ter avisado que ponderava tomar medidas para restringir os acessos a diversos locais, sobretudo, durante o fim de semana.

    A Direção-Geral do Tráfico espanhol alertou esta madrugada que continuavam a registar-se muitos problemas nas estradas das regiões de Valência e Castellón.

    De acordo com a Agência Estatal de Meteorologia espanhola, continuará a chover hoje nas ilhas Baleares, na Catalunha e na Comunidade Valenciana, pelo que recomendou não circular de carro por estas zonas.

  • ONU pede ação contra alterações climáticas para “salvar vidas” após cheias em Espanha

    A agência meteorológica das Nações Unidas apelou à comunidade internacional para dar “prioridade máxima” a “salvar vidas” na luta contra as alterações climáticas, depois das “chuvas recorde e inundações repentinas mortais que atingiram Espanha”.

    “As inundações que estamos a ver em Espanha são apenas um dos muitos, muitos, muitos desastres climáticos extremos e relacionados com a água que ocorreram em todo o mundo este ano”, lamentou a porta-voz da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

    “Quase todas as semanas vemos imagens chocantes”, acrescentou Clare Nullis, em declarações à imprensa a partir de Genebra, na sexta-feira.

    A representante da agência recordou que “algumas zonas receberam mais do que o equivalente a um ano de chuva no espaço de oito horas”.

    Nullis insistiu na importância dos mecanismos de alerta precoce, promovidos em 2022 pelo secretário-geral da ONU, o português António Guterres, para que “todos na Terra estejam protegidos de eventos climáticos, hídricos ou perigosos”.

    A porta-voz disse que “os eventos climáticos extremos (…) tornaram-se mais prováveis ??e mais graves devido às alterações climáticas antropogénicas”.

    Tal como está a acontecer agora em Espanha — outras áreas da Europa Central sofreram “muitas chuvas intensas, que bateram recordes locais e nacionais”, acrescentou Nullis.

    A OMM alertou que “cada fração adicional de aquecimento (…) aumenta o risco de precipitação extrema e inundações” e insistiu que “o mundo deve agir agora”, garantindo que “os alertas precoces conduzem a uma ação precoce e informada”.

  • Pedro Sánchez fala ao país esta manhã

    O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, visita o quartel-general da Unidade Militar de Emergências (UME) acompanhado da ministra da Defesa, depois da declaração ao país.

    Na agenda do presidente do Governo consta às 10h30 (horas locais, mais uma que em Portugal) uma declaração institucional desde Moncloa.

  • Sedaví: "As pessoas estão entregues à sorte"

    A enviada especial do Observador a Valência, Joana Moreira, relata que as autoridades locais pararam de procurar desaparecidos. A jornalista explica que as pessoas foram deixadas à sua sorte.

    Sedaví: “As pessoas estão entregues à sorte”

1 de 2