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    Israel terá proposto ao Hamas cessar-fogo de dois meses em troca da libertação de prisioneiros

  • Familiares de reféns em Gaza acampam em frente à residência de Netanyahu

    Familiares dos mais de 100 prisioneiros em Gaza às mãos do Hamas acamparam hoje à noite em frente à residência do primeiro-ministro israelita, depois de este ter rejeitado um cessar-fogo em troca da libertação de todos os reféns.

    Ficaremos aqui até que o primeiro-ministro chegue a um acordo para devolver os reféns”, disse um porta-voz do Fórum de Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas, perto da residência de Benjamin Netanyahu, no bairro exclusivo de Rehavia, em Jerusalém, após 107 dias de guerra.

    Dezenas de pessoas reuniram-se junto da residência do governante com cartazes com os nomes dos reféns e, gritando “o gabinete é responsável pela vida dos reféns!”, exigiram um acordo imediato.

    Orrin Gantz, mãe de Eden Zacharia, sequestrada e morta em cativeiro aos 28 anos, pediu aos ministros do gabinete de guerra para que “desistissem do ego”. “A minha filha não morreu apenas, ela morreu sob sua supervisão”, afirmou Gantz, citada pela agência Efe. “Bibi Netanyahu, confiamos em você. Não há outra pessoa que possa [devolvê-los]”, acrescentou aos manifestantes e à imprensa.

    Este acampamento de protesto surge após outro semelhante na sexta-feira, quando alguns familiares já pernoitaram em frente à segunda residência de Netanyahu, na cidade israelita de Cesareia, e onde o chefe do Governo costuma passar fins de semana.

    No sábado, outro protesto ocorreu em Telavive e em outras partes do país, estimando-se que 136 pessoas permaneçam em cativeiro em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, que provocou mais de 1.200 mortos e 240 raptados.

  • Soldado iraniano mata cinco colegas na cidade onde ataque do Estado Islâmico fez 94 mortos

    Um soldado iraniano matou cinco colegas na cidade de Kerman, no sul do Irão, onde no início do mês 94 pessoas morreram num ataque com bomba reivindicado pelo Estado Islâmico. A notícia é avançada pela estação televisiva estatal iraniana, segundo o The Times of Israel.

    O homem começou a disparar quando entrou num dormitório de um quartel onde descansavam outros soldados. A motivação do ataque ainda não foi explicada. O suspeito está em fuga.

    Kerman é uma cidade no sul do Irão onde 94 pessoas morreram num ataque com bomba, no início de janeiro, quando homenageavam o general iraniano Qassem Soleimani, que foi morto em janeiro de 2020 pelos EUA.

  • Ataque de Israel terá visado comandante do Hezbollah, que sobreviveu

    Um ataque de Israel em Kafra, no Líbano, visou um comandante do Hezbollah, que sobreviveu, segundo a AFP, citada pela Al Jazeera.

    O ataque aéreo matou um membro da equipa de segurança do Hezbollah, mas o comandante visado “escapou à morte”, disse à AFP um elemento da segurança do grupo fundamentalista. A agência de notícias do Líbano avançou, este domingo, que uma mulher também morreu na sequência do ataque, que atribuiu a Israel.

  • Conselheiro da Casa Branca visita Egito e Qatar para discutir libertação de reféns

    Os EUA, o Egito e o Qatar estão a pressionar Israel e o Hamas a aceitarem acordo com diversas fases para por fim à guerra num prazo de 90 dias, noticiou o WallStreetJournal. Mas Israel tem recusado a ideia de um acordo.

  • Ministros da UE reúnem-se na segunda-feira para definir "consequências" caso Netanyahu se oponha a plano de paz

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE vão reunir-se na segunda-feira para discutir possíveis medidas a aplicar a Israel se Benjamin Netanyahu continuar a opor-se a um Estado Palestiniano.

    Segundo o Financial Times, os Estados-membros foram chamados para definir “as consequências que preveem para o cumprimento ou não cumprimento” do plano de paz proposto pelo bloco comunitário, que passa pela solução de dois Estados.

    Na reunião de segunda-feira deverá estar presente o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, segundo o programa oficial citado pelo jornal, assim como representantes do Egito, Jordânia, Arábia Saudita e da Liga dos Estados Árabes. O homólogo palestiniano vai participar mas numa reunião separada.

    Uma fonte europeia ouvida pelo Financial Times indica que a reunião de segunda-feira será apenas “preliminar” e não será nela tomada uma decisão final.

  • Forças israelitas atacam bases do Hezbollah no sul do Líbano

    O Hezbollah confirmou na rede Telegram a morte, no ataque aéreo de Kafra, “do mártir” Samar Al-Sayyid e disse ter respondido a esta ofensiva atacando a localidade israelita de Avivim.

    Forças israelitas atacam bases do Hezbollah no sul do Líbano

  • Netanyahu rejeita condições do Hamas para libertar reféns

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou este domingo as condições do Hamas para libertar os reféns que continuam na Faixa de Gaza, incluindo o fim das hostilidades e a retirada total das tropas israelitas do território.

    “Rejeito categoricamente as condições de rendição dos monstros do Hamas”, afirmou Netanyahu numa mensagem de vídeo divulgada pelo seu gabinete, numa aparente resposta a informações sobre uma nova proposta de acordo mediada pelo Egito e Qatar.

    Em troca da libertação de todos os reféns, o Hamas exige “o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza, a libertação de todos os assassinos e violadores da Nuhkba (força de elite da ala militar do Hamas) e deixar o Hamas intacto”, disse Netanyahu, citado pela agência Efe.

    “Se aceitarmos isto, os nossos guerreiros caíram em vão e não poderemos garantir a segurança dos nossos cidadãos”, disse o primeiro-ministro israelita.

  • Operação dos EUA contra os houthis está para durar, diz conselheiro de Biden

    A operação militar dos EUA contra grupos apoiados pelo Irão, como os houthis, do Iémen, “levará tempo a concretizar-se” e a administração Biden “terá mais a dizer sobre isso em breve”, defendeu o conselheiro adjunto de segurança nacional dos EUA, Jon Finer, citado pela Bloomberg.

    Os EUA acreditam que os ataques dos houthis contra navios de mercadorias no Mar Vermelho não vão acabar tão cedo. “Estamos a destruir (…) para que não possam realizar tantos ataques ao longo do tempo. Isso levará tempo a concretizar-se”, afirmou. Além dos ataques no Mar Vermelho, também têm sido levados a cabo ataques no Iraque, como o que aconteceu no sábado, que feriu pelo menos dois militares norte-americanos.

    Jon Finer garante que a administração Biden está a acompanhar a situação. “Podem ter a certeza de que estamos a levar isto muito a sério e que teremos mais a dizer sobre o assunto em breve”, disse. No sábado, os EUA destruíram um lançador de mísseis dos houthis.

  • MNE da Arábia Saudita: "Precisamos de estabilidade e a estabilidade só virá através da resolução da questão palestiniana"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, disse, em entrevista à CNN, que não pode haver acordo com Israel, enquanto não se resolver a situação da Palestina.

    Segundo a Sky News, o ministro disse que a Arábia Saudita estava focada em desanuviar a situação em Gaza, acrescentando que era necessário encontrar uma “forma de Estado palestiniano credível e irreversível”.

    “É a única forma de obtermos benefícios. Precisamos de estabilidade e a estabilidade só virá através da resolução da questão palestiniana“.

  • Mais de 1.000 pessoas feridas em Gaza recebem cuidados em navio-hospital francês

    Cerca de mil pessoas feridas em Gaza receberam cuidados médicos a bordo de um navio-hospital francês, ao largo da costa do Egito.

    Segundo a Reuters, citado pelo The Guardian, o Dixmude está estacionado no porto de al-Arish desde novembro, estando equipado com enfermarias, salas de operações e 70 profissionais médicos.

    Quase 120 feridos foram internados no hospital, enquanto centenas receberam consultas, nomeadamente psiquiátricas e de follow-up.

    Veja algumas fotografias do navio-hospital francês:

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  • Sobe para 12 o número de mortos em ataque alegadamente israelita a Damasco

    Além dos cinco elementos da Guarda Revolucionária Iraniana, morreram mais sete pessoas, na sequência de um ataque alegadamente israelita a Damasco, na Síria.

    “O número de mortos subiu para 12. Cinco iranianos – incluindo três líderes da Guarda – quatro profissionais sírios que trabalhavam com os iranianos, dois libaneses e um iraquiano”, disse o Observatório dos Direitos Humanos na Síria, citado pelo The Guardian.

  • Israel diz ter conduzido duas vagas de ataques contra alvos do Hezbollah, após base ter sido atingida por míssil anti-tanque

    A base israelita de Biranit foi hoje atingida por um míssil anti-tanque, não tendo havido quaisquer mortos ou feridos, segundo a emissora estatal KAN, citado pelo Al Jazeera.

    Em resposta a este ataque, Israel conduziu outros dois contra alvos do Hezbollah, na aldeia de Markaba, no sul do Líbano.

    Segundo as IDF, citado pelo Times of Israel, foram atingidos um edifício militar, postos de observação, posições de lançamento de rockets e outras infraestruturas do grupo.

  • Ministro da Defesa francês viaja hoje para Israel

    Depois de ter estado no Egito e no Líbano, o ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, aterra hoje em Israel, para se reunir com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, o membro do gabinete de guerra Benny Gantz, e o conselheiro da Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi.

    Segundo a embaixada francesa, citado pelo Times of Israel, o ministro vai também encontrar-se com as famílias de reféns franceses presos em Gaza.

  • Hamas diz que ataque de 7 de outubro foi "uma resposta normal às conspirações israelitas contra o povo palestiniano"

    O Hamas falou publicamente sobre o ataque de 7 de outubro, tendo dito ter sido um “passo necessário e uma resposta normal às conspirações israelitas contra o povo palestiniano”.

    Num documento com 16 páginas, citado pelo Times of Israel, o grupo confessou ter havido “algumas falhas durante a implementação da Operação Al-Aqsa Flood, devido ao rápido colapso do sistema militar e de segurança israelita e ao caos causado ao longo das zonas fronteiriças com Gaza“.

    O Hamas disse que a sua ofensiva no sul de Israel, que fez 1.200 mortos, tinha como objetivo o “fim imediato da agressão israelita a Gaza, dos crimes e da limpeza étnica cometidos contra toda a população de Gaza”.

    Finalmente, o grupo apelou a Israel para que pare imediatamente com a “agressão” em Gaza, afirmando que só o povo palestiniano decidirá o futuro do seu território.

  • Wall Street Journal. EUA, Egito e Catar estão a pressionar Israel e o Hamas a assinarem acordo para acabar com a guerra em 90 dias

    Os Estados Unidos, o Egito e o Catar estão a pressionar Israel e o Hamas a aceitarem acordo com diversas fases para por fim à guerra num prazo de 90 dias, noticia o Wall Street Journal.

    O mesmo jornal, que cita oficiais egípcios, sob a condição de anonimato, revela que a primeira etapa do plano ia incluir a libertação de todos os reféns por parte do Hamas e de centenas de prisioneiros palestinianos por parte de Israel, a implementação de liberdade de circulação na Faixa de Gaza, o cessar-fogo dos ataques a Gaza e o dobro do aumento da ajuda humanitária.

    Já a segunda, ia levar o Hamas a libertar as mulheres pertencentes às Forças de Defesa Israelitas (IDF), enquanto Israel libertava mais prisioneiros palestinianos.

    A terceira etapa levaria Israel a retirar todas as tropas da fronteira de Gaza e o Hamas a libertar os restantes soldados.

    Após concluídas essas fases, haveria, segundo os oficiais egípcios, discussões para atingir um cessar-fogo permanente, a paz entre Israel, Arábia Saudita e outros países árabes, e um novo processo para a criação de um Estado da Palestina.

  • Exército israelita destrói casas de dois palestinianos na Cisjordânia

    Após os meios de comunicação social palestinianos terem partilhado vídeos e fotografias de duas casas na Cisjordânia ocupada a serem destruídas, o exército israelita confirmou ter estado por trás de ambos os ataques.

    Segundo o Al Jazeera, as casas pertenciam às famílias de dois palestinianos que, em novembro, foram parados por soldados israelitas junto a um checkpoint e responderam com tiros, matando um soldado.

  • Dois membros do Hezbollah mortos em ataque com drones no sul do Líbano

    Segundo novas informações divulgadas pela Reuters, relativamente ao ataque aéreo que atingiu um carro em Kafra, no sul do Líbano, os dois mortos resultantes desse bombardeamento eram membros do Hezbollah.

    Ainda não existem, contudo, indicações de que o ataque tenha sido de autoria israelita, mas o Washington Post divulgou na sexta-feira que Jerusalém pleaneava escalar os ataques na fronteira com o Líbano, se não se estabelecesse um acordo diplomático brevemente.

  • Pelo menos dois mortos em ataque aéreo no sul Líbano

    Um ataque aéreo a um carro, em Kafra, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel, fez, pelo menos, dois mortos e vários feridos, avança a agência Reuters.

    Para já, não há mais informações relativamente ao ataque, nem sobre quem terá estado por trás do mesmo. No entanto, o Al Jazeera revela que há suspeitas de que tenha sido um ataque israelita.

  • Ben-Gvir critica Netanyahu por transferência de fundos congelados da Autoridade Palestiniana

    O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, foi o único a opor-se à decisão hoje aprovada de transferir os fundos congelados destinados à Autoridade Palestiniana para a Noruega.

    “Infelizmente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está constantemente a ultrapassar a linha vermelha”, começou por escrever o ministro, numa publicação no X, antigo Twitter.

    “Às vezes, dão combustível. Outras vezes, desistem da ajuda humanitária. Na semana passada, começaram a transferir camiões de farinha e agora estão a tomar uma decisão que não garante que o dinheiro não chegará aos nazis de Gaza”, atacou, referindo-se ao facto de os fundos congelados ficarem retidos na Noruega, apesar de a medida sublinhar que só poderão ser transferidos após “autorização expressa” de Israel.

    “Infelizmente, mesmo na direita há aqueles que ainda são influenciados pelo conceito e os demais pensam que boas soluções vêm da Noruega”, acusou.

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