A situação pandémica está a melhorar ligeiramente na Tunísia, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo àquele país do norte de África que “acelere” a campanha de vacinação, após o pico de infeções por covid-19 ter passado.

“Os dados epidemiológicos estão a ir na direção certa. […] Temos a sensação de que o pico da pandemia pode ter passado”, explicou o representante da OMS na Tunísia, Yves Souteyrand, demonstrando cautela.

De acordo com Yves Souteyrand, a variante Delta representa ainda “mais de 90% dos casos de infeção” e o impacto das reuniões familiares organizadas durante a Festa do Sacrifício, “Eid al-Adha”, ainda não foi possível ser avaliado, mas corre o risco de impedir o progresso da vacinação.

Angola registou 105 novos casos de Covid-19, e duas mais mortes, e também 963 recuperações da doença, nas últimas 24 horas, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Os novos casos foram notificados em Luanda (23), Zaire (18), Cunene (15), Huila (13) Lunda Sul (12), Bié, Huambo, Moxico (cinco cada), Benguela (quatro), Lunda Norte (dois), Malanje, Namibe e Uíje (um cada), com idades entre 6 meses e 87 anos, sendo 61 de sexo masculino e 44 do feminino.

Foram reportadas duas mortes, dois doentes de 45 e 58 anos e foram consideradas recuperadas da doença 963 pessoas, entre os 5 meses e 75 anos.

Os contágios de Covid-19 em Espanha têm diminuído, mas tal não está a refletir-se nos internamentos hospitalares e nas unidades de cuidados intensivos (UCI), que já atingiram uma ocupação de 20% e 9% respetivamente, disse hoje fonte sanitária espanhola.

Numa conferência de imprensa, a diretora do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias de Espanha, assumiu também um aumento do número de mortes, tendo-se registado 157 óbitos desde sexta-feira e 207 na última semana.

Nos últimos três dias, houve 1.216 hospitalizações de pacientes com Covid-19 e 619 altas.

Cabo Verde registou mais oito casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o menor valor diário dos últimos sete meses, e mais 32 pessoas foram dadas como recuperadas, informou hoje o Ministério da Saúde.

Num total de 826 resultados recebidos dos laboratórios de virologia, somam-se oito novos casos, numa taxa de positividade de 1,0%, o valor mais baixo desde 27 de dezembro de 2020, em que foram contabilizados 16 infetados em todo o país.

Moçambique registou mais 17 mortes devido à Covid-19 e 1.421 casos de infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As vítimas mortais tinham idades entre 32 e 81 anos. Os óbitos foram declarados nos últimos três dias, referiu o ministério numa nota de atualização de dados sobre a pandemia.

Segundo o documento, o país sobe o total acumulado de óbitos para 1.479 e o de casos para 124.962, dos quais 76% recuperados da doença e 501 internados.

Um total de 746.799 casos suspeitos de Covid-19 foram testados em Moçambique, 3.740 dos quais nas últimas 24 horas.

A pandemia atingiu os 6.755.192 infetados em África, dos quais 171.187 mortos, e 5.912.335 recuperaram da doença, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.247.162 infetados e 89.133 mortes associadas à Covid-19.

O bastonário da Ordem dos Médicos considerou hoje que a decisão da Direção-Geral da Saúde sobre a vacinação dos jovens cria desigualdades e contribui para entropia no processo de vacinação, apelando a uma “rápida revisão” desta norma.

Em declarações à agência Lusa, Miguel Guimarães afirmou que a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) está a criar “desigualdades brutais” entre as crianças e famílias que podem ir ao médico e ter acesso a uma prescrição para poderem ser vacinadas e as que não têm.

Isto numa altura em que o acesso à saúde tem estado muito condicionado e em que todos os recursos deveriam ser focados na recuperação de doentes e não em mais um procedimento burocrático, defendeu o bastonário.

Por outro lado, esta situação, relatou Miguel Guimarães, já gerou hoje várias queixas à Ordem dos Médicos por parte de centros de saúde a dizerem que há muitos pais a telefonarem para saber o que têm de fazer para vacinar os filhos entre os 12 e os 15 anos “e os médicos não sabem bem o que hão de fazer”.

Entre as 9 vítimas registadas no boletim desta segunda-feira, estão dois homens na casa dos 40 anos. Desde que começou a pandemia, morreram 101 homens nesta faixa etária e 63 mulheres.

Há ainda uma mulher entre os 50 e os 59 anos; um homem e uma mulher na casa dos 70 anos; e 4 mortes acima dos 80.

Na faixa dos 60 anos não houve qualquer óbito.

Por regiões, 4 das mortes tiveram lugar no Norte, outras 3 em Lisboa e Vale do Tejo, uma na Madeira e outra no Centro.

Lisboa e Vale do Tejo teve 444 dos 1.190 casos de infeção registados no último dia, ou 37,3% dos novos casos do país. Seguem-se o Norte, com 420 casos, ou 35,3%, Algarve (140 casos), Centro (83), Açores (50), Alentejo (27) e Madeira (26).

Depois de mais um aumento no número de internados (+45), estão agora ocupadas 968 camas devido à Covid-19. É o valor mais elevado desde 15 de março (na altura 996 doentes).

No caso dos doentes graves, que estão em cuidados intensivos, o valor mais elevado dos últimos meses foi registado a 29 de junho, num total de 208 internados, mais 5 do que esta segunda-feira.

No total dos últimos 7 dias, desde o boletim de 27 de julho, a Direção-Geral da Saúde identificou 77 mortes (incluindo os 9 desta segunda-feira). São menos 9 do que no período imediatamente anterior — 86 óbitos entre 20 e 26 de julho.

Os 1.190 novos casos registados no boletim desta segunda-feira são um redução de 420 casos (-26,1%), face aos 1.610 registados no mesmo dia da semana passada. Há 15 dias tinham sido identificados 1.855 casos.

A média dos últimos sete dias, desde terça-feira, 27 de julho, é de 2.494 casos diários, uma redução de 21,1% face ao registo dos sete dias imediatamente anteriores a este período — 3.161 casos/dia entre 20 e 26 de julho.

Os dados do boletim da DGS desta segunda-feira dão conta de mais 45 internamentos com Covid-19, para um total de 968.

Já os cuidados intensivos têm mais 3 doentes, num total de 203 camas ocupadas nestas unidades.

Entrada atualizada às 15h33

Em relação ao quadro de risco, que o Governo usa para determinar o ritmo do desconfinamento, foi atualizado esta segunda-feira, indicando que o índice de transmissibilidade da SARS-CoV-2 (R(t)) está agora em 0,94 em Portugal (e o mesmo valor se excluirmos as regiões autónomas da equação).

Por outro lado, no mesmo quadro, a taxa de incidência baixa para 394,6 casos de infeção por cada 100 mil habitantes no país (e é agora de 403,1 casos no continente).

Entrada atualizada às 15h47

Houve 1.190 novos casos positivos e morreram 9 pessoas no último dia, segundo os dados do boletim diário da Direção-Geral da Saúde sobre a evolução da pandemia.

Algumas das primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19 estão a receber mensagens SMS a dar conta que o certificado de vacinação expirou. Para o revalidar, basta emitir um pedido de renovação na aplicação do SNS24 ou no Portal SNS24.

Os certificados digitais que comprovam a vacinação contra a Covid-19 têm uma validade de 180 dias (seis meses). Ao fim desse tempo, que tem certificados mais antigos é informado de que ele expirou. É um procedimento automático, mas igualmente automática é a sua renovação após o pedido do utente.

Qualquer certificado digital tem uma data que expira. Este não é diferente.
Houve uns que foram emitidos com 180 dias. Expiraram. Já podem emitir um novo.
Qual é o problema técnico que aqui existe?

— Tomahock (@tomahock) July 28, 2021